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curso quimica forense Renova

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Química Forense
Mauro Renault Menezes
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“Disciplina autônoma, integrada pelos diferentes ramos do conhecimento técnico-científico, auxiliar e informativa das atividades policiais e judiciárias de investigação criminal, tendo por objeto o estudo dos vestígios materiais extrínsecos à pessoa física, no que tiver de útil à elucidação e à prova das infrações penais e, ainda, à identificação dos autores respectivos.”
Eraldo Rabelo
Criminalística
Ciência Forense: qualquer aplicação da ciência para elucidar procedimentos legais ou judiciais. 
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Linha do tempo
287-212 A.C.
1664
1248
LIVRO CHINÊS: Hsi Duan Yu (The washing away of wrongs)
1892
1900s
Francis Galton
1928
1800s
Malphighi
EUA
GSR
1974
Alec Jeffrey 
Inglaterra
DNA finger print
1984
Edmond 
Locard 
Walter Specht 
Alemanha
Luminol
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LINHA DO TEMPO DA CRIMINALÍSTICA
Alphonse Bertillion (1853-1914)
Considerado o pai da identificação pessoal
Desenvolveu o primeiro sistema de identificação pessoal
Antropometria foi considerado o sistema mais preciso para identificação pessoal por duas décadas
Mathieu Orfila (1787-1853)
Considerado o pai da toxicologia forense
Publicou o primeiro tratado na detecção de venenos.
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LINHA DO TEMPO DA CRIMINALÍSTICA
Leone Lattes (1887-1954)
Desenvolveu sistema para determinação dos grupos sanguineos A, B e O, descobertos por Karl Landsteiner.
Francis Galton (1822-1911)
Considerado o pai da identificação por impressões digitais
Publicou o primeiro trabalho estatístico comprovando que as impressões digitais são únicas
Calvin Goddard (1891-1955)
Desenvolveu o uso do microscópio para comparação balística 
Confronto de projéteis e estojos localizados em locais de crime.
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LINHA DO TEMPO DA CRIMINALÍSTICA
Albert S. Osborne (1858-1946)
Considerado o pai do exame de documentos moderno
Responsável pela aceitação de documentos como vestígio científico.
Walter C. McCrone (1916-2002)
Pai da microscopia moderna
Desenvolveu técnicas para análise de materiais como tintas, solos, cabelos e fibras, e drogas
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PERÍODO MODERNO OU CIENTÍFICO – ALGUNS DESTAQUES
Dr. Hans Gross 
(Johann Baptist Gustav Gross, 1847-1915)
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Dr. Hans Gross 
(Johann Baptist Gustav Gross, 1847-1915)
1886 Fundou o “Kriminal Museum” em Graz - Áustria
1889 Criou os Arquivos de Antropologia e Criminalística
1893 Publicou “Manual do Juiz de Instrução” (1ª ed.)
1895 Publicou “Manual do Juiz de Instrução” (2ª ed.)
 
1898 “Manual do Juiz de Instrução” (3ª ed.)
 “Handbuch für untersuchungshichter als system der 
 kriminalistik” – Conceito de Sistema de Criminalística
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Sistema de Criminalística
 Antropometria
 Datiloscopia
 Exame de Pegadas e Impressões
 Documentoscopia
 Grafologia
 Criptografia
 Escritas Cifradas
 Desenho Forense
 Fotografia
 Interrogatório
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Sistema de Criminalística
 Medicina Legal
 Hematologia
 Química Legal
 Exames de Armas de Fogo
 Exames de Armas Brancas
 Acidentes de Trânsito Ferroviários
 Incêndios
 Explosivos
 Avaliação e Reparação de Danos
 Contabilidade 
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PERÍODO MODERNO OU CIENTÍFICO – ALGUNS DESTAQUES
Edmond Locard (1877 – 1966)
Formulou o princípio básico de ciência forense: "Todo contato deixa uma marca" 
Pesquisou técnicas de investigação e publicou diversos estudos de Medicina Legal, Criminalística, Criminologia, Grafologia e Papiloscopia.
Fundou em 1910 “Laboratório de Polícia Técnica” de Lyon, o primeiro do gênero em todo o mundo. 
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Criminalística
X
Medicina Legal
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A CRIMINALÍSTICA: ASPECTOS JURÍDICOS
 
