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3 CONCEITO de T.P.F e Privados e o MERCADO FINANCEIRO e seus FATORES

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Modulo 3 
Quais são os Conceitos de Títulos de Renda Fixa?
CUPOM: É a fração destacável de um título, impresso com o valor a pagar periodicamente utilizado por alguns tipos de títulos de investimentos, para pagamentos de rendimentos do exercício de direito etc. Alguns títulos fazem pagamentos periódicos, que são definidos no momento da sua emissão.
Eles são pagos com base em um percentual fixo sobre o valor do principal no vencimento. Para os papéis pós-fixado, como os valores do fluxo (inclusive o valor do principal) são corrigidos pelo indexador o pagamento de CUPOM também. Exemplo: O Tesouro Prefixado com juros Semestrais (NTN-F) que teve vencimento em 01/12/2017 pagou 4,88% ao semestre (10% ao ano) e o seu principal será de R$1.000,00 no vencimento. Sendo assim o CUPOM semestral será de R$48,80.
SEM CUPOM: A obrigação sem cupom de juros. É negociada com DESÁGIO em relação ao valor de FACE.
Os títulos que não podem ser pagos com CUPOM são conhecidos como bullet.
O que á Valor de Face?
É o valor principal de uma obrigação. Valor impresso no título. Valor certo de resgate de um título de crédito.
O que é ao Par?
É a negociação ou cotação de um ativo, título ou valor mobiliário, pelo mesmo preço do valor nominal.
O que é Ágio?
É o PRÊMIO obtido na troca de um valor por outro. Diferença a mais, entre o valor venal e o valor nominal de títulos e valores mobiliários. 
O que é Deságio?
É a diferença a menor entre o valor venal e o valor nominal de títulos e valores mobiliários. Diferença está entre o valor de mercado de um título e seu valor de garantia.
O que é Preço de Mercado?
É o preço que equilibra a demanda e a oferta por um título específico. Reflete com mais fidedignidade o real preço de um título. É também conhecido como “preço MTM”, pois é utilizado nos procedimentos de “marcação ao mercado”. 
O que é Preço da Curva?
É aquele alcançado por intermédio de uma operação de desconto, segundo o critério exponencial de descapitalização do fluxo de caixa do título em questão. A taxa de desconto em cada saída ou entrada do fluxo deve ser equivalente à taxa calculada a partir da estrutura a termo em relação à data do vencimento do papel.
O que é Preço do Carregamento?
É aquele obtido por meio da atualização do valor efetivamente pago no ato da compra do título. O fator de atualização deve ser igual ao custo de financiamento da compra do título no mercado de reservas bancárias. Em geral o custo do carregamento é medido pela taxa Selic. O preço de carregamento equivale ao conceito de custo de oportunidade.
O que é Renda Fixa e suas definições?
É um prefixo utilizado para classificar obrigações cujo o rendimento são balizados em (taxa de juros) é determinado no momento da compra do título. Esses rendimentos podem ser remunerados de duas formas: PREFIXADA e PÓS-FIXADA.
Prefixada: São título que quando no início da operação já se é conhecido o valor dos rendimentos.
Pós-fixada: São títulos que só terá conhecimento do seu rendimento ou do valor dos juros quando for resgatá-lo.
O que é um PU?
É o “Preço Unitário” do título, ou seja, o preço de negociação calculado em uma determinada data. O cálculo do PU é o valor presente dos fluxos futuros de pagamentos do título.
O valor do PU de um título pré-fixado é INVERSAMENTE proporcional a taxa de juros, ou seja, quando maior a taxa de juros menor será o PU do título. Quanto maior o PU de um título, menor será a sua rentabilidade (seu retorno). 
Cálculo do PU de Título Pré-fixado:
PU=. Na maioria dos títulos públicos federais, o Valor de Face (Valor Nominal) é igual a R$1.000,00.
Cotação?
É o valor presente do fluxo do título, descontado pela taxa de juros informada ou pelo prêmio de deságio. 
Para títulos sem cupom (zero cupom) como LTN e LFT, basta trazer o valor presente do valor do vencimento.
 
Qual o valor PU de um Tesouro Prefixado (LTN) em 01/01/07 que tem seu valor de face de R$1.000,00 foi resgatado antecipadamente em 18/10/05 a LTN há 440 dias úteis do vencimento e com19% de taxa de juros ao ano?
 
Ou na HP12c:
O que são Títulos Públicos Federal?
A dívida pública federal interna e externa é composta em sua maior parte, por títulos mobiliários que diferem entre si conforme o contexto e a finalidade da emissão.
Os TPF são títulos de Renda Fixa que é uma obrigação cujo rendimento (taxa de juros) é determinado no momento da compra do título. Esse rendimento pode ser remunerado de duas formas: PÓS-FIXADO e aquele que tem um fator indexador ou referenciado a ser corrigido ou PREFIXADO e aquele que não tem o indexador, mais tem conhecimento do valor final.
O poder executivo está autorizado a emitir título da dívida pública, de responsabilidade do Tesouro Nacional com a finalidade de prover o Governo de recursos necessários para cobertura de seus DÉFICITS explicitados nos orçamentos ou para realização de operações de crédito por antecipação de receita, respeitados a autorização concedida e os limites fixados na Lei Orçamentária, ou em seus créditos adicionais. Logo o BACEN está proibido de emitir T.P.F. desde 2002.
A secretária do tesouro nacional (STN) aperfeiçoou o Programa Tesouro Direto para deixa-lo mais atraente simples e acessível aos investidores. Entre as mudanças está a recompra diária. Os investidores poderão vender seus títulos ao Tesouro Nacional todos os dias, ampliando a liquidez e a flexibilidade da aplicação. Antes a recompra só ocorria às quarta-feira. 
Representa, portanto, uma excelente oportunidade para você realizar seu planejamento financeiro sem complicação. 
Limite Mínimo: R$ 30,00 
Limite Máximo: R$ 1.000.000,00 por mês 
No Tesouro Direto, o próprio investidor gerencia seus investimentos, que podem ser de curto, médio ou longo prazo.
Só os TPF negociados por DEALERS são custodiados na SELIC, os TPF negociados via Tesouro Direto são liquidados na “B3” mesmo.
ATENÇÃO: Apesar de as nomenclaturas no programa Tesouro Direto terem sofrido alterações, para a prova a ANBIMA continua cobrando as siglas antigas (LTN, LFT e NTN).
Os Títulos Públicos Federais e suas características?
Títulos sem CUPOM, ou seja, com pagamento de juros somente no vencimento.
LTN “Letra do Tesouro Nacional” é um título pré-fixado, com rentabilidade de deságio sobre o valor nominal (pré-fixado). Não acompanha a variação da taxa Selic META que é a taxa divulgada pelo COPOM. Ou seja, se a Selic sobre ele desvalorizar, agora se a Selic ficar abaixo da taxa pré-fixada seu título valorizar.
Tesouro Pré-Fixado (Antiga LTN - Letra do Tesouro Nacional) 
Título com rentabilidade definida (taxa prefixada) no momento da compra. 
- Prazo: definido pelo Ministro de Estado da Fazenda, quando da emissão do título; 
- Modalidades: nominativa, escritural e negociável; 
- Valor de face (resgate): R$ 1.000,00 (mil reais); 
- Rendimento: definido pelo deságio sobre o valor nominal; 
- Resgate: pelo valor nominal, na data de vencimento;
LFT “Letra Financeira do Tesouro” é um título Selic, com rentabilidade atrelada a Selic (Pós fixado). Acompanha a taxa SELIC OVER diariamente, referente as operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais, quando ele for negociado com deságio terá rendimento SUPERIOR à taxa Selic e quando for negociado com ágio terá rendimento INFERIOR a Selic. 
Tesouro SELIC (Antiga LFT - Letra Financeira do Tesouro) 
Título com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da economia (taxa média das operações diárias com títulos públicos registrados no sistema SELIC, ou, simplesmente, taxa SELIC). 
- Prazo: definido pelo Ministro de Estado da Fazenda, quando da emissão do título; 
- Modalidades: nominativa, escritural e negociável; 
- Valor Nominal (de emissão): R$ 1.000,00 (mil reais); 
- Rendimento: taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos públicos federais, divulgada pelo Banco Central do Brasil, calculada sobre o valor nominal; 
- Resgate: pelo valor nominal, acrescido do respectivorendimento, desde a data-base do título. 
- Forma de pagamento: No vencimento
Títulos com CUPOM. ou seja, juros semestrais.
NTN-B(Principal) é um título IPCA, com rentabilidade de juros + IPCA (sem cupom)
NTN-B é um título IPCA mais juros semestrais, com rentabilidade de juros + IPCA
NTN-F é um título PREFIXADO com juros semestrais, com rentabilidade de deságio sobre o valor nominal (prefixado).
NTN-C é um título IGP-M mais juros semestrais com rentabilidade de juros + IGP-M.
NTN-D é um título DÓLAR.
Os títulos da dívida pública serão emitidos adotando-se uma das seguintes formas a ser definida pelo Ministro da Fazenda, através de oferta pública com a realização de leilões podendo ser: (0,00 Par); (-0,02 com ágio) ou (+0,02 deságio).
Como funciona o cálculo do PU de um Tesouro Prefixado (LTN)?
Quantidade adquirida de título: 1und;
Preço de título na data de compra:R$789,71;
Data de vencimento: 01/01/2018;
Dias úteis entre a data de liquidação(inclusive) e a data de vencimento (exclusive):641 dias.
Para calcularmos a rentabilidade bruta da aplicação usaremos a seguinte fórmula, válida para todos os títulos que não fazer pagamento de CUPOM de juros:
Rentabilidade
Rentabilidade (no período)
Logo, a taxa efetiva que indica a rentabilidade bruta do investimento foi de 26,63% para todo o período em que o investimento ficou com o título, 641 dias úteis. Essa taxa equivale a 9,73% ao ano. Ou seja, calculamos na HP12c:
Um aumento na taxa de juros de mercado em relação à taxa que foi comprada pelo investidos provocará uma queda no preço do título. Já uma diminuição na taxa de juros proporciona o efeito contrário.
