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3.1 SERVIDOR PUBLICO

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SERVIDOR PÚBLICO: 
Fontes:
Legislação Federal 
Lei complementar Estadual nº 46/94 – Institui o Regime Jurídico Único dos Servidores civis da administração direta, das autarquias e das fundações do Estado do Espírito Santo, de qualquer dos seus Poderes.
Lei Complementar nº 006/02 – Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Vila Velha – ES
Resolução nº 15/95 – Regimento Interno do Tribunal de Justiça do ES
Resolução nº 459/95 – Regimento Interno da Câmara Municipal de Vila Velha/ES.
São Requisitos básicos para a investidura em cargo público:
nacionalidade brasileira
gozo dos direitos políticos
regularidade com as obrigações militares e eleitorais
nível de escolaridade exigido para exercício do cargo
idade mínima 18 (dezoito) anos
condições de saúde física e mental compatíveis com o exercício do cargo ou função
habilitação legal para o exercício de profissão regulamentar (CRM – OAB – CREA)
as atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei (Titulação de Mestre e/ou Doutor para UFES)
lei específica, observada legislação federal, poderá definir os critérios par admissão de estrangeiros no serviço público.
Portadores de deficiência cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência têm garantia de reserva de mercado na ordem de 10% das vagas oferecidas.
NOMEAÇÃO:
A nomeação para cargo efetivo depende de prévia habilitação em concurso de provas ou de provas e títulos, obedecidas à ordem de classificação e o prazo de sua validade.
O cargo em comissão, destinado apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento, serão providos mediante livre escolha da autoridade competente de cada Poder.
Obs.: será reservado o percentual mínimo de 10% para o provimento dos cargos em comissão por servidores titulares de cargos de carreira.
As funções gratificadas destinam-se a atender a encargos previstos na organização administrativa do Município, para os quais não se tenha criado cargo em comissão. Somente serão designados para o exercício da função gratificada servidores ocupantes de cargo efetivo. É vedado o exercício de função gratificada por servidor ocupante de cargo em comissão.
POSSE: ocorre com a assinatura pela autoridade competente e pelo empossado, do respectivo termo de posse. Deverá ocorrer no prazo de até 30 dias contados da publicação do ato de provimento, podendo ser prorrogável por igual período. Será tornada sem efeito a nomeação, quando a posse não se verificar no prazo legal.
ESTÁGIO PROBATÓRIO
Federal – Estadual – Municipal: 3 anos
Novo concurso – Federal (3 anos) Estadual (3 anos) Municipal (ver Lei Orgânica)
Com a aprovação no estágio probatório os servidores adquiriram estabilidade, somente perdendo o cargo: - em virtude de sentença judicial transitada em julgado, - mediante processo administrativo disciplinar, - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho e depois de exonerados os servidores ocupantes de cargos comissionados, quando houver a necessidade de redução de pessoal, em cumprimento ao limite de despesa estabelecida em lei federal.
PROMOÇÃO : É a elevação do servidor à classe imediatamente superior àquela a que pertence, na mesma carreira, desde que comprovada, mediante avaliação prévia, sua capacidade para exercício das atribuições da classe correspondente. Ex.: art. 8º RI-TJES.
“Art. 8º - Na composição do Tribunal, quatro quintos dos lugares serão preenchidos por promoção dentre os Juizes de Direito de Entrância Especial e um quinto por membros do Ministério Público, com mais de dez (10) anos de carreira e Advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez (10) anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
§ 1º O acesso do Juiz de Direito ao Tribunal far-se-á por antiguidade e merecimento, alternadamente, apurados na ultima entrância, dentre os que integrarem a primeira quinta parte na lista de antiguidade.
Art. 17 – Recebidas as indicações, o Tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte (20) dias subseqüentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.”
READAPTAÇÃO: é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica. Se julgado incapaz para o serviço público o servidor será aposentado. Inexistindo cargo vago, o servidor será colocado em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
REVERSÃO: é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez quando declarados, por junta médica oficial, insubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria. A reversão far-se-á no mesmo cargo anteriormente ocupado ou em outro de atribuições análogas e de igual vencimento.
REINTEGRAÇÃO: é a reinvestidura do servidor concursado no cargo anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. Se o cargo tiver sido extinto, o servidor será colocado em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço. Por outro lado, encontrando-se provido o cargo, seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,aproveitado em outro cargo de atribuições e vencimentos compatíveis ou, ainda posto em disponibilidade remunerada.
RECONDUÇÃO: é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado. A recondução ocorrerá quando da inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo e para desalojamento do servidor de cargo em que o precedente titular tenha sido reintegrado.
REDISTRIBUIÇÃO: é o deslocamento de servidor efetivo, com o respectivo cargo, para o quadro de pessoal de outra entidade da 
administração, no âmbito do mesmo Poder. A redistribuição ocorrerá de ofício para ajustamento de quadros de pessoal às necessidades do serviço, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade da administração. Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, os servidores estáveis que não puderem ser redistribuídos serão colocados em disponibilidade.
VACÂNCIA: a vacância do cargo público decorrerá de : exoneração – demissão – promoção – readaptação – aposentadoria – posse em outro cargo inacumulável – falecimento.