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Art. 155 do CPP:
“O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.”
(nova redação dada pela Lei nº 11.719/2008)
A criminalística: aspectos jurídicos
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MEIOS DE PROVA
		Serve de prova tudo o que, direta ou indiretamente, seja útil na apuração da verdade real.
São meios de prova:
Testemunhal
Documental
Pericial
Meios diversos: filmagens, fotografias, etc.
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Art. 158 do CPP: 
		Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito*, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
 *Corpo de delito: conjunto de elementos materiais, com todas as suas circunstâncias, que resultam da prática de um crime. É, assim, a prova material da existência do crime.
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Art. 182 do CPP:
		O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo em todo ou em parte.
O legislador criou mecanismos para que o laudo não fosse usado exclusivamente em detrimentos à outros meios de prova.
Laudo pericial  não é verdade absoluta
Rejeição  justificada
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PERITO OFICIAL
 Art. 159 do CPP 
	O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.
(Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
- Possibilita a realização dos exames e laudos por um só perito
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PERITO OFICIAL
Denominação consagrada no Código de Processo Penal para referir-se ao profissional que realiza as perícias na esfera do direito criminal.
 Formação acadêmica de nível superior
 Funcionários públicos contratados mediante concursos públicos
 Finalidade específica de realizar exames periciais
 De acordo com a função exercida dividem-se em: Perito Criminal e Perito Médico Legista
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PERITO CRIMINAL
	Denominação dada a profissionais de várias áreas de formação acadêmica, que ingressam nos Institutos de Criminalística mediante concurso público específico para exercerem a função pericial, onde realizam os mais diversos tipos de exames, exceto os de natureza médico-legal.
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PERITO CRIMINAL
 Ao Perito Criminal cabe exame em coisas: 
 local do fato 
 instrumento de crime
 peça de exame
 O Perito Criminal também tem por atribuição o exame perinecroscópico, que consiste no exame externo do cadáver realizado no local de crime. 
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PERITO MÉDICO LEGISTA
	Médico que ingressa no serviço público para realizar exames de natureza médico-legal, no âmbito dos Institutos de Medicina Legal.
	É o responsável pela realização de exames periciais no ser humano, tais como: lesões corporais, necropsia, sexologia, toxicologia relacionada à pessoas, etc.
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PERITO NÃO OFICIAL (AD-HOC)
	O perito não oficial, também denominado de ad-hoc, é o profissional nomeado pela autoridade para executar exame específico, em localidade onde não exista um perito oficial.
	A nomeação deve recair sempre sobre um profissional com formação superior, conforme determina o artigo 159, do Código de Processo Penal.
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PERITOS AD-HOC
Art. 159 (CPP)
	§ 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. 
(Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008) 
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PERITOS NÃO OFICIAIS
Art. 159 (CPP)
	§ 2o  Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo. 
(Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008) 
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PERITO JUDICIAL
	Profissional nomeado diretamente para atender dúvidas do magistrado titular do processo na esfera do Direito Cível.
	A nomeação do Perito Judicial pelo juiz independe da vontade das partes.
	Ao ser nomeado assume o compromisso de bem e fielmente desempenhar esta tarefa, de acordo com regras estabelecidas no Código de Processo Civil.
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ASSISTENTE TÉCNICO
	Profissional indicado pelas partes para realizar trabalhos periciais que venham a esclarecer dúvidas e que ofereçam elementos técnicos à
argumentação das partes, visando oferecer maiores esclarecimentos ao juiz, na tentativa de alavancar o seu convencimento.
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ASSISTENTE TÉCNICO
Art. 159 (CPP)
	§ 3o  Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico. 
(Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
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ASSISTENTE TÉCNICO
Art. 159 (CPP)
	§ 4o O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão. 
		(Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
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ASSISTENTE TÉCNICO
Art. 159 (CPP)
	§ 5o  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia: 
        I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;  
(Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
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ASSISTENTE TÉCNICO
Art. 159 (CPP)
        II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência. 
(Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
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ASSISTENTE TÉCNICO
Art. 159 (CPP)
        § 6o  Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de base à perícia será disponibilizado  no  ambiente do órgão oficial, que manterá sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes, salvo se for impossível a sua conservação. 
(Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
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ASSISTENTE TÉCNICO
Art. 159 (CPP)
	§ 7o  Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico. 
(Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
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PRINCIPAIS RAMOS 
DA
CRIMINALÍSTICA
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BIOLOGIA FORENSE
	A Biologia Forense é um ramo da criminalística que se utiliza dos conhecimentos biológicos, genéticos e médicos, permitindo desta forma, investigar e assessorar a Justiça em diversas questões. 
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BIOLOGIA FORENSE
Genética Forense
Genética Forense aplicada às espécies animais e vegetais
Zoologia Forense
		Entomologia Forense 
		Ornitologia Forense
4. Botânica Forense
		Palinologia Forense
		Sistemática e anatomia vegetal
		Ecologia Vegetal
		Limnologia – estudo das águas
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 A Genética Forense é a área do conhecimento que trata da utilização dos conhecimentos e das técnicas de genética e de biologia molecular para a identificação das espécies no auxílio à justiça.
 Tipagem sanguínea: Sistema ABO e Rh
 Exame de DNA: fragmenta pontos específicos da molécula de DNA, que analisados por eletroforese produzem um padrão de faixas, semelhante a um “código de barras”, correspondendo à impressão genética da pessoa.
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 Entomologia Forense pode ser aplicada para:
Identificar local de morte
distribuição geográfica, habitat natural e biologia das espécies coletadas no local  local da morte
Exemplo: certas espécies de dípteros da família Calliphoridae são encontradas em centros urbanos. E, em vista disso, a associação dessas espécies a corpos encontrados em meio rural sugere que a vítima tenha sido morta no centro e levada para o ponto onde foi encontrada. Da mesma forma que, algumas moscas apresentam habitat específico, além de distinta preferência em realizar postura em ambientes internos ou externos, e até mesmo, em diferentes condições de sombra e luz. 
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 Entomologia Forense pode ser aplicada para:
2) Identificar modo da morte
Drogas e tóxicos presentes nos corpos afetam a velocidade do desenvolvimento de insetos necrófagos.
Pela voracidade das larvas, os fluidos do corpo e partes macias necessárias para as análises toxicológicas desaparecem, sendo então, necessário identificar esses medicamentos e substâncias tóxicas no corpo de larvas de insetos necrófagos que se alimentaram desses cadáveres contaminados 
presença de certas substâncias, como o arseniato de chumbo e o carbamato, podem impedir a colonização do cadáver por certos insetos necrófagos
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 Entomologia Forense pode ser aplicada para:
3) Identificar intervalo post mortem (IPM)
Quando ocorreu a morte
Circunstâncias intrínsecas e extrínsecas fazem variar a marcha e a fisionomia particular dos fenômenos putrefativos.
Adicional ao uso da evolução da rigidez cadavérica, resfriamento do corpo, livores cadavéricos e evolução das fases de decomposição
IPM DIFERENTE DE HORA DA MORTE
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 Entomologia Forense
Estimativa do IPM  baseado
No tempo necessário para uma dada espécie atingir um certo grau de desenvolvimento
Comparações de todas as espécies de insetos presentes nos restos mortais na época do exame
Sucessão ecológica em um habitat não explorado  ocorre por diferentes organismos
Primeira invasão  insetos que alterarão o habitat em alguma forma por suas atividades
Estas alterações tornam o habitat atrativo a um segundo grupo de insetos, e assim sucessivamente
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 A Palinologia Forense é o estudo dos polens, esporos, cistos de algas e outros corpos vegetais microscópicos como auxiliar na solução de crimes.
Forma particular de “impressão digital” fabricada nos próprios locais, em determinadas épocas do ano (meses e até dias...), onde ocorreram os eventos do crime, que impregnam em objetos ou pessoas relacionadas ao evento.
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 A Limnologia Forense estuda as águas interiores (lagos, lagoas, represas, etc) aplicada à investigação criminal
Pode ser utilizada para confirmar morte por afogamento  teste das diatomáceas (fitoplânctons)
Presença de fitoplânctons na medula óssea  indivíduo vivo quando submerso
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 A Ornitologia Forense procura identificar aves, a partir de fragmentos de penas, ossos, bicos, e outros vestígios.
Pode ser utilizada para crimes ambientais, ou casos de colisões de aves com aeronaves
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QUÍMICA FORENSE
	A Química Forense pode ser definida como o ramo da Criminalística que aplica os conhecimentos da química aos problemas de natureza forense utilizando-se de métodos analíticos.
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 Exame de constatação de tiro
 Exame residuográfico em mãos
 Exame químico metalográfico: identificação de armas
 Originalidade de pintura
 Análise, identificação e pesquisa de compostos diversos: entorpecentes, ácidos, hidrocarbonetos, pesticidas, medicamentos, etc...
QUÍMICA FORENSE
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FÍSICA FORENSE
	A Física Forense trata da aplicação da física, ciência que investiga as leis do universo no que diz respeito à matéria e à energia e suas interações, no esclarecimento de eventos de interesse Judicial.
	Dentre as áreas de atuação da Física nos processos forenses, destaca-se a análise e interpretação de acidentes de trânsito, que envolve vários fenômenos físicos podendo ser analisados, como parte da dinâmica de corpos rígidos.
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 Exames em dispositivos e materiais para caracterização de forma, disposição, integridade, função, desempenho, atributos, resistência, propriedades ou estrutura
 Exames em alterações, deformações, fraturas, e secções em materiais diversos, para caracterização do agente
 Análises espectrográficas acústicas
FÍSICA FORENSE
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 Análises elementares ou de estruturas por instrumentos de precisão (MEV, difratometria de RX, etc.)
FÍSICA FORENSE
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ENGENHARIA FORENSE
	A Engenharia Forense trata da aplicação de métodos de engenharia na determinação e interpretação das causas do dano ou falha de equipamentos, máquinas ou estruturas, que possam ter causados danos pessoais ou materiais, de interesse judicial.
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 Acidentes ou delitos que envolvem o exame de elevadores, aparelhos mecânicos, hidráulicos, elétricos e eletrônicos
 Acidentes de trabalho
Crimes contra a relação de consumo
 Desabamentos e deslizamentos
ENGENHARIA FORENSE
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 Incêndios
 Explosões e acidentes decorridos do fabrico, fornecimento, aquisição, posse, transporte ou utilização de explosivos
 Perturbação do trabalho ou do sossego alheios
 Loteamento clandestino, alteração de limites e exames relacionados com avaliação de imóveis urbanos e rurais
ENGENHARIA FORENSE
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 Acidentes aeroviários e marítimos
 Acidentes ferroviários
 Furto de água, energia, pulso telefônico e de sinal de TV a cabo
 Exames relativos à segurança em brinquedos, em parques de diversão e locais públicos
 Adulteração de combustível
ENGENHARIA FORENSE
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BALÍSTICA FORENSE
	A Balística Forense é a parte da Mecânica que estuda os movimentos dos projéteis e as forças envolvidas na sua impulsão, trajetória e efeitos finais, relativos à eventos de interesse Judicial. Este ramo utiliza técnicas próprias e conhecimentos de Física e Química.
A Balística se divide em:
 balística interna 
 balística externa
 balística terminal
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BALÍSTICA FORENSE
Balística Interna: Estuda a estrutura e os mecanismos das armas e abrange o conhecimento dos propelentes
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BALÍSTICA FORENSE
Balística Externa: Estuda a as trajetórias, os movimentos do projétil e dos fatores interferentes na sua estabilidade, direção e alcance desde que sai do cano até encontrar o alvo. 
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BALÍSTICA FORENSE
Balística Terminal: Estuda os efeitos produzidos pelos projéteis ao atingirem o alvo, incluindo lesões traumáticas no ser humano.
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TOXICOLOGIA FORENSE
	A Toxicologia Forense estuda os venenos ou substâncias tóxicas e as conseqüências de suas interações com o organismo com propósitos legais.
	Tem por finalidade o estudo de agentes químicos empregados em ilícitos penais (homicídios, suicídios, abortamentos, acidentes de trânsito), além daqueles que induzem a toxicomanias e dopagem humana.
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 Exames periciais em drogas brutas ou materiais apreendidos (pesquisa de cocaína, maconha, LSD, ecstasy, psicotrópicos, venenos e substâncias voláteis)
 Exames periciais em material biológico (pesquisa e dosagem de etanol, de substâncias psicotrópicas em sangue/urina/vísceras e pesquisa de venenos orgânicos e inorgânicos em vísceras)
TOXICOLOGIA FORENSE
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DOCUMENTOSCOPIA FORENSE
	Ramo da Criminalística que estuda os documentos (escritos diversos, papéis públicos ou particulares) para constatar sua falsidade ou autenticidade e a autoria, nos casos de interesse judicial.
	Divide-se em grafotécnica (individualização
 dos manuscritos) e em mecanografia (estudo das escritas mecânicas).
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 Pesquisa de autenticidade ou falsidade documental
 Pesquisa de integridade ou adulteração documental
 Pesquisa de identidade documental
 Pesquisa de cronologia de lançamentos
DOCUMENTOSCOPIA FORENSE
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INFORMÁTICA FORENSE
	A Informática Forense compreende no uso de métodos científicos na preservação, coleta, validação, identificação, análise, documentação e apresentação de evidência digital para serem utilizados como meio de prova legal.
	Tais evidências digitais incluem componentes físicos ou dados que foram processados eletronicamente e armazenados em mídias computacionais.
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INFORMÁTICA FORENSE
 Exame em mídia de armazenamento computacional
 Exame em computador
 Exame em ambiente computacional distribuído
 Exame em local na internet
 Exame de local remoto
 Exame em sistemas de informações
 Exame em equipamento eletrônico programável
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CONTABILIDADE FORENSE
	Ramo da Criminalística que estuda os fenômenos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a classificação e a análise destes fatos com a finalidade de informar a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da sua gestão. 
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 Realiza exames relacionados aos crimes das naturezas: concorrência desleal, crime contra a ordem tributária, duplicata simulada, economia popular, sonegação fiscal, falência fraudulenta, improbidade administrativa, etc.
 Exames realizados na contabilidade geral:
	- Exame na escrituração contábil
	- Exame em documento contábil
	- Exame em livro contábil
CONTABILIDADE FORENSE
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FONÉTICA FORENSE
	A Fonética Forense e um ramo da fonética acústica de base linguística. O principal foco de atenção é a identificação de locutores, privilegiando os enfoques que possibilitem uma aplicação dentro do paradigma forense.
	A Fonética Forense trata também da autenticação de gravações, verificar edições em registros de áudio e do aumento de inteligibilidade de gravações degradadas. 
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FONÉTICA FORENSE
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ARQUEOLOGIA FORENSE
	A Arqueologia Forense é o ramo da criminalística que utiliza métodos e técnicas das ciências forenses para interpretar os achados arqueológicos. 
	Aplica os métodos arqueológicos para auxiliar a investigação de locais de crimes, com intuito de esclarecer questões jurídicas.
	Atua na localização, documentação e exposição de inumações criminosas.
	Refere-se à escavação de locais de encontro de cadáveres ou restos ósseos inumados relacionados a eventos criminais.
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Alterações na superfície de uma cova clandestina
Esquemas de mapeamento de covas clandestinas
(HUNTER et al., 2002)
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Enterramento
pré-histórico
Ilha de Santo Amaro (1964)
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CORPO
DE
DELITO
 