Vamos analisar o caso de um investidor que decida vender o mesmo título acima antecipadamente, ou seja, antes de sua data de vencimento.
Título: Tesouro Pré-fixado (LTN);
Data da Venda: 18/02/2017; (Liquidação em 28/10/2017)
Preço do título na data da venda: R$906,05;
Data de vencimento: 01/01/2020;
Dias úteis entre a data da liquidação (inclusive) e a data de vencimento (exclusive):252.
Rentabilidade (no período)
Nesse exemplo, o título foi negociado com ÁGIO, mas poderia também ter sido negociado com DESÁGIO, depende do comportamento da taxa de juros.
Quais os conceitos de negociação de Título de Renda Fixa?
Dealers ou “Concessionários”: São credenciado em títulos federais é uma instituição financeira especializada na negociação desses títulos. Sua lista se encontra no site do BC;
Dealers primários: Até 12 instituições direcionadas para colocação primárias de títulos públicos federais;
Dealers Especialistas: Até 10 instituições direcionadas para negociação no mercado secundário de títulos públicos federais;
Operações Compromissadas: São operações de empréstimo de recursos (reservas bancárias) com garantia em títulos. Nessas operações existe um compromisso de recompra com vencimento em data futura, anterior ou igual à do vencimento objeto.
O que é Mercado Primário e sua característica?
São colocação primárias que serão feitas por intermédio de ofertas públicas, pela STN ou pelo Banco Central, que divulgará, com antecedência mínima de1 (um) dia útil, os editais (portarias/comunicados) contendo as condições específicas de cada Leilão, com acesso direto exclusivo para as instituições financeiras integrantes do Selic e o respectivo crédito à conta do Tesouro Nacional. Antes de cada leilão o Banco Central poderá divulgar a intenção do volume a ser colocado junto ao mercado, reservando-se parcela restante quando houver.
Os tipos de ofertas públicas no mercado primário de T.P.F.:
Participantes: Bancos, Corretoras e distribuidoras;
Frequência: Uma vez por semana (3° feira, em geral)
Fundos: Não podem participar.
O que é Mercado Secundário e sua característica?
Títulos: Os títulos constantes da carteira do Banco Central ou das instituições participantes são oferecidos para venda ou compra;
Oferta: A oferta ocorre por meio de Leilão informal (go-around); (andar por aí)
Participantes: Somente dealers credenciados.
O que é IMA e sua característica? “Índice de Mercado ANBIMA”.
Representa uma família de índices de renda fixa, composto pelos títulos públicos que são precificados pela Associação.
O que é IDkA e sua característica? “Índice de Duração Constante ANBIMA”.
Representa uma série de índice de renda fixa que reflete o comportamento de ativos sistémicos com prazos fixos oriundos das curvas de juros de títulos públicos pré-fixados e indexados ao IPCA; 
O que é IHFA e sua característica? “Índice de Hedge de Fundos ANBIMA”.
Ele representativo da indústria de hedge funs, integrado por uma carteira teórica de fundos da classe multimercado representativos do segmento;
O que é IDA e sua característica? “Índice de Debêntures ANBIMA”,
É um conjunto de índices composto pelas debêntures que são precificadas pela Associação.
O que é CDB “Certificado de Depósito Bancários” e RDB suas características?
É um título privado para a captação de recursos de investimento e bancos múltiplos, com pelo menos uma destas carteiras descritas:
Rentabilidade: Prefixada; Pós-fixada; Flutuante (CDI e Taxa Selic).
Tanto o CDB pré-fixado com o pós-fixado são exemplo de títulos privados de RENDA FIXA não de renda variável.
Prazos mínimos e indexadores:
1 dia: CDB’s pré-fixados ou taxa flutuantes (taxa DI e taxa Selic).
1 mês: indexadores a TR ou TJLP;
2 meses: indexado a TBF;
1 ano: indexado à índice de preço (IGP-M e IPCA);
Os CDB’s NÃO podem ser indexado pela variação cambial. Para atrelar a rentabilidade de um CDB à variação cambial é necessário fazer um SWAP.
Liquidez: pode ser negociado no mercado secundário. O CDB também pode ser resgatado antes do prazo final, caso o banco emissor concorde em resgatá-lo. No caso de resgate antes do prazo final devem ser respeitados os prazos mínimos.
Garantias: Estão cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito até o limite de R$250.000,00 por CPF conglomerado financeiro.
A sigla RDB significa recibo de depósito bancário, e nada mais é do que um investimento de renda fixa, no qual os investidores emprestam seu dinheiro aos bancos para que esses possam utilizá-lo em diversas transações, recebendo o valor aplicado corrigido no final do contrato da aplicação. O RDB é, juntamente com o CDB, um dos investimentos mais escolhidos por seu baixo custo, e que podem ter variação e rentabilidade de acordo com diversos índices do mercado.
Ele é apenas um simples recibo do que foi pelo investidor aplicado, e de acordo com o valor da remuneração acordada entre o investidor e o banco, o prazo de vencimento pode variar. Para iniciar um investimento em RDB basta ter uma conta no banco, e verificar com o gerente as condições e pré-requisitos para o início do contrato.
Diferença do CDB- A principal diferença que caracteriza o CDB e o RDB é que a primeira opção é negociável por meio de transferência, já que se trata de um título. Já o RDB é basicamente inegociável e intransferível.
O interesse dos Bancos- Por meio de investimentos como o RBD os bancos conseguem o montante necessário para o oferecimento de diversos produtos e cobrir investimentos realizados como o cheque especial, por exemplo, que renderão lucros expressivos através de juros altíssimos. Esse recurso é também uma forma que as instituições financeiras têm de garantir a liquidez mínima necessária e tempos de escassez de crédito.
Rentabilidade- Uma das principais características do RDB é a possibilidade de valorização do investimento de forma pré ou pós-fixada, o que é determinado no momento da contratação pelo investidor junto à instituição que o oferece.
Prazo- O prazo para as aplicações em RDB pode ser curtos, médios ou longos, o que confere certa flexibilidade para esse tipo de operação. Mas sempre que o cliente investidor quiser resgatar o valor antes da data de vencimento do contrato, a instituição deve ser consultada para fixação de taxas para esse resgate. Para títulos resgatados antes de 30 dias há uma tabela de IOF pré-estabelecida escalonada.
FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO
FGC éuma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra o mecanismo de proteção
aos depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, até os limites
estabelecidos pela regulamentação, contra instituições financeiras a ele associadas, em caso
de intervenção e liquidação extrajudicial e reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvência de instituição associada.
O FGC não exerce qualquer função pública, inclusive por delegação.
São associados ao FGC:
Finalidades do FGC:
I-Proteger depositantes e investidores no âmbito do sistema financeiro, até os limites estabelecidos pela regulamentação;
II-Contribuir para a manutenção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional (SFN);
III-Contribuir para prevenção de crise bancária sistêmica.
Para garantir uma cobertura em caso de liquidação, o FGC exige de seus associados uma
contribuição mensal ordinária que atualmente é de 0,0125% (cento e vinte e cinco décimos de milésimos por cento) do montante dos saldos das contas referentes aos instrumentos cobertos pelo fundo.
São objeto da garantia ordinária proporcionada pelo FGC os créditos representados pelos
seguintes instrumentos financeiros:
I. depósitos à vista (conta corrente) ou sacáveis mediante aviso prévio, depósitos de poupança e depósitos a prazo, com (CDB) ou sem (RDB) emissão de certificado.
II. depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques, destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares;
III. Letras: de câmbio (LC), imobiliária (LI), hipotecária (LH), de crédito imobiliário (LCI) e de crédito do agronegócio (LCA);
IV. Operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos, após 8 de março de 2012, por empresa ligada.
Importante salientar que não estão cobertos pelo FGC as aplicações realizadas em Letras Financeiras, Fundos de Investimentos, Depósitos Judiciais entre outros.
O limite atual de cobertura do FGC depende do tipo de garantia, dividindo-se em dois tipos de garantias, ordinária e especial.
1. Garantia Ordinária: O total de créditos de cada pessoa (seja física ou jurídica) contra a mesma instituição associada, ou contra todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro, será garantido até o valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).
2. Garantia Especial: O total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada ao FGC, ou contra todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro, relativo aos DPGE, será garantido até o valor máximo de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
Nas contas conjuntas, a garantia ordinária está limitada mesmo valor de 250 mil reais, ou ao saldo da conta, quando inferior a esse limite, dividido pelo número de titulares, sendo o crédito do valor garantido feito de forma individual.
Em novembro de 2013 o Bacen criou o FGCoop, Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) desvinculando os depósitos realizados pelas cooperativas singulares de crédito e nos bancos cooperativos (Bancoob e Banco Sicredi), que antes eram vinculadas ao FGC e após a publicação da resolução CMN 4.284 passaram a ter um fundo específico. Tantos os ativos cobertos quanto ao valor da garantia ordinária são as mesmas do FGC.
Exemplo prático com caso de conta conjunta em uma mesma instituição:
EXEMPLO com CONTA CONJUNTAS com TITULARES DIFERENTES:
Conta conjunta de 2 titulares:
AB = saldo de R$ 280.000,00
Valor garantido = R$ 250.000,00 / 2 = R$ 125.000,00 para cada titular.
Conta conjunta de 3 titulares:
ABC = saldo de R$ 280.000,00
Valor garantido = R$ 250.000,00 / 3 = R$ 83.333,33 para cada titular.
Conta conjunta de 4 titulares:  
ABCD = saldo de R$ 280.000,00
Valor garantido = R$ 250.000,00 / 4 = R$ 62.500,00 para cada titular.
A=125.000+83.333,33+41.666,67=250.000,00
B=125.000+83.333,33+41.666,67=250.000,00
C=83.333,33+62.500=145.833,33
D=62.500,00
OBS: Note que os titulares “A, B” receberam parte do valor da conta 3, pois se somasse todos os totais referente a ele ultrapassaria o valor de 250.000 a segurado no FGC.
