Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS As ilhotas de Langerhans são a porção endócrina e cada uma tem tipos celulares diferentes, produzindo hormônios diferentes As células Beta produzem insulina e amilina As células alfa secretam glucagon As células Delta secretam somatostatinas As células F secretam polipeptideo pancreático O fluxo sanguíneo nas ilhotas vai do centro para a periferia No centro há muitas células beta e nas periferias as alfa e delta A insulina inibe a secreção de glucagon e as células alfa são a primeira afetada quando o sangue circulante com insulina vai para elas INSULINA É o principal homonio anabólico e é responsável por manter o limite de glicose e FFAs no sangue Ela promove a captação e utilização de glicose pelos tecidos dos músculos e o adiposo, aumenta o estoque de glicogênio no fígado e no musculo e reduz a produção de glicose pelo fígado A insulina pode promover a síntese de proteínas de aminoácidos e pode impedir a degradação de proteínas Pode promover a síntese de TG no fígado e no tecido adiposo Pode impedir a lipólise no tecido adiposo Regula a homeostase metabólica porque promove a saciedade A perda da insulina resulta em 3 doenças principais: hiperglicemia, dislipidemia e diabetes melito Síntese e estrutura A insulina é um hormônio proteico e para ser produzida, passa pelos processos de transcrição e tradução Primeiro, o gene da insulina é da família IGF1 e IGF2 (fatores de crescimento tipo insulina) e esta no braço curto do cromossomo 11 Ele será transcrito e codificará a PRÉ-PRÓ-INSULINA e isso ocorre nos polirribossomos. Ela será constituída de uma cadeia A, B e C, sendo a C ligando a cadeia A e B A sequencia C é chamada de peptídeo C Ligado a cadeia A ela terá outra sequencia de AA que será uma sequencia de sinalização No RER, enzimas vao clivar essa sequencia de sinalização e a cadeia se chamara pró-insulina Depois do RER, a molécula irá para o complexo de Golgi que irá empacotar a pró-insulina junto com proteases em grânulos de secreção Nos grânulos, as proteases irão retirar a sequência do Peptídeo C e por fim teremos a insulina madura e ativa Ela é constituída por 31 aa ligados por 2 ligações dissulfeto, sendo a cadeia A tambem ligada entre si por ligação dissulfeto Secreção No período pos prandial, a glicose no sangue sobe rapidamente, assim, cerca de 10 minutos após esse período, a insulina começa a ser liberada no sangue e atinge seu pico ~30-45 minutos depois Quando há estimulo, a insulina pré-formada é liberada dentro de minutos até atingir seu pico e decairá rapidamente (fase rápida de liberação de insulina). Se o estimulo permanecer, ela continuará sendo liberada, só que lentamente (fase tardia de liberação de insulina) por até uma hora Nas células beta... Essas células tem o transportador Glut 2 na sua MP e quando há glicose na corrente sanguínea, ela entra para dentro da celula por meio desse transportador A glicose que entra na celula é fosforilada pela enzima glicocinase em G6P e isso da inicio a glicólise A glicólise ira gerar substratos que serão metabolizados na mitocondia no ciclo de Krebs e isso fará com que as quantidades de ATP aumentem e isso vai fechar os canais de K+ dependentes de atp Na MP há canais de Ca++dependentes de voltagem e eles se abrem nesse momento, permitindo a entrada de cálcio para o citosol e aumentando sua concentração intracelular O cálcio vai promover a liberação dos grânulos de insulina do complexo de golgi e assim ela vai ser liberada na corrente sanguínea Outros mecanismos Em menor grau, a liberação de insulina pode ser promovida pela invervação vagal parassimpática, por hormônios gástricos e FFAs Inibição A secreção de insulina é inibida por receptores alfa- adrenérgicos A epinefrina e norepinefrina podem inibir a produção de insulina por meio dos receptores alfa-adrenérgicos Os alfa-adrenérgicos diminuem a [AMPc] e fecha os canais de Ca++, e isso impede a exocitose dos grânulos com insulina Esse mecanismo impede a hipoglicemia Ação da insulina Captação e metabolismo da glicose pelo musculo Aumenta os transportadores de glicose GLUT4 Promove a glicólise Induz a síntese de glicogênio muscular (glicogênese) Captação, armazenamento e uso da glicose pelo fígado Aumenta os transportadores de glicose GLUT4 Aumenta a atividade das glicoquinases Induz a síntese de glicogênio hepático Inibição da gliconeogênese pelo fígado Diminui a concentração de substratos para a gliconeogênese Aumento das enzimas glicogênio sintase Conversão do glicogênio em excesso Pode ser convertida em ácidos graxos para formar triglicerídeos nas células adiposas Glucagon É um hormônio contrarregulatório que eleva os níveis de glicose sanguinea por meio da produção de glicose pelo fígado Estrutura Ele é um hormônio proteico que como a insulina para por transcrição e tradução Seu gene é da família de genes que transcreve a secretina É produzido primeiramente o pré-pró-glucagon e depois ele é clivado para produzir o glucagon ativo com 29 aa A sua principal função é quebrar o glicogênio no fígado O principal estimulo para a produção do glucagon é a queda da glicose sanguinea Função Seu principal alvo é o tecido adiposo e o fígado No jejum, o glucagon estimula produção de glicose – gliconeogênese – e a quebra do glicogênio para manter os níveis de açúcar no sangue e isso é feito ~75% pelo glucagon Durante atividade física intensa, há necessidade de maior quantidade circulante de glicose e ácidos graxos livres. O músculo esquelético necessita de uma quantidade maior de energia, porém as reservas de glicogênio e lipídeos são suficientes para um curto período. As catecolaminas desempenham um papel importante no exercício, pois estimulam a secreção do glucagon e a diminuição na insulina, aumentando assim a glicogenólise, gliconeogênese e lipólise, fornecendo glicose e ácidos graxos livres para serem utilizados como fonte de energia
Compartilhar