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CORPO DE DELITO
		“Corpo de delito é o conjunto de elementos materiais que constituem o delito, enquanto podem ser observados pela inspeção ocular, exteriorizando-se pelos vestígios deixados”
(Câmara Leal)
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CORPO DE DELITO
		Art. 159 (CPP) – O exame de corpo de delito e outras perícias serão em regra feitos por peritos oficiais. (redação inicial de 1941)
Redação inicial: poucas eram as perícias além daquelas da esfera médico-legal, assim a expressão traduzia exclusivamente o exame realizado na pessoa (viva ou morta).
 Redação atual: a realização de diversos tipos de perícias ampliou seu significado.
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CORPO DE DELITO
 São os elementos materiais produzidos na ocorrência delituosa.
 Sob o ponto de vista técnico-pericial atual, é definido por qualquer material relacionado a um crime, passível de exame pericial. 
Assim, o corpo de delito na atual compreensão engloba todos os elementos materiais (pessoa humana e coisas). 
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EXAME DE CORPO DE DELITO
O exame de corpo de delito é o estudo do conjunto dos elementos materiais e sensíveis produzidos pelo evento delituoso.
O exame de corpo de delito pode ser :
Direto: quando o estudo é realizado objetivamente na coisa e na pessoa física (viva ou morta).
Indireto: quando o estudo é realizado através de análise e interpretação dos elementos probatórios contidos nos autos do processo ou do inquérito policial e de comprovações resultantes de diligências realizadas pelos peritos.
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VESTÍGIO
E
INDÍCIO
 
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VESTÍGIO
É tudo encontrado em local de crime que após o estudo e interpretação dos peritos possa vir a se transformar em prova.
São informações concretas que podem ou não ter alguma relação com o crime, relação esta comprovada através de análises e exames complementares.
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AGENTE PROVOCADOR
Produz o vestígio ou contribui para tal.
VESTÍGIO
Produto da ação do agente provocador
SUPORTE
Local onde foi produzido o vestígio
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*
*
INDÍCIO
Art. 239 (CPP) – “Considera-se indício a circunstância conhecida e provada* que , tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.” 
	(* elementos materiais e de natureza subjetiva) 
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VESTÍGIO
Todo elemento ou material bruto constatado
e/ou recolhido em um local de crime para análise posterior.
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TIPOS DE VESTÍGIOS
DE
INTERESSE PERICIAL
 
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VESTÍGIOS DE ORIGEM BIOLÓGICA
Sangue
Esperma
Leite
Colostro
Líquido aminiótico
Matéria fecal
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VESTÍGIOS DE ORIGEM BIOLÓGICA
Saliva
Urina
Vômitos
Suor
Secreção bronquial
Cabelos e Pêlos
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IMPRESSÕES
Papilares (digitais,
	palmares e plantares)
Dentais
Labiais
*
MARCAS
Pegadas
Pneus
Ferramentas
*
INSTRUMENTOS DE CRIME
Armas brancas
faca, canivete, cutelo
ferramentas (chave de fenda,
machado, foice)
Armas de fogo
cartuchos
projéteis
estojos
*
ISOLAMENTO
E
PRESERVAÇÃO
DO
LOCAL DE CRIME
 
*
LOCAL DE CRIME
Resolução SSP 382/99
Dispõe sobre diretrizes a serem seguidas no atendimento de locais de crime. 
Art. 18: Local de crime
			
		“É todo sítio onde tenha ocorrido um evento que necessite de providência da polícia, devendo ser preservado pelo policial que comparecer até sua liberação pela autoridade.”
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POLICIAL
MILITAR
Isolamento e
Preservação
COPOM
Identificação do PM
Natureza da ocorrência
Endereço
Tipo de local
CEPOL
Delegacia de Polícia
Registro da ocorrência
Instituto de
Criminalística
Instituto
Médico-Legal
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CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
Polícia Civil:
Art. 6º - Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
I – dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; 
*
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
Polícia Civil:
	Art. 169 – Para efeito do exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir os seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.
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CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
Peritos Criminais:
Art. 169
Parágrafo único - Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e discutirão, no relatório, as conseqüências dessas alterações na dinâmica dos fatos.
*
RESOLUÇÃO SSP 382/99
Dispõe sobre diretrizes a serem seguidas no atendimento de locais de crime 
Responsabilidades na preservação dos locais de crime:
Policiais Militares
Policiais Civis (Autoridade Policial)
Peritos Criminais
*
RESOLUÇÃO SSP 382/99
Polícia Militar:
Art. 1º - O policial militar ao atender um local de crime deverá isolar e preservar adequadamente a área imediata e, se possível a mediata, cuidando para que não ocorram, salvo os casos previstos em lei, modificações por sua própria iniciativa, impedindo o acesso de qualquer pessoa, mesmo familiares da vítima ou outros policiais que não façam parte da equipe especializada.
*
RESOLUÇÃO SSP 382/99
Polícia Militar:
Art. 4º - Enquanto perdurar a necessidade de que o local seja preservado, não poderá este ser abandonado em qualquer hipótese, devendo ficar guarnecido por pelo menos um policial. Efetivadas as medidas atinentes à preservação do local, dever-se-á providenciar o registro no respectivo distrito policial.
*
RESOLUÇÃO SSP 382/99
Polícia Militar:
Art. 5º * - Deverão ser adotadas as seguintes normas, sob pena de responsabilidade:
	I – se o local for de difícil acesso, acionar o Corpo de Bombeiros;
	II – preservar o local, não lhe alterando a forma em nenhuma hipótese, incluindo-se nisso:
	(* A Autoridade Policial também está sujeita ao seu estrito cumprimento.)
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RESOLUÇÃO SSP 382/99
 não mexer em absolutamente nada que componha a cena do crime, em especial não retirando, colocando, ou modificando a posição do que quer que seja;
 não revirar os bolsos das vestes do cadáver, quando houver;
 não recolher pertences;
 não mexer nos instrumentos do crime, principal-mente armas; 
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RESOLUÇÃO SSP 382/99
 não tocar no cadáver, principalmente não movê-lo de sua posição original;
 não tocar nos objetos que estão sob guarda;
 não realizar a identificação do cadáver, a qual ficará a cargo da perícia;
 não fumar, nem comer ou beber nada na cena do crime;
 em locais internos, não usar o telefone, sanitário ou lavatório eventualmente existentes;
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RESOLUÇÃO SSP 382/99
 em locais internos, manter portas, janelas, mobiliário, eletrodomésticos, utensílios, tais como foram encontrados, não os abrindo ou fechando, não os ligando ou desligando, salvo o estritamente necessário para conter risco eventualmente existente;
 tomar o cuidado de afastar animais soltos, principalmente em locais externos e, em especial, onde houver cadáver.
Parágrafo único – a constatação do óbito da vítima torna desnecessária e prejudicial à investigação sua remoção para hospitais.
*
RESOLUÇÃO SSP 382/99
Polícia Civil:
Art. 6º - Recebida a comunicação da ocorrência por meio do CEPOL, a autoridade policial deverá certificar-se, no ato, se foram acionados o COPOM, o Instituto de Criminalística e o Instituto Médico-Legal, dirigindo-se imediatamente para o local.
Parágrafo único - Se a comunicação for feita por particular, solicitar via CEPOL, o apoio da Polícia Militar para efetuar a preservação da área nos moldes previstos no artigo 1º.
*
RESOLUÇÃO SSP 382/99
Peritos Criminais:
Art. 15º - Havendo necessidade de que perdure a preservação do local após a diligência preliminar, a fim de serem realizados exames complementares, deverá o perito criminal comunicar a necessidade aos policiais incumbidos do atendimento à ocorrência, bem como, incontinenti, ao distrito policial, zelando para que seja esta comunicação ratificada na forma documental, o mais breve possível.
*
RESOLUÇÃO SSP 382/99
Peritos Criminais:
Art. 15º
	§ 1.º - Perdurando a preservação do local após a diligência preliminar, continuam prevalecendo as normas prescritas no art. 5.º, ressaltando-se que, sequer entre os intervalos das diligências periciais, poderá ser admitido o acesso de qualquer pessoa estranha ao trabalho do Instituto de Criminalística.
*
EXCEÇÕES NECESSÁRIAS À REGRA GERAL
DO ISOLAMENTO DOS LOCAIS DE CRIME
	O agente policial poderá ser obrigado a entrar no local da infração, nas seguintes circunstâncias: 
 Para fazer cessar o fato - Se a infração ainda está se produzindo, acima de tudo está o dever de lhe por fim, restabelecendo a ordem.
	Para prestar socorro à vítima - Havendo vítima, sua proteção ao agente letal e o pronto socorro se sobrepõem a qualquer outra providência.
		
*
EXCEÇÕES NECESSÁRIAS À REGRA GERAL
DO ISOLAMENTO DOS LOCAIS DE CRIME
	3. Para fazer a evacuação do local - Retirada de pessoas que já se encontravam no local dos fatos antes da chegada dos policiais.
	4. Para conhecer o fato - Entrada no local (mesmo que se tenha que romper um acesso) para descobrir a situação do local e tomar as devidas providências.
	5. Para evitar mal maior - Quando evidente o risco de poder resultar da interdição um mal maior
		
*
EXCEÇÕES NECESSÁRIAS À REGRA GERAL
DO ISOLAMENTO DOS LOCAIS DE CRIME
	Acidentes de trânsito  Art. 1o – Lei 5970/73:
	“Em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou agente policial que primeiro tomar conhecimento do fato poderá autorizar, independentemente do exame do local, a imediata remoção das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos nele envolvidos, se estiverem no leito da via pública e prejudicarem o tráfego”
*
ISOLAMENTO E PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME
*
PROCEDIMENTOS NO LOCAL DE CRIME
Primeiro Policial
Isolamento  fita zebrada
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PROCEDIMENTOS NO LOCAL DE CRIME
Certo ou errado?
*
PROCEDIMENTOS NO LOCAL DE CRIME
Certo ou errado?
*
PROCEDIMENTOS NO LOCAL DE CRIME
Acidente de trânsito
*
LEVANTAMENTO
DOS
LOCAIS DE CRIME
 