MESMO TITULAR com várias CONTAS CONJUNTAS:
Um cliente (A), com 4 contas conjuntas (com B, C, D e E), cada uma com saldo de R$ 280.000,00:
Conta AB = R$ 280.000,00
Conta AC = R$ 280.000,00
Conta AD = R$ 280.000,00
Conta AE = R$ 280.000,00
Cálculo do valor da garantia por conta:            
AB = R$ 250.000,00 / 2 = R$ 125.000,00
AC = R$ 250.000,00 / 2 = R$ 125.000,00
AD = R$ 250.000,00 / 2 = R$ 125.000,00
AE = R$ 250.000,00 / 2 = R$ 125.000,00
Dessa forma, a cada um deles caberá:             
A = R$ 250.000,00 mesmo tendo várias contas o máximo é 250 cada CPF.
B = R$ 125.000,00
C = R$ 125.000,00
D = R$ 125.000,00
E = R$ 125.000,00
Exemplo 1:
Conta 1 = Saldo de R$ 300.000,00 – Credores F e B.
Pagamento de garantia de R$ 250.000,00 = R$ 125 mil para cada um. 
Conta 2 = Saldo de R$ 100.000,00 – Credores F e B.
Pagamento de garantia de R$ 100.000,00 = R$ 50 mil para cada um.
Total a ser garantido pelo FGC para F e B = R$ 175.000,00 para cada.
Saldo remanescente na Instituição Financeira = R$ 50 mil da Conta 1 (R$ 25 mil para cada CPF)
Obs.: Embora os credores F e B tenham um total de R$ 400.000,00 na Instituição Financeira, ambos não receberão a metade desse valor (R$ 200 mil), que estaria abaixo do valor máximo garantido por CPF, devido ao fato de a garantia ser limitada, em primeiro lugar, a R$ 250.000,00 por conta, e em caso de mais de uma conta limitar o máximo de R$ 250.000,00 por CPF no somatório das partes de cada uma das contas.
Exemplo 2: 
Conta 1 = Saldo de R$ 500.000,00 – Credores X e Y.
Pagamento de garantia de R$ 250.000,00 = R$ 125 mil para cada um. 
Conta 2 = Saldo de R$ 150.000,00 – Credores X, Y e Z.
Pagamento de garantia de R$ 150.000,00 = R$ 50 mil para cada um. 
Conta 3 = Saldo de R$ 400.000,00 – Credores X, Z e B.
Pagamento de garantia de R$ 250.000,00 = R$ 83.333,33 mil para cada um.
Total a ser garantido pelo FGC para o Credor X = R$ 250.000,00.
Somam-se os valores referentes a cada conta: Conta 1 R$ 125.000,00 + Conta 2 R$ 50.000,00 + Conta 3 R$ 75.000,00.
Total a ser garantido pelo FGC para o Credor Y = R$ 175.000,00.
Somam-se os valores referentes a cada conta: Conta 1 R$ 125.000,00 + Conta 2 R$ 50.000,00.
Total a ser garantido pelo FGC para o Credor Z = R$ 133.333,33.
Somam-se os valores referentes a cada conta: Conta 2 R$ 50.000,00 + Conta 3 R$ 83.333,33. 
Total a ser garantido pelo FGC para o credor B = R$ 83.333,00.
Saldo remanescente do Credor X na Instituição Financeira = R$ 183.333,33.
Saldo remanescente do Credor Y na Instituição Financeira = R$ 125.000,00.
Saldo remanescente do Credor Z na Instituição Financeira = R$ 50.000,00.
Saldo remanescente do Credor B na Instituição Financeira = R$ 50.000,00.
Obs.: Deverá ser aplicado o mesmo raciocínio do exemplo anterior, devido ao fato de a garantia ser limitada, em primeiro lugar, a R$ 250.000,00 por conta e, em caso de mais de uma conta, limitada ao máximo de R$ 250.000,00 por CPF no somatório das partes de cada uma das contas.
DPGE - O que é Depósito a Prazo com Garantia Especial?
23/maio/2017 14:23:45 Equipe Toro Radar 
Muitos investidores escolhem os títulos de renda fixa como meio de economizar dinheiro, isso porque consideram uma aplicação segura e fácil. Por isso, neste artigo vamos falar sobre um título específico, o DPGE - Depósito a Prazo com Garantia Especial. Entenda:
O que é DPGE
Qual é o seu público-alvo
Prazo do investimento
Como funciona o rendimento do DPGE
Liquidez
Tributação
Quais os riscos desse investimento
O que é DPGE?
DPGE significa Depósito a Prazo com Garantia Especial. É um título de renda fixa, registrado na antiga CETIP agora “B3”, com o objetivo de auxiliar instituições financeiras de pequeno e médio porte na captação de recursos. Portanto, quando você investe em DPGE, você está emprestando seu dinheiro ao banco ou financeira, assim como emum CDB, Letra de Câmbio ou outros títulos de renda fixa.
Ele foi criado em abril de 2009 e tem como característica particular a garantia especial do Fundo Garantidor de Crédito em até R$20 milhões para pessoa física ou pessoa jurídica.
Em 2012 foi apresentada uma nova versão deste investimento, o DPGE 2. Não há nenhuma diferença para o investidor, apenas para a instituição emissora, que teve a taxa paga ao FGC reduzida.
Você sabe o que é o FGC?
O Fundo Garantidor de Crédito é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra o mecanismo de proteção aos investidores, correntistas e poupadores. Ele garante a recuperação dos depósitos ou créditos permanecidos na instituição financeira, até um determinado valor, em caso de intervenção, falência ou liquidação extrajudicial. O FGC tem 2 tipos de garantia: garantia ordinária e a garantia especial. Para o Depósito a Prazo com Garantia Especial, é válida a garantia especial e o investidor é assegurado até R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais), considerando à quantia depositada e os juros. 
O que mudou nas provas da ANBIMA: Cobre até 250 mil por CPF/CNPJ por instituição, limitando a R$1 milhão, com vigência de 4 anos.
Qual é o público-alvo deste investimento?
O DPGE normalmente é mais interessante a investidores que possuem perfil conservador e escolhem remuneração pré ou pós-fixada. Também é mais indicado para investidores que não tenham necessidade de resgatar o dinheiro antes do vencimento do título, o que não é possível no caso deste investimento.
Prazo do DPGE
O prazo de vencimento do título é determinado na contratação. Esta data limite precisa obedecer aos prazos mínimos estabelecidos por legislação, que não podem ser inferiores a 6 meses. Hoje em dia, é comum encontrar títulos com prazo máximo de 3 anos de vencimento. Também é importante saber que não é possível resgatar o capital antes deste prazo determinado.
Rendimento DPGE
Quando o investidor adquire este título, a sua remuneração pode ser prefixada ou pós-fixada.
Prefixada: quando a rentabilidade é prefixada, a instituição oferece uma taxa fixa como remuneração e por isso os investidores conhecem a rentabilidade na data da aplicação. Ou seja, quando você compra um Depósito a Prazo com Garantia Especial, você vai saber a quantidade exata que irá receber no final do prazo estabelecido.
Pós-fixada: para estes títulos, o rendimento será calculado através da variação do CDI, sendo assim, o investidor pode ter uma ideia da sua remuneração com base na taxa, mas só saberá o valor exato que irá receber no final do prazo estabelecido. As informações sobre a variação do CDI são divulgadas pela CETIP.
Você sabe o que é CETIP?
Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos, ou popularmente conhecida como CETIP, é uma companhia de capital aberto responsável pela integração do mercado financeiro. Ela oferece suporte necessário para todas as operações do mercado, prestando serviços integrados de custódia, negociação eletrônica, registro de negócios e liquidação financeira.
Para o investidor, o registro dos seus investimentos na CETIP é uma garantia de que os títulos estão devidamente registrados em seu nome e CPF.
Além do DPGE, existem diversos títulos de renda fixa que apresentam segurança e boa rentabilidade. Quer conhecê-los? Veja um ebook com os principais investimentos do mercado. Lembrando que a CETIP agora faz parte de “B3”, pois este artigo e de maio de 2017 e a B3 tinha pouco tempo de fusão e aguardava a liberação do CADE.
Liquidez
Como conversamos logo acima, o DPGE é um título com vencimento determinado no ato da compra e, por isso, não há liquidez no mercado financeiro. Ou seja, não é possível realizar o resgate antecipado desses títulos. Com isso as instituições financeiras conseguem garantir um financiamento de curto e médio prazo, uma vez que os títulos não apresentam vencimentos inferiores a 6 meses.
Tributação DPGE
Este título de renda fixa possui tributação do Imposto de Renda (IR) sobre os rendimentos da aplicação. O recolhimento é feito de forma regressiva, assim como os demais títulos de renda fixa, quanto maior o tempo da aplicação, menor a alíquota aplicada.
	Prazo de Aplicação
	Tributação do IR
	Aplicações de 0 a 6 meses
	Imposto de 22,5% sobre a rentabilidade
	Aplicações de 6 a 12 meses
	Imposto de 20% sobre a rentabilidade
	Aplicações de 12 a 24 meses
	Imposto de 17,5% sobre a rentabilidade
	Aplicações superiores a 24 meses
	Imposto de 15% sobre a rentabilidade
Riscos do Depósito a Prazo com Garantia Especial
O risco para esse título de renda fixa é relativamente baixo, isso porque ele é assegurado pelo FGC em valores de até R$20 milhões. Isto é, o investidor tem o direito de resgatar o seu capital e juros até este valor, mesmo em caso de falência da instituição financeira.
Existem diversos outros investimentos que oferecem essa mesma segurança. Para escolher o melhor investimento é necessário aprender sobre as opções que o mercado oferece e analisar aquela que combina com o seu perfil e objetivo. Diante disso, aprenda mais sobre o mercado financeiro com o guia completo do investidor iniciante.
