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Assistência de Enfermagem á criança com disfunção gastrointestinal

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Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 
 
Profa. Sâmya Lôbo 
 
 1 
Assistência de Enfermagem a 
 Criança com Disfunção 
 Gastrointestinal 
Manifestações clínicas das disfunções gastrintestinais 
• Náuseas 
• Hematêmese ou melena 
• Vômitos 
• Dor abdominal 
• Constipação 
• Diarreia 
• Distensão abdominal 
• Sons abdominais hipoativos, hiperativos ou ausentes 
• Regurgitação 
• Icterícia 
2 
Assistência de Enfermagem a 
Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
Em qualquer distúrbio gastrointestinal que envolva a 
perda de grandes volumes de líquido, a desidratação se 
apresenta como grave ameaça à vida, exigindo atenção 
imediata 
 
3 
Assistência de Enfermagem a 
Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 Desidratação 
• Resultado de perdas anormais de liquido ( eliminações excede a 
ingesta) 
• Manifestações Clínicas: 
- Sede 
- Perda de peso 
- Irritabilidade 
- Alterações do tônus muscular 
- Choro sem lágrima 
- Pele e mucosas secas 
4 
Assistência de Enfermagem 
 a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
Grau de desidratação Leve Moderada Grave 
Perda de liquido <50ml/kg 50-90ml/kg >100ml/kg 
Comportamento Normal Irritável, com mais 
sede 
Hiperirritável a 
letárgico 
Sede Leve Moderada Intensa 
Mucosas Normal a secas Secas Ressecadas 
Débito urinário Reduzido Oligúria Oligúria/ anuria 
PA Normal Normal a ortostatica 
(diminuída) 
Ortostática ao 
choque (diminuida) 
Pulso Normal Levemente 
aumentado 
Muito rápido 
Enchimento capilar < 2 seg 2-3seg > 3 seg 
5 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
• Assistência de Enfermagem 
- Observar sinais de desidratação 
- Observar se a criança apresenta condições nas quais 
a desidratação pode se desenvolver rapidamente 
- Observar a ingestão e excreção de líquidos 
- Urina: frequência, volume, coloração 
- Fezes: frequência, volume, consistência 
- Vômitos: frequência, volume 
6 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
• Assistência de Enfermagem 
- Observar sudorese 
- Observar sinais vitais 
- Avaliar pele e mucosas 
- Avaliar peso corporal 
- Observar as fontanelas 
- Identificar alterações sensoriais (sede) 
7 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
 Gastrointestinal 
 Diarreia 
Resulta dos distúrbios envolvendo as funções 
digestiva, absortiva e secretória. 
Provocada pelo transporte intestinal anormal de água 
e soluto. 
Classificação como aguda e crônica 
Hábito intestinal: 
Na criança até 1 ano até 6x/dia. 
 Na maior de 1 ano varia de 3x/dia até 1x em 
 3 dias. 
 
 
 
 
 
8 
Diarreia Aguda 
►Aumento súbito da frequência e alterações na 
consistência das fezes, frequentemente causada por 
agente infeccioso. 
► É autolimitada (menos de 14 dias), resolvendo sem 
tratamento específico, se a desidratação não ocorrer. 
 
Diarreia infeciosa aguda (gastroenterite infecciosa) 
► Provocada por uma diversidade de patógenos virais, 
bacterianos e parasitários. 
 
Assistência de Enfermagem a 
Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 
9 
Diarreia Crônica 
►Definida como um aumento da frequência das 
evacuações e do conteúdo hídrico das fezes, com 
duração maior que 14 dias. 
► Provocada por síndromes de má absorção, doença 
inflamatória intestinal, deficiência imunológica, 
alergia ou intolerância alimentar e como resultado de 
uma diarreia aguda. 
 
Assistência de Enfermagem a 
Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 
10 
Etiologia 
• Ingestão de alimentos contaminados 
• Falta de higiene pessoal e domiciliar 
• Desmame precoce 
• Falta de saneamento básico 
• Infecções: Rotavírus (diminui a absorção devido a 
atrofia de vilosidades e microvilosidades) 
 Outros patógenos: Salmonella, Giardia 
 
 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
 Gastrointestinal 
 
11 
 Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
 Gastrointestinal 
 Tratamento 
• Objetivos: 
– Avaliar o desequilibrio hidroeletrolítico 
– Reidratação 
– Manutenção da terapia com líquidos 
– Reintrodução de uma dieta adequada 
 
