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FADAF – FACULDADE DE DIREITO DE ALTA FLORESTA
TRABALHO DO CURSO DE DIREITO
CONTRATO DE DOAÇÃO
Alta-Floresta-2018
FADAF
CONTRATO DE DOAÇÃO
Alta-Floresta-2018
FADAF
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo principal explicar os conceitos e as características dos contratos de doação podendo seu analisado através do art. 538 do código civil mesmo tem como tópico principal a conceituação e os procedimentos adequados a ser utilizado em um contrato fazendo um analise ampla de entendimento especifico para que seja feito um contrato nessa espécie.
Onde iremos tratar de sua existência e suas finalidades e assim abordando os requisitos necessário para que aja o mesmo, onde para que seja produzido um contrato de doação e necessário a existência interesses entre as partes, uma o interesse em doar e a outra em receber.
Tendo em vista que contrato se trata de um negócio jurídico entre as partes que somente pode se conceber através de um conceito legal que são suas principais características nele assim apontadas: 1- a natureza contratual; 2-ânimo de liberdade ;3- transferências de bens para o patrimônio do donatário ;4- aceitação do deste.
Tendo em vista que a doação é o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para outra.
CONCEITO E CARACTERÍSTICAS DE CONTRATO DE DOAÇÃO
O contrato de doação e um instrumento onde uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o outra. (CC, art. 538). Que tem como conceito legal ressaltar suas características:
a) - A natureza contratual;
b) - o animus donandi ou seja a intenção de fazer um liberalidade;
c) - a transferência de bens para patrimônio do donatário;
d) - a aceitação deste.
Portanto o primeiro nem precisaria, a rigor, ser mencionado, pois o fato de a doação estar regulada no capitulo dos contratos, em espécies já evidencia a sua natureza contratual ipso facto, cuja a menção foi dispensada. Mais a mesma foi incluída pelo legislador para demostrar ter optado pela corrente que a considera um contrato, diferentemente dos contratos francês.
São dois os elementos peculiares de um contrato de doação:
a) - o animus donandi (elemento subjetivo), que nada mais é que a intenção de praticar uma liberalidade, sendo esta a principal característica;
b) - a transferência de bens, acarretando a diminuição do patrimônio do doador (elemento objetivo).
Portando a doação constitui ato inter vivos. Tratando se de um contrato em regra, gratuito, unilateral, consensual e solene. Quando se trata de gratuito o mesmo se fere a liberalidade, não sendo imposto qualquer ônus ou encargo ao beneficiário, portanto o mesmo será oneroso, se houver tal imposição. Já o unilateral cria obrigação para somente uma das partes. Contudo o mesmos e torna bilateral quando executado com taxas e encargos. Consensual, porque se executa com o acordo de vontade entre o doador e donatário, independente se houver ou não a entrega da coisa. Referente a doação sendo este bens moveis de pequeno valor é de natureza real. Em geral solene, porque a lei impõe a forma escrita através do artigo 54, caput, salvo para bens moveis de pequeno valor, que pode ser verbal (parágrafo único). Portanto o doador não e obrigado a pagar juros monetários, nem é sujeito ás consequências da evicção ou do vicio redibitório de acordo com art. 552, 1º parte, pois assim não e justo que o doador que praticou liberalidade. Contudo a responsabilidade subsiste nas doações remuneratórias e com encargo, até o limite do serviços prestados e do ônus imposto. Quando se trata de doação para casamento com certa e determinada pessoa, o doador ficará sujeito a evicção, salvo convenção em contrário confirmado através do art. 552,2º parte.
Quando se trata da aceitação a mesma pode ser indispensável para o aperfeiçoamento da doação podendo ser expressa, tática ou presumida. Em geral vem a expressa no próprio instrumento. Mais é indispensável que seja manifestada simultaneamente a doação é tácita quando revelada pelo donatário. Quando se trata de presumida 
PROMESSA DE DOAÇÃO 
Quando se trata de compromisso de compra e venda, pode haver, também compromisso de doação, portanto trata se a respeito da exigibilidade de seu comprometimento em doar. Referente a doação pura caso doador não cumpra o compromisso o mesmo pode ser acusado em uma execução coativa e poderá ser responsabilizado por perdas e danos, nos termos do artigo 389 do código Civil, definindo assim que há incompatibilidade com gratuidade do ato, tal impedimento não existe, contudo já doação onerosa é um negócio jurídico no qual o donatário para ter direito ao bem doado deve cumprir a contraprestação imposta pelo doador.
