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CACO BARCELLOS - Perfil

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BIOGRAFIA 
● Cláudio Barcellos de Barcellos,  
● mais conhecido como Caco Barcellos,  
● Porto Alegre, 5 de março de 1950 
● Gaúcho de Porto Alegre, Cláudio Barcelos de Barcellos é filho de Nérsio Pereira                         
de Barcellos, funcionário público, e Antoninha Barcelos de Barcellos, dona de                     
casa.  
● é um jornalista, repórter de televisão e escritor brasileiro,  
● que se especializou em jornalismo investigativo, investigações, documentários e                 
grandes reportagens sobre injustiça social e violência.[1] 
● Nasceu na periferia de Porto Alegre, na Vila São José do Murialdo,  
● onde foi taxista e mais uma porção de coisas antes de se tornar repórter.  
 
FORMAÇÃO 
● Ele cursou a faculdade de Matemática para ser engenheiro civil. Dois anos e                         
meio depois, no entanto, mudou para Jornalismo. Formou-se em 1975 pela                     
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). 
 
CARREIRA E TRABALHOS 
● Depois que se formou, passou cinco anos viajando pelo mundo. Para se                       
sustentar, mandava matérias para o Jornal da Tarde, de São Paulo. 
● Começou no jornalismo como repórter do jornal Folha da Manhã, do grupo                       
gaúcho Caldas Júnior. Sua primeira experiência, onde permaneceu três anos.  
● Na mesma época, participou da fundação do Coojornal, primeira cooperativa de                     
jornalistas da América do Sul.  
● Teve atuação destacada nos veículos da imprensa alternativa dos anos 1970.  
● E escrevia para o Versus, um dos mais importantes jornais alternativos da                       
década de 1970.  
○ Foi um dos criadores da Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre e da                         
antiga revista Versus, que apresentava grandes reportagens sobre a                 
América Latina. 
● Um ano depois, de volta ao Brasil, trabalhou na revista IstoÉ e, em seguida, na                             
Veja, em São Paulo.  
 
● Ainda quando trabalhava no jornalismo impresso, no fim dos anos 1970, foi                       
correspondente internacional em Nova Iorque.  
 
● O convite para trabalhar na Globo partiu de Luiz Fernando Mercadante, que                       
comprava suas matérias de freelancer no Jornal da Tarde. Caco Barcellos                     
preferiu continuar viajando e voltou para Nova York. Em pouco tempo, ligou                       
para Mercadante: estava fascinado com documentários de jornalistas exibidos                 
na TV americana. O convite para trabalhar na Globo estava de pé, mas o                           
repórter teria que fazer um teste: cobrir uma passeata com Lula à frente dos                           
metalúrgicos. “A passeata acabou em pancadaria da polícia contra os                   
metalúrgicos, da polícia contra a imprensa e dos metalúrgicos contra a                     
imprensa”, lembrou em depoimento ao Memória Globo. Foi assim que Caco                     
Barcellos entrou para a Globo, em 1982, na equipe do programa Globo                       
Repórter. 
 
● Em 1983, aceitou o convite para um projeto de TV da Editora Abril. Um ano                             
depois, estava de volta à Globo como repórter especial da redação de São Paulo.                           
Ali, como todos os repórteres, tinha que cobrir os assuntos do dia. Mas, aos                           
poucos, começou a fazer suas reportagens investigativas, como a da prisão de                       
meninos na favela de Heliópolis, quando ele e o repórter-cinematográfico                   
Renato Rodrigues conseguiram filmar as agressões de policiais da Rota (unidade                     
de choque da Polícia Militar de São Paulo) aos meninos na favela e até dentro da                               
delegacia. A matéria foi ao ar no Jornal Nacional, e as imagens viraram capa do                             
Relatório Anual da Anistia Internacional. 
● 21 de abril de 1985 ​Transmitiu, ao vivo, a cobertura sobre a morte do então                    
Presidente eleito, Tancredo de Almeida Neves, internado no Hospital das                   
Clínicas em SP. 
● Carandiru 
○ em 1992, aconteceu o episódio do Carandiru. O jornalista estava no                     
Nordeste quando foi convocado para cobrir a rebelião em São Paulo.                     
Naquele dia, ficou cara a cara com oficiais que havia denunciado em seu                         
livro. Os soldados foram chamados para conter uma rebelião que se                     
iniciou com uma briga entre líderes de dois grupos de presos. A PM                         
entrou com cães, bombas e armas pesadas. Vinte minutos depois,                   
abandonou o local. 
 
