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Escoliose Deformidade morfológica tridimensional da coluna vertebral Doença de adaptação (retração assimétrica dos músculos espinhais) Gibosidade Escolioses estruturadas X escolioses não estruturadas (atitudes escolióticas) Etiologia Escolioses estruturadas: idiopáticas, neuromusculares, congênitas, traumáticas e neoplásicas. Escolioses não estruturadas: assimetria do comprimento dos membros inferiores, assimetrias posturais Alterações Posturais Avaliação na vista anterior: Inclinação e rotação da cabeça para um dos lados; Diferença na altura dos ombros; Assimetria da caixa torácica e seus flancos; Desvio da linha alba; Assimetria do ângulo de Tales; Obliquidade pélvica (diferença na altura das espinhas ilíacas); Curva em S ou em C na coluna vertebral; Assimetria na altura da prega glútea; Assimetria na altura da linha poplítea. Alterações Posturais Avaliação no plano sagital: Cifose dorsal acentuada ou a hiperlordose lombar; Joelho flexo ou em recurvatum, alterações plantares ou diferenças no comprimento dos membros inferiores. Comprimento dos Membros Clinicamente nos membros inferiores faz medição entre estruturas ósseas ou por escanometria. Exame radiográfico comparativo com o paciente em pé e sentado. Analisar a influência da discrepância no comprimento dos membros inferiores na eescoliose. Comprimento dos Membros Maturidade Esquelética Acompanha-se a velocidade do crescimento vertebral e do ganho de altura do paciente Calcificação da epífise de crescimento da borda superior da crista ilíaca Graus de Risser (0 a V): Risser 0: a linha de calcificação não é visível Risser I: linha de calcificação atinge ¼ da crista Risser II: ao atingir metade Risser III: ao atingir ¾ da crista ilíaca Risser IV: quando atingir a borda medial Risser V: ao fechar a linha de crescimento Maturidade Esquelética Localização de acordo com o ápice: cervical, cervico-torácica, torácica, toraco-lombar, lombar e lombossacra. + 1 curvatura: maior angulação e maior rotação Nível da curvatura Direção da curva Lado convexo da curva (tipo + lado + região). Exemplo: escoliose idiopática dextro convexa toracolombar. Método Cobb: retas perpendiculares no platô superior da vértebra limite superior e platô inferior da vértebra limite inferior Obs: Apenas um plano Angulação Rotação vertebral Deslocamento do processo espinhoso da vértebra para o lado da concavidade da curva: afastamento do processo espinhoso ou aproximação dos pedículos Tratamento ortésico Previne a evolução das curvaturas, depende do nível e o grau da curvatura, rotação do corpo vertebral e da maturidade óssea encontrada. Indicação de uso de órteses: < 20 – 25º: apenas tratamento conservador 20 – 25º e 40 – 45º: órtese + tratamento conservador > 45º: cirurgia (comprometimento cardiorrespiratório, desconforto emocional) Linha de crescimento aberta (Risser 0 – IV) ou com Risser V e escoliose flexível com evolução. Colete de Milwaukee Indicado para pacientes que apresentam escolioses torácicas ou toracolombares Para cervicotorácicas altas ultiliza-se com suporte envolvendo o ombro Utilizada 23h/dia Composto por um cesto pélvico, três hastes metálicas (uma anterior e duas posteriores), um anel cervical, almofada axilar e almofada torácica. Colete de Milwaukee Mecanismo: O cesto pélvico aplica pressão anteroposterior na cavidade abdominal e pressão posteroanterior na região sacral. O anel cervical serve como acessório propioceptivo para alinhamento postural e não como suporte de tração. A almofada torácica deve ser posicionada do lado da convexidade. Realizará uma derrotação vertebral e uma redução nos da curvatura. Colete de Milwaukee Almofada axilar impede a depressão do ombro no lado da concavidade e realinha o anel cervical em posição neutra. As tiras: fixação. Colete TLSO baixo Tóraco-lombares e lombares: confeccionada sob medida em gesso (normalmente de prolipropileno). Colete de Boston: Pressão abdominal + sacral = pelve neutra Pressão no lado da convexidade e na borda superior próximo à axila (concavidade da curva) Caso de rotação: pressão no sentido posteroanterior. Abertura posterior com velcro – não limita a flexão do quadril. Vantagens: estética e peso reduzido Desvantagens: impossibilidade de ajustes durante o crescimento e risco de aparecimento de curvaturas cervicotorácicas compensatórias em órteses mal confeccionadas. Colete TLSO alto Órteses sem componente cervical para escoliose torácica Indicado para curvaturas mais altas Possuem paredes laterais mais altas ao nível axilar Maior aceitação desse tipo Contraindicadas para curvaturas com ápice acima de T8 Colete TLSO alto Órteses Noturnas de Hipercorreção Características especiais para toracolombossacras: 8h no período noturno, DV ou DD Lei de Heuter-Volkman: diminuição do crescimento em resposta ao aumento do estresse fisário. Colete de Charleston Manter as curvaturas próximas aos valores anteriores ao uso do colete Uso de 23h/dia para 8h noturnas Para escolioses flexíveis com curvaturas maiores que 20° e menores que 45° Indicado para escolioses lombares, toracolombares e torácicas Nomenclaturas distintas: King I, II, III, IV e V Colete de Charleston King I: Para curvaturas duplas (lombar e torácica), curvatura lombar maior e torácica mais flexível. Força no trocanter oposto à escoliose lombar, no lado da convexidade, com inclinação oposta e apoio próximo à região axilar King II: Para curvaturas duplas (a curva torácica é igual ou maior que a lombar). Realiza apoio no trocanter e no vértice da curva lombar e aplicação de uma força oposta no vértice da curvatura torácica, realizando inclinação contralateral máxima Colete de Charleston King III King IV King V Colete de Charleston Colete de Charleston Colete de Charleston Colete de Providence Criada para uso noturno e curvaturas lombares, toracolombares, torácicas e curvaturas duplas Alinhamento da coluna com sistema de três pontos de apoio (vértice da vértebra no eixo central) Para confecção o paciente se mantém em decúbito dorsal em plataforma específica, fixando-se apoios de estabilização e correção Indicada para paciente com doença neuromuscular Colete de Providence Órtese Dinâmica para Escoliose SpineCor®: desenvolvido para pacientes com escoliose idiopática com sinal de Risser de 0 a III e com angulação de 15-45º Contraindicação: escoliose neuromuscular, neurológica e congênitas 20-24h de uso, radiografia no início do tratamento e a cada 4-6 meses Movimento de correção + software = órtese de acordo com instruções (repetição e ampliação) Tratamento de 18 meses com ausência de apoio externo não há perda de correção após descontinuidade do uso da órtese. Escolioses Neuromusculares Indicação não é relacionada ao nível da curvatura e ao tipo de desvio Design da órtese depende da necessidade específica do caso Objetivos da indicação: Se possível, proporcionar o alinhamento da coluna vertebral Evitar deformidades, como as cifoescolioses Prevenir complicações cardiorrepiratórias Melhorar o equilíbrio de tronco e cabeça Facilitar a ação dos membros superiores Pacientes cadeirantes (Seating) Escolioses Neuromusculares
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