 Maioria dos casos: TRO + realimentação precoce 
 
 12 
Assistência de Enfermagem 
 a Criança com Disfunção 
 Gastrointestinal 
 Tratamento 
• Primeiro passo: 
 
– AVALIAR O ESTADO DE HIDRATAÇÃO 
13 
 
 AVALIAÇÃO DO ESTADO DE HIDRATAÇÃO 
*Muito prejudicado* 
(mais de 5s) 
Prejudicado (de 3-5s) Normal (até 2s) Enchimento 
capilar 
*Muito débil ou 
ausente* 
Rápido, débil Cheio Pulso 
Muito lentamente Desaparece 
lentamente 
Desaparece 
rapidamente 
Sinal da prega 
2. Explore 
* Bebe mal ou não é 
capaz de beber 
Sedento, bebe rápido 
e avidamente 
Bebe 
normalmente 
Sede 
Muito Secas Secas Úmidas Boca e língua 
Ausentes Ausentes Presentes Lágrimas 
Muito fundos Fundos Normais Olhos 
*Comatoso-hipotônico* Irritado-intranqüilo Bem, alerta Condição 
1. Observe 
14 
AVALIAÇÃO DO ESTADO DE HIDRATAÇÃO 
Use plano C Use plano B Use plano A 
4. Trate 
 
Se apresenta 2 ou mais 
sinais incluindo, pelo 
menos 1 SINAL * TEM 
DESIDRATAÇÃO GRAVE 
 
Se apresentar dois ou 
mais dos sinais acima 
TEM DESIDRATAÇÃO 
NÃO TEM 
SINAIS DE 
DESIDRATAÇÃO 
3. Decida 
15 
Plano A 
Criança com diarréia sem sinais de desidratação: 
Tratamento domiciliar 
• Oferta de líquidos aumentados, oferecer líquidos a 
cada evacuação: 
- Crianças de até 1 ano: 50 a 100ml 
- Crianças acima de 1 ano: 100 a 200 ml 
• Manutenção da alimentação 
16 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 
 
 
Criança não desidratada: Avaliar o risco de desidratação 
 
• aspecto das fezes: maior risco as volumosas e líquidas; 
• número de evacuações/dia: considerando <5 (diarreia 
leve), >5-10(diarreia moderada)e >10 (diarreia grave); 
• tolerância oral: incoersíveis- vômitos repetidos (5 ou 
mais/dia) que dificultam a aceitação do soro oral. 
•Todas a crianças devem ter boa tolerância oral de 
líquidos para fazer tratamento domiciliar 
17 
- Criança com diarréia e com sinais de desidratação 
 
• 50 a 100ml/kg no período de 4 a 6 horas 
Se ocorrer vômitos, aguarde 10 min e recomece o 
TRO lentamente (5 ml a cada 5min) 
 
* Uso de antieméticos * Uso de anti-térmico 
Após hidratação, alta com orientação de usar 
SRO após cada evacuação e manutenção da 
alimentação: 
• Criança até 12 meses: 50 a 100 ml 
• Criança maior de 12 meses: 100 a 200 ml 
• >10anos: a quantidade que a criança desejar 
Tratamento de Reposição Oral 
Plano B 
18 
Plano C 
Criança com diarréia e desidratação 
grave 
 Indicações para hidratação venosa: 
 
• Alteração do estado de consciência 
• Vômitos persistentes 
• Incapacidade de ingestão oral 
• Sinais sugestivos de septicemia 
 
19 
Hidratação Venosa 
Fase 1: Expansão (rápida): estabelecimento do estado normal de hidratação em 
curto período de tempo. 
 
Fase 2: Manutenção: cobrir necessidades diárias de água e eletrólitos. 
 
Fase 3: Reposição de perdas anormais que ocorrem durante todo o episódio diarréico 
(diarréia e vômitos). 
 
 Fases 2 e 3 são feitas concomitantemente. 
Plano C 
20 
Hidratação Venosa 
• 100 ml/kg de solução em partes iguais de SG 5% e 
SF para infusão em 2 horas. 
 
• Se ao final de 2 horas ainda houver sinais de desidratação, 
administrar mais 25 a 50 ml/kg nas próximas2 horas. 
Plano C 
21 
Diarréia 
Uso de antibiótico: É excepcional. Está indicado na 
seguintes situações: suspeita de sepse, shigelose severa, 
campilobacteriose, salmonelose (no lactente, desnutrido ou 
imunodeprimido), amebíase, giardíase. 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
 Gastrointestinal 
 
22 
Assistência de Enfermagem 
 a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 
 
Diarréia – Prevenção: 
-Universalizar preceitos da OMS : Vacinação, AMAMENTAÇÃO, 
Puericultura, e TRO. 
 -Higiene: Pessoal, alimentar, e do ambiente do lar. 
-Saneamento ambiental: rede de esgotos, água potável, e combate a 
vetores (moscas). 
- Vigilância sanitária: Controle da sanidade dos alimentos. 
-Evitar transmissão pessoa-pessoa: Isolar os doentes evitando 
convívio em comunidades fechadas (creches, hospital) 
- Imunização ativa: Rotavírus. 
23 
Assistência de Enfermagem 
 a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 
 DOENÇAS CAUSADAS POR PARASITAS INTESTINAIS 
 A infecção ocorre quando acidentalmente a criança ingeri o 
parasita. 
 Isso pode acontecer pela ingestão de água contaminada, pela 
ingestão de alimentos contaminados ou pelo contato de pessoa para 
outra pessoa. 
 São causadas por parasitas diversos: Giardia lamblia, Ascaris 
lumbricoides. 
 