Resumo:
O DPGE é título de renda fixa registrado na CETIP. “B3”
Possui garantia especial do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) de até R$20 milhões.
Sua remuneração pode ser prefixada ou pós-fixada.
O risco do investimento no DPGE é relativamente baixo.
O título aceita investimento de pessoa física e pessoa jurídica.
Não é possível antecipar o seu resgate. É preciso respeitar a data de vencimento.
O que são Commercial Paper e qual a sua característica?
Conhecida como “Notas Promissórias”. Quem pode emitir: S.A Abertas e S.A Fechada.
São vedadas as ofertas públicas de notas promissórias por instituições financeiras, sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades de arrendamento mercantil. Dessa forma as Notas Promissórias dessas instituições NÃO são valores mobiliários. A venda de Nota Promissória Comercial necessita obrigatoriamente de uma instituição financeira atuando como agente colocador, podendo ser Distribuidora ou Corretora. Pode ser resgatada antecipadamente (o que implica na extinção do título) caso o prazo mínimo de 30 dias seja cumprido e o titular (investidor) concorde.
Prazo: Mínimo da NP é de 30 dias; Máximo de 180 dias para S.A. de capital fechado e 360 dias para S.A. de capital aberto. A NP possui uma data certa de vencimento.
Rentabilidade: Pré-fixada; Pós-fixada.
A Nota promissória NÃO pode ser remunerada por: “Índice de preço”, como o prazo máximo de uma NP é de 360 dias e a remuneração de ativos por índice de preços exige prazo mínimo de um ano. 
O que são Debêntures?
São ativos que as sociedades anônimas (S.A.) não financeiras de capital aberto utilização para captação de recursos de médio e longo prazo.
As sociedades de Arrendamento Mercantil e as Companhias Hipotecárias também estão autorizadas a emitir Debêntures.
ESCRITURA é o documento legal que declara as condições sob as quais a debênture foi emitida. Especificar direitos dos possuidores, deveres dos emitentes, todas as condições da emissão, os pagamentos dos juros, prêmio e principal, além de conter várias cláusulas padronizadas restritivas referentes as garantias (se a debênture for garantida).
Prazo mínimo é de 360 dia; longo prazo com objetivo de capital fixo.
Não existe padronização das características desse título. Ou seja, a Debênture pode incluir:
Qualquer prazo de vencimento;
Amortização (pagamento do valor nominal) programada na forma anual, semestral, trimestral, mensal ou esporádica, no percentual que a emissora decidir;
Remuneração através de correção monetária ou de juros;
Remuneração através do prêmio (podendo ser vinculado à receita ou ao lucro de emissora).
Conversão da Debênture em ações da companhia;
Garantia contra o inadimplemento da emissora.
Como regra geral, o valor total das emissões de debênture de uma empresa não poderá ultrapassar o seu capital social.
ResgateAntecipado: As debêntures podem ter na escritura de emissão cláusula de resgate antecipado, que dá ao emissor (a empresa que está captando recursos) o direito de resgatar antecipadamente, parcial ou totalmente as debêntures em circulação.
Não tem cobertura do FGC.
Quais os tipos de Garantias em Debêntures?
Real, Flutuante, Quirografária e Subordinada.
O que é Garantia Real?
É fornecida pela emissora pressupõe a obrigação de não alienar ou onerar o bem registrado em garantia, tem preferência sobre outros credores desde que averbada no registro. É uma garantia forte.
O que é Garantia Flutuante?
Assegura à debênture privilégio geral sobre o ativo da companhia, mas não impede a negociação dos bens compõem esse ativo. Ela marca lugar na fila dos credores e está na preferência, após as garantias reais dos encargos trabalhistas e dos impostos. É uma garantia semelhante a real, e sua execução privilegiada é de difícil realização pois caso a emissora esteja em situação financeira delicada, dificilmente haverá um ativo não comprometido pela companhia. É uma garantia menos forte.
O que é Garantia de Quirografária?
“Sem Preferência”, não oferece privilégio algum sobre o ativo da emissora, concorrendo em igualdade de condições com os demais credores quirografários (sem preferência), em caso de falência da companhia. É uma garantia média fraca.
O que é Garantia Subordinada?
Ela na hipótese de liquidação da companhia, oferece preferência de pagamento tão somente sobre o crédito de seus acionistas. É uma garantia fraca. 
CROSS DEFAULT “inadimplência cruzada” é uma garantia adicional onde o emissor optar em tê-la, porém não são todos os contratos de que podem ter. Essa garantia extra proporciona mais segurança ao investidor.
Quer dizer que se uma dívida do emissor vencer e ele ficar inadimplente, as debêntures também estarão vencidas automaticamente. O contrário é verdadeiro, ou seja, se ele não pagar a debênture ou os juros, as outras dívidas podem ser declaradas vencidas automaticamente. É coco se fosse um “bloco único” de obrigações inter-relacionadas.
DEBÊNTURES INCENTIVADAS-DI a emissão do título destina-se ao financiamento de projeto voltados para a infraestrutura do país com a implantação, ampliação, manutenção, recuperação ou modernização, entre outros do setor de logística e transporte, o qual está inserido o segmento portuário.
Total isenção de I.R para pessoa física.
O que são Agente Fiduciário?
Sua principal função é proteger o interessa dos debenturistas exercendo uma fiscalização permanente e atenta, verificando se as condições estabelecidas na escritura da debênture estão sendo cumpridas.
Entende-se por relação fiduciária a confiança e lealdade estabelecida entre a instituição participante (administradora, gestora, custodiante, etc.) e os cotistas.
A emissão pública de debênture exige a nomeação de um agente fiduciário. Esse agente deve ser ou uma pessoa natural capacitada ou instituição financeira autorizada pelo Banco Central para o exercício dessa função e que tenha como objeto social a administração ou a custódia de bens de terceiros (ex.: Corretoras de valores).
Lembrando o agente fiduciário não tem a função de avalista ou garantidor da emissão.
O Agente Fiduciário poderá usar de qualquer ação para proteger direitos ou defender interesses dos debenturistas, sendo-lhe especialmente facultado, no caso de inadimplemento da emitente:
Executar garantias reais, receber o produto da cobrança e aplica-la no pagamento integral ou proporcional dos debenturistas;
Requerer falência da emitente, se não existirem garantias reais;
Representar os debenturistas em processo de falência, concordata, intervenção ou liquidação extrajudicial da emitente, salvo deliberação em contrário da assembleia dos debenturistas;
Tomar qualquer providência necessária para que os debenturistas realizem os seus créditos.
O que são Securitização de Recebíveis?
Nada mais é do que um processo através do qual uma variedade de ativos financeiros ou não financeiros os ativos base é “empacotada” na forma de títulos que podem ser vendidos aos investidores.
Exemplo: Emissão de CRI.
A empresa Credora possui direitos de Crédito Imobiliário contra o Devedor, que gera um fluxo financeiro futuro;
A credora cede os direitos e, portanto, o fluxo financeiro, para a Secutizadora;
A Secutizadora emite CRI’s lastreados nos direitos de créditos imobiliário cedidos e os coloca no mercado;
A colocação dos CRI’s captar recursos dos investidores para a Secutizadora; 
Secutizadora utiliza os recursos captados para pagar à empresa credora pela cessão dos direitos de crédito;
Ao longo da operação o fluxo financeiro dos direitos de créditos, são pagos diretamente à Secutizadora, que utiliza os recursos para remunerar os investidores de acordo com o estabelecido no Termo de Securitização.
Os fundos de investimentos em Direitos Creditórios são também um exemplo de Securitização de Recebíveis.
O que são Letras de Hipotecárias?
São instrumentos de captação de recursos emitidos por instituições Financeiras Autorizadas a conceder créditos hipotecários. Quer dizer que Caixa Econômica Federal, Sociedade de Crédito Imobiliário, Sociedade de Poupança e Empréstimo, Banco Múltiplos com Carteira de Crédito Imobiliário são autorizada a emitir. 
O que é Lastro? É garantia que um determinado ativo está amparado por um indicado, ou seja. As Letras Hipotecárias são lastreadas em créditos hipotecários já concedidos pela instituição Financeira. Uma mesma letra poderá ser garantia por um ou mais créditos hipotecários. A soma do principal das letras dos créditos hipotecários de titularidade da instituição.
O que é Rentabilidade? Representa o direito de receber o valor nominal aplicado corrigido por um índice previamente definido acrescido da taxa de juros estipulada. A taxa de juros e a atualização monetária podem ser livremente negociadas, sendo mínimo a mesma da caderneta de poupança.
A atualização monetária pode ser fixada de acordo com um dos índices:
Índice de Remuneração da Poupança;
Índice Geral de Preços -Mercado (IGP-M), divulgado pela FGV;
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado pela IBGE;
Índice Geral de Preços -Disponibilidade Interna (IGP-DI). Divulgado pela FGV;
As instituições Financeiras deverão determinar no ato da emissão da Letra Hipotecária um único índice de atualização.
Garantia: Possuem garantia real e contam também com cobertura do FGC.
Os rendimentos auferidos em aplicações em LH feito por pessoas física são ISENTOS de IMPOSTO DE RENDA.
Prazo: O mínimo de 180dias, sendo que o prazo máximo não poderá ser superior ao prazo dos créditos hipotecários que lhe servem de garantia. As LH emitidas com base em “índice de preços” devem ter prazo mínimo de sessenta meses equivale a “5 anos”.
O que significa LCI e suas característica? “Letra de Crédito Imobiliário”.
