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20/11/2014 1 LE A 03 22 - En to m o lo g ia G e ra l Denise A. Alves Piracicaba, SP – Novembro de 2014 Ordem Hymenoptera Comportamento social Grupo O que é "um grupo"? “Cada combinação de indivíduos da mesma espécie que fiquem juntos para um determinado período de tempo, e interagem uns com outros a uma taxa maior do que eles interagem com outros membros da espécie” (Wilson 1975) “Caso que dois ou mais animais vivem juntos, estes indivíduos formam um grupo” (Lee 1994) 20/11/2014 2 Sociedade O que é "uma sociedade"? Organismos de uma mesma espécie vivendo no mesmo local Organizados de alguma forma para cooperação Níveis de socialidade Solitário Eussocial 20/11/2014 3 Níveis de socialidade Solitário Subsocial Comunal + Cuidado com a prole + Compartilhamento do ninho Eussocial + Divisão reprodutiva do trabalho + Sobreposição de gerações Quasissocial Semissocial + Cooperação no cuidado da prole Níveis de socialidade: Classe Insecta 20/11/2014 4 Níveis de socialidade: Classe Insecta Thysanoptera Coleoptera Hemiptera Hemiptera Hymenoptera Hymenoptera Insecta 925.000 espécies Hymenoptera 125.000 espécies Grimaldi & Engel (2005) Evolution of the Insects 20/11/2014 5 ovários óvulos maduros haplóides oviduto câmara genital espermateca óvulo não fertilizado óvulo espermatozoide filho haploide filha diploide dois de cada tipo de cromossomo um de cada tipo de cromossomo vagina Determinação de sexo - Haplodiploidia Alcock (2009) Animal Behavior ovários ventrículos espermateca oviduto com óvulos Determinação de sexo - Haplodiploidia A . C o lli n s 20/11/2014 6 Determinação de sexo - Haplodiploidia A . C o lli n s espermateca de uma rainha virgem espermateca de uma rainha fecundada A . C o lli n s Determinação de sexo - Haplodiploidia Teoria de Hamilton ou Seleção de parentesco ajudar indivíduos geneticamente similares (parentes), que sobrevivem para se reproduzir, pode prover uma rota indireta para a propagação de seus genes O gene para o altruísmo será favorecido e se espalhará se: B . r > C W. Hamilton (1964) Benefício (ao receptor) Custo (ao ator) Coeficiente de parentesco (entre ator e receptor) 20/11/2014 7 Sistema diplo-diploide r: 0,5 r: 0,5 Sistema haplodiploide r: 0,5 r: 1 r: 0,75r: 0,25 r: 0 20/11/2014 8 Sistema haplodiploide ♂ ♂ ♂ 0,25 0,5 X 0,5 filhos da rainha filhos das operárias 0,75 0,5 Fêmeas: 2n Machos: n Mãe-filhos(as): r = 0,50 Irmãs: r = 0,75 Sistema haplodiploide e Eussocialidade Sociedades de insetos têm uma casta de operária obrigatória e seu altruísmo vai muito além de ajudantes no ninho Três características: - Sobreposição de gerações - Cuidados cooperativo da prole - Diferenciação de castas (castas reprodutiva e não- reprodutiva) 20/11/2014 9 Sistema haplodiploide e Eussocialidade Bombus terrestris bumble bee Apis mellifera honey bee Vespula vulgaris common wasp Lasius niger pavement ant Atta cephalotes leafcutter ant Dorylus wilverthi driver or army ant VESPIDAE 20/11/2014 10 Vespas No grupo das vespas se verifica todo o gradiente de socialidade O comportamento eusocial em vespas está limitado quase que exclusivamente à família Vespidae As vespas são insetos predadores que se alimentam de uma grande variedade de presas Vespas: Biologia 20/11/2014 11 O ninho é semelhante ao papel e é feita de matéria