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Relatório Concreto

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO 
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS 
CAMPUS VARGINHA - MG 
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I 
 
 
 
PRÁTICA 4 – ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO 
CONCRETO 
 
 
 
 
Luís Eugenio Ferreira Azevedo 
Vinícius de Oliveira Lara 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Varginha – MG 
Junho de 2018 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I 
 
 
Relatório 
Relatório apresentado à disciplina de Materiais de Construção I do 
curso de Graduação em Engenharia Civil do Centro Federal de 
Educação Tecnológica de Minas, Campus Varginha, referente a 
ensaios de caracterização de Concreto. 
 
 
Professora: MSc. Mag Geisielly Alves Guimarães 
 
 
 
 
Varginha – MG 
Junho de 2018 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4 
1.1. Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone 
(ABNT NBR NM 67/1998) ................................................................................................... 5 
1.2. Moldagem: Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova 
(ABNT NBR 5738/2015) ..................................................................................................... 5 
1.3. Resistência a Compressão: Ensaio de compressão de corpos de 
prova cilíndricos (ABNT NBR 5739/2007) ........................................................................ 6 
2. OBJETIVO ........................................................................................................... 6 
3. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS .......................................................................... 6 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ................................................................... 7 
4.1. Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone 
(ABNT NBR NM 67/1998) ................................................................................................... 8 
4.2. Moldagem: Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova 
(ABNT NBR 5738/2015) ..................................................................................................... 9 
4.3. Resistência a Compressão: Ensaio de compressão de corpos de 
prova cilíndricos (ABNT NBR 5739/2007) ...................................................................... 10 
5. CÁLCULOS ....................................................................................................... 12 
5.1. Resistência a Compressão: Ensaio de compressão de corpos de 
prova cilíndricos (ABNT NBR 5739/2007) ...................................................................... 12 
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 13 
6.1. Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone 
(ABNT NBR NM 67/1998) ................................................................................................. 13 
6.2. Ensaio de compressão dos corpos de prova cilíndricos (ABNT NBR 
5739/2007) ........................................................................................................................ 14 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 19 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 19 
 