A emissão: São títulos emitidos por Bancos Comerciais, Bancos Múltiplos com carteira de crédito imobiliário, a Caixa Econômica Federal, as Sociedades de Créditos imobiliários, as associações de poupança e empréstimo, as Companhias Hipotecárias e demais espécies de instituições que venham a ser expressamente autorizadas pelo Banco Central;
O Lastro: São lastreados por créditos imobiliários garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária “sobre imóvel” de coisa imóvel, conferindo aos seus tomadores direito de crédito pelo valor nominal, juros e se for o caso atualização monetária nelas estipulados;
As Obrigações: 
A letra conterá o nome da instituição emitente e as assinaturas de seus representantes; 
Número de ordem; 
o local e a data de emissão; 
a determinação “Letra de Crédito Imobiliário”;
o valor nominal e a data de vencimento; 
a forma da periodicidade e o local de pagamento do principal, dos juros e se for o caso da atualização monetária; 
os juros fixos ou flutuantes que poderão ser renegociáveis, a critério das partes; 
a identificação dos créditos caucionado e seu valor; 
o nome do titular; 
e a cláusula à ordemse endossável 
Garantia: Além de possuir garantia real, as LCI’s cobertura do FGC.
A LCI poderá ser garantia por um ou mais créditos imobiliários, mas a soma do principal das LCI emitidas não poderá exceder o valor total dos créditos imobiliários em poder da instituição emitente;
A LCI poderá ser atualizada mensalmente por índice de preços, desde que emitida com prazo mínimo de 36 meses;
É vetado o pagamento dos valores relativos à atualização monetária apropriados desde a emissão quando ocorrer o resgate antecipado, total ou parcial em prazo inferior ao estabelecido na lei, da LCI emitida com previsão de atualização mensal por índice de preço;
A LCI não poderá ter prazo de vencimento superior ao prazo de quaisquer dos créditos imobiliários que lhe servem de lastro.
Os rendimentos auferidos em aplicações em LCI feito por pessoa física são ISENTOS de IMPOSTO DE RENDA. 
O que significa CRI e suas características? Crédito Recebíveis Imobiliário”.
São Títulos de renda fixa de longo prazo emitidos exclusivamente por uma companhia securitizadora, com lastro em empreendimento imobiliário que pagam juros ao investidor.
Os lastros mais comuns de um CRI são os créditos decorrentes de contratos de compras e vendas com alienação fiduciária “sobre o imóvel” do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).
Os CRI’s representam uma ótima opção de investimento para pessoas físicas, bancos, fundações e fundos de investimento.
Somente CRI’s com valor nominal mínimo de R$1.000.000,00 (um milhão de reais) pode ser objeto de distribuição pública. Apesar de Certificado de Recebíveis Imobiliários não serem cotados em mercados secundários, a Bovespa negocia cotas de fundos imobiliários que investem em CRIs emitidos por companhias securitizadoras. Trata-se, portanto, de ativos de baixa liquidez, mas que podem ser negociados por intermédio de fundos de investimento, que viabilizam a participação nesse mercado de prazos mais líquidos;
Vantagens de se investir em CRI’s:
Investimento de longo prazo com rentabilidade acima dos títulos públicos;
Substitui os investimentos imobiliários, reduzindo os custos administrativos de vacância e reformas;
O regime de alienação fiduciária garante a segregação do risco do emissor. Caso a securitizadora enfrente alguma dificuldade financeira, o fluxo de pagamento para os investidores não é afetado, uma vez que os recebíveis (prestações, aluguéis e arrendamentos, por exemplo) provenientes dos imóveis estão separados do patrimônio da emissora;
Os rendimentos do Certificado de Recebíveis Imobiliários são isentos de Imposto de Renda para pessoa física e de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Podem ser remunerados de acordo com as principais taxas do mercado: spread CDI, IPCA, percentual do CDI ou prefixados. Para cada um desses indexadores, é necessário que sejam avaliadas as condições das taxas de juros correntes e sua tendência, para que a aquisição dos ativos esteja em linha com a estratégia recomendada em casos de tendência de alta (pós-fixado) ou tendência de baixa (prefixados).
Ao longo destes quase 20 anos da regulamentação do sistema de financiamento imobiliário, o mercado de CRIs se sofisticou, ficou mais robusto e tem ajudado no crescimento do mercado imobiliário brasileiro por meio da montagem de diversas modalidades de Certificado de Recebíveis Imobiliários:
Pulverizado: contratos têm diversos devedores (mutuários) e têm como lastro contratos de compra e venda de unidades residenciais, terrenos ou loteamentos, além de fluxos de aluguel de pontos comerciais, como shopping centers ou unidades corporativas;
Corporativo: contratos têm uma empresa como principal devedora e podem ser utilizados em diversas operações, como venda de ativos (Lease-Back) * ou construção de galpões, armazéns e instalações customizadas (Built to Suit) **.  Sales and Lease-Back: a empresa é proprietária do imóvel e vende esse ativo, assumindo um contrato de aluguel do próprio imóvel. O CRI é emitido e amortizado conforme o pagamento mensal do aluguel. ** Built to Suit: o CRI atende ao financiamento à construção de imóvel e é alinhado às necessidades do locatário. O fluxo de aluguel é securitizado.
ISENTOS de IMPOSTO DE RENDA para pessoa física. 
Os CRI’s são investimentos que não estão coberto pelo FGC.
O que significa CCB e sua característica? “Cédula de Crédito Bancário”
São título de crédito emitido por pessoa física ou jurídica em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, credora original da CCB, representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade;
A instituição credora deve integrar o SFN- Sistema Financeiro Nacional, sendo admitida a emissão da CCB em favor de instituição domiciliada no exterior, desde que a obrigação esteja sujeita exclusivamente à lei a ao fora brasileiro;
A CCB em valor de instituição domiciliada no exterior pode ser emitida em moeda estrangeira;
Pode ser emitida com ou sem garantia, real ou fidejussória especificada no corpo do título.
Como funciona a emissão CCB:
A cédula é estruturada com todas as garantias reais ou fidejussórias estabelecidas;
A Cédula é emitida a favor a instituição registradora com as garantias constituídas na própria cédula;
Após a emissão a instituição Colocadora atua para distribuir as cédulas junto a investidores do mercado Financeiro ou do Mercado de Capitais;
O pagamento dos investidores pela cédula é repassado para o emissor;
O emissor se responsabiliza pelo pagamento da amortização e pelo resgata da cédula junto aos investidores conforme o estabelecido na própria cédula;
As garantias são utilizadas como um reforço de crédito para os investidores. Há casos em que as garantias geram um fluxo de caixa que é utilizado para o pagamento da amortização e resgate das cédulas.
CCB (Cédula de Crédito Bancário) é um título de crédito emitido por qualquer pessoa, onde a instituição financeira se configura como credora. O emitente do título pode conceder as seguintes garantias: Fidejussórias (fiança, aval); Reais (hipoteca, penhor, anticrese).
Além dos institutos de cessão e alienação fiduciária “sobre imóvel”, que poderão ter como lastro imóveis, recebíveis, valores mobiliários, aplicações financeiras, entre outras.
Vantagens: Captação de recursos através de operação estruturada que atenda às necessidades especificas de cada segmento, como fluxos diferenciados e garantias flexíveis.
Público-Alvo: Clientes Pessoa Jurídica que buscam captar recursos no sistema financeiro.
A Cédula de Crédito Bancário é um título de crédito emitido pelo tomador de uma operação de crédito em favor de instituição financeira ou entidade equiparada, e representa promessa de pagamento em dinheiro. Ela foi originalmente criada através da MP 1.925/99, cujo texto, posteriormente, foi introduzido na lei 10.931/04 (arts. 26 a 45). 
- A sua criação deu-se em razão da necessidade de se remover algumas barreiras à concessão de financiamentos decorrentes da insegurança e instabilidade das decisões dos tribunais brasileiros, notadamente sobre a força executiva dos contratos de concessão de crédito e sobre a capitalização de juros.
- Assim, a Cédula de Crédito Bancário é emitida e assinada pelo tomador do crédito e pela instituição financeira quando é contratada uma operação de crédito, como abertura de crédito rotativo e empréstimos.
- A Cédula de Crédito Bancário, de acordo com a lei acima mencionada, representa dívida em dinheiro, líquida, certa e exigível em razão do valor nela indicado ou do saldo devedor demonstrado em planilha de cálculo ou em extrato de conta corrente. A lei 10.931/04 ainda lhe confere força de título executivo extrajudicial, ou seja, é possível a sua cobrança através de ação de execução o que evita longas e intermináveis discussões processuais.
- Ocorre que, sempre que necessário, a apuração do valor exato da dívida ou seu saldo devedor, será realizada pelo credor, inclusive por meio de planilha de cálculo. Deve-se, assim, evidenciar, de modo claro, precisoe de fácil entendimento o valor principal da dívida, seus encargos e despesas contratuais devidos, a parcela de juros e os critérios de sua incidência, a parcela de atualização monetária, a parcela correspondente a multas e demais penalidades contratuais, as despesas de cobrança e de honorários advocatícios devidos até a data do cálculo e, por fim, o valor total da dívida. 
- Por outro lado, importante observar que nossa jurisprudência tem firmado entendimento que caso o emissor/devedor deseje contestar judicialmente o valor do débito via nulidade/retificação de cláusulas contratuais, tem ele o dever de instruir a petição inicial com uma planilha de cálculo com o valor que entende devido, sob pena de extinção do processo.
- Outros sim, caso o credor, em ação judicial, cobre o valor do crédito em desconformidade com o expresso na Cédula de Crédito Bancário, fica ele obrigado a pagar ao devedor o dobro do cobrado a maior, podendo tal valor ser compensado, na própria ação, com o valor efetivamente devido, sem prejuízo da responsabilização do credor por perdas e danos.
- Na Cédula de Crédito Bancário, podem ser pactuados juros capitalizados e devem constar em seu texto, no caso de pagamento parcelado, as datas e os valores de cada prestação, ou os critérios para tal determinação. Caso a instituição financeira esteja cobrando juros capitalizados e tal possibilidade não esteja disposta na Cédula de Crédito Bancário, o emissor/devedor pode recorrer-se do judiciário para que seja vedada tal cobrança, sendo certo que existem diversos julgados nesse sentido.
- Ainda de acordo com a lei, a Cédula de Crédito Bancário pode ser transferível mediante endosso em preto, ou seja, determinando-se, por escrito, o endossatário. Vale destacar também, que a Cédula de Crédito Bancário pode ser objeto de protesto por indicação, ou seja, sem a apresentação da via original, desde que o credor apresente declaração de posse de sua única via negociável.
