Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS VII PERÍODO ANDRÉIA SILVA GOMES-112B125 ELENILDE PEREIRA DA SILVA-112B111 SÂMUA XAVIER TORRES-112B105 TALITA MACHADO DE SOUSA-112B107 VIVIANE TOMAZ ALVES-112B115 IMPERATRIZ 2014 PATOGÊNESE DA INFECÇÃO VIRAL INTRODUÇÃO Patogênese viral é o processo pelo qual os vírus produzam doenças no hospedeiro Um vírus é patogênico para um hospedeiro quando pode infectar e causar doença neste hospedeiro INTRODUÇÃO Uma cepa viral mais virulenta que outra causa doença mais grave com maior frequência em um hospedeiro no qual ambas as cepas são patogênicas INTRODUÇÃO A virulência depende de uma serie de fatores do vírus e do hospedeiro, como dose de vírus, rota de entrada, idade, sexo, estado imune e espécie do hospedeiro INTRODUÇÃO Muitas infecções virais são subclinicas A mesma doença pode ser causada por vírus diferentes O mesmo vírus pode causar doenças diferentes A doença não tem nenhuma relação com a morfologia viral O resultado da infecção é determinado por características do vírus e do hospedeiro INTRODUÇÃO A infecção viral começa com a transmissão do vírus de um hospedeiro a outro Pode ser horizontal Pode ser vertical INTRODUÇÃO A infecção de um hospedeiro por um agente viral pode ser dividida em varias fases: Penetração do vírus no hospedeiro Replicação primaria Disseminação Tropismo celular e tecidual Replicação secundaria Dano celular e tecidual PENETRAÇÃO DO VÍRUS NO HOSPEDEIRO São cinco as portas de entrada dos vírus num hospedeiro: A pele O trato intestinal O trato respiratório O trato gastrointestinal O trato geniturinário e a conjuntiva PELE A introdução de partículas virais através da pele pode ocorrer : após picada de artrópodes ,como mosquitos e carrapatos (dengue,febre amarela e outros) PELE Mordedura de animais (raiva, herpesvirus símios) Injeções com agulhas contaminadas,incluindo tatuagens e acupuntura (hepatites virais B e C, HIV) Transfusões (hepatites virais B e C, HIV) Pequenas soluções de continuidade da pele permitem a penetração de partículas virais,com a produção de lesões locais (verruga por papilomavírus) ou mesmo quadros generalizados (varíola) TRATO RESPIRATÓRIO A superfície mucosa da arvore respiratória, que está em contato constante com o ambiente exterior no processo de respiração, desempenha um papel importante na penetração dos vírus em um hospedeiro TRATO RESPIRATÓRIO A entrada pelo trato respiratório pode ser inibida por vários fatores, como a produção de muco, de proteases, de citosinas, e também pela imunidade humoral e celular TRATO RESPIRATÓRIO As partículas virais podem ser inaladas após transmissão aérea de gotículas de saliva contaminadas expelidas a alta velocidade, como no espirro ou na tosse, ou por contato direto, como no beijo,ou pelas mãos ou objetos contaminados (fômites) TRATO RESPIRATÓRIO Alguns vírus como os rinovirus ,ocasionam quadros de resfriado comum, nos quais a infecção é localizada nos primeiros segmentos da arvore respiratória Outros atingem os alvéolos pulmonares, como por exemplo,o vírus respiratório sincicial, causa de bronquiolite ou broncopneumonia TRATO RESPIRATÓRIO Os adenovírus, vírus da influenza ou vírus do resfriado comum, ao atingirem a mucosa respiratória, ocasionam quadros clínicos localizados, como resfriados e gripes TRATO RESPIRATÓRIO Outros vírus penetram pela via respiratória, mas são capazes de disseminar, dando origem a quadros generalizados com exantemas, sem manifestações respiratórias acentuadas, como, por exemplo, os vírus do sarampo e da rubéola Rubéola TRATO GASTROINTESTINAL O ambiente físico-químico do trato gastrointestinal parece ser extremamente inóspito para os vírus TRATO GASTROINTESTINAL O pH do estômago é 2,0 ou menor, e as células gástricas e pancreáticas secretam uma variedade de proteases No duodeno, sais biliares estão presentes e o muco secretado pode conter inibidores específicos, como anticorpos, e inespecíficos da infecção viral TRATO GASTROINTESTINAL Assim, os vírus que infectam por esta via devem ser estáveis em pH ácido e resistente a inativação por sais biliares e enzimas proteolíticas Alguns vírus necessitam da ação de proteases para infectar as células do trato gastrointestinal TRATO GASTROINTESTINAL O exemplo, é a infectividade dos rotavírus que é aumentada pela clivagem de proteína que forma as espículas virais, a VP4, com tripsina TRATO GASTROINTESTINAL Vírus que utilizam essa via de penetração: Picornavírus: enterovírus e o vírus da hepatite A Adenovírus Vírus da hepatite C Rotavírus, calicivírus e astrovírus TRATO GASTROINTESTINAL Os vírus cuja porta de entrada é o tubo digestivo são eliminados pelas fezes, podendo infectar novos hospedeiros pela via fecal-oral, de forma direta ou indireta, após contaminação de água, leite ou outros alimentos TRATO GENITURINÁRIO O trato geniturinário pode ser a porta de entrada de alguns vírus , tanto no homem como na mulher durante o ato