vegetal, misturada e triturada com água e secreção salivar das glândulas submandibulares. Vespas: Biologia Alguns grupos podem utilizar barro para a construção dos ninhos (Polybia) Vespas: Biologia 20/11/2014 12 FORMIGAS Formigas Todas as espécies de formigas pertencem à uma única família: Formicidae 21 subfamílias -/+ 320 gêneros 12.600 espécies (estimativas apontam um número superior a 21.000) 20/11/2014 13 Formigas Se todos os animais terrestres fossem colocados numa balança, 1/10 do peso (cerca de 900.000 toneladas) seria representado apenas por formigas (109 indivíduos estimados) São os insetos mais abundantes da Terra, ocorrendo em todas as massas continentais com exceção da Antártida Ao lado dos cupins, formigas representam cerca de 2% das espécies de insetos descritas até hoje, mas compreendem mais de 50% da biomassa de insetos nas florestas tropicais do globo Ciclo de Vida da Colônia Vôo Nupcial Pheidole gertrudae Acromyrmex versicolor Formigas: Ciclo de vida 20/11/2014 14 Cópula Brachymyrmex patagonicus Acropyga epedana Pogonomyrmex occidentalis Acromyrmex versicolor Formigas: Ciclo de vida Cópula Estabelecimento Atta laevigata Pheidole melastomae Pogonomyrmex californicus Iridomyrmex purpureus Formigas: Ciclo de vida Estabelecimento 20/11/2014 15 Formigas: Ciclo de vida Estabelecimento Uma fração importante das formigas nidifica na superfície do solo, seja na serapilheira, cavidades naturais, gravetos e troncos caídos Formigas: Ciclo de vida Estabelecimento Os ninhos das formigas podem ser simples a extremamente complexos, estabelecidos desde o subsolo até a copa das árvores Uma floresta úmida típica, possui assembleias de formigas que ocupam todos os estratos, desde o subsolo até as copas das árvores, com algumas especialistas em um determinado substrato e outras mais flexíveis Uma única árvores em uma floresta tropical pode ter mais espécies que um país europeu de tamanho médio 20/11/2014 16 Formigas: Ciclo de vida Estabelecimento Amblyopone pallipes Myrmecia piliventris Aphaenogaster picea Crematogaster smithi Formigas: Ciclo de vida Surgimento da primeira prole 20/11/2014 17 Solenopsis amblychilaMystrium sp. Crematogaster smithi Onychomyrmex sp. Formigas: Ciclo de vida Crescimento Formigas: Ciclo de vida Crescimento In many ants, the workers can have different morphologies. In leafcutter ants (Atta, Acromyrmex), workers of different sizes do different jobs in the colony. The small ants tend the fungus garden. Medium-sized ants forage. The largest act as guards and also help clear foraging trails of debris and cut up fruit for medium-sized workers to carry to the nest. Fruit is soft but the longer mandibles of the large ants probably allow them to cut out larger chunks. 20/11/2014 18 Formigas: Ciclo de vida Crescimento Two workers from the same nest showing the most extreme size difference known. There is no genetic difference. Any female larva could have been reared into either worker or into a queen, depending on how she was fed and reared. Camponotus punctulatus Cyphomyrmex wheeleri Lasius flavus Pheidole californica Formigas: Ciclo de vida Reprodução 20/11/2014 19 Formigas: Formigas cortadeiras Espécies de Atta, Acromyrmex usam folhas frestas e flores Elas cortam pedaços de folhas, que carregam para os ninhos a fim de criar os fungos que constituem o seu alimento