- Além disso, a Cédula de Crédito Bancário pode ser emitida com garantia ou sem garantia, devendo a mesma ser especificada na cédula. 
- A constituição da garantia pode ser feita na própria Cédula de Crédito Bancário ou em documento separado, desde que seja mencionada tal circunstância na cédula. Às garantias, aplicam-se as disposições da lei 10.931/04 e da legislação comum ou especial aplicável, no que com ela não conflitar. A garantia pode ser pessoal ou fidejussória, como a fiança e o aval, ou real (através de um bem específico dado em garantia). 
- Neste último caso, o bem pode ser de qualquer espécie, disponível e alienável, móvel ou imóvel, material ou imaterial, presente ou futuro, fungível ou infungível (que pode ou não ser substituído por outro da mesma espécie), consumível ou não e, ainda, pertencente ao próprio emitente ou a terceiro garantidor. O bem dado em garantia deve ser descrito e individualizado de forma que seja possível sua fácil identificação. 
- De qualquer forma, tal descrição pode ser substituída por remissão a documento ou certidão expedida por entidade competente.
- Por fim, aplica-se à Cédula de Crédito Bancário a legislação cambial no que não contrariar o disposto na lei 10.931/04.
- Dessa forma, como pode ser verificado, a Cédula de Crédito Bancário, como um instituto relativamente novo no nosso ordenamento jurídico, é amplamente regulamentada, o que é positivo diante de sua ampla e frequente utilização. Não obstante, são várias as discussões travadas no nosso judiciário a respeito do assunto, inclusive quanto à inconstitucionalidade da lei 10.931/04.
Os CCB são investimentos que não estão coberto pelo FGC. Pois são emitidos por PF ou PJ.
O que significa CPR e sua característica? “Cédula de Produto Rural”.
São título no qual o emitente, o produtor rural (pessoa física ou jurídica) ou cooperativa de produtores, vende antecipadamente certa quantidade de mercadoria, recebendo o valor negociado (ou insumos) no ato da venda e comprometendo-se a entrega-la na quantidade e no local acordado em uma data futura;
O emitente deve procurar uma instituição (banco ou seguradora) que dê garantia à CPR, pois aumenta o universo de compradores interessados em adquiri-la. Essa instituição após análise do cadastro e garantias que o emitente oferecer, acrescenta seu aval ou agrega um seguro;
Garantias: Dentre os tipos de garantia real admitidos para a CPR o penhor rural tem sido utilização da hipoteca e da alienação fiduciária “sobre produto”, respectivamente a maior dificuldade de execução da garantia e a falta de prática na utilização do instrumento pelos emissores;
De posse da CPR avalizada ou segurada o emitente pode negociá-la no mercado;
A CPR pode ser negociada por intermédio do mercado de balcão ou por meio do leilão eletrônico do Banco do Brasil, em bolsas de mercadorias.
O que venha ser Tributação na CPR? A Lei n°8.929, que regulamenta a Cédula de Produto Rural definiu em seu artigo19, §2°, que nas negociações em mercados de bolsas e de balcão, a CPR considerada ativo financeiro não estará sujeita à incidência do IOF-Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, Relativas a títulos ou Valores Mobiliários.
A Lei n°11.033/04 em seu artigo 3° inciso V, após alteração efetuada pela Lei n°11.311 de 13/06/06, tornou isente do imposto de Renda na fonte e na declaração de ajuste anual das pessoas físicas a remuneração produzida pela CPR financeira, desde que negociada no mercado financeiro.
Os CPR são investimentos que não estão coberto pelo FGC. Pois são emitidos por Produtores Rurais.
Isenção de Imposto de renda para pessoa física;
O que significa LCA e sua característica? “Letra de Crédito do Agronegócio”.
São títulos de crédito representativo de promessa de pagamento em dinheiro de execução extrajudicial, emitidos com base em lastro em recebíveis originados de negócios realizados com produtores rurais e cooperativas, relacionados com produção comercialização beneficiamento ou industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou de máquinas e implementos utilizados na atividade agropecuária;
Título de crédito representativo de uma promessa de pagamento em dinheiro este título só pode ser emitido por Bancos e por Cooperativas de Crédito (instituição financeira pública ou privada);
Os recebíveis vinculados ao LCA deverão ser registrados em sistema de registro e liquidação financeira de ativos e custodiados em instituição autorizada.
Tributação de LCA: 
IOF: alíquota zero aplicável sobre as operações;
IR: os rendimentos são isentos de IR, quando a LCA for emitida em for de pessoa física e mantidos em aplicação até o vencimento de título; 
LCA “tem” cobertura do FGC.
O que significa NCA e sua característica? “Nota de Crédito de Agronegócio”.
São não Notas Comerciais (Commercial Papers), sendo de um seguimento específico “Agronegócio”, logo as NCA’s são notas promissórias comerciais para distribuição pública voltada exclusivamente para o agronegócio.
Por meio da NCA’s, empresas emissoras se comprometem a efetuar os pagamentos em dinheiro aos seus titulares (credor) da quantia a ser apurada de acordo com os termos contidos no título, em data futura predeterminada.
Além das Sociedades Anônimas abertas e fechadas, poderão também emitir NCA’s as Sociedades limitadas e as cooperativas, desde que tenham por atividade produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou de máquinas e implementos utilização na atividade agropecuária.
 Para se emitir uma NCA as emissoras devem em regra ser registrada na CVM como “companhia aberta como emissora de NCA”. As companhias fechadas, as sociedades limitadas e as cooperativas poderão solicitar somente registro de emissora de NCA, juntamente com o pedido de registro de “oferta pública”, desde que: a NCA emitida tenha “valor nominal unitário igual ou superior a R$1.000.000,00 garantidas por seguro de crédito ou tenha “valor nominal unitário igual ou superior a R$1.000.000,00, sem seguro”.
Caso ocorra de uma oferta pública de distribuição deNCA tenha prazo igual ou inferior a 270 dias, o registro da empresa emissora mencionado acima pode ser dispensado, o que vem a ser exceção à regra geral acima mencionada. Sendo o Prazo máximo de até 360 dias a contar da sua afetiva integração.
A empresa emissora poderá resgatar antecipadamente a NCA, desde que obtenha anuência do titular (credor), mas o resgata antecipado implica na extinção do título, não havendo possibilidade de sua manutenção em tesouraria até o vencimento.
É facultativo adicionar garantias à NCA, tais como bens ou títulos de créditos originário ou decorrente da produção rural; ou garantia fiduciária de instituição financeira. Para formar sua decisão de investimento é obrigatório que o investimento receba um prospecto da NCA contendo informações completas acerca de referido título, admitindo-se seu envio ou obtenção por meio eletrônico.
Os NCA’s são investimentos que não estão coberto pelo FGC.
Isenção de Imposto de renda para pessoa física;
O que são Letras Financeiras?
É um título financeiro que não pode ser emitido valor nominal inferior a R$1.000.000,00 “Um milhão de reais”. Logo só quem pode emitir são: BNDES; Bancos Comerciais, Investimento e Múltiplo; Caixas Econômicas; Companhias Hipotecárias; Sociedades de Créditos, Financiamento, Investimento e Sociedades de Créditos Imobiliários.
Prazo: Mínimo de 24 meses para o vencimento, vedado o regaste, total ou parcial, antes do vencimento pactuado.
Remuneração: Pré-fixada; Pós-fixada e Flutuantes. “Fica vedada a emissão com cláusula de variação cambial”.
É permitido o pagamento periódico de rendimento em intervalos de no mínimo 180dias. LF “NÃO” tem cobertura do FGC.
O que são Letra de Câmbio?
1° LC não possui NADA em comum com câmbio, moeda estrangeira.
Ou seja, o CÂMBIO refere-se à possibilidade de TROCA a nota e não ao comércio internacional. A Letra de Câmbio é uma ordem de pagamento à vista ou a prazo e é criada pelo chamado de SAQUE.
Conceito: É uma ordem dada por escrito a uma pessoa para que pague a um beneficiário ou à sua ordem determinada montante em dinheiro.
Remuneração: Pré-fixada ou Pós-fixada.
LC “tem” cobertura do FGC.
O que são Treasuries e quais as suas características?
São obrigações de dívida negociáveis do governo norte-americano que são emitidas com vários prazos. Podemos dividir os Treasuries em três grupos, de acordo com o prazo:
Treasury Bills (até 1 ano), Treasury Notes (de 1 a 10 anos) e Treasury Bonds (10 anos ou de prazos mais longo).
Treasury Bill: São obrigações de dívida do governo norte-americano de curto prazo, com prazo de um ano, ou menos e emitidas com desconto sobre o seu valor de face (não paga CUPOM, ou seja, é do tipo ZERO CUPOM). A compra e venda de Treasury Bills é o principal instrumento que o Fed, Banco Central Norte-Americano usa para regular a oferta de moeda da economia. Muitos empréstimos de juros variáveis e hipotecas têm as suas taxas de juros em linha com essas obrigações. 
O que é Treasury Notes e sua característica?
São obrigações de dívida do governo norte-americano com prazo entre 1 e 10 anos, que são emitidas através do sistema de leilão em datas determinadas e que normalmente efetuam pagamento de CUPOM SEMEMSTRAL e têm de emissão próximo ao par (100). O prazo mais comum é o de 2 a 5 anos.
O que é Treasury Bonds e sua característica?
São obrigações de dívida de longo prazo do governo norte-americano (pelo menos 10 anos), que são emitidas através do sistema de leilão em datas determinadas e que normalmente efetuam pagamento de CUPOM SEMEMSTRAL e têm de emissão próximo ao par (100). O prazo mais comum é o de 10 anos.
Treasury Bond de 30 anos: São obrigações de dívida de longo prazo (30 anos), emitidas pelo governo norte-americano. Também conhecido no mercado internacional como “Long Bond”.