○ O repórter se lembra da correria para aprontar a matéria: “Eu lembro                       
que já era início de noite, a matéria era para o JN, e a gente tinha uns 40                                   
minutos para editar tudo”. A reportagem mostrou que os aspectos                   
técnicos contradiziam o depoimento dos policiais. Com a ajuda de                   
bilhetes dos presos sobreviventes, o jornalista encontrou vestígios de                 
execução nos corredores dos pavilhões e, especialmente, dentro das                 
celas. As paredes mostravam uma linha uniforme de marcas de rajadas                     
de metralhadoras, apontadas certamente para áreas vitais como cabeça                 
e peito dos presos. “As camas superiores dos beliches exibiam                   
perfurações de projéteis disparados de baixo para cima. Não havia sinal                     
que indicasse reação dos presos. Os detalhes foram levados ao ar no JN                         
logo depois”, lembra. 
● Na queda do Fokker da TAM, em São Paulo (1996), integrou a equipe                         
mobilizada para preparar um Globo Repórter sobre o assunto. No aeroporto de                       
Congonhas, recebeu a informação de que o mecânico Antônio Bueno havia visto                       
o reverso do Fokker 100 se abrir na decolagem. “O mecânico percebeu que esse                           
freio tinha sido aberto logo na subida. Em desespero, correu para a pista                         
gritando, como se o piloto pudesse ouvi-lo. Esse freio fez com que uma turbina                           
exercesse força contrária a outra e provocasse a queda do avião”, conta. 
 
● Durante seis anos apresentou um programa semanal na ​Globo News​. De 1997 a                         
2001, Caco Barcellos colaborou no programa Espaço Aberto, da Globo News.  
● A partir de 2001 passou a atuar como correspondente internacional em                     
Londres​, para a Rede Globo. 
○ assumiu o posto de correspondente internacional em Londres e, em                   
seguida, foi transferido para Paris.  
○ Em abril de 2002, ele, o repórter-cinematográfico Sergio Gilz e a                     
correspondente do jornal O Globo Debora Berlinck fizeram reportagem                 
sobre o conflito entre palestinos e israelenses na cidade de Nablus. “A                       
cobertura culminou com o nosso carro sendo metralhado pelo Exército                   
israelense”, lembra. Apesar do susto, ninguém ficou ferido no episódio. 
○ Como correspondente, cobriu o atentado terrorista em Madri (2003) e a                     
morte do papa João Paulo II (2005). Para fazer essa reportagem, ele e                         
Sergio Gilz permaneceram 18 horas na fila formada por fiéis que                     
esperavam para dar o último adeus ao Papa. A matéria foi exibida com                         
destaque no Jornal Nacional.  
○ Também em2005, fez reportagens no Paquistão e, depois, no Peru, onde                       
cobriu um acidente aéreo que envolveu brasileiros. 
● Também participou da série de reportagens que denunciou a ​corrupção no                     
Tribunal de São Paulo​. Na ocasião, o juiz Nicolau dos Santos Neto foi acusado de                             
desviar US$ 200 milhões dos cofres públicos para sua conta. Com a ajuda de um                             
carpinteiro brasileiro, Caco Barcellos entrou no apartamento do juiz em Miami,                     
nos Estados Unidos, e mostrou o luxo em que vivia o juiz acusado de corrupção. 
● É um dos repórteres mais famosos da televisão brasileira, com mais de vinte                         
anos de atuação no ​Globo Repórter​, ​Fantástico​, ​Jornal Nacional e no ​Profissão                       
Repórter​. 
PROFISSÃO REPÓRTER 
● Em abril de 2006, estreou um novo projeto, o Profissão Repórter, no qual ele e                             
uma equipe de jornalistas recém-formados passaram a revelar os bastidores da                     
notícia, mostrando ao telespectador o processo de produção de uma                   
reportagem. A ideia era que os jovens repórteres assumissem todas as funções                       
da etapa inicial de produção das reportagens, da pauta à edição, quando                       
ganhariam o reforço de um grupo mais experiente, para dinamizar o processo. 
 