 
3 
 
ÍNDICE DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 - Prensa Hidráulica ........................................................................................ 7 
Figura 2 - Mistura de água, cimento e brita ................................................................. 7 
Figura 3 - Pausa de 30 segundos. .............................................................................. 8 
Figura 4 - Preenchimento do tronco-cônico................................................................. 8 
Figura 5 - Abatimento do concreto .............................................................................. 9 
Figura 6 - Corpos de prova ......................................................................................... 9 
Figura 7 - Enchimento dos corpos de prova .............................................................. 10 
Figura 8 - Proteção do corpo de prova ...................................................................... 10 
Figura 9 - Mensuração dos corpos de prova ............................................................. 11 
Figura 10 - Capeamento ........................................................................................... 11 
Figura 11 - Procedimento de rompimento do corpo de prova ................................... 11 
Figura 12 - Ruptura do corpo de prova ..................................................................... 12 
Figura 13 - Realização do abatimento ....................................................................... 13 
Figura 14 - Corpo de prova 1 após a ruptura ............................................................ 16 
Figura 15 - Corpo de prova 4 após a ruptura ............................................................ 16 
Figura 16 - Ruptura do tipo C .................................................................................... 17 
Figura 17 - Corpo de prova 2 após ruptura ............................................................... 17 
Figura 18 - Corpo de prova 3 após ruptura ............................................................... 18 
Figura 19 - Ruptura do tipo F .................................................................................... 18 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
O concreto é o material de construção mais utilizado no mundo, ele pode ser 
utilizado para vedar, suportar, revestir e preencher, devido a sua excelente 
característica de ser trabalhável quando fresco, pode ser moldado em qualquer 
formato e após seu enrijecimento adquire grande quantidade de resistência. Obtido 
através de uma mistura de cimento, água, agregados miúdos e agregado graúdo, 
podendo apresentar aditivos e/ou adições minerais, por incrível que pareça a 
quantidade de cimento em um concreto é relativamente menor se comparando com 
os agregados, que corresponde um percentual maior. 
O concreto é um material trifásico onde temos o agregado, a argamassa e a 
zona de transição, que é a interface entre a argamassa e o agregado graúdo. 
Apenas o concreto em si, possui uma boa resistência a compressão, 
entretendo tem uma baixa resistência a tração, porem na maioria das estruturas é 
comum encontrarmos esses dois esforços, por isso recorrente usa-se o aço para 
compor a estrutura, assim obtém-se uma maior resistência a tração 
Existem diferentes tipos de concreto, tem o concreto magro, aquele que não 
tem função estrutural, normalmente utilizados em pisos e contrapisos. Concreto 
convencional, é o concreto comum cujo lançamento ocorre por meio de carrinhos de 
mão, calhas entre outros, aplicado em todo tipo de estrutura, fundações, pilares, 
vigas. Concreto bombeável, seu lançamento é efetuado por intermédio de bombas 
hidráulicas, que impulsionam o concreto através de tubos apropriados até o local da 
concretagem, dentre esses, existem outros que são menos utilizados, como o 
concreto auto-adensável, concreto projetado, concreto de pavimento rígido e 
concreto de alta resistência. 
Propriedades importantes a qual se deve observar no concreto, consistência do 
concreto, resistência do concreto, tempo de pega, teor ar incorporado e absorção de 
água que também é uma propriedade importante da argamassa, todas essas 
propriedades influenciam para obtençãode um concreto de boa qualidade. 
Quando se trata de traço de concreto, pode-se obter de diversas formas, são 
elas: 
• Concreto preparado em obras, sistema bastante tradicional, na qual se 
define o traço e este podem ser realizados de maneira manual ou mecânica 
5 
 
(recomenda-se que sempre que possível a mistura mecanizada), desde que a 
resistência mecânica não seja superior a 25MPa. 
• Argamassa preparada em centrais dosadoras de concreto, comumente 
vistas aqui no Brasil, na qual o traço pode ser previamente definido pelo 
engenheiro responsável, ou pode-se solicitar também um concreto com a 
quantidade de resistência necessária. 
Este relatório apresenta ensaios de concreto realizados na data de 08 de maio de 
2018, na qual foram realizados ensaios para o seguinte traço 1:1,93:0,80:1,88 fator 
a/c 0,50. 
A determinação dos parâmetros obtidos nos experimentos é de grande 
importância para determinar o traço de concreto afim de obter o melhor resultado. 
Para realizar este traço foi utilizado 30% de brita 0, 70% de brita 1, areia media e o 
cimento CPII-F 32. 
1.1. Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone (ABNT 
NBR NM 67/1998) 
A consistência do concreto é uma das propriedades mais importante, pois ela 
nos dá parâmetros que nos permite julgar a facilidade na qual o concreto é 
transportado, lançado ou adensado. Está metodologia pretende verificar a 
uniformidade do abatimento do concreto com as dosagens realizadas. 
1.2. Moldagem: Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova 
(ABNT NBR 5738/2015) 
Ensaios de concreto em cilindros moldados em obra dão indicações quanto a 
resistência do concreto a compressão. Esses ensaios dão indicativos bastante 
seguros quanto a trabalhabilidade do concreto, bem como se a resistência a 
compressão está de acordo com a especificações de projeto. 
6 
 
 
1.3. Resistência a Compressão: Ensaio de compressão de corpos de prova 
cilíndricos (ABNT NBR 5739/2007) 
O ensaio de determinação da resistência a compressão é fundamental para a 
caracterização do concreto quanto a sua resistência, pois ela verifica se a 
resistência a compreensão é mínima, conforme estipulado em projeto, e as 
demais propriedades do concreto podem ser correlacionadas com a sua 
resistência. 
2. OBJETIVO 
Os ensaios práticos aqui relatados têm por objetivo a determinação da 
consistência do concreto e da resistência a compressão quando é seguido as 
determinações do traço teórico. 
3. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 
Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone (ABNT NBR 
NM 67/1998): 
● Balança digital com resolução de 0,01g; 
● Conjunto tronco cônico para ensaio de abatimento do tronco de cone; 
● Concha; 
● Régua metálica; 
● Betoneira de 400 litros; 
● Recipiente para pesagem dos agregados e cimento. 
 
Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova (ABNT NBR 
5738/2015): 
● Moldes cilíndricos 100mm x 200mm; 
● Desmoldante; 
● Pincel; 
● Haste de socamento; 
 
 
7 
 
Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos (ABNT NBR 5739/2007): 
● Prensa hidráulica com transmissão de carga continuamente e sem choques. 
(Figura 1); 
● Paquímetro digital. 
 
Figura 1 - Prensa Hidráulica 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Primeiramente foi realizado a pesagem dos constituintes do concreto (realizado 
pela Professora anteriormente) 
Posteriormente foi colocado na betoneira os materiais (Figura 1), na seguinte 
ordem: 
• Toda a água de amassamento 
• Todo o agregado graúdo 
• Todo o cimento 
 
 
Figura 2 - Mistura de água, cimento e brita 
8 
 
 Pausa a betoneira por 30 segundos e coloca-se um pano úmido para que a 
água não evapore (Figura 3). 
 
 
Figura 3 - Pausa de 30 segundos. 
• Por último, foi adicionado todo o agregado miúdo 
• Misturou por mais 3 minutos 
 
4.1. Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone (ABNT 
NBR NM 67/1998) 
Após o finalizado a produção do concreto, foi realizado o ensaio de abatimento de 
tronco de cone: 
O molde de tronco-cônico foi enchido com 3 camadas aproximadamente de mesmo 
volume, após cada camada foi realizado a adensamento com 25 golpes dado com a 
haste de socamento, uniformemente distribuído em toda seção (Figura 4). 
 
 
 
Figura 4 - Preenchimento do tronco-cônico 
 
9 
 
Feito esse processo, foi retirado todo o excesso de concreto na superfície 
superior do molde. 
Finalmente realizou-se a desmoldagem, elevando o molde pelas alças, 
cuidadosamente na direção vertical. 
Após a retirada, o molde é colocado sobre a base de auxilio, e mede a 
distância entre o nível inferior da haste e o centro da amostra, essa distância 
equivale ao abatimento do concreto (Figura 5). 
 
 
Figura 5 - Abatimento do concreto 
4.2. Moldagem: Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova 
(ABNT NBR 5738/2015) 
Para preparação dos corpos de prova (Figura 6), foi necessário realizar a 
mistura de concreto, após esse procedimento foi moldado corpos de prova, nas 
seguintes condições. 
 
Figura 6 - Corpos de prova 
 
Previamente a moldagem, foi aplicado desmoldante em toda a superfície interna 
do molde. 
O molde foi enchido com 2 camadas aproximadamente de mesmo volume, após 
cada camada foi realizado a adensamento com 12 golpes dado com a haste de 
10 
 
socamento, uniformemente distribuído em toda seção (Figura 7). Para a última 
camada, foi realizado o rasamento para que elimine todo o material em excesso. 
Após os procedimentos descritos acima, os corpos de prova foram identificados 
e cobertos para protegê-los contra intempéries e evitar a perda de água por 
evaporação (Figura 8). 
 