Treasury Inflation Proteced Securities (TIPS) Dívida do governo norte-americano protegido da inflação. O valor do título é ajustado pelas variações do Consumer Price Index (CPI). Os juros são semestrais (Título com Cupom).
Quais os Títulos da Dívida Externa do Brasil?
É quando o Brasil recorre ajudas externas para equilibrar suas contas. Para isso, o governo emite títulos que podem ser comprados por Bancos Estrangeiros, governos de outros países e instituições financeiras internacionais.
É importante salientar que a dívida externa brasileira não é composta apenas por título do Governo Federal. Trata-se do total de débitos do país originados de empréstimo no exterior.
Ou seja, a dívida externa é tudo que um país (incluindo governos Federal, Estaduais, Municipais e Empresas privadas) deve em caráter internacional.
O que é Eurobônus?
São títulos de renda fixa que são emitidos no Euro-mercado, com prazo mínimo de um ano, podendo também ser denominados em diversas moedas, com dólar, euro, etc. Instrumento inicialmente utilizado por emissores de perfil de crédito privilegiado (governo, entidades supranacionais, grandes empresas e bancos), com o objetivo de obter custos de captação inferiores a seus respectivos mercados domésticos.
O que é Global Bonus?
São títulos de tesouro brasileiro que o governo emite fora do país, ou seja, o governo lança os “Global Bonds”, os investidores compram e os resgatam em um período predeterminado (4,9,30 ou 40 anos, por exemplo).
O que é SELIC e sua característica?
É um sistema informatizado que se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesoura Nacional, bem como ao registro a à liquidação de operações com os referidos títulos;
Liquidadas brutos em tempo real-LBTR (Online);(D+0)
Participantes da SELIC: São os Bancos, Caixas Econômicas, SCTVM, SDTVM, BACEN; Fundos; Entidades Abertas e Fechadas de Previdência Complementar, Sociedades de Seguradoras, Resseguradores Locais, Operadoras de Planos de Assistência à Saúde e Sociedades de Capitalização e outras Entidades, a critério do administrador do SELIC;
Administrado pelo Banco Central do Brasil operando em parceria com a ANBIMA;
Seus centros operacionais (centro principal e centro de contingência) no Rio de Janeiro, todos os dias úteis das 06:00 às 18:30.
Se a conta de custódia do vendedor não apresentar saldo suficiente de títulos, a operação é mantida em pendência pelo prazo de no máximo de 60 minutos ou até 18:30, ou o que ocorre primeiro.
O que é CETIP e sua característica?
É empresa que atua como câmara de registro, depósito, negociação e liquidação de títulos e valores mobiliários. É fiscalizada pela CVM e BACEN, conta com uma estrutura de Autorregulamentação, que fiscaliza e supervisiona as operações, as atividades da organização e o mercado, para verificar se as atividades que ocorrem em seus ambientes estão dentro das normas.
Também conhecida com: Cetip S.A. Balcão Organizado de Ativos e Derivativos;
Depositária principalmente de títulos de renda fixa privados, títulos públicos estaduais e municipais;
Com poucas exceções os títulos são emitidos escrituralmente (eletrônicos);
As operações de compra e venda são realizadas no mercado de balcão;
Conforme o tipo de operação e o horário em que realiza a liquidação é em D+0 ou D+1;
Os títulos que são liquidados e custodiados no Cetip:
CDB; RDB; Debênture; DI; LH; LC; LI e SWAP.
O que é CBLC e sua característica? “BM&FBOVESPA”.
Atualmente é a BM&FBovespa, que age como câmara de Ações tem por objetivo compensar, liquidar e controlar o risco das obrigações decorrentes de operação à vista e de liquidação futura com qualquer espécie de valores mobiliários, títulos, direitos e ativos realizadas na Bolsa de Valores de São Paulo S.A. (BM&FBovespa), em outras bolsas ou outros mercados.
	AÇÕES
	MERCADO
	PRAZO
	
	À vista
	D+3
	
	A Termo
	D+n, o dia do Vencimento
	
	Futuro
	D+3 do dia do Vencimento
	
	Opção **
	D+1
	
	e futuro ***
	
** Liquidação dos prêmios negociados.
*** Liquidação dos valores referentes ao ajuste diário de posições. 
OBS: SWAP é liquidado na CETIP
O que são Clearing House? São instituições que mitigar o risco de liquidação.
SELIC: Títulos Públicos(LFT, LTN e NTN-B, NTN-C, NTN-D e NTN-F);
CETIP: Títulos Privados (CDB, LH, CRI, CPR e SWAP);
BM&FBovespa-Câmara de Ações: Ações e derivativos (opções, Futuro e Termo).
O que mudou nas provas da ANBIMA: Títulos custodiados e liquidados na clearing da B3.
O que é SPB? “Sistema de Pagamento Brasileiro”
É o conjunto de regras, sistemas e mecanismos utilizados para transferir recursos e liquidar operações financeiras entre empresas, governos e pessoas físicas;
Anteriormente (até abril 2002): alto risco SISTÊMICO, devido a:
Não existência de tratamento diferenciado para transferência de valores elevados;
O acerto das contas dos bancos só se procedia no dia seguinte;
Para evitar o colapso do sistema de pagamentos o BACEN era obrigado a intervir no sistema, sempre que um fato acontecia;
Surgimento da TED (Transferência Eletrônica Disponível), como alternativa para a transferência, com liquidação no mesmo dia, de valores iguais ou superiores a R$1.000,00;
 Proibição da emissão de DOC’s de valores iguais ou superiores a R$4.999,99.
A criação do SPB trouxe ao sistema financeiro mais segurança, mais agilidade e uma redução do risco sistêmico.
O que são Risco?
Podemos definir como a probabilidade de perdas ou ganhos numa decisão de investimento. E o grau de incerteza de retorno de investimento, normalmente o risco tem relação direta com o nível de renda do investimento: Quanto maior o risco, maior o potencial de renda do investimento.
Considerando que os investidores são racionais, concluímos que só estarão dispostos a correrem um risco maior em uma aplicação financeira para ir em busca de maiores retornos.
O que é Diversificação?
Significa ter várias opções de investir os recursos, pois desta forma diminui o risco de perda. 
A diversificação, no mundo dos investimentos, é como o investidor divide sua poupança nos diversos ativos financeiros e reais, como: colocar 10% de seu dinheiro na poupança, 50% em fundos de renda fixa, 20% em fundo imobiliário e 20% em ações.
A diversificação ajuda a reduzir os riscos de perdas. É o velho ditado: “não coloque todos os ovos numa única cesta”. Desta forma, quando um investimento não estiver indo muito bem, os outros podem compensar, de forma que na média não tenha perdas mais expressivas.
A diversificação consegue reduzir APENAS o risco NÃO SISTEMÁTICO (específico). O risco sistemático não pode ser reduzido, nem mesmo com uma excelente diversificação
Um conceito básico no mercado financeiro, usado desde a análise de fundo de investimento até a composição de carteiras de ações é o de diversificar, podemos considera a técnica que permite reduzir riscos através da alocação de investimentos entre vários instrumentos, setores ou outras categorias.
Ela pode ser uma importante ferramenta para maximizar o retorno de uma carteira correndo um risco menor. Embora não seja suficiente para garantir a não ocorrência de perdas, investir em ativos que reagem de forma diferente ao mesmo evento certamente pode reduzir de forma significativa o risco ao investir. 
O que é Risco Sistemático?
É a parte da volatividade do ativo que tem sua origem em fatores comuns a todos os ativos do mercado.
Exemplo: Determinado resultado das eleições presidenciais afeta, em maior ou menor grau todos os ativos do mercado.
O que é risco Não Sistemático?
É a parte da volatividade do ativo que tem sua origem em característica específica do ativo.
Exemplo: Se uma plataforma da Petrobras sofre um acidente, a princípio somente as ações dessa empresa recebem um impacto negativo.
O que são Risco de Liquidez?
Se trata da impossibilidade de vender um determinado ativo pelo preço a no momento desejado. A realização da operação se ela for possível, implica numa alteração substancial nos preços do mercado.
Caraterística é de quando o ativo possui muitos vendedores e poucos compradores. 
O investimento em Imóveis é o exemplo de uma aplicação com alto risco de liquidez.
O risco de Liquidação? É o risco de que a contraparte não entregue os títulos (liquidação física) ou o valor (liquidação financeira) combinados quando foi efetuado o trade, nomeadamente o risco de que tal aconteça após o investidor já ter cumprido a sua parte do acordo. 
Esse risco é mitigado graças a presença das clearing houses. (SELIC, CETIP etc.)
O que são Risco de Crédito?
Risco de crédito está associado a possíveis perdas que um credor possa ter pelo não pagamento por parte do devedor dos compromissos assumidos em uma data acertada, seja este compromisso os juros (cupons) ou o principal. Há vários tipos de risco de crédito: um investidor, ao comprar um título, sempre estará incorrendo em um ou mais destes tipos de risco de crédito.
As empresas contratam as agências especializadas como Standard & Poor’s e Moody’s para que elas classifiquem o risco de crédito referente às obrigações que vão lançar no mercado (e que serão adquiridas por investidores), como debêntures (bonds), commercial papers, securitizações, etc.
O rating depende da probabilidade de inadimplência da empresa devedora, assim como das características da dívida emitida.
Quando uma empresa emite debêntures e não consegue honrar seus pagamentos, seus investidores estão sujeitos a terem perdas financeiras devidas o risco de crédito existente.
Aplicações em Ações NÃO possui RISCO DE CRÉDITO.
O que é Risco País?
O risco país tem sua origem na possibilidade de um país não horar seus compromissos, ou seja, não ter a capacidade de gerar recursos para o pagamento de suas obrigações com credores externos.
Também o risco país pode ser gerado pelo risco político ou soberano quando se criam restrições ao livre fluxo de capitais, impondo controle cambiais que impossibilitam a remuneração dos investidores externos. “Golpe militar, política econômicas, resultado de novas eleições, entre outros, podem trazer este tipo de restrições.
O que é o Duration de Macaulay?