● Ao Memória Globo, ele contou como surgiu a ideia: "Pensei no formato em                         
1995. Eu desejava uma dinâmica de reportagem que pudesse contar a história                       
sob vários ângulos. Porque não existe verdade absoluta; a verdade é sempre                       
relativa de acordo com o olhar que você tem sobre aquela história. O bastidor                           
que mostramos é o relacionado ao conteúdo: a dúvida na hora de escolher uma                           
pauta, a discussão sobre essa pauta, a escolha do processo que a gente vai                           
seguir durante a captação de informação, a discussão de uma questão ética.                       
Nem sempre a gente percebe que a estrela do programa é a reportagem, o                           
conteúdo”.  
● Concebido, dirigido e apresentado por Caco Barcellos, o Profissão Repórter                   
estreou como um especial do Globo Repórter e, em seguida, como quadro do                         
Fantástico. Em junho de 2008, ganhou seu lugar na grade de programação da                         
Globo, às terças-feiras, sendo reprisado na Globo News aos sábados, com seu                       
núcleo de produção baseado inicialmente em São Paulo.  
● Quase todo ano, o Profissão Repórter realiza matérias sobre o consumo de                       
crack. A primeira, exibida em 2009, teve grande repercussão no Brasil: em São                         
Paulo, o carro de reportagem foi apedrejado pelos usuários da droga. Caco                       
Barcellos conta que, na noite seguinte ao ocorrido, ele já conseguiu, a pé, se                           
aproximar daquelas pessoas e colher suas histórias, do centro da cracolândia. “É                       
uma história bem representativa, porque envolve risco - fumantes do crack                     
ficam em um estado de total envolvimento com a droga, a ponto de perder de                             
maneira severa o juízo. Então, se torna uma situação potencialmente perigosa.                     
Como sou o mais experiente, em uma das matérias, decidi ficar no meio dos                           
usuários para dizer que é possível contar uma história não apenas de maneira                         
distanciada no registro daquela cena tão triste, à distância. Acho que é                       
importante que a gente conheça de perto quem são as pessoas”.  
 
PRÊMIOS 
○ Entre as reportagens que tornaram Caco Barcellos um dos principais                   
repórteres da Globo, destaca-se Desaparecidos Políticos, na qual o                 
jornalista conseguiu identificar oito vítimas da repressão consideradas               
“desaparecidas” durante o regime militar. A reportagem começou a ser                   
produzida no início dos anos 1990, mas só foi concluída e exibida pelo                         
Globo Repórter em 1995. Ao Memória Globo, Barcellos contou que fez                     
um levantamento sobre pessoas mortas pela Polícia Militar para seu livro                     
Rota 66: ele identificou 60 mil histórias, entre as quais estavam os 1,5 mil                           
guerrilheiros do Cemitério de Perus, em São Paulo. Durante a                   
reportagem, o jornalista conseguiu identificar oito. "Esses cadáveres que                 
saíram do IML - parte deles - foram para o Cemitério de Perus. Num                           
domingo, um funcionário do cemitério, embriagado, me procurou, pediu                 
para conversar comigo atrás de uns túmulos, e me contou a seguinte                       
história: que ele foi testemunha da chegada de uns carros do Exército                       
com alguns militares que fizeram escavações em vários pontos do                   
cemitério, reuniram uma grande quantidade de ossadas, fizeram uma                 
grande vala, e um enterro comum. Ele calculava em 1,5 mil ossadas. E ele                           
tinha certeza que aquilo era uma coisa clandestina". Após as                   
investigações, os túmulos rasos foram cavados, revelando ossos               
humanos, conforme mostrou a reportagem.  
Atentado do Riocentro é o nome pelo qual ficou conhecido um frustrado ataque a bomba ao 
Centro de Convenções do Riocentro​, no ​Rio de Janeiro​, na noite de 30 de abril de 1981, quando 
ali se realizava um espetáculo comemorativo do ​Dia do Trabalhador​, durante o período da 
ditadura militar no Brasil​. O atentado, perpetrado por setores do ​Exército Brasileiro insatisfeitos 
com a abertura democrática que vinha sendo feita pelo regime, ajudou a apressar a 
redemocratização do país, completada quatro anos depois, com a primeira eleição presidencial 
realizada no ​Brasil​ em vinte e quatro anos. 
 As reportagens estão disponíveis na internet no site Memória Globo. 
 