sexual Os vírus de transmissão sexual incluem HIV, vírus herpes simples, papilomavírus humanos e vírus das hepatites B e C Alguns, como papiloma produzem lesões locais e outros podem ser disseminados, como, por exemplo, o HIV CONJUNTIVA A conjuntiva pode ser uma via de penetração de vírus que produzem infecções localizadas, como conjuntivites, e mais raramente, disseminam, produzindo infecções sistêmicas CONJUNTIVA Os principais vírus que causam conjuntivite, estão os adenovírus e os herpesvírus CONJUNTIVA Certos tipos de enterovírus podem ocasionar lesões na conjuntiva, de maior ou menor gravidade Têm sido descritas epidemias de conjuntivite ocasionadas por enterovírus 70. Este vírus pode embora raramente, disseminar-se para o sistema nervoso central, produzindo sintomas neurológicos REPLICAÇÃO PRIMÁRIA E DISSEMINAÇÃO Tendo penetrado em um hospedeiro suscetível, o vírus pode multiplicar-se nas células do local da entrada A replicação primária pode determinar se a infecção vai ser localizada ou sistêmica Os vírus que causam infecções localizadas, em geral, disseminam-se por infecção das células adjacentes, raramente atravessando a camada de células epiteliais REPLICAÇÃO PRIMÁRIA E DISSEMINAÇÃO Em alguns casos, a disseminação é controlada pela infecção de células epiteliais polarizadas e liberação preferencial pela superfície apical e basolateral A liberação apical facilita o desenvolvimento de infecções localizadas A liberação basolateral leva, na maioria das vezes, a infecções sistêmicas REPLICAÇÃO PRIMÁRIA E DISSEMINAÇÃO A disseminação viral pode ocorrer pela via sanguínea, linfática ou neuronal Via sanguínea Dá-se o nome de viremia à presença de vírus na corrente sanguínea, e é a principal via de disseminação sistêmcia dos vírus Pode ocorrer por mordidas de artrópodes, agulhas contaminadas ou pela transfusão de sangue ou produtos de sangue contaminados REPLICAÇÃO PRIMÁRIA E DISSEMINAÇÃO Via linfática Após a replicação primária, os vírus podem circular na corrente sanguínea e também linfática de forma livre Exemplo: (togavírus e enterovírus) ou associados a elementos celulares, como linfócitos ( ex.: vírus Epstein-Barr, citomegalovírus, HTLV-I) REPLICAÇÃO PRIMÁRIA E DISSEMINAÇÃO Via neuronal Esse é o mecanismo pelo qual o vírus da raiva é disseminado Herpesvírus, poliovírus e alguns arbovírus também utilizam essa via de disseminação As infecções generalizadas que envolvem o sistema nervoso central constituem um processo de ocorrência rara, e os togavírus, os enterovírus e os herpesvírus são mais incriminados TROPISMO CELULAR E TECIDUAL E REPLICAÇÃO SECUNDÁRIA Fixação e Replicação nos órgãos-alvo específicos Existem situações em que a viremia pode persistir por longos períodos de tempo, até vários anos, o que constitui serio risco nas transfusões de sangue TROPISMO CELULAR E TECIDUAL E REPLICAÇÃO SECUNDÁRIA O padrão de doença sistêmica durante uma infecção viral depende dos órgãos infectados do hospedeiro e da capacidade de os vírus infectarem populações de células nestes órgãos DANO CELULAR E TECIDUAL A destruição de células infectadas por vírus nos tecidos- alvo e alterações fisiológicas produzidas no hospedeiro pela injuria tecidual são responsáveis pelo desenvolvimento da doença clinica DANO CELULAR E TECIDUAL Período de incubação- agente infeccioso penetra no hospedeiro; aparecem os primeiros sintomas Infecções generalizadas – incubação com duração media de 10 a 20 dias Doenças com a raiva – período de incubação é com duração superior a 20 dias Período prodrômico – anterior ao aparecimento dos sintomas característicos da doença Quadros exantemáticos TIPOS DE INFECÇÃO VIRAL Manifestam-se sob duas formas: Infecções agudas – localizadas, sistêmicas ou inaparentes Infecções persistentes – crônicas, latentes, de evolução lenta TIPOS DE INFECÇÃO VIRAL Infecções agudas: O vírus é produzido e eliminado rapidamente do hospedeiro Sintomáticas ou assintomáticas Apresentam-se de forma subclínica TIPOS DE INFECÇÃO VIRAL Infecções persistentes: O agente viral é eliminado pelas respostas imunológicas humoral e celular O vírus causador da doença pode persistir por longo tempo É caracterizada por destruição celular TIPOS DE INFECÇÃO VIRAL A persistência de infecções pode estar relacionada à idade em que o hospedeiro é infectado Crianças quando infectadas pelos vírus da hepatite B frequentemente tornam-se portadores crônicos TIPOS DE INFECÇÃO VIRAL No tipo latente o agente etiológico não é detectável de forma contínua Não ocorre replicação viral Em determinadas situações, a infecção latente pode reativar-se TIPOS DE INFECÇÃO VIRAL O termo infecção de evolução lenta é usado para caracterizar um certo tipo de doença, em geral de localização nervosa, com um longo período de incubação e cuja evolução leva á morte REFERÊNCIAS TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia . 6.ed. Porto Alegre; Artmed, 2000. OBRIGADO!!!!!
Compartilhar