É o prazo médio ponderado do título de renda fixa. Permite supor um título sintético que possua apenas um cash flow “fluxo de caixa” no futuro com prazo de vencimento igual à própria duration.
Em geral, quando maior o duration, mais baixo o preço do título, se a taxa de juros aumentar.
O que é Duration Modificada?
Pode-se dizer de maneira simplificada que a “duration modificada” é quando o preço do título vai subir ou cair se os juros subir ou cair.
Como calcular o Duration de um título:
Exemplo: Vamos considera um título com prazo de seis anos, preço de R$1.000,00 e cupom anual de 10%. Fluxo de caixa de R$100,00 durante 5 anos e no último ano R$1.100,00.
Ano 1°.
100CHS FV 10(i) 1(n) PV90,90
ENTER 1000()
ENTER 1(x) 0,0909
Repete-se o cálculo acima até o sexto ano.
	TEMPO
	Fluxo (FV)
	VP
	VR
	N x VR
	1
	100,00
	90,90
	0,0909
	0,090
	2
	100,00
	82,64
	0,0826
	0,165
	3
	100,00
	75,13
	0,0751
	0,225
	4
	100,00
	68,30
	0,0683
	0,273
	5
	100,00
	62,09
	0,0620
	0,310
	6
	1.100,00
	620,92
	0,6209
	3,725
	TOTAL
	
	1.000,00
	1
	4,789
Logo o valor do Duration desse título é de 4,789 anos.
Resumo Duration:
Títulos do tipo “zero cupom”: Duration é igual ao vencimento do título.
Título “com cupom”: Duration é inferior ao vencimento.
RENDA VRIÁVEL
RENDA VARIÁVEL são classificados como instrumentos de renda variável aqueles produtos cujos rendimentos não são conhecidos, ou não podem ser previamente determinados, pois dependem de eventos futuros, tais como os fatores conjunturais. Possibilitam maiores ganhos, porém o risco de eventuais perdas é bem maior. O exemplo mais comum são as ações, bonificações, bônus de subscrição, os DR’s como ADR, BDR.
O que são Ações?
Representa a menor “fração” do capital social de uma empresa, ou seja, a unidade do capital nas sociedades anônimas. Quem adquire essas “frações” é chamado de acionista, que vai ter certa participação na empresa, correspondente a quantas dessas “frações” ele detiver.
Quais são os tipos de Ações? 
Ordinárias (ON): Garante o direito a voto nas assembleias aos acionistas;
As açõesordinárias conferem os direitos comuns de sócio, sem restrições ou privilégios aos seus titulares. Essas ações são, por definição, ações normais de emissão obrigatória de qualquer sociedade anônima, seja ela aberta ou fechada, pelo que conferem aos seus titulares os direitos comuns de acionista, já que nada lhes é retirado ou acrescentado, sendo desnecessário indicar no estatuto social da companhia as suas prerrogativas, pois decorrem estas diretamente da lei.
Para o professor Modesto Carvalhosa, não se pode mais dizer, com toda plenitude, que as ações ordinárias conferem aos seus titulares todas as prerrogativas inerentes à participação societária, deixando as ações ordinárias de “ser aquelas em que normalmente se divide o capital, concedendo aos seus titulares a plenitude do status de sócio; inclusive o direito de voto.”
Sobre a nova sistemática trazida pela Lei n. 6.404/76 acerca das ações ordinárias, o professor Modesto Carvalhosa traz o seguinte:
“A lei societária de 1976 mudou o conceito clássico de nosso direito sobre ação ordinária, ao abandonar o mencionado princípio de absoluta igualdade, já que podem elas ser de classes diferentes (art.16).”
Ao permitir, na companhia fechada, a criação de classes de ações ordinárias, entendo ter incorrido o legislador em grande contrassenso, abalando a condição de padrão reservada à ação ordinária, já que tudo que se deseja alcançar com a classe de ordinárias pode ser alcançado com as ações preferenciais.
Preferencial (PN):
Tem preferência no recebimento de dividendos em relação as ordinárias;
Não tem direito a voto; caso a companhia fique 3 anos sem distribuir dividendos, passa a ter direito a VOTO
Recebem 10% a mais de dividendos em relação a ordinárias;
As ações preferenciais, ao contrário das ordinárias, são sempre diferenciadas, ao passo em que o estatuto social da companhia deve trazer, quando da sua emissão/criação, privilégios de ordem econômica aos acionistas preferenciais, como dividendos fixos ou mínimos, etc.
A estas vantagens e direitos a Lei n.º 6.404/76, em seu artigo 18, passou a prever a possibilidade de lhe serem adicionadas vantagens de ordem política, vejamos: “Art. 18. O estatuto pode assegurar a uma ou mais classes de ações preferenciais o direito de eleger, em votação em separado, um ou mais membros dos órgãos de administração. Parágrafo único. O estatuto pode subordinar as alterações estatutárias que especificar à aprovação, em assembléia especial, dos titulares de uma ou mais classes de ações preferenciais.”
A Lei n.º 6.404/76 em nada inovou no que diz respeito aos direitos básicos que poderão ser conferidos às ações preferenciais, tais como prioridade na distribuição de dividendos, prioridade no reembolso do capital, ou a acumulação dessas duas vantagens.
O ponto mais importante é o debate que envolve a possibilidade ou não de existirem ações preferenciais exclusivamente dotadas de direitos políticos, sem que lhes sejam conferidas ao menos uma vantagem de cunho patrimonial.
Antes de respondermos essa questão, é de curial importância tecer breves comentários acerca das vantagens e privilégios que podem ser conferidos às ações preferenciais. De acordo com o sistema jurídico pretérito, com redação introduzida pela Lei n.º 9.457/97, as ações preferenciais sem direito a dividendo fixo ou mínimo estabelecido pelo estatuto eram necessariamente contempladas por um dividendo no mínimo 10% (dez por cento) superior ao das ações ordinárias.
A Lei n.º 10.303/01, após consignar nítida distinção entre ações preferenciais sem direito a voto ou com voto restrito, negociáveis e não negociáveis, no Mercado de Valores Mobiliários - MVM, revogou para estas últimas a garantia legal de um dividendo no mínimo 10% (dez por cento) maior que aquele pago às ações ordinárias, mantendo, entretanto, os demais privilégios estabelecidos pela lei anterior para as primeiras.
Não obstante as alterações introduzidas, a Lei n.º 10.303/01 ratificou como vantagens das ações preferenciais, com ou sem direito a voto, a prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo, e no reembolso do capital, com ou sem prêmio.
A vantagem pode ser concedida de forma isolada ou cumulativa, com ou sem restrições. Não podem ser, entretanto, cumuláveis por incompatibilidade a distribuição de lucros em pé de igualdade, disposta para as ações negociáveis no MVM, e a distribuição de dividendos no mínimo em 10% maior do que os conferidos às ações ordinárias.
O rol de vantagens legalmente veiculadas, entretanto, não é taxativo em relação às ações preferenciais que suprimam ou restrinjam o direito de voto dos seus titulares. A esse respeito, a Lei n.º 6.404/76, no § 2º do seu art. 17, admite a concessão de outros privilégios, desde que minuciosa e precisamente estabelecidos no Estatuto Social. Ainda pode ser indicada, como alteração de significativa relevância introduzida pela Lei n.º 10.303/01, a possibilidade de restrição ou exclusão dos acionistas preferenciais com dividendos fixos das participações de aumentos de capital decorrentes da capitalização de reservas ou lucros. Até então o aproveitamento era compulsoriamente indistinto.
Incluídos estão os acionistas privilegiados com dividendos fixos de eventual diluição da sua participação no capital social. A legislação atual potencializa, mediante a capitalização de reservas e lucros, a diluição, que culminará com a eliminação desta classe de acionistas preferenciais. A restrição, consignada no § 5º do art. 17, deve estar prevista no Estatuto Social.
A Lei n.º 10.303/01 criou, ainda, segundo o disposto no § 7º, do art.17, as ações preferenciais de classe especial (Golden Share), a serem utilizadas em futuras privatizações pelos Estados e Municípios.
Tal classe de ações já era prevista em nossa legislação, especificamente na Lei n.º 8.031/90, que instituiu o Programa Nacional de Desestatização das empresas controladas pela União Federal, e no Decreto n.º 99.463/90 que a regulamentou. A Lei n.º 10.303/01 apenas estendeu a aplicação aos Estados e Municípios, determinando que estas ações fossem preferenciais e possibilitassem a concessão de benefícios distintos ao direito de veto.
Sendo de propriedade exclusiva do ente público desestatizante, a Golden Share não pode ser transferida para terceiros particulares ou outros entes públicos. Além disso, as razões da sua estipulação devem ser de ordem pública, devidamente motivadas no edital de privatização e no contrato de concessão ou permissão, em função da limitação por ela imposta ao direito de propriedade.
NOTA: As empresas que abrem o seu capital deverão ter no mínimo 50% de suas ações sendo do tipo “ordinária”. 
BÔNUS de SUBSCRIÇÃO são títulos negociáveis emitidos por sociedades por ações, que conferem aos seus titulares nas condições constantes do certificado, o direito de subscrever ações do capital social da companhia, dentro do limite de capital autorizado no estatuto. Os bônus de subscrição podem ser atribuídos como vantagem adicional, aos subscritores de emissões de ações e debêntures. No entanto a emissão pode também ser alienada em que o investidor terá que pagar um preço por esse direito, para que em futuras emissões, possa ter a preferência na subscrição.
AGO e AGE
ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA – AGO
Anualmente, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social, deverá haver 1 (uma) assembléia-geral para:
I. Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras;
II. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
III. eleger os administradores e os membros do conselho fiscal, quando for o caso;
IV. aprovar a correção da expressão monetária do capital social.
A assembleia-geral é ordinária quando tem por objeto as matérias acima citadas, e extraordinária nos demais casos.
A companhia deverá enviar à CVM edital de convocação da assembleia geral ordinária, em até 15 (quinze) dias antes da data marcada para a sua realização ou no mesmo dia de sua primeira

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