● 1993 - Prêmio Jabuti - Pelo livro “​Rota 66: a história da polícia que mata​”. 
● 1995 - Prêmio Líbero Badaró - Pela reportagem “​Desaparecidos Políticos​”. 
● 1995 - Prêmio Embratel de Jornalismo - Pela reportagem “​Desaparecidos 
Políticos​”. 
● 1995 - Prêmio Caixa Econômica Federal de Jornalismo Social - Pela 
reportagem “​Desaparecidos Políticos​”. 
● 1996 - Prêmio Vladimir Herzog- um prêmio importante, em parceria com 
o jornalista Fritz Utzeri. A dupla investigou o atentado do Riocentro, 
ocorrido em 1981.  
● 2001 - Prêmio Líbero Badaró - Pela reportagem, “​Angola: a Agonia de um 
Povo”​.  
● 2003 - Comunique-se - Melhor Correspondente. 
● 2003 - Prêmio Vladimir Herzog - Pelo livro-reportagem: “​Abusado: o dono 
do morro Dona Marta​”. 
● 2004 - Prêmio Jabuti - Melhor Obra de Não- Ficção com “Abusado: o 
dono do morro Dona Marta.” 
● 2005 - Comunique-se - Melhor Correspondente. 
● 2006 - Comunique-se - Melhor Repórter da Televisão Brasileira. 
● 2008 - Comunique-se - Melhor Repórter da Televisão Brasileira. 
● 2008 - Prêmio Especial das Nações Unidas - Um dos 5 jornalistas que mais 
se destacaram na defesa dos Direitos Humanos no Brasil. 
 
 
OBRAS 
● Caco também é o autor do livro Nicarágua: a Revolução das Crianças, sua                         
primeira obra editorial e pouco conhecida, sobre o ​movimento sandinista quetirou a ​Nicarágua das garras da ​ditadura de ​Anastasio Somoza​. Ele cobriu a                         
guerra como free-lancer. 
● É o autor do livro ​Rota 66​, que lhe custou oito anos de pesquisa e várias                               
ameaças. A obra fala sobre a Polícia em ​São Paulo​. A investigação levou à                           
identificação de 4.200 vítimas mortas pela ​Polícia Militar de São Paulo​. 
○ Seu livro Rota 66, a história da polícia que mata, rendeu-lhe em 1993 o                           
Prêmio Jabuti​, um dos mais prestigiados do país, na categoria                   
reportagem, e mais oito prêmios de ​direitos humanos​. 
○ https://resenhasreflexivas.wordpress.com/2017/03/08/resenha-rota-6
6-a-historia-da-policia-que-mata/ 
○  
 
● Até hoje, se lembra do primeiro contato com o traficante que liderava o tráfico                           
de drogas no morro Santa Marta, no final da década de 1990. A história foi tema                               
do livro O Abusado (2003), uma das duas obras de não ficção com que Barcellos                             
ganhou o Prêmio Jabuti.   
○ https://www.bonde.com.br/entretenimento/literatura/abusado-a-histor
ia-do-traficante-que-falou-demais-35024.html 
○  
● Seu terceiro livro, Abusado, o dono do morro Dona Marta, é um relato do ​tráfico                             
nos morros cariocas, de como "nascem" os traficantes e do relacionamento                     
entre eles e a comunidade. O livro é uma reportagem escrita em forma de                           
romance​, e esteve mais de um ano na lista dos mais vendidos do Brasil. A obra                               
foi muito criticada por setores conservadores por supostamente fazer apologia                   
ao crime organizado e romantizar a vida de criminosos. 
● Em 2007, Caco Barcellos escreveu a ​peça de teatro​, Ösama, The Suicide                       
Bomber of Rio (Osama, Homem Bomba do Rio), para o projeto Conexões, do                         
National Theatre of London. 
○ De um lado, Diboa, jovem paulistano de classe média alta, que mora no                         
Rio de Janeiro há dois anos e faz parte de uma gang de adeptos do jiu                               
jitsu e donos de cachorros pit bull. Do outro lado, Osama, jovem carioca e                           
ex-líder de uma quadrilha de traficantes, que sonha em criar uma                     
irmandade kamikaze, sem o comando de matadores. Com muito humor e                     
ironia, o encontro desses dois jovens vai precipitar uma "guerra civil" um                       
tanto inusitada... 
 