*
EXAME DE CORPO DE DELITO
LEVANTAMENTO
DO LOCAL DE CRIME
(PERITOS CRIMINAIS)
NECROPSIA
MÉDICO-LEGAL
(MÉDICOS LEGISTAS)
EXAME
PERINECROSCÓPICO
(PERITOS CRIMINAIS/
MÉDICOS LEGISTAS)
*
LEVANTAMENTO DOS LOCAIS DE CRIME
		“Denomina-se levantamento de local de crime o conjunto dos exames que se realizam diretamente no local da constatação do fato, visando à caracterização deste e à verificação, à interpretação, à perpetuação e à legalização, bem como à coleta, no mesmo, dos vestígios existentes da ocorrência, no que tiverem de útil para a elucidação e a prova dela e de sua autoria material.” 
(Eraldo Rabello)
*
LEVANTAMENTO DOS LOCAIS DE CRIME
	Heptâmetro de Quintiliano: ferramenta composta de sete questionamentos, que, uma vez respondidos, elucidam um fato.
*
FINALIDADES ESSENCIAIS
DO LEVANTAMENTO DOS
LOCAIS DE CRIME
*
FINALIDADES ESSENCIAIS DO LEVANTAMENTO DOS LOCAIS DE CRIME
		Primeira – Constatação material do fato
		Verificar se houve, ou não, uma infração penal, considerando a hipótese de falsa comunicação de ocorrência e produção de falsos vestígios.
*
FINALIDADES ESSENCIAIS DO LEVANTAMENTO DOS LOCAIS DE CRIME
Segunda – Caracterização da infração penal
		Caracterizar a infração penal e estabelecer se corresponde a uma forma simples ou qualificada do delito. 	
*
FINALIDADES ESSENCIAIS DO LEVANTAMENTO DOS LOCAIS DE CRIME
Segunda – Caracterização da infração penal
São circunstâncias qualificadoras:
	- Crimes contra a pessoa: infrações penais perpetradas mediante circunstâncias que revelam perversão, impiedade, ou periculosidade dos agentes, através da utilização de meios insidiosos ou cruéis e mediante traição ou emboscada.
	- Crimes contra o patrimônio: infrações penais perpetradas com rompimento de obstáculos, escalada, ou uso de chaves falsas.
*
FINALIDADES ESSENCIAIS DO LEVANTAMENTO DOS LOCAIS DE CRIME
	Terceira – Pesquisa e coleta de elementos identificadores
		Pesquisar e colher elementos capazes de possibilitar a identificação do ou dos autores do delito. Tal identificação poderá ser efetivada de duas formas:
	- Imediata ou Direta: exame de características constatáveis no próprio indivíduo.
	- Mediata ou Indireta: por intermédio de vestígios extrínsecos ou manifestações do indivíduo.
			
*
FINALIDADES ESSENCIAIS DO LEVANTAMENTO DOS LOCAIS DE CRIME
	Quarta – Perpetuação dos indícios
		Perpetuar os indícios constatados, a fim de que possam, em qualquer tempo, ser exibidos como prova. 
			
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FINALIDADES ESSENCIAIS DO LEVANTAMENTO DOS LOCAIS DE CRIME
	Quarta – Perpetuação dos indícios
	É de extrema importância, uma vez que:
	um prolongado lapso de tempo separa o fato da apreciação jurídica.
	existe a possibilidade de modificações imobiliárias.
	há a necessidade de registro perene da localização dos vestígios.
	fornece uma visão técnica do local de crime àqueles que não compareceram ao local.
			
*
FINALIDADES ESSENCIAIS DO LEVANTAMENTO DOS LOCAIS DE CRIME
Quinta – Legalização dos indícios
		Legalizar os indícios, autenticando-os devidamente para lhes conferir jurídico valor probante, uma vez que o inquérito policial tem destinação ao Judiciário, para a efetiva instauração da ação penal.		
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LEVANTAMENTO TÉCNICO PERICIAL
DOS
LOCAIS DE CRIME
 