exclusivo As formigas cortadeiras são os herbívoros dominantes nas florestas tropicais: o volume de solo ocupado por um único ninho de 6 anos de Atta sexdens pesa aproximadamente 40.000 kg e foi estimado que esta colônia coletou mais de 5.892 kg de folhas Formigas: Formigas cortadeiras - Cultivam fungos (basidiomicetos) sobre as folhas - Dependem de fungo para a nutrição das larvas (Lambem as colônias de fungos e removem as hifas, podando-as paraestimular o crescimento. Ao lamber os fungos, elas alimentam as larvas) - Os fungos se beneficiam já que são alimentados e dispersos pelas formigas - As fêmeas reprodutivas se alimentam de fungo pela última vez antes de deixarem as colônias - As formigas são polífagas quando adultas e especialista quando larvas 20/11/2014 20 Formigas: Comunicação A comunicação entre as formigas é vital e se beneficia essencialmente dos feromônios produzidos por um amplo espectro de glândulas em todo corpo Formigas: Trilha “Definidas como uma atividade de campo no qual um inseto marca uma rota com traços de odor de tal maneira que outro indivíduo da mesma comunidade seja capaz de segui-la” (Sudd, 1959) 20/11/2014 21 Formigas: Trilha Geomagnetismo Çamlitepe & Stradling, 1995 Referências Evison et al., 2008 Compasso do Sol Wehner, 1993 Formigas: Trilha Feromônio de trilha Glândulas de Veneno (GV) Reservatório GV 20/11/2014 22 Formigas: Hábitos alimentares Ampla variedade de dietas podendo ser granívoras, fungívoras, nectarívoras, polinívoras, necrófagas, predadoras especialistas ou generalistas Predadoras Sementes Néctar Formigas: Hábitos alimentares O honeydew é uma fonte básica de alimento para diversas espécies de formigas, obtida das secreções produzidas por homópteros 20/11/2014 23 Formigas: Hábitos alimentares Myrmecocystus mimicus Colônia pode armazenar 1kg e pode manter o formigueiro durante a seca ABELHAS 20/11/2014 24 Colletidae Andrenidae (Andrena dorsata) Colletidae Halictidae (Agapostemon sp.) Megachilidae (Megachile sp.) Estima-se 20.000spp. no mundo (em 6 famílias) e >1.600spp. no Brasil Apidae Melittidae G . V e n tu rie ri T. W e n se le e rs Silveira et al. (2002) Abelhas brasileiras Abelhas: Polinizadores profissionaisAbelhas: Diversidade Abelhas: Polinizadores profissionaisAbelhas Néctar: fonte de açúcar Pólen: fonte de proteína 20/11/2014 25 Abelhas: Polinizadores profissionaisAbelhas: Apis spp. Abelhas: Polinizadores profissionaisAbelhas: Apis mellifera (subespécies) 20/11/2014 26 Abelhas: Polinizadores profissionaisAbelhas: Apis mellifera (Africanização) Subspécies europeias A. m. mellifera A. m. ligustica A. m. carnica A. m. caucasica From Winston (1987) Abelhas: Polinizadores profissionaisAbelhas: Apis mellifera (Africanização) Aproximadamente 9 mil km em 34 anos... (Média de 750 m por dia) Rio Claro-SP (1956) | | EUA (1990) 20/11/2014 27 Abelhas: Polinizadores profissionaisAbelhas: Apis mellifera (Africanização) Abelhas: Polinizadores profissionaisAbelhas: Apicultura no Brasil Sistemas apícola no Brasil: atividade em crescimento, considerando os últimos 40 anos de produção, em que o setor progrediu mais de 10 vezes Produção Exportação 20/11/2014 28 Abelhas: Polinizadores profissionaisAbelhas: Polinizadores Profissionais PolinizaçãoMel 1,25 bilhão de dólares (van Engelsdorp et al. 2010, J. Apic. Res.) 212 bilhões de dólares (Gallai et al. 2009, Ecol. Econ.) Abelhas: Ciclo de vida 20/11/2014 29 Abelhas: Ciclo de vida Operária: 21 dias Macho: 24 dias Rainha: 15-16 dias Abelhas: Rainha Geleia real Glândula hipofaringeana da operária Água, Proteínas, Aminoácidos livres, Mossacarídeos, Minerais, Vitaminas A, B1, B5, B6, B12, C, D, E, Biotina, Ácido fólico, Acetil colina, Antibióticos, Bactericidas, Royalactin 20/11/2014 30 Abelhas: Dominância feromonal O OH O OH O O OOHOH HO H3CO OH HO O O (36 µg) (3.6µg) (240 µg) (93.5 µg) (16.5 µg) CH3 O O CH3 O OH OH OH OCH3 OH (E)-9-oxo-2-decenoic acid (9R,2E)-9-hydroxy-2-decenoic acid (9S,2E)-9-hydroxy-2-decenoic methyl p-hydroxybenzoate 2-(4'-hydroxy-3'-methoxyphenyl)ethanol methyl oleate linolenic acid hexadecanol (cetyl alcohol) coniferyl alcohol (3.8 µg) (0.15 µg) (22 µg) (1.1 µg) Abelhas: Dança Karl von Frisch (1886-1982) Dança indica: Distância Direção Qualidade de uma fonte de alimento 20/11/2014 31 Abelhas: Dança dança do requebrado (>50m) (waggle dance) dança circular (round dance) Alcock (2009) Animal Behavior Abelhas: Dança Esch (1961) Z. vergl. Physiol. 45: 1-11 dança do requebrado (waggle dance) 20/11/2014 32 Abelhas: Dança Distância da fonte de alimento (m) D u ra çã o d o r e q u e b ra d o e d o b u zz in g (s ) dança do requebrado (waggle dance) Esch (1961) Z. vergl. Physiol. 45: 1-11 Michener (1974) The Social Behavior of the Bees tempo a partir de quando as flores foram exibidas (min) n ú m e ro c u m u la ti v o d e a b e lh a s re cr u ta d a s à f o n te d e a li m e n to 430m O-SO 46 flores odor de laranja 610m NO 53 flores odor de erva-doce - rápido recrutamento de grande força de trabalho a uma fonte de alimento - colônia pode coletar mais recursos antes que outra colônia ou competidores cheguem e esgotem a fonte Abelhas: Dança Alcock (2009) Animal Behavior 20/11/2014 33 Abelhas: Estoque de alimento Abelhas: Estoque de alimento 20/11/2014 34 Abelhas: Defesa Comportamento suicida em defesa do grupo é bastante comum E.g., ferrões de abelha melífera são farpados, de modo que quando uma operária ferroa um predador, ela deixa seu saco de veneno para trás e morre Abelhas: Defesa Oxytrigona (Caga-fogo) 20/11/2014 35 Serviço Ambiental: PolinizaçãoAbelhas: Alimento Néctar: fonte de açúcar Pólen: fonte de proteína Polinização é a transferência de grãos de pólen da antera (parte masculina) para o estigma (parte feminina) grãos de pólen devem chegar ao estigma para que haja formação de frutos e sementes auto-polinização polinização cruzada Serviço Ambiental: PolinizaçãoAbelhas: Serviço ambiental 20/11/2014 36 superfícies eletrostaticamente carregadas aparelho bucal especializado pêlos especializados para coleta de pólen estruturas especializadas para transporte de pólen Esquema: E. A. B. Almeida Abelhas: Polinizadores profissionaisAbelhas: Polinizadores Profissionais Polinizadores na agricultura Melhora a produção de > 75% de culturas agrícolas importantes mundialmente Influencia 35% do suprimento alimentar humano (Klein et al. 2007, Proc. Roc. Soc.) Abelhas: Polinizadores profissionaisAbelhas: Polinizadores Profissionais 20/11/2014 37 ∆ p ro d u ç ã o a g rí c o la ( % ) Ano Produção agrícola Cultura dependente de polinizador Cultura independente de polinizador População humana Produção de mel Abelhas: Polinizadores Profissionais Aizen et