OBSTÁCULOS 
● Em Nova York, onde morava, em 1979, viu pela televisão a ação de grupos que                             
lutavam contra a ditadura de Somoza, na Nicarágua. Não pensou duas vezes:                       
embarcou num avião para fazer a reportagem. Logo após a chegada, porém, foi                         
preso por rebeldes. Gravador, microfone, roupas americanas, tudo levava a crer                     
que era um espião. Ao descobrir que o repórter era brasileiro, os guerrilheiros                         
resolveram esperar a chegada do chefe, de uns 13 anos, antes de libertá-lo. Daí                           
viria, inclusive, o título do primeiro livro de Caco Barcellos, A Revolução das                         
Crianças. 
○ foi refém dos sandinistas (na verdade, de um grupo de garotos). Temia                         
por sua vida, porque se a revolução fracassasse, ele poderia ser morto                       
junto com os insurgentes. 
○  
● Caco Barcellos fez também reportagens internacionais. Em Angola,               
contrariando o interesse do exército angolano, obteve ajuda da ONG Médicos                     
sem Fronteiras para visitar hospitais onde um sem número de crianças morriam                       
de fome ou em consequência da guerra. Esta reportagem, ​Angola, a Agonia de um                           
Povo​, deu ao jornalista pela segunda vez o Prêmio Líbero Badaró (2001). 
○ Em 2001, Caco Barcellos trabalhou junto ao repórter cinematográfico                 
Marco Antonio Gonçalves em uma série de reportagens chamada                 
Angola, a Agonia de um Povo, que falava sobre a guerra civil angolana, A                           
matéria foi exibida pelo Fantástico e deu ao jornalista pela segunda vez o                         
Prêmio Líbero Badaró, promovido pela Revista Imprensa. 
 
  
ATUALMENTE 
● Em 2013, o Profissão Repórter ganhou também uma base no Rio de Janeiro. 
● A luta dos sem-teto por moradia foi um dos temas do Profissão Repórter em                             
2014. Naquele ano, a final da Copa do Mundo, disputada por Alemanha e                         
Argentina, no Maracanã, ganhou edição especial, mostrando entre outras                 
coisas, os oito mil argentinos que cruzaram a fronteira com o Brasil. 
 
● Em 16 de novembro de 2016, o jornalista foi hostilizado e agredido durante um                           
protesto nos arredores da Alerj, câmara legislativa do Rio de Janeiro. 
● No dia em que seria realizado o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana,                           
30 de novembro de 2016, o Profissão Repórter mostrou a solidariedade dos                       
clubes que abriram seus estádios para homenagear os mortos da tragédia com a                         
Chapecoense. 
● A estreia da temporada de 2018 abordou as denúncias feitas pela vereadora                       
Marielle Franco, assassinada em março do mesmo ano, as acusações contra o                       
41º Batalhão e o crescimento das milícias. 
● Na quarta-feira seguinte, dia 02 de maio, a equipe do Profissão Repórter fez um                             
retrato das condições precárias de moradias em São Paulo, nas quais vivem                       
pessoas de baixa renda. O programa foi ao ar um dia depois do desabamento de                             
um prédio de 24 andares, ocupado por moradores sem-teto, no centro de São                         
Paulo.  
● Desde o começo, a equipe do Profissão Repórter ficou responsável também por                       
alimentar o site do programa, no qual o público é estimulado a assistir aos                           
episódios, com conteúdo exclusivo, e a interagir com os jornalistas. Dessa forma,                       
além do olhar diferenciado, Caco Barcellos continua fazendo o que gosta.                     
“Quero ser repórter até o fim”, afirma. 
 
IMAGENS E MEMES 
http://palestrarte.com.br/palestrante/caco-barcellos/ 
http://palestrarte.com.br/palestrante/caco-barcellos/
 
 
LINKS 
http://memoriaglobo.globo.com/perfis/talentos/caco-barcellos.htm 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caco_Barcellos

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