*
MODALIDADES DE LEVANTAMENTO
 Previstas no Código de Processo Penal
	exame de corpo de delito direto ou indireto
	modalidade fundamental 
	modalidades acessórias (fotográfica, topográfica, 	dermatoglifia)
 Não previstas
 modalidades de levantamento acessórias 	(modelagem, poroscopia, técnicas hematológicas)
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MODALIDADES DE LEVANTAMENTO
Modalidade de levantamento fundamental:
Art. 160 - Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.
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MODALIDADES DE LEVANTAMENTO
Modalidades de levantamento acessórias:
Art. 169 - Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.
*
MODALIDADES DE LEVANTAMENTO
Modalidades de levantamento acessórias:
Art. 170 - Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.
*
TIPOS DE LEVANTAMENTO
 Levantamento descritivo
 Levantamento fotográfico
 Levantamento topográfico
 Levantamento perinecroscópico
 Levantamento de vestígios em particular
 Levantamento papiloscópico
 Revelações
 Decalques
 Moldagens ou modelagens
 Reprodução simulada
*
TIPOS DE LEVANTAMENTO
 1. Levantamento descritivo
	Forma escrita de apresentação e relato de todas as atividades executadas no local do fato.
 identificação da localização
 dados cronológicos 
 condições de custódia e guarnecimento 
 circunstâncias de idoneidade 
 configuração do evento
 atividades periciais (estado, natureza e localização dos vestígios)
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TIPOS DE LEVANTAMENTO
 2. Levantamento fotográfico
Art. 164 - Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e vestígios deixados no local do crime. 
	Complementa, documenta e comprova dados, imprimindo autenticação ao relatório descritivo.
 		 - fotos panorâmicas
 - fotos gerais
 - fotos de detalhe
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TIPOS DE LEVANTAMENTO
 3. Levantamento topográfico
		Complementa o registro fotográfico, precisando as efetivas distâncias entre os objetos focalizados.
 croqui: gráfico feito à mão livre, sem escala, porém, conservando proporções relativas.
 desenho final: planta elaborada com escala e com instrumental de desenho.
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TIPOS DE LEVANTAMENTO
 3. Levantamento topográfico
	Tipos de plantas e desenhos:
 da região: grandes áreas, quarteirões;
 do local: ambientes mediatos;
 do local propriamente dito: ambientes imediatos;
 esboço de pormenor;
 rebatimentos (plano Kenyer);
 perspectivas;
 cortes e esquemas.
*
TIPOS DE LEVANTAMENTO
 Levantamento perinecroscópico:
		Exame externo do corpo da vítima (ou das vítimas, se for o caso), tal como foi encontrado, em relação aos demais elementos indiciários constatados no local, que possam concorrer para a elucidação do fato.
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TIPOS DE LEVANTAMENTO
 Levantamento perinecroscópico:
 Posição do cadáver 
 Descrição do indivíduo
 Rigidez cadavérica
 Relação entre os livores de hipóstases com o posicionamento do cadáver
 Exame das vestes e sua relação com lesões externas
 Lesões externamente constatáveis
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TIPOS DE LEVANTAMENTO
 Levantamento de vestígios em particular:
 Levantamento papiloscópico
		Consiste na pesquisa, revelação e moldagem dos vestígios papiloscópicos, que são recolhidos do local por apreensão ou decalque de impressões, e transportados ao laboratório, para fins de fotografação ampliada, classificação e pesquisa de arquivo.
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TIPOS DE LEVANTAMENTO
 Levantamento de vestígios em particular:
 Revelações
	As revelações são quaisquer processos que tornem visíveis os vestígios latentes, tais como:
 impressões digitais;
 resíduos dos disparos de armas de fogo;
 exames de documentos;
 materiais biológicos. 
*
TIPOS DE LEVANTAMENTO
 Levantamento de vestígios em particular:
 Decalques
	Transferências de vestígios de um lugar para outro, dentre eles:
 impressões digitais;
 resíduos dos disparos de armas de fogo;
 cabelos, pêlos e fibras.
*
TIPOS DE LEVANTAMENTO
 Levantamento de vestígios em particular:
 Moldagens ou modelagens
	Técnicas adotadas para a transferência e perpetuação de marcas diversas:
 ferramentas e instrumentos de crimes;
 impressões dentais;
 pegadas;
 marcas de pneus;
 impressões papilares em sangue, massas.
*
TIPOS DE LEVANTAMENTO
6. Reprodução simulada
		Ato de representar com semelhança, fazendo parecer real, os momentos do crime. 
		Tipo de exame de corpo de delito complementar facultativo que confronta as informações prestadas pelos envolvidos no fato delituoso com os elementos técnicos dele resultantes, quando da realização da reprodução simulada. 
*
TIPOS DE LEVANTAMENTO
 6. Reprodução simulada
 Útil no esclarecimento da forma como ocorreu o fato e atuação de cada um dos participantes, para apurar falsas confissões ou confirmar confissões.
 Para a sua realização os peritos devem dispor de todos os documentos constantes do inquérito e do processo (depoimentos, autos de apreensões de instrumentos de crime, exames realizados anteriormente, etc.)
*
Cadeia de custódia
DOCUMENTAÇÃO ADEQUADA QUE PERMITE
CORRELACIONAR O MATERIAL À VITIMA OU
INDICIADO
Procedimentos documentados que possibilitam o rastreamento de todas as operações realizadas em cada amostra, desde sua coleta até o descarte. 
É o registro administrativo de todos os passos visando fornecer evidências defensáveis quanto à preservação da amostra, garantia da confidencialidade e validade dos resultados. 
A cadeia de custódia estabelece uma relação única, codificada entre a pessoa e material a ela relacionado (vestígio) e constitui prova escrita do ocorrido entre a coleta e a emissão do resultado. 
*
Cadeia de custódia
*
CADEIA DE CUSTÓDIA
*
CADEIA DE CUSTÓDIA
*
CADEIA DE CUSTÓDIA
Caso O.J. Simpson:
ex-jogador de futebol americano e ator de cinema
*
CADEIA DE CUSTÓDIA
Caso O.J. Simpson:
Acusação  duplo homicídio (ex-mulher e um amigo)
Investigação  diversas provas latentes: manchas de sangue, peças de vestuário, pegadas e uma trilha de sangue que revelava o caminho seguido pelo criminoso(a)
Trilha de sangue  conduzia à residência de O. J. Simpson
No local  manchas de sangue no carro, meias e chão do jardim
Exames de DNA  sangue das vítimas
Caso incontestável?
*
CADEIA DE CUSTÓDIA
Caso O.J. Simpson:
Defesa  questionamento das provas:
Câmeras de televisão  perito coletando amostras sem luvas, policiais manipulando evidências sem trocar as luvas e muitas pessoas circulando na cena do crime, a qual não tinha sido bem isolada
Evidências  coletadas sem identificação e registro prévios
Amostras  conservadas e empacotadas sem a devida separação
Coleta  feita por apenas uma pessoa, sem testemunhas
*
CADEIA DE CUSTÓDIA
Caso O.J. Simpson:
Advogados  provaram que o laboratório criminal da polícia de Los Angeles não cumpriu padrões mínimos de manuseio, preservação e separação das evidências.
Acusação dos policiais de fraude (negligência no manuseio e contaminação das mesmas) 
Réu  absolvido
*
Química Forense
Análises qualitativas
Análises quantitativas
QUÍMICA ANALÍTICA
Análises comparativas
QUÍMICA FORENSE
*
Introdução
Química forense → aplicações da ciência Química na busca por evidências para materialização de um crime, com o objetivo de ajudar a elucidar situações criminais por fornecer subsídios técnicos indispensáveis para a condução de um processo judicial.
*
Introdução
Questões analíticas:
 O que é? 
 Quanto há desta substância?
Questões forenses:
 De onde pode ter vindo esta fibra? 
 Foi usada gasolina para iniciar este incêndio?
 Esta lasca de tinta veio daquele carro?
*
1) IDENTIFICAÇÃO:
O que é?
Ex.: Qual é a fibra?
Objetivos da Química Forense
2) CLASSIFICAÇÃO:
	Detalhes?
	Ex.: Nylon 6 ou 66? Seção Transversal? Cor?
3) INDIVIDUALIZAÇÃO ou definição de uma FONTE COMUM
	Origem?