ESPÉCIES DE DOAÇÃO
As doações podem ser:
-Pura e simples- É quando não há restrições ou encargos ao beneficiário este se ato se uma liberalidade plena.
b) -Onerosa- Trata-se daquela que o doador impõe ao donatário incumbência e deveres.
c) -Remuneratória é feita em retribuição de serviços prestados cujo pagamento não pode ser exigido pelo donatário.
 
d) Mista – decorre da inserção de liberalidade de alguma modalidade diversa de contrato.
e) - em contemplação do merecimento do donatário (contemplativa) – quando o doador menciona expressamente o motivo da liberalidade dizendo que faz porque o donatário tem determinada virtude, ou porque é seu amigo ou renomado profissional. De acordo com art. 1° do art. 540 do Código Civil, a doação é pura e como tal se rege, não exigindo que o donatário passa a merecer a dadiva.
f) - feita ao nascitura – Conforme ao artigo 542 do Código Civil tal espécie de doação ocorrerá sendo aceita pelo representante legal, o nascituro pode ser contemplado com doações tendo em vista que o art. 2° ponha salvo os seus direitos desde a concepção, a aceitação será manifestadas pelos pais, ou por seu curador, neste caso necessita de autorização judicial conforme art. 1.748, II do art. 1774. Sendo titular de direito eventual sob condições suspensiva caducara a liberalidade, se não nascer com vida.
g) - em forma de subvenção periódica – trata se de uma pensão com valor pessoal ao donatário cujo pagamento termina com a morte do doador, não se transfere a obrigação aos herdeiros, caso seja estipulado pelo próprio nesse caso não poderá ultrapassar a vida do donatário conforme o art. 545cc.
h) - em contemplação de casamento futuro (propternptias) - É o presente de casamento, dado em consideração às núpcias próximas do donatário com certo e determinada pessoa. Segundo prescreve o artigo 546 do Código Civil, só ficará sem efeito se o casamento não se realizar. A sua eficácia subordina-se, pois, a uma condição suspensiva: a realização do casamento (si nuptiae sequntur). Dispensa aceitação, que se presume da celebração. O dispositivo permite tal espécie de doação quer pelos nubentes entre si, quer por terceiro a um deles, a ambos, ou aos filhos que, de futuro, houverem um do outro. Pode ser beneficiada, - portanto, a prole eventual do futuro casal.
i) - Entre cônjuges – O artigo 544 do novo Código Civil estatui que a doação de um cônjuge a outra “importa adiantamento do que lhes cabe por herança”. A regra aplica-se às hipóteses em que o cônjuge participa da sucessão do outro na qualidade de herdeiro, previstas no artigo 1829 do Código Civil.
j) -Em comum a mais de uma pessoa (conjuntiva) – Entende-se distribuída entre os beneficiários, por igual, salvo se o doador dispuser em contrário (Código Civil, artigo 1551). Se gorem marido e mulher, a regra é o direito de acrescer: subsistirá na totalidade a doação para o cônjuge sobrevivo, em vez de à parte do falecido passar aos seus herdeiros (Parágrafo único). Não é assim, se foi feita a um só dos cônjuges, esmo no regime da comunhão universal (RT. 677:218).