ACUMULAÇÃO: É vedada a acumulação de cargos públicos, exceto de:
dois cargos de professor;
um cargo de professor com outro técnico ou científico;
dois cargos privativos de médicos;
um cargo de professor com outro de juiz;
um cargo de professor com outro de promotor público.
OBS.: em qualquer dos casos, a acumulação somente será permitida quando houver compatibilidade de horários.
Ocupante de dois cargos efetivos em regime de acumulação, quando investido em cargo de provimentos em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, podendo optar pelo vencimento básico dos dois cargos, acrescido da gratificação de 40% (quarenta por cento) do valor do vencimento do cargo em comissão.
Ao servidor público em exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, ficará afastado do seu cargo efetivo;
investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo efetivo, sendo-lhe facultado optar pela remuneração;
investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo efetivo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e não havendo compatibilidade, terá que optar pela remuneração;
em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
para efeito de benefícioprevidenciário, nos casos de afastamento, os valores de contribuição serão determinados como se o servidor público em exercício estivesse;(art. 58 LC 46)
Preso preventivamente, denunciado por crime funcional ou condenado por crime inafiançável, em processo no qual não haja pronúncia, o servidor público efetivo será afastado do exercício de seu cargo, até decisão final transitada em julgado. 
REMUNERAÇÃO: é vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias, permanentes ou temporárias, estabelecidas em lei.
a revisão geral anual da remuneração dos servidores far-se-á sempre na mesma data e sem distinção de índices, conforme o estabelecido em Plano de Cargos e Carreiras, observadas as vedações legais. Obs. A revisão será estendida aos inativos e pensionistas, nos termos da C F.
VENCIMENTOS: é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei. É irredutível, desde que observados os limites da CF. O menor vencimento pago não será inferior a 01 salário mínimo estabelecido pela União.
NORMAS RELATIVAS AO PAGAMENTO DOS SERVIDORES PUBLICOS (ESTIPÊNDIOS)
1. Fixação legal da remuneração e dos subsídios dos servidores públicos. 
2. Remuneração e subsídio são ambas as espécies do gênero estipêndios, denominação de maior amplitude, que engloba qualquer importância paga em retribuição ao trabalho prestado por servidores públicos, a ela correspondendo a expressão genérica espécies remuneratórias, para esse efeito constitucionalmente acolhida (art. 37, XI e XII, e art. 39 § 4º CF).
Subsídio e remuneração foram considerados como espécies remuneratórias distintas em vários dispositivos constitucionais (art. 37, X, XI; art.39, § 6º CF). A remuneração foi tratada como a espécie remuneratória geral de retribuição pecuniária dos servidores públicos (art. 37, X, CF), destacadamente mencionada no art. 39, § 5º e § 8º, CF, enquanto que o subsídio, inovação trazida pela EC 19/98, foi concebido como uma espécie remuneratória privativa de alguns agentes públicos constitucionalmente indicados (art. 39, § 4º; art. 128, § 5º, I, “c”, e art. 135, CF) embora extensível por lei a quaisquer servidores públicos, desde que organizados em carreira (art. 39, § 8º,CF).
A iniciativa da lei específica, exigida para propor a fixação de valores para qualquer das espécies para cada caso de remuneração ou de subsídio, será do Chefe de Poder, nominado na Constituição.
Teto remuneratório 
Trata-se da fixação de limite máximo para qualquer espécie remuneratória paga a ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidas cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza.
Esse limite máximo foi fixado constitucionalmente tomando como parâmetro o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal (art. 37,XI) redação conferida pela emenda 41/2003.
Aplica-se, porém, como limite nos municípios, o subsídio do Prefeito e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e os subsídios dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos.
Além dessas normas constitucionais sobre o teto remuneratório do art. 37, XI, se inserem e articulam em um conjunto, outras provisões, que também versam sobre a mesma matéria:
1º) os tetos remuneratórios específicos, para os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, referenciados aos vencimentos pagos aos cargos do Poder Executivo (art. 37, XII);
2º) o teto remuneratório específico, para os subsídios dos Deputados Estaduais, referenciados aos subsídios dos Deputados Federais (art.27, § 2º);
3º) o teto remuneratório específico individual, para os subsídios dos Vereadores, referenciado aos subsídios dos Deputados Estaduais (art. 29, VI);
4º) o teto específico coletivo, para os subsídios dos Vereadores, vinculado à receita do respectivo Município (art. 29, VII); e
5º) os tetos remuneratórios específicos, para os subsídios dos magistrados, referenciados escalonadamente aos subsídios dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Ministros dos Tribunais Superiores e das demais categorias da estrutura judiciária nacional (art. 93,V).
O teto remuneratório geral (art. 37,XI) aplicar-se-á também, excepcionalmente, aos dirigentes e empregados das empresas públicas, das sociedades de economia mista e de suas subsidiárias quando receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral (art. 37, § 9º CF).
Não existe extensão retroativa da nova regra, do contrario estaria violando o direito constitucional adquirido (art. 60, § 4º, IV, c/c art. 5º, XXXVI, CF), além dos princípios fundamentais da segurança jurídica e da boa-fé dos administrados. (direitos adquiridos com base em legislação anterior).
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