AULA_3___METODOS_PROPEDEUTICOS.pdf

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EXAME FÍSICO GERAL E MÉTODOS 
PROPEDÊUTICOS EM ENFERMAGEM 
Sâmya Lôbo 
Disciplina: Semiologia 
EXAME FÍSICO GERAL 
• Compreende no levantamento das condições 
globais do paciente, tanto físicas como 
psicológicas, no sentido de buscar 
informações significativas para a 
enfermagem que possam subsidiar a 
assistência a ser prestada ao paciente. 
 
EXAME FÍSICO GERAL 
• Instrumentos de apoio: 
• Balança 
• Barra de altura ou fita métrica 
• Lanterna ou foco de luz 
• Estetoscópio 
• Termômetro 
• Relógio 
• Esfigmomamômetro 
EXAME FÍSICO GERAL 
• Instrumentos de apoio: 
• Oxímetro de pulso 
• Oftalmoscópio 
• Otoscópio 
• Diapasão 
• Algodão 
• Abaixador de língua 
 
MÉTODOS PROPEDÊUTICOS 
• Inspeção 
• Palpação 
• Percussão 
• Ausculta 
 
 
PRECAUÇÕES PADRÃO 
• Recomendações para o controle da 
transmissão de infecções do: 
• Profissional para o paciente 
• Paciente para o profissional 
• Profissional para o ambiente/ instrumentos 
• Paciente para o ambiente/ instrumentos 
• Ambiente/ instrumentos para o profissional 
• Ambiente / instrumentos para o paciente 
 
PRECAUÇÕES PADRÃO 
INSPEÇÃO 
• Primeira técnica do exame físico. 
• Baseado no sentido da visão. 
• Realizado em todos os segmentos corporais. 
• Observação detalhada da superfície externa 
do corpo e das cavidades acessíveis, 
buscando avaliar as características físicas 
gerais, comportamentais e odores do 
paciente. 
 
 
INSPEÇÃO GERAL 
• Estado aparente de saúde 
• Idade, sexo, altura e constituição corporal 
• Nível de consciência 
• Cor da pele 
• Estado nutricional e de hidratação 
• Postura e atividade motora 
• Higiene pessoal 
• Tipo de fala 
• Humor 
 
 
 
TIPOS DE INSPEÇÃO 
• Inspeção estática 
– Paciente em repouso. 
– Observar os contornos anatômicos ou as partes 
estanques do corpo (exemplo: a forma do tórax 
e a cabeça). 
• Inspeção dinâmica 
– Observar os movimentos de determinado 
segmento corporal (exemplo: amplitude do 
movimento respiratório). 
TIPOS DE INSPEÇÃO 
• Panorâmica x Localizada 
• Frontal x Tangencial 
 
• Aspectos importantes: 
– Iluminação adequada (preferência por luz natural). 
– Exposição adequada das partes do corpo, garantindo 
conforto e privacidade. 
– Documentação adequada. 
 
 
PALPAÇÃO 
• Baseada no tato e na pressão. 
• Toque sobre as superfícies dos segmentos 
corporais para detectar modificações da textura, 
volume, forma, espessura, consistência, 
flutuações, frêmitos, sensibilidade táctil e 
dolorosa, elasticidade, temperatura, localização 
dos órgãos, presença de edemas, massas. 
 
 
TIPOS DE PALPAÇÃO 
• Palpação superficial 
• Palpação profunda 
 
 
TIPOS DE PALPAÇÃO 
• Palpação com a mão espalmada, usando-se toda 
a palma de uma ou de ambas as mãos. 
 
 
 
TIPOS DE PALPAÇÃO 
• Palpação com uma das mãos sobrepondo-se à 
outra. 
 
 
 
TIPOS DE PALPAÇÃO 
• Palpação com a mão espalmada, usando-se 
apenas polpas digitais e a parte ventral dos 
dedos. 
 
 
TIPOS DE PALPAÇÃO 
• Palpação usando-se o polegar e o indicador 
formando uma pinça. 
 