k) -Proclama o artigo 544 do Código Civil que a doação de ascendentes a descendentes, importa adiantamento do que lhescabe por herança. Estes são obrigados a conferir, no inventário do doador, por meio de colação, os bens recebidos, pelo valor que lhes atribuir o ato de liberalidade ou a estimativa feita naquela época conforme (Código Civil, artigo 2004, § 1º)
l) - Inoficiosa - É a que excede o limite de que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento. O artigo 549 do Código Civil declara nula somente a parte exceder tal limite, e não toda a doação. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade de seus bens, pois a outra pertence de pleno direito aos referidos herdeiros (Código Civil - artigo 1846). O artigo 549 visa preservar, pois, a legitima dos herdeiros necessários. Malgrado o argumento de que, ajuizada a ação declaratória de nulidade da parte inoficiosa (ação de redução) antes da abertura da sucessão, estar-se-ia a litigar em juízo sobre herança de pessoa viva, inclina-se a doutrina pela possibilidade de tal ação ser ajuizada desde logo, não sendo necessário aguardar a morte do doador, porque o excesso é declarado nulo, expressamente, pela Lei. O pedido é feito para que, anulado o ato, os bens retornem ao patrimônio do doador. Se forem feitas várias doações, tomar-se-á por base a primeira, isto é, o patrimônio então existente, para o cálculo da inoficiosidade. Caso contrário, o doador continuaria doando a metade do que possui atualmente, e todas as doações seriam legais, até extinguir todo o seu patrimônio. A redução, nesse caso, deve ser proporcional, alcançando somente as inoficiosas.
m) Com Clausula de retorno ou reversão – com Clausula de retorno ou reversão - de acordo com o artigo 547 Código Civil , o mesmo permite que o doador estipule o retorno , seu patrimônio, dos bens doados, se sobreviver ao donatário, conforme essa clausula onde se configura a condição resolutiva expressa, os bens passariam aos herdeiros do último tanto com este proposito o doador beneficiara somente o donatário e não os herdeiros deste, sendo portanto intuite personae, a mesma só tem eficácia se o doador sobreviver ao donatário, caso venha morrer antes deste deixa de ocorrer a condição e os bens incorporam se definitivamente ao patrimônio do beneficiário, transferindo se por sua morte aos próprios herdeiros . Lembrando que não prevalece clausula de reversão em favor de terceiro, pois caracteriza- se fideicomisso por ato intervivos.
n) – Manual – é um negócio feito verbalmente de algum bem de valor pequeno. Será válida se lhe seguir, incontinenti a tradição de acordo com Código Civil, artigo 541. A doação é contrato solene e consensual, porque a lei exige forma publica para quando se trata de bens imóveis, tratando de valores maiores de acordo com Código Civil 541, aprimorando com acordo de vontades, independente da entrega. Sendo assim, o contrato de doação Manual pode ser feito, desde que siga imediatamente a tradição, como a lei não distingue valores, leva se em consideração 10% do patrimônio do doador.
o) – Feita a entidade futura – Conforme Art. 554 do Código Civil que no prazo de 2 anos caducará, se não estiver constituída regularmente.
DAS RESTRIÇÕES LEGAIS NO CONTRATO DE LOCAÇÃO
Disposto a lei, algumas limitações são impostas, preservando o interesse social, das partes e terceiros, fica proibido:
 Doações pelo devedor insolvente, podendo configurar fraude a seus credores, fica então sua validade a ser impugnada por meio de ação Pauliana, sempre buscando proteger os credores do doador.
Doação inoficiosa (não legal) Conforme art. 549 do Código Civil a doação fica nula quando se excede da parte do doador que poderia ser disposto em testamento.
Doação de todos bens do doador. Conforme art. 548 Código Civil, torna se nula a doação de todos Bens do doador, ou renda suficiente para sua subsistência, não havendo impedimento se o mesmo ter alguma fonte de renda ou deixar algum usufruto, essa limitação visa proteger o Doador, para que não chegue a ponto de miséria para que o governo tenha que atender a mais um carente, mesmo que o donatário assuma cuidar moralmente e materialmente deste doador, a nulidade recai sobre a totalidade dos bens.