al. (2009) Current Biology ∆ p ro d u ç ã o a g rí c o la ( % ) Ano ∆ número de ninhos (%) Cultura dependente de polinizador Cultura independente de polinizador População humana Produção de mel Produção agrícolaAbelhas: Polinizadores Profissionais Aizen et al. (2009) Current Biology 20/11/2014 38 ∆ p ro d u ç ã o a g rí c o la ( % ) Ano Aizen et al. (2009) Current Biology ∆ número de ninhos (%) Cultura dependente de polinizador Cultura independente de polinizador População humana Produção de mel O “estoque” mundial de abelhas melíferas domesticadas cresce mais lentamente que a demanda agrícola por polinização Produção agrícolaAbelhas: Polinizadores Profissionais Apis mellifera insetos selvagens Pro d u ç ã o d e f ru to /c u lt u ra (Garibaldi et al. 2013, Science) Produção agrícolaAbelhas: Polinizadores Profissionais 20/11/2014 39 Apis mellifera insetos selvagens P ro d u ç ã o d e f ru to /c u lt u ra novas práticas devem considerar a gestão integrada de A. mellifera e os diversas insetos selvagens, aumentando o rendimento das culturas globais insetos selvagens polinizam culturas de forma mais eficaz, pois o maior tempo na visita aumenta a produção de frutos em duas vezes (quando comparada à A. mellifera) (Garibaldi et al. 2013, Science) Produção agrícolaAbelhas: Polinizadores Profissionais Abelhas sem Ferrão Neotrópico 397 espécies Camargo & Pedro (2007) In: Catalogue of Neotropical Bees 20/11/2014 40 Abelhas sem Ferrão Preço do mel (L) BA: R$ 30,00-45,00 PR: R$ 50,00-100,00 Tomate Pimenta Goiaba AL, BA, ES, GO, MS, MG, PB, PE, RJ, SE, SP Criada amplamente com sistema de produção bem avançado Mel muito saboroso, bastante conhecido na zona rural Produção: 2L/ninho/ano Criação de abelhas sem ferrãoAbelhas sem Ferrão Melipona quadrifasciata (mandaçaia) E. G a rd in i 20/11/2014 41 Preço do mel (L) BA: R$ 80,00-100,00 DF: R$ 280,00 PR: R$ 50,00-100,00 SC: R$ 30,00 Morango Café Citrus Pimentão Brócolis AM, AP, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PR, PB, PA, PE, RJ, RR, RS, SC, SP Mais popular no S e SE, produz um dos méis mais procurados, devido ao seu sabor e às suas propriedades medicinais Abundante em zonas urbanas, fato que favorece a criação disseminada Produção: 1L/ninho/ano Criação de abelhas sem ferrãoAbelhas sem Ferrão Tetragonisca angustula (jataí) C . G ru tte r Bombus: da Pesquisa Básica para a Aplicada primaver a 2 semanas 12 semanas 18 semanas 24 semanas 30 semanas rainha virgem emerge após hibernação rainha procura um local para iniciar o ninho 1os ovos e incubação da cria 1as operárias emergem e rainha para de forragearcrescimento acelerado; produção de sexuados rainha e operárias morrem sexuados saem do ninho; acasalamento hibernação a b c d ef g h 20/11/2014 42 Bombus: da Pesquisa Básica para a Aplicada Bombus terrestris, B. impatiens, B. canariensis na agricultura: lições aprendidas - Biologia - Sistema de criação - Parasitas e doenças - Criação de rainha - Alimento - Transporte Uso de colônias em cultivos de tomate (Holanda) p o rc e n ta g e m ( % ) Velthuis & van Doorn (2006) Apidologie 37: 421-451 Bombus: da Pesquisa Básica para a Aplicada 20/11/2014 43 Bombus: da Pesquisa Básica para a Aplicada Velthuis & van Doorn (2006) Apidologie 37: 421-451 Número estimado de colônias vendidas no mundo
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