 
Figura 7 - Enchimento dos corpos de prova 
 
 
Figura 8 - Proteção do corpo de prova 
Passado se 24 horas, é realizada o desmolde, é transferido os corpos de prova 
para a cura por imersão em tanque com solução de hidróxido de cálcio mantendo 
em temperatura de 23 ± 2 ºC, onde permanece por 28 dias, ou idades na qual 
deseja-se conferir a resistência. 
4.3. Resistência a Compressão: Ensaio de compressão de corpos de prova 
cilíndricos (ABNT NBR 5739/2007) 
No ensaio de compressão de corpos de prova, após a cura úmida, foi retirado 
os corpos de prova do tanque depois de transcorridos 14 dias, primeiramente 
determinou-se o diâmetro com um paquímetro digital, para calcular a área da secção 
transversal, pela média de 3 diâmetros (Figura 9). 
11 
 
 
 
Figura 9 - Mensuração dos corpos de prova 
 Após isso foi o procedimento de capeamento dos topos do corpo de prova, 
segundo a norma NBR 5738 (2015) (Figura 10). 
 
Figura 10 - Capeamento 
 
 Depois de realizado os procedimentos a cima, inicia-se o ensaio de 
rompimento dos corpos de prova com carregamento continuo e velocidade 
constante (Figura11). 
 
Figura 11 - Procedimento de rompimento do corpo de prova 
 
12 
 
 Então considera-se encerrado o ensaio, quando a prensa indicar a ocorrência 
de queda de força que indique ruptura (Figurra12). 
 
Figura 12 - Ruptura do corpo de prova 
 Logo em seguida, realiza-se o rompimento do segundo corpo de prova. 
5. CÁLCULOS 
5.1. Resistência a Compressão: Ensaio de compressão de corpos de prova 
cilíndricos (ABNT NBR 5739/2007) 
A resistência à compressão do concreto é obtida pela seguinte Equação 1. 
 
𝑓𝑐 =
4𝐹
𝜋 ∗ 𝐷2
 
Onde: 
fc é a resistência à compressão, em megapascals (MPa) na idade rompida. 
F é a força máxima alcançada, em newtons (N). 
D é o diâmetro do corpo de prova, em milímetros (mm). 
13 
 
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
6.1.Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone (ABNT 
NBR NM 67/1998) 
Os dados obtidos para os ensaios de densidade de consistência pelo 
abatimento de tronco cone podem ser vistos na tabela abaixo: 
Tabela 1 - Resultados para o ensaio de densidade 
Ensaio Abatimento obtido 
1 210 mm 
 
 Como observado na tabela acima e o abatimento obtido não é muito 
satisfatório uma vez que se buscava o resultado de 250 ± 30 mm. O tipo de 
abatimento obtido foi do verdadeiro, uma vez que o concreto simplesmente diminui 
sua forma de altura mantendo aproximadamente a sua forma (Figura 13). 
 
Figura 13 - Realização do abatimento 
 Quanto ao valor encontrado para abatimento é notório que não foi obtido uma 
massa de concreto muito fluida, uma provável causa é a falta de água na massa, 
isso aconteceu pela água corrigida e a relação água/cimento(A/C)(Tabela 2), uma 
vez que se é preciso um massa de concreto muito fluida uma das alternativas é 
aumentar o a quantidade de água. 
 
14 
 
 
Tabela 2 – Relação da quantidade de material 
Material Cimento Areia Brita 0 Brita 1 Água 
Corrigida 
Água 
Teórica 
A/C 
Quantidade 24 Kg 46,3 
Kg 
19,20Kg 45,12Kg 10,10Kg 12 Kg 0,42 
 
 Outros fatores que podem ter influenciado no valor do abatimento são os 
erros experimentais, como a forma como foi conservado os materiais de forma geral. 
 