Doação do conjugue adultera a seu cúmplice – fica decidido que tal doação pode ser anulado pelo outro conjugue ou pelos herdeiros, até dois anos após a separação
No art. 1801, III. Fica proibido que a casada beneficie sua- concubina no testamento, porque alcança o cúmplice no adultério, por abranger a pessoa que manteve relações sexuais eventualmente, na mesma linha o art. 1642, V, do Código Civil que ambos, homem ou mulher pode reivindicar a doação de bens moveis e imóveis para o concubina, desde que provado que não houve esforço comum entre estes. A jurisprudência tem limitado anulação em que o doador vive com a conjugue inocente e pratica o adultério, não admitindo quando este se encontra separado de fato, a tempos do conjugue vivendo em união estável (more uxória) com a donatário, sendo sua denominada companheira no momento.
A doação não é nula mas sim anulável não podendo ser decretada de oficio pelo Juiz, limitando o conjugue inocente e os herdeiros para alegar. Sendo sujeito passivo da ação o donatário sendo este cúmplice do adultério, ficando sempre a prioridade para o conjugue traído, ficando legitimado pois o adultério é ofensa cometida contra ele. Se não quiser tornar público o fato ninguém pode fazê-lo. Podendo esgotar o prazo de dois anos, ficando impossível intentar a ação nem a conjugue inocente nem os respectivos herdeiros, podendo fazer se a conjugue inocente falecer antes do prazo de 2 anos.
 DA REVOGAÇÃO DA DOAÇÃO
Sendo revogada por ingratidão do donatário ou inexecução do encargo, bem como modos comuns a todos contratos.
OS CASOS COMUNS A TODOS CONTRATOS
Se tratando de contrato pode ser contaminada com todos vícios possíveis como erro, dolo, coação e etc., sendo assim desfeita por ação anulatória, sendo também anulada se o agente for incapaz, ou se o objeto for ilícito impossível.
 O DESCUMPRIMENTO DO ENCARGO
A expressão revogação é inadequada porque na verdade ocorre anulação ou resolução, não operando pela simples vontade do doador, somente se houver ingratidão do donatário ou inexecução de encargos feito a prova em juízo pelo doador. Se o doador coloca prazo para cumprimentos de encargos a mora se dá automaticamente pelo vencimento, se não houver termos começa com a interpelação judicial ou extrajudicial devendo ser fixado prazo razoável para sua execução.
Tem legitimo interesse em exigir o seu cumprimento o doador e o terceiro, em como o Ministério Público, este somente se o encargo for imposto no interesse geral e o doador já faleceu sem tê-lo, estando vivo nenhum desses pode intervir mesmo a doação sendo feita em interesse geral. A revogação da Doação só pode ser feita pelo doador, sendo uma ação personalíssima.
O DESCUMPRIMENTO POR INGRATIDÃO DO DONATÁRIO
Segundo o Art. 557 do Código Civil admite-se a revogação por ingratidão do donatário, mas somente se for pura e simples, nos artigos 557 e 558 do Código Civil fala da liberação de revogação. Assim dispondo no inciso I de que o donatário tentou contra a vida do doador, não justifica a revogação o atentado praticado por herdeiro ou conjugue do donatário, não previsto em lei. O direito de revogação por ingratidão do donatário é por ordem pública e irrenunciável como diz no Código Civil, Art. 556, sendo nula a clausula pela qual o doador se obrigue a não exercer.
Os direitos adquiridos por terceiros não são prejudicados pela revogação conforme Art. 563 do Código Civil, como domínio resolve-se por causa superveniente ,continua os direitos por eles adquiridos conforme Art. 1360 do cc. Antes da citação valida o donatário é tratado como possuidor de boa-fé , mas após esse momento presume-se a má fé , tendo que pagar os posteriores e respondendo culposamente , se não puder pagar em espécies o que lhe foi doado , indenizará o doador pagando-lhe o valor médio. Não sendo como é o que parece, será o valor ao tempo da doação,o maior valor atingido do bem e o menor valor, sendo assim calculado a média.
Atentado contra a vida do doador ou cometimento de crime Doloso é a primeira clausula da revogação da doação por ingratidão do Donatário. Abrange a tentativa e o homicídio consumado, sendo doloso, já o homicídio culposo fica excluído como não será possível a revogação do contrato se for absolvido criminalmente por ausência de provas.