TIPOS DE PALPAÇÃO 
• Palpação com o dorso dos dedos ou das mãos. 
TIPOS DE PALPAÇÃO 
• Digito pressão - realizada com a polpa do polegar 
ou do indicador. 
TIPOS DE PALPAÇÃO 
• Puntipressão - compressão com objeto 
pontiagudo em ponto do corpo. 
TIPOS DE PALPAÇÃO 
• Vitropressão - compressão da pele com uma 
lâmina de vidro, através da qual se verifica a 
condição da pele. Difere como exemplo eritema 
de púrpura. 
TIPOS DE PALPAÇÃO 
• Fricção com algodão - para avaliação de 
sensibilidade. 
PERCUSSÃO 
• Aplicação de força física que traduz em som a 
natureza do órgão ou estrutura examinada. 
• Avalia as características do som gerado 
(intensidade, timbre, tonalidade) e resistência 
do órgão pesquisado. 
• Identificam a delimitação anormal de órgãos, 
coleções de ar ou líquido. 
TIPOS DE PERCUSSÃO 
• Percussão direta - é 
realizada golpeando-
se diretamente com 
as pontas dos dedos 
a região alvo. 
 
TIPOS DE PERCUSSÃO 
• Percussão dígito-digital: Executa-se golpeando 
com a borda ungueal do dedo médio da mão 
direita na superfície dorsal da 2ª falange do 
dedo médio ou indicador da outra mão. 
Dedo que golpeia - 
plexor 
Dedo que recebe o 
golpe plexímetro 
TIPOS DE PERCUSSÃO 
• Punho-percussão - 
mantendo-se a 
mão fechada, 
golpeia-se com a 
borda cubital a 
região estudada e 
averígua-se a 
ocorrência de 
sensação dolorosa. 
TIPOS DE PERCUSSÃO 
• Percussão com a borda 
da mão - os dedos 
ficam estendidos e 
unidos, golpeando-se 
a região desejada com 
a borda ulnar, 
averiguando-se a 
ocorrência de 
sensação dolorosa. 
TIPOS DE PERCUSSÃO 
• Percussão por piparote - 
com uma das mãos o 
examinador golpeia o 
abdome por piparotes 
(golpes com dedo 
indicador), enquanto a 
outra espalmada na região 
contralateral, procura 
captar ondas líquidas 
contra a parede 
abdominal. 
CLASSIFICAÇÃO DOS SONS 
• Som Maciço: som próprio de regiões sólidas, 
desprovidas de ar (músculo, fígado, baço). Semelhante 
ao do tampo de uma mesa. 
• Som Submaciço: variação do maciço, próprio de 
regiões com pequena quantidade de ar (região de 
transição entre parênquima pulmonar e órgão sólido) 
Semelhante ao de uma folha de “eucatex”. 
• Som Timpânico: som próprio de cavidades fechadas 
que contêm ar (estômago). Semelhante ao de um 
isopor (“elasticidade”). 
• Som Claro pulmonar: som próprio dos pulmões. 
Semelhante ao de uma caixa vazia ou tambor. 
 
AUSCULTA 
• Ato de auscultar sons decorrentes da vibração 
das estruturas entre sua origem e a superfície 
corporal. 
• Avalia A caracterização do som (duração, 
intensidade, altura, ritmo e timbre). 
• Identifica ruídos respiratórios, bulhas 
cardíacas, ruídos hidroaéreos e adventícios. 
AUSCULTA 
• Ausculta direta: diretamente pelo ouvido. 
• Ausculta indireta: com o auxílio do 
estetoscópio. 
• Características dos sons 
 Frequência - quanto 
maior, mais agudo 
Qualidade - sopro ou 
borbulhante 
Altura - Alto e baixo Duração - curta, média ou 
longa 
AUSCULTA 
• Deve ser realizada em ambiente silencioso. 
• O paciente em posição adequada 
• Área a ser auscultada deve estar descoberta. 
 
REFERÊNCIAS 
• BARROS, A. L. B. L. e COLS.: Anamnese e exame 
físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no 
adulto. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 
• JENSEN, et al. Semiologia para Enfermagem. 1ª ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara, 2013.