	Ex.: Esta fibra saiu daquela corda?
	Esta fibra é igual àquela? Ambas podem ser provenientes daquela jaqueta?
*
Fluxograma básico de uma análise forense
Todos os componentes possíveis
Testes presuntivos
Triagens (“screenings”)
Identificação definitiva
Análises quantitativas
“testes de cor” ou “testes rápidos”
Em geral, envolvem preparação da amostra e cromatografia.
Instrumental
*
Análises relativas à Química Forense
Análises relacionadas a:
drogas de abuso;
resíduos de incêndios;
resíduos de disparos de armas de fogo e explosões;
tintas e corantes;
bebidas;
combustíveis;
praguicidas;
medicamentos;
polímeros e fibras; 
vidro.
*
Tipos de exames mais comuns
*
Combustão - conceitos
Combustão: Decomposição oxidativa na qual o oxigênio (oxidante) oxida um combustível.
 As diferentes manifestações da combustão variam desde a simples chama de uma vela até violentas explosões de bombas.
“Queima” → Deflagração
Explosão → Detonação
*
Combustão - conceitos
*
Disparo de Arma de Fogo
Evento disparo: formação de resíduos sólidos e produção de gases e calor; 
Residuograma metálico: cano da arma (Fe), estojo (Cu, Zn, Ni) 
Mistura iniciadora: estifinato de chumbo, nitrato de bário (Ba(NO3)2), e trissulfeto de antimônio (Sb2S3);
Pólvora: Nitrocelulose (e nitroglicerina) e difenilamina, entre outros compostos orgânicos
Projétil: liga de chumbo 99% e 1% de antimônio;
Encamisado/jaquetado: cobre e zinco
*
Disparo de Arma de Fogo
Identificação de uma partícula como sendo proveniente de Disparo de Arma de Fogo  combinação de critérios morfológicos e composição elementar
Composições consideradas características de DAF:
Chumbo (Pb), Antimônio (Sb) e Bário (Ba)
Wallace, J. S. Chemical Analysis of Firearms, Ammunition, and Gunshot Residue. CRC Press, 2008.
*
Disparo de Arma de Fogo
Composições consistentes mas não exclusivas de DAF:
1. Bário (Ba), Cálcio (Ca), Silício (Si), com traços de Enxofre (S)
2. Bário (Ba), Antimônio (Sb)
3. Chumbo, Antimônio
4. Chumbo, Bário
5. Chumbo
6. Bário se o Enxofre estiver ausente ou somente traços
Wallace, J. S. Chemical Analysis of Firearms, Ammunition, and Gunshot Residue. CRC Press, 2008.
*
Disparo de Arma de Fogo
Diversas técnicas analíticas já testadas
Química úmida
NAA ( Neutron, Activation Analysis): Desuso
AAS ( Atomic Absortion Spectroscopy): Boa alternativa, custo médio, menor especialização;
ICP-AES (Inductively Coupled Plasma - Atomic Emission Spectroscopy): Caro, muito especializado; 
ICP – MS (Inductively Coupled Plasma - Mass Spectrometry): Idem anterior;
MEV – EDS: Melhor alternativa no presente, custo ainda alto e especialização.
*
Disparo de Arma de Fogo
1) Reações colorimétricas:
a) Nitratos e nitritos: são oriundos dos oxidantes e propelentes.
Teste de Griess (ácido parassulfanílico +naftiletilendiamina) : formação de composto colorido.
*
Disparo de Arma de Fogo
b) Chumbo, Bário e Antimônio: são oriundos do iniciador.
 Estifinato de chumbo: substância sensível ao choque;
 Sulfeto de antimônio: combustível;
 Nitrato de bário: oxidante.
*
Disparo de Arma de Fogo
Constatação de Pb (projétil e/ou carga de espoletamento
tampão ácido (ácido tartárico + bitartarato de sódio) (pH ≈ 2,8 a 2,9) + Rodizonato de Sódio
Confirmação  ácido clorídrico 5 %
Solução tampão
pH= 2,8
Fonte : Bartsch et al. - J. For. Sci., 41(6), 1046 (1996). 
Pb
Coloração
Rosa
Rodizonato de sódio
Rodizonato de chumbo
Pb
*
Disparo de Arma de Fogo
Reação com rodizonato de sódio (+tampão +ácido): formação de complexos coloridos.
(a) somente rodizonato; (b) após aspergir tampão; (c) após reação com ácido.
(a)
(b)
(c)
*
Disparo de Arma de Fogo
*
*
Disparo de Arma de Fogo
Roupas ou objetos próximos:
 embate de projétil
 distância de disparo
*
Disparo de Arma de Fogo
Constatação de Pb
Esparadrapo  diretamente
Vestes e superfícies: transferência (algodão ou papel de filtro)
*
*
Disparo de Arma de Fogo
Análise  química úmida
Constatação de Cobre
Presente no projétil (encamisado) e no estojo (geralmente constituído de latão  cobre + zinco)
Uso de tampão básico (hidróxido de amônio + cloreto de amônio) (pH ≈ 8) + solução
de ácido rubeânico (ditiooxamida) em álcool etílico
Positivo  Coloração Verde
*
Disparo de Arma de Fogo
 Vantagens e desvantagens no uso das reações colorimétricas:
 Simplicidade;
 baixo custo;
 rapidez;
 inespecificidade (em especial o Teste de Griess); 
 baixa sensibilidade (principalmente para Ba e Sb);
 oxidação dos nitritos, prejudicando sua identificação;
 degradação dos compostos coloridos, perdendo-se resultados positivos.
*
Disparo de Arma de Fogo
Espectrofotometria de Absorção Atômica
Método clássico de análise de metais;
após amostragem, a amostra é diluída em solução ácida diluída → técnica volumétrica; 
indicação de proximidade de disparo se dá pela presença simultânea de Pb, Ba e Sb.
*
Disparo de Arma de Fogo
 Vantagens e desvantagens no uso de espectrofotometria de absorção atômica:
 Ampla disponibilidade do equipamento;
 relativamente baixo custo;
 maior sensibilidade e especificidade em relação aos testes colorimétricos;
 as análises são específicas para cada elemento, assim, deve-se proceder três análises sucessivas para Pb, Ba e Sb;
 não fornece informações morfológicas das partículas;
 existem outros equipamentos de maior sensibilidade.
*
Disparo de Arma de Fogo
Técnicas utilizando Plasma Indutivamente Acoplado (ICP)
Técnica de desenvolvimento relativamente recente;
também constitui técnica volumétrica;
baseia-se na emissão atômica – possível porque os plasmas operam a temperaturas vários milhares de graus superiores a das chamas.
*
Disparo de Arma de Fogo
*
Disparo de Arma de Fogo
Componentes de equipamento de plasma indutivamente acoplado associado a espectrômetro de massas.
*
Disparo de Arma de Fogo
 Vantagens e desvantagens no uso de ICP/MS:
 Análise simultânea de um grande número de elementos; 
 elevada sensibilidade, especialmente quando associado a espectrômetro de massas;
 alto custo/baixa disponibilidade do equipamento;
 técnica volumétrica;
 não fornece informações morfológicas das partículas.
*
Disparo de Arma de Fogo
Associa a grande capacidade de ampliação de imagem do MEV com a análise elementar da FRX.
técnica pontual;
permite a obtenção de informações morfológicas.
 Microscópio Eletrônico de Varredura / Detector de Raios-X por Energia Dispersiva
*
Disparo de Arma de Fogo
*
Disparo de Arma de Fogo
MEV
*
Disparo de Arma de Fogo
MEV
*
Disparo de Arma de Fogo
 Vantagens e desvantagens no uso de MEV/EDS:
 Técnica de eleição na análise de GSR (normatização pela ASTM); 
 permite análises conclusivas mesmo com quantidade mínima de amostra;
 por constituir técnica pontual, permite obtenção de perfil de espalhamento;
 fornece informações morfológicas;
 alto custo/baixa disponibilidade do equipamento;
 pode demandar tempo excessivo de análise;
 pode exigir elaborada/dispendiosa preparação de amostra.
*
Disparo de Arma de Fogo
Persistência dos resíduos
Positivos x negativos
Munição ecológica
*
Explosivos
Explosivos íntegros  Antibomba
Material suspeito de ser explosivo  NÃO MEXER!
*
EXAMES DE EXPLOSIVOS
*
Explosivos
Análises:
Baixos explosivos (pólvora pirotécnica)  pesquisa dos íons (cátions e ânions) presentes na composição, íntegros ou pós-explosão: nitrito, cloreto, …, potássio, enxofre…
Alto explosivo  Espectrometria de Mobilidade Iônica (“IONSCAN”)
GC ou LC-MS
*
TESTES COLORIMÉTRICOS:
 ou “spot tests”
Kit de reagentes
Fácil de utilizar
Específico para a classe, mas não para o analito
Resultado: formação ou mudança de cor 
*
ETK – Explosive Test Kit
*
ETK – Explosive Test Kit
*
Pesquisa de nitrito
nitrito (NO2 )- com reagente Griess-Ilosvay
Sol. A: ác. p-sulfanílico + ác.acético (30%);
Sol. B: -naftil-amina + H2O + ácido acético glacial.
positivo: cor rósea a vermelho cereja
*
Pesquisa de cloreto
 pesquisa de cloreto (Cl)- 
aquecer a amostra, para decomposição do clorato e liberação do oxigênio:
 