6.2. Ensaio de compressão dos corpos de prova cilíndricos (ABNT NBR 
5739/2007) 
Para o ensaio de compressão, inicialmente foi mensurado o diâmetro dos 
corpos de prova em 3 regiões (topo, meio, base), assim obtendo os resultados como 
visto na tabela abaixo. 
Tabela 3 – Resultados para os diâmetros dos corpos de prova. 
15 
 
Corpo de 
Prova 
Diâmetro 
Topo 
Diâmetro 
Meio 
Diâmetro 
Base 
Diâmetro 
médio 
1 100,34 mm 100,26 mm 100,05 mm 100,22 mm 
2 100,65 mm 100,35 mm 100,47 mm 100,49 mm 
3 99,20 mm 100,02 mm 99,92 mm 99,71 mm 
4 100,35 mm 99,83 mm 100,32 mm 100,17 mm 
Depois de feita a medida dos valores acima, foi realizado o ensaio à 
compressão dos corpos de prova na prensa hidráulica. O mesmo equipamento 
registrou os seguintes resultados para força e tensão (Tabela 4). 
Tabela 4 – Valores do ensaio a compressão. 
Corpo de Prova Força (KN) Tensão (MPa) Tipo de Ruptura 
1 205,84 26,21 C 
2 186,26 23,72 F 
3 170,07 21,65 F 
4 187,53 23,88 C 
Analisando os resultados dos corpos de prova do experimento quanto a 
forma de ruptura, foi observado que os corpos de prova 1(Figura 14) e 4 (Figura 15), 
obtiveram os melhores resultados, pois apresentaram uma ruptura do tipo C (colunar 
com formação de cones) como visto na figura 16. Enquanto os corpos de prova 2 
(Figura 17) e 3 (Figura 18) não foram satisfatórios na forma de ruptura, pois foi 
resultado de uma ruptura tipo F (Figura 19) com fraturas apenas no topo do 
16 
 
capeamento, o que geralmente é caracterizado por erro na hora de enformar o corpo 
de prova. 
 
Figura 14 - Corpo de prova 1 após a ruptura 
 
Figura 15 - Corpo de prova 4 após a ruptura 
17 
 
 
Figura 16 - Ruptura do tipo C 
 
Figura 17 - Corpo de prova 2 após ruptura 
18 
 
 
Figura 18 - Corpo de prova 3 após ruptura 
 
Figura 19 - Ruptura do tipo F 
Apesar de ter sido realizado o teste com 14 dias e não 28, ao obter os 
resultados das tensões de ruptura (Fck) dos corpos de prova, , foi obtido nenhum 
Fck insatisfatório. Foi possível notar que os Fcks em idade de 14 quase obtiveram 
ao esperado em 28 que seria 25Mpa, com excessão do corpo de prova 1 que obteve 
um valor superior ao esperado em 28 dias. Vale uma ressalva para os corpos de 
19 
 
prova 2 e 3 que mesmo obtendo uma forma de ruptura não adequada tiveram uma 
resistência boa à compressão. 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O traço adotado para a realização dos ensaios de concreto apresentou 
resultados satisfatórios quanto ao teste de resistência, e um valor razoável quanto a 
sua consistência. 
Ao analisar os Fcks foi visto que foi obtido valores muito bons, isso pode ser 
justificado principalmente pelo tipo de cimento utilizado no composto de concreto, 
uma vez que foi utilizado o CP II – F 25Mpa. Sua alta concentração de clínquer gera 
uma alta resistência mecânica nos primeiros dias. 
Quanto a respeito do abatimento, ficou evidente a falha na correção da água. 
Onde se fosse adicionado uma pequena quantidade da mesma, seria possível obter 
um melhor resultado em seu abatimento e consequentemente uma melhor fluidez da 
massa de concreto. Porém, tal falha no abatimento não pode ser considerada 
prejudicial, uma vez que não resultou em uma resistência ruim, o que era o principal 
objetivo do experimento. 
Ao finalizar a prática pode-se perceber que por meio de ensaio tecnicamente 
acessível, é possível obter informações de extrema utilidade quanto as propriedades 
do concreto fabricado. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
[1] NBR-5738: Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova. 
2015. 
[2]NBR-5739: Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. 
2007. 
[3] Mehta, P.K., Monteiro, P.J.M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São 
Paulo: Pini, 2008. 
[4] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR NM 67, 1998, 
“Concreto – determinação da consistência do tronco de cone.”

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