Também se constitui causa para revogação se houver ofensas físicas pelo donatário contra o doador, é necessário que tenha havido agressão física com dolo, como na outra hipótese, não se exige prévia condenação pelo crimes de lesão corporal. A ausência de provas impede a revogação, injuria grave e calunia fugiram em terceiro lugar no rol das causas de revogação. Em caso de calunia deve se admitir a exceção da verdade.
A revogação por qualquer desses motivos pode ser postulada no prazo de um ano até que chegue ao conhecimento do doador e que de fato tenha sido praticado pelo donatário, a iniciativa das ações ocorrem quando exclusivamente o doador for injuriado e o donatário ingrato. Mas se o primeiro falecer pode os herdeiros prosseguir, assim como pode ser seguida pelos herdeiros do donatário, se veio a falecer depois do ajuizamento, se falecer antes nada se prova, somente o donatário terá elementos para justificar sua atitude.
Malgrado o caráter personalíssimo, a ação de revogação pode ser iniciada pelos herdeiros do doador em caso de homicídio doloso, exceto se tiver perdoado o ingrato donatário, sendo assim não seria justo revogar o contrato apenas com ofensas físicas ou injuria grave, não partindo para algo mais grave, conforme o Art. 561 do Código Civil veio suprir a omissão existente no diploma de 1916 sobre essa questão , ao determinar os critérios adotados por países como França, Espanha e Itália cujos códigos permitem que os herdeiros do doador peçam a revogação do contrato em caso de homicídio do doador, sendo provocada pelo donatário , salvo se o doador morrer instantaneamente , quando teve a oportunidade de fazer e não fez, perdoando tacitamente o ingrato. Com efeito conforme o Art. 564 do Código Civil não se revoga por ingratidão: I) com efeito, II) as doações puramente remuneratórias, III) as oneradas com encargo já cumpridos, IV) as que se fizeram em cumprimento de obrigação natural, V) as feitas para determinado casamento. 
CONCLUSÃO
 
Diante da temática exposta pode se notar que um contrato de doação se baseia em um fundamento nas relações interpessoais, pois, o mesmo é adquirido através da intenção de vontades onde uma pessoa pode demostrar sua vontade transferindo seu patrimônio, legalizando a transação, fundamentada nos preceitos do código civil. O mesmo tem por regra e pode ser gratuito, unilateral, consensual e solene. Quando o mesmo é gratuito se constitui em liberalidade, não impondo imposto ou qualquer ônus ou encargo ao beneficiário; Quando Unilateral, porque cria obrigação somente para uma das partes; Quando Consensual, se trata de um acordo de vontades entre doador e donatário independentemente da entrega do coisa. 
De acordo com artigo 557 do código Civil um contrato de doação somente tem validade para revogação caso aja ingratidão por parte do donatário somente nos caso for pura e simples como se infere por exclusão de acordo com o texto do artigo 564 do Código Civil. A especificações que autorizam a revogação encontram se expostas nos artigos 557 e 558 do Código Civil demostrando as especificações para efetivação de uma revogação contendo com uma das principais é quando o donatário age contra a vida do doador, caso a infração venha ser praticada por ente do donatário não ensejará a revogação. O direito de revogar a doação ´por ingratidão do donatário é de ordem pública e portanto irrenunciável.
É importante ressaltar quando se trata de doação o bem passa de uma pessoa para outra mediante a um contrato de doação sendo respaldado pelo código civil. Portanto o ato de doação não é nula, mais sim anulável, pois somente pode ser decretado por um juiz. A lei assegura as pessoas que podem alega- lá.
Assim sendo, nota-se que um contrato de doação tem como finalidade onde uma pessoa, por liberalidade, transfere bens e vantagens de seu patrimônio para outrem, que os aceita.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GONÇALVES, CARLOS ROBERTO. Direitos das Obrigações. Parte especial.
Contratos. Editora Saraiva. São Paulo, 2005.
GONCALVES, CARLOS ROBERTO. Direitos civil brasileiro, volume 3: contratos e atos unilaterais-15 ed. Cap. VI

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