para reconhecer o cloreto: adicionar solução de nitrato de prata, ocorrendo a formação de um precipitado branco de cloreto de prata
*
Métodos de maior interesse na Química Forense
Cromatografia em Camada Delgada (CCD)
Cromatografia Gasosa (CG)
Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC)
*
Cromatografia - Definição
separação de componentes de uma mistura  distribuição destes componentes entre duas fases em contato
amostra  dissolvida numa fase móvel (tipicamente líquida ou gás)
fase móvel  forçada através de uma fase imiscível, fase estacionária (fixa em coluna ou em superfície sólida)
*
Cromatografia – Princípio básico
Interação diferencial dos componentes da mistura entre a FASE ESTACIONÁRIA e a FASE MÓVEL
*
CCD
cromatografia em camada delgada:
separação  migração diferencial sobre uma camada delgada de adsorvente preso sobre uma superfície plana.
Superfície: vidro plano ou alumínio
Fase estacionária: tipicamente sílica-gel
Técnica rápida, barata e simples
*
Cromatografia em Camada Delgada
Primeira etapa: APLICAÇÃO
A amostra é aplicada na cromatoplaca na forma de circular (mais comum) ou em banda (sistemas automatizados).
*
Cromatografia em Camada Delgada
Primeira etapa: APLICAÇÃO
Manchas de pequeno diâmetro: pequena difusão radial;
Não deve haver danos a fase estacionária.
Para realização de estudos quantitativos: uso de aplicadores automáticos.
*
Cromatografia em Camada Delgada
Segunda etapa: DESENVOLVIMENTO
*
Cromatografia em Camada Delgada
Cuba cromatográfica
*
Cromatografia em Camada Delgada
Terceira etapa: DETECÇÃO
posições  visualizadas com luz ultravioleta ou derivação pós-cromatográfica com reagentes específicos (reveladores - diversos).
*
Revelação de uma placa de CCD
*
1 - Reservatório de Gás e Controles de Vazão / Pressão.
2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra.
3 - Coluna Cromatográfica e Forno da Coluna.
4 - Detector.
5 - Eletrônica de Tratamento (Amplificação) de Sinal.
6 - Registro de Sinal (Registrador ou Computador).
Observação: 
em vermelho: temperatura controlada
*
Cromatografia Gasosa
 Registro da resposta
Pode ser analógico (uso de Registradores) ou digital (softwares)
Cromatograma
*
Cromatografia Gasosa
 Análise qualitativa
Comparação com padrões
AMOSTRA
PADRÃO
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 Métodos padronizados EPA (Environmental Protection Agency) - EUA
*
Mobilidade Iônica
Ionscan
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Ionscan
Mobilidade Iônica
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Ionscan – funcionamento
Mobilidade Iônica
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Explosivos - Espectrometria de Massas
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Espectrometria de Massas
ESI
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Espectrometria de Massas
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Explosivos
OUTROS TIPOS DE ARTEFATOS – BOMBAS INCENDIÁRIAS E DE EFEITO SONORO
*
*
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Pesquisa da composição elementar (baixo explosivo)
Fluorescência de Raios-X
*
Fluorescência de Raios-X
Radiação na região dos raios-X  bastante energética
Se fóton de raio-X possuir energia maior que a energia de ionização de um elétron  absorção daquele fóton pode ejetar o elétron completamente
Elevada energia  elétrons ejetados são de níveis internos, mais próximos do núcleo
Quando isto ocorre  vazio é preenchido rapidamente por elétrons mais externos, para estabilização do átomo
No processo  ocorre liberação de uma diferença de energia correspondente aos níveis eletrônicos envolvidos  fluorescência
níveis de energia  característicos de cada elemento químico, podendo ser utilizados na sua identificação
*
Fluorescência de Raios-X
1) Uma fonte de Raios-X remove um elétron de uma camada interna.
2) Elétrons de camadas mais externas “decaem” para o preenchimento
do vazio, liberando raios-X fluorescentes
1
2
*
Fluorescência de Raios-X
Transições mais comuns:
Linhas Ka: elétrons da camada L preenchem a camada K  transição mais comum, de maior intensidade
Linhas Kb: elétrons da camada M preenchem a camada K
Linhas La: elétrons da camada M preenchem a camada L
Linhas Lb: elétrons da camada N preenchem a camada L
*
Fluorescência de Raios-X
fluorescência de raios-X pode ser baseada:
na energia dos fótons emitidos (espectrometria de energia dispersiva)  mais comuns
nos comprimentos de onda emitidos (espectrometria de comprimento de onda dispersiva)
*
Fluorescência de Raios-X
EDXRF  espectrometria de energia dispersiva
calcula a energia dos raios-X que atingem o detector e converte estas energias em comprimentos de onda equivalentes
*
Fluorescência de Raios-X
*
Fluorescência de Raios-X
*
Fluorescência de Raios-X
*
Fluorescência de Raios-X
Intensidade da radiação  independe da forma em que o elemento se encontra  ANÁLISE ELEMENTAR
Formas: sólida, pó, precipitada, líquida, líquida viscosa, compostos orgânicos
análises  rápidas
usualmente não destrutiva ou minimamente destrutiva
foca a superfície da amostra
*
Explosivos
*
Explosivos
*
Adulteração de Combustíveis
*
atualmente é um dos crimes contra o consumidor mais comuns
FISCALIZAÇÃO
Adulteração de Combustíveis
*
Brasil: em fevereiro/2013, total de 2,2 % das amostras não conformes
Gasolina: 1,4 %
Diesel: 3,3 %
álcool: 1,6 %
Fonte: Boletim Mensal da Qualidade dos Combustíveis Líquidos Automotivos do Brasil – Fevereiro/2013 (disponível em http://www.anp.gov.br)
Adulteração de Combustíveis
*
Regionalmente - região Sudeste concentra o maior número de casos
gasolina - São Paulo - aumento para 1,0 % (anterior: 0,9 %) no trimestre
Principais não conformidades observadas (Brasil):
gasolina: Destilação (45,4 %) e etanol (34,5 %)
diesel: aspecto (39,4 %) e teor de biodiesel (33,2%)
álcool: teor de álcool/massa específica (57,1%)
Fonte: Boletim Mensal da Qualidade dos Combustíveis Líquidos Automotivos do Brasil – Fevereiro/2013 (disponível em http://www.anp.gov.br)
Adulteração de Combustíveis
*
Comparativo 
Fonte: Boletim Mensal da Qualidade dos Combustíveis Líquidos Automotivos do Brasil – Fevereiro/2013 (disponível em http://www.anp.gov.br)
Adulteração de Combustíveis
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Tipos de adulterações observadas no trimestre
Fonte: Boletim Mensal da Qualidade dos Combustíveis Líquidos Automotivos do Brasil – Fevereiro/2013 (disponível em http://www.anp.gov.br)
Adulteração de Combustíveis
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Tipos de adulterações observadas no trimestre
Fonte: Boletim Mensal da Qualidade dos Combustíveis Líquidos Automotivos do Brasil – Fevereiro/2013 (disponível em http://www.anp.gov.br)
Adulteração de Combustíveis
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Tipos de adulterações observadas no trimestre
Fonte: Boletim Mensal da Qualidade dos Combustíveis Líquidos Automotivos do Brasil – Fevereiro/2013 (disponível em http://www.anp.gov.br)
Adulteração de Combustíveis
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Resultados trimestrais de NC - São Paulo
Fonte: Boletim Mensal da Qualidade dos Combustíveis Líquidos Automotivos do Brasil – Fevereiro/2013 (disponível em http://www.anp.gov.br)
Adulteração de Combustíveis
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NC por bandeira do posto
Junho a novembro/10
Fonte: Boletim Mensal da Qualidade dos Combustíveis Líquidos Automotivos do Brasil – Fevereiro/2013 (disponível em http://www.anp.gov.br)
Adulteração de Combustíveis
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NC por bandeira do posto
Junho a novembro/10
Fonte: Boletim Mensal da Qualidade dos Combustíveis Líquidos Automotivos do Brasil – Fevereiro/2013 (disponível em http://www.anp.gov.br)
Adulteração de Combustíveis
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NC por bandeira do posto
Junho a novembro/10
Fonte: Boletim Mensal da Qualidade dos Combustíveis Líquidos Automotivos do Brasil – Fevereiro/2013 (disponível em http://www.anp.gov.br)
Adulteração de Combustíveis
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Gasolina:
Excesso de álcool anidro na gasolina;
Adição de solventes
Álcool Etílico
Venda de “álcool molhado”
álcool hidratado com adição de água acima do especificado;
metanol
Óleo Diesel
Venda de diesel interior em regiões metropolitanas;
Adição de água
Adição de óleo lubrificante
Teor de biodiesel
Principais formas de adulteração
*
Adulteração de combustíveis
Lei n° 8.176/91 (Federal) - LEI DO PETRÓLEO
Define crimes contra a ordem econômica e cria o Sistema de Estoques de Combustíveis.
Art. 1° Constitui crime contra a ordem econômica:
I - adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis, álcool etílico, hidratado carburante e demais combustíveis líquidos carburantes, em desacordo com as normas estabelecidas na forma da lei;
II - usar gás liqüefeito de petróleo em motores de qualquer espécie, saunas, caldeiras e aquecimento de piscinas, ou para fins automotivos, em desacordo com as normas estabelecidas na forma da lei.
Pena - detenção de um a cinco anos.
*
Lei n° 9.478/97 (Federal)
Art 8º: “A ANP terá como finalidade promover a regulação, a contratação e a fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo, cabendo-lhe:
I - implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de petróleo e gás natural, contida na política energética nacional, nos termos do Capítulo I desta Lei, com ênfase na garantia do suprimento de derivados de petróleo em todo o território nacional e na proteção dos interesses dos consumidores quanto a preço, QUALIDADE e oferta dos produtos;
(…)
XV - regular e autorizar as atividades relacionadas com o abastecimento nacional de combustíveis, fiscalizando-as diretamente ou mediante convênios com outros órgãos da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios.
*
Lei nº 8.137/90 (Federal)
Define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo
Art. 7°  Constitui crime contra as relações de consumo:
IX - vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo;
Pena - detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa.  
*
Lei nº 9.605/98 (Federal)
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente
Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
*
Lei nº 11.929/2005 (Estadual)
Prevê cassação da inscrição no cadastro de contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação-ICMS
Artigo 1º - “Será cassada a eficácia da inscrição (...) do estabelecimento que adquirir, distribuir, transportar, estocar ou revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis, álcool etílico hidratado carburante e demais combustíveis líquidos carburantes, em desconformidade com as especificações estabelecidas pelo órgão regulador competente.”
Cassação  vale pelo prazo de 5 anos
*
Lei nº 12.675/2007 (Estadual)
Dispõe sobre a proteção e defesa dos consumidores de combustíveis
Artigo 1º:
Quem adquirir, transportar, estocar, distribuir ou revender produto combustível em desconformidade com as especificações fixadas pelo órgão regulador competente ficará sujeito às seguintes sanções administrativas:
I - multa;
II - apreensão do produto;
III - perdimento do produto;
IV - interdição parcial ou total do estabelecimento.
*
Constatação
de não conformidade  apreensão do combustível e lacração e interdição do respectivo tanque ou bomba
Coleta  3 amostras:
Prova  ANP ou entidade a ela credenciada
Testemunha  entregue ao estabelecimento
Contra-prova  conservada no PROCON
Interdição do estabelecimento  prevista quando
Ocorrer reincidência (referente ao Art. 1º)
Rompimento de lacre de bomba ou tanque, colocado pela ANP, IPEM ou conveniados
Cassação da inscrição no ICMS
Lei nº 12.675/2007 (Estadual)
*
Leis e Portarias
Gasolina Comum e Premium
Lei 10.203/01 (Federal)
Fixa o teor de álcool anidro a ser adicionado na gasolina
percentual pode ser elevado até o limite de 24% ou reduzido a 20% (com tolerância de 1 % na aferição deste).
*
Leis e Portarias
Gasolina Comum e Premium
Portaria ANP nº 57 (20/10/2011)
Especificações de qualidade de gasolina tipo A e C
Portaria MAPA nº 678, de 01/09/2011 
Fixou em 20 % o teor de álcool permitido em gasolina do tipo C, a partir de 01/10/2011
Portaria ANP nº 274, de 01/11/2001
Define marcador e fixa sua obrigatoriedade em solventes (exceto gasolina)
Atualizações  Portaria ANP nº 231, de 13/12/2002 e Resolução ANP nº 4, de 22/02/2005 
*
Leis e Portarias
Álcool Etílico Hidratado Combustível (AEHC) e Álcool Etílico Anidro Combustível (AEAC)
Resolução ANP nº 07, de 09/02/2011 
Especificações de qualidade de álcool etílico anidro combustível (AEAC) e álcool etílico hidratado combustível (AEHC) 
 
