Buscar

analise estrutural art 155 e 156 CP

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANALISE ESTRUTURAL DOS ARTIGOS 155 E 156 DO CODIGO PENAL
Artigo 155 – Furto
O objeto jurídico tutelado por este artigo e a defesa ao patrimônio, sendo considerada a subtração o verbo nuclear deste delito, que seria a tomada, a retirada de um bem de uma pessoa sem o seu consentimento. Para a pratica do delito em questão a lei não estabelece forma especifica para ser praticado, o que o torna um crime de ação livre.
E considerado um crime comum, pois não exige qualquer qualidade ou atributo de seu autor ou de sua vítima. Seu elemento subjetivo e a livre vontade do autor de subtrair coisa alheia móvel.
A consumação ocorre no momento em que o agente tem a posse mansa e pacifica da coisa furtada, mesmo que pro pouco tempo, no momento em que a coisa sai da esfera de domínio da vitima e entra na esfera de domínio do autor o crime já pode ser considerado consumado. A tentativa e perfeitamente possível desde que o crime não se consume por circunstancias alheias a vontade de quem o está cometendo.
O furto possui uma majorante de 1/3 no caso de o crime ser cometido durante o repouso noturno, que não se confunde com o conceito de noite, o repouso noturno e considerado como sendo o período onde as pessoas se recolhem as suas residências para repousar segundo os costumes locais.
Para beneficiar o autor, em alguns casos pode ser aplicado ao mesmo o furto privilegiado, de pequeno valor, ou furto mínimo, nesse caso o autor e submetido a penas mais brandas por considerar sua primariedade e o valor da coisa subtraída ser menor que um salário mínimo no tempo do crime.
Ainda é possível a modalidade de furto de energia elétrica pois esta equipara-se a coisa móvel, e a captação da energia antes de sua passagem pelo medidor, e considerado um crime permanente cabendo o flagrante enquanto perdurarem seus efeitos.
E considerado qualificado quando cometido com a destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, que normalmente se da com a destruição de objetos voltados a impedir a subtração do bem. Abuso de confiança, fraude, escalada ou destreza, seria o uso de uma relação pessoal com a vítima para lograr êxito no crime, meio para distração da vitima ou habilidade especial usada pelo autor. Emprego de chave falsa, que imita a verdadeira destravando um mecanismo de segurança. Veiculo automotor a ser transportado para outro estado. E o furto de animal em produção, aquele que é destinado ao consumo e ao uso.
A ação penal deste crime e publica incondicionada pois não precisa de manifestação de vontade da vítima para ser iniciada.
Art 156 – Furto de coisa comum
O objeto jurídico tutelado pela lei e a propriedade ou a posse legitima de um bem, nesse caso a tutela não recai especificamente sobre o direito de propriedade pois em tese este e comum ao autor e a vítima. O resguardo e em relação ao uso e posse da coisa comum.
E necessário que haja uma condição especial entre o sujeito ativo e o passivo, deve haver uma relação jurídica de condomínio, testamenteira ou de sócios entre ambos.
O elemento subjetivo do crime consiste na vontade de subtrair e ter de forma exclusiva para si o objeto em comum com a vítima em questão, não havendo a possibilidade de ser cometido na forma culposa.
A consumação ocorre com a posse mansa e pacifica do objeto, ou seja, quando ele sai da esfera de domínio da vitima e entra na esfera de domínio do autor, ainda que pro pouco tempo. A tentativa e possível desde que por circunstancias alheias a vontade do agente.
E importante destacar que não e punível a subtração de coisa fungível (aquela que pode ser substituída por outra igual), desde que o valor da coisa não exeda o valor da quota que tem direito o agente.
E um crime de ação penal pública condicionada a representação do ofendido, pois depende da manifestação de vontade da vitima para que seja iniciado, além de ser um crime de menor potencial ofensivo sujeito a Lei 9.099/95. 
BIBLIOGRAFIA
DIAS Caroline Christina, Resumo de direito penal: Dos crimes contra o patrimônio, disponível em: https://ccdias.jusbrasil.com.br/artigos/180440189/resumo-de-direito-penal-dos-crimes-contra-o-patrimonio Acesso em: 03 de junho 2018

Continue navegando