*
Leis e Portarias
Óleo Diesel e mistura com biodiesel
Lei 11.097/05 (Federal) 
Introdução do biodiesel na matriz energética brasileira, fixando o teor em 5 % (em volume) o teor mínimo obrigatório
Prazo  8 anos para se atingir 5 %
Em 3 anos  mínimo obrigatório  2 %
ANP  definir variação para medição e aferição
Altera as Leis 9478/97 e 9847/99
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Leis e Portarias
Óleo Diesel e mistura com biodiesel
Resolução ANP nº 65, de 09/12/2011
Especificações de qualidade de óleo diesel e mistura de óleo diesel com biodiesel
Resolução ANP nº 7 de 19/03/2008
Especificações de qualidade do Biodiesel
Resolução ANP nº 04 de 02/02/2010
Adição de B5 (5% de biodiesel, em volume)
Início: 01/01/2010
Resolução CNPE nº 06, de 16/09/2009	
CNPE - Comitê Nacional de Política Energética (CNPE), do Ministério de Minas e Energia
*
Adulteração de Combustíveis
Óleo Diesel e mistura com biodiesel
01/07/09
Resolução CNPE 02/09
Resolução CNPE 06/09
01/01/10
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GASOLINA
Portarias
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Portaria 57/11
Gasolina A  produzida no País, importada ou formulada por agentes econômicos autorizados
isenta de componentes oxigenados
Gasolina C  constituída de gasolina A e álcool etílico anidro combustível, nas proporções e especificações definidas pela legislação
Portarias
*
Portaria 57/11
É vedado ao Distribuidor vender gasolina que não seja do tipo C
É vedada a comercialização das gasolinas 
que não se enquadrem nas especificações do Regulamento Técnico
que contenham Marcadores regulamentados pela Portaria ANP nº 274 de 1º de novembro de 2001.
Portarias
*
Portaria 274/01
Define o uso obrigatório de substância chamada de “marcador” em solventes e derivados de petróleo indicados pela ANP e comercializados no país (mesmo os importados)
Solventes  PMC (produtos de marcação compulsória) - concentração não superior a 1ppm
Identificação de sua presença na gasolina  indicativo de adição de solventes à gasolina
Marcador  fornecido por empresa contratada pela ANP
SIGILO DE CONTRATO
Portarias
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Portaria 57/11
Anexo: Regulamento Técnico nº 7/11
Portarias
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Resolução 07/2011
Álcool Etílico Anidro Combustível (AEAC)
produzido no País ou importado
destinado aos Distribuidores para mistura com gasolina A para formulação da gasolina C
Álcool Etílico Hidratado Combustível (AEHC)
produzido no País ou importado
utilização como combustível
AEAC  coloração LARANJA
Anexo  Regulamento Técnico 03/2011
Portarias
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Portarias
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Portarias
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Portarias
ÓLEO DIESEL E BIODIESEL
*
Portarias
Resolução 65/11
Define:
Óleo Diesel A – SEM biodiesel
Óleo Diesel B – COM biodiesel
Ambos – nomenclatura:
 S 10 – teor de enxofre máx 10 mg/kg
S 50 – teor de enxofre máx 50 mg/kg
S 500 – teor de enxofre máx 500 mg/kg
S 1800 – teor de enxofre máx 1800 mg/kg
1º/jan/2013 – S50  S10
1º/jan/2014 – S1800  S500
Comercialização – Postos revendedores – somente DIESEL B
*
Portarias
Resolução 65/11
Define:
Anexos – listagem das cidades que se enquadram nos grupos B S10, B S50, B S500 e B S1800
Óleo Diesel B S500  corante vermelho
Demais  SEM CORANTE
Prevê adição de biodiesel em teor conforme legislação (já apresentado)
Regulamento Técnico 08/2011
*
*
*
*
Ensaios para verificação da qualidade
*
Exames para verificação da qualidade
Aspecto e cor - Gasolina, Óleo Diesel e Álcool Etílico (AEHC)
Avaliação visual do aspecto e cor do produto quanto à presença de turvação e/ou presença de sólidos (suspensos e/ou decantados) ou ainda, caracterização visual de contaminação indicada por presença de mais de uma fase no seio do líquido
Especificação  límpido e isento de impurezas
Método  ASTM / ABNT  visual, em proveta de 1 Litro
*
Aspecto e cor - Gasolina, Óleo Diesel e Álcool Etílico (AEHC)
Procedimento:
a) lavar a proveta com parte da amostra, descartar e encher novamente com a amostra;
b) fazer a verificação visual do aspecto quanto à coloração e à presença de impurezas.
Exames para verificação da qualidade
*
Ensaios para verificação da qualidade
Cor e aspecto
Aspecto (todos)  LÍMPIDO e SEM IMPUREZAS
COR:
Gasolina A: incolor a amarelada
Gasolina C: idem, se isenta de corantes (menos cor azul)
AEHC – sem corante
AEAC - alaranjada
Óleo Diesel B S500  corante vermelho
Demais  SEM CORANTE (cor  em geral de amarelado a acastanhado – depende do biodiesel)
*
Massa Específica (Densidade)
Massa específica: massa/volume numa dada temperatura
proveta de 1L (um litro) limpa e seca;
densímetro de vidro (de imersão) com escala adequada
Procedimento:
lavar a proveta com parte da amostra, descartar e encher novamente com a amostra
imergir o densímetro limpo e seco de tal forma que flutue livremente sem tocar o fundo e as paredes da proveta
Padronização  leitura a 20ºC (conversão)
Exames para verificação da qualidade
*
*
Massa Específica (Densidade)
Gasolina  não há valores de referência
densidade da gasolina entregue ao posto consta no boletim de conformidade que acompanha a Nota Fiscal;
EAC  máximo 791,5 kg/m3
EHC  807,6 a 811,0 kg/m3 (805)
EHC premium  799,8 a 802,7 kg/m3 (796,4)
Diesel S10 e S50  820 a 850 kg/m3
Diesel S500  820 a 865 kg/m3
Diesel S1800 820 a 880 kg/m3
Exames para verificação da qualidade
*
Ensaios para verificação da qualidade
Densímetro vibracional:
tubo em forma de U + sistema de vibração eletrônica
amostra  oscila no interior do tubo
quantidade de vezes que a amostra oscila  registrada por um medidor de frequência
frequência de oscilação  inversamente proporcional à massa da amostra
Calibração (referência)  ar e água destilada
*
Ensaios para verificação da qualidade
*
Ensaios para verificação da qualidade
Densímetro vibracional  procedimento:
Água pura
injetar a amostra no tubo em U do densímetro, por meio de uma seringa de plástico (3 ml)
aguardar a estabilização
Evitar bolhas
*
Teor Alcoólico – Álcool Etílico (EHC e EAC)
Baseia-se na medição da massa específica (mesmo procedimento)
Teor de álcool  Diretamente proporcional à massa específica a 20oC
Uso de tabelas de conversão massa específica x teor alcoólico
Expresso em oINPM
Exames para verificação da qualidade
*
*
*
Teor de Álcool  Gasolina
proveta de vidro de 100mL graduada em subdivisões de 1ml com boca esmerilhada e tampa;
solução aquosa de cloreto de sódio a 10%
peso/volume (100g de sal para cada litro de solução).
Exames para verificação da qualidade
*
Ensaios para verificação da qualidade
Teor de Álcool  Gasolina
Procedimento:
50ml da amostra na proveta previamente limpa, desengordurada e seca, observando a parte inferior do menisco
adicionar a solução de cloreto de sódio até completar o volume de 100mL, observando a parte inferior do menisco
misturar  10 inversões sucessivas da proveta, evitando agitação enérgica;
proveta  repouso por 15 minutos
anotar o aumento da camada aquosa em mililitros.
*
Ensaios para verificação da qualidade
Teor de Álcool  Gasolina
Resultado:
Teor de álcool = 2 x (aumento em volume da camada aquosa) + 1
*
*
*
*
Massa específica e Teor de Álcool  Gasolina
Exames para verificação da qualidade
*
Ensaios para verificação da qualidade
Destilação  Gasolina e Óleo Diesel
Material utilizado:
Sensor de nível, proveta e destiladores automáticos 
*
Ensaios para verificação da qualidade
Destilação  Gasolina e Óleo Diesel
Procedimento
Destilar 100ml do combustível
Condensar o destilado em proveta calibrada de 100ml
Registrar a temperatura do recuperado porcento (condensado) correspondente às porcentagens de destilado especificada pela Portaria ANP correspondente
Após o PFE, o equipamento automaticamente resfria o balão
Resíduo é medido e registrado no programa do destilador
*
Ensaios para verificação da qualidade
Destilação  Gasolina e Óleo Diesel
Indica a volatilidade do combustível
A gasolina é mais leve que o diesel, portanto destila a uma temperatura menor
Gasolina:
adição de solventes (ex. Rafinado)  reduz a temperatura de destilação, tirando o produto fora da especificação;
A situação inversa ocorre com a adição de diesel, querosene iluminante ou aguarrás que retardam a destilação do produto
*
Gasolina
Octanagem
Análise padrão  motor de um cilindro em laboratório, em duas condições distintas:
MON – Motor Octane Number (número de octano motor)
verifica detonações fortes em condições de alta velocidade e temperatura
900 rpm
Ultrapassagens e subidas
Mistura: 149ºC
Outras medições
*
Gasolina
Octanagem
Análise padrão  motor de um cilindro em laboratório, em duas condições distintas:
RON - Research Octane Number (nº de octano Pesquisa)
verifica detonações suaves em condições de baixas e médias velocidades
600 rpm
Aceleração plena
baixas e médias velocidades
IAD – (Indice antidetonante) = 0,5 MON + 0,5 RON
Outras medições
*
Outras medições
Gasolina:
Pressão de vapor
Depende da composição do combustível
Enxofre
Benzeno
Análise de Hidrocarbonetos
*
Outras medições
Gasolina:
Marcador
Análise  realizada somente por laboratórios autorizados / credenciados pela ANP
Estado de São Paulo:
IPT (São Paulo)
UNICAMP (Campinas)
UNESP (São José do Rio Preto)
UFSCar (São Carlos)
Análise  CROMATOGRAFIA GASOSA
*
Outras medições
Gasolina e Etanol:
Teor de Metanol
Análise  CROMATOGRAFIA GASOSA
*
Outras medições
Óleo Diesel:
Teor de Enxofre
Fluorescência de Raios-X
*
Outras medições
Álcool Etílico:
pH  Entre 6 e 8
Condutividade Elétrica
Máximo de 500 mS/m  em geral  uso de água comum na adulteração eleva significativamente a condutividade
Sulfato, ferro, cobre e sódio 
Analisados nos produtores
*
Outras medições
Condutividade elétrica
Condutivímetro
*
Outras medições
Analisadores portáteis
Série GS Fuel Analyser (GS1000 / PPA)
Espectrofotometria no infravermelho
17 filtros que selecionam as bandas espectrais de interesse, correspondente ao MIR (infravermelho médio), podendo quantificá-las pela quantidade de luz absorvida por cada componente
determinação das propriedades  comparação dos espectros contidos na memória
*
Outras medições
Analisadores portáteis
Série GS Fuel Analyser (GS1000 / PPA)
*
Outras medições
Analisadores portáteis
Série GS Fuel Analyser (GS1000 / PPA)
Oxigenados (ASTM D 5845)
Benzeno (ASTM D 6277)
Tolueno
Xilenos totais
Octanagem (RON, MON, IAD)
Oleofinas
Saturados
Aromáticos totais
Pontos de destilação (50 e 90 %) 
*
Outras medições
Analisadores portáteis
IROX 2000
Espectrofotometria no infravermelho
Leitura e comparação com banco de dados interno
*
Determina com precisão a concentração de etanol na gasolina e também do metanol 
Único com densímetro Anton Paar interno (ASTM D 4052) 
Octanagem - MON, RON e (MON + RON) / 2
Único com 5 pontos de destilação (IBP; 10%; 50%; 90% e FBP) – compatível com ASTM D 86 
Único com Pressão de Vapor – compatível com ASTM D 5191 
Aromáticos Totais, mais 13 aromáticos específicos, incluindo Benzeno (ASTM D 6277) 
Oxigenados Totais, mais 9 oxigenados específicos (ASTM D5845) 
Saturados e olefinas 
Oxigenados % em Massa MTBE 0 – 20% TAME 0 – 20% ETBE 0 – 20% DIPE 0 – 20% Metanol 0 – 15% Etanol 0 – 25% Iso-Propanol 0 – 20% 2-Butanol 0 – 25% t-Butanol 0 – 205 
O analisador portátil de gasolina IROX 2000 é um equipamento totalmente automático para análise completa de gasolina pela técnica de Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR). 
*
*
Outras medições
Analisadores portáteis
Resultados destes aparelhos  com exceção de poucos parâmetros (ex. Benzeno), resultados não são homologados pela ANP
Servem somente como orientação (testes preliminares)  RESULTADOS SEM VALOR LEGAL
Vantagens
ASTM (alguns testes)
Portátil
Manuseio simples
Desvantagens
Sensibilidade
Calibração
Resultados
*
Exames mais comuns
Gasolina:
Cor, aspecto, densidade, teor de álcool
Destilação (*)
Presença de marcador
Álcool combustível
Cor, aspecto, densidade, teor de álcool, pH
Metanol (*)
Condutividade elétrica (*)
Diesel
Cor, aspecto, densidade
Teor de enxofre (*)
Teor de biodiesel
*
Adulteração de combustíveis
Exames realizados  qualquer pessoa pode exigir no posto
Revendedor tem OBRIGAÇÃO de realizar os testes sempre que solicitado pelo consumidor (Resolução 9/2007 – ANP), e deve possuir o instrumental para tal devidamente calibrado
Deve realizar os exames anteriores quando do RECEBIMENTO do combustível proveniente do Distribuidor
Ainda – revendedor é OBRIGADO a fazer a AFERIÇÃO DA BOMBA sempre que solicitado
*
Falsificação de Bebidas
*
Falsificação de Bebidas
Bebidas alcoólicas  usualmente apresentam, além do álcool etílico, outros componentes produzidos durante o processamento (fermentação / envelhecimento)
Falsificação de bebidas:
Reaproveitamento dos vasilhames originais
Algumas vezes  ajuste do teor de álcool
Comumente  congêneres  concentrações diferentes com relação à amostra original
*
FALSIFICAÇÃO DE BEBIDAS
 CROMATOGRAFIA GASOSA
REGISTRO DA RESPOSTA 
*
Falsificação de Bebidas
PADRÃO BLACK LABEL (TRAÇADO PRETO)
AMOSTRA SUSPEITA (TRAÇADO VERMELHO)
*
Falsificação de Bebidas
DENSIMETRO DIGITAL
*
Falsificação de Bebidas
DESTILADOR DE BEBIDA 
*
Falsificação de Bebidas
NOCIVIDADE À SAÚDE - Instituto Adolfo Lutz
Realiza análise de quantificação de Metanol 
Limites de Metanol de acordo com a Legislação: 
Máx. 200mg/100ml de álcool anidro para Whiskies e bebidas destiladas.
Máx. 400mg/100ml de álcool anidro para Conhaques e aguardentes de frutas.
Máx. 20mg/100ml de álcool anidro para Cachaças.
Máx. 35mg/100ml de álcool anidro para Vinhos.
 
*
Falsificação de Bebidas
*
 Tintas e corantes
Análise de tintas de impressão em documentos;
Comparação de tintas automobilísticas;
Comparação de tintas em geral;
Datação (comparativa) de escritos.
*
Microscopia de documentos pode ser usada para diferenciar métodos de impressão.
Partículas de toner
 Tintas e corantes
*
*
Tintas
Tintas Automotivas
limpeza da carroceria
 Aplicação de fosfato de zinco (proteção anticorrosiva);
 Aplicação da primeira camada

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