 Manifestações clínicas: fezes aquosas, diarréia, fezes de odor fétido 
às vezes pode ser apenas mole; Fadiga; cólicas abdominais e 
distensão abdominal; Náuseas e Perda de peso 
 
24 
Assistência de Enfermagem 
 a Criança com Disfunção 
 Gastrointestinal 
 
 
 
DOENÇAS CAUSADAS POR PARASITAS 
INTESTINAIS 
Prevenção de Parasitoses: 
-Lavar bem as mãos antes de comer, manusear 
alimentos e após usar o banheiro 
-Evitar colocar os dedos na boca 
-Desencorajar a criança a coçar a área anal 
-Beber água tratada 
-Lavar bem as frutas, verduras e vegetais 
25 
Assistência de Enfermagem 
 a Criança com Disfunção 
 Gastrointestinal 
 
 
Tratamento: 
Menores de 16 kg: Mebendazol 20mg/ml – 2,5 ml de 
12/12h durante 3 dias consecutivos, repetir com 15 
dias; Metronidazol 40mg/ml - 2,5 ml de 12/12h 
durante 10 dias. 
Maiores de 16kg: Mebendazol 20mg/ml – 5 ml de 
12/12h durante 3 dias consecutivos, repetir com 15 
dias. Metronidazol 40mg/ml - 5 ml de 12/12h 
durante 10 dias. 
 
 
 
26 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 
 
Constipação 
• A constipação é melhor definida na infância 
como: 
“a ocorrência de evacuações dolorosas e 
eliminadas com esforço, comumente 
acompanhadas por choro em crianças 
pequenas, ou quando a criança apresenta 
retenção fecal, com ou sem escape, ainda que 
o número de evacuações seja maior ou igual a 
três vezes por semana” 
27 
Assistência de Enfermagem 
 a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 
 
Constipação 
• ORGÂNICA – causas neurogênicas, anais, 
endócrinas, metabólicas e uso de drogas; 
 
• FUNCIONAL- causa desconhecida – 
corresponde a 95 % dos casos na criança 
28 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 
 
Constipação 
• Sintomas de retenção fecal crônica; 
• Distensão abdominal; 
• Massa abdominal; 
• Impactação fecal; 
• A massa abdominal é mais comumente palpável 
na região supra-púbica e na linha média podendo 
ocupar completamente o quadrante abdominal 
inferior direito e esquerdo; 
29 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 
 
Constipação - tratamento 
• Educação alimentar; 
• Desimpactação – enemas com solução de 
glicerina a 10% em volume de 100 a 120 ml; 
• Recondicionamento da criança para o hábito 
intestinal normal. 
 
30 
Assistência de Enfermagem 
 a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 
 
Refluxo Gastroesofágico 
• DEFINIÇÃO – condição clínica funcional com 
fluxo retrógrado e intermitente do conteúdo 
gástrico para o esôfago ou orofaringe, que 
ocorre ao longo do dia em lactentes 
saudáveis, crianças e adultos; 
 
31 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 
 
• REGURGITAÇÃO – passagem de conteúdo 
refluído para a orofaringe; 
• VÔMITO – expulsão do conteúdo pela boca, 
precedido ou não de náuseas, palidez, 
taquicardia, sudorese e sialorréia; 
32 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 • Prevalência de regurgitação 
 
Menores de 3 meses = 50% 
4 a 6 meses = 67% 
7 a 9 meses = 21% 
 
Geralmente melhora entre 12 a 18 meses 
 
 
33 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 Refluxo gastro-esofágico 
• O refluxo de conteúdo gástrico para a luz do 
esôfago ocorre basicamente por três 
mecanismos: 
• Relaxamento transitório do esfincter esofágico 
inferior (EEI); 
• Incompetência ou baixa pressão do EEI; 
• Alterações anatômicas da junção 
esofagogástrica. 
34 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
 Gastrointestinal 
 Refluxo gastro-esofágico 
• Maioria – fisiológico; 
• Surge em geral nas primeiras 4 semanas 
relacionado com alimentação( durante ou 
após), quantidade variada, com ou sem 
esforço; 
• Aquisição de postura mais elevada, introdução 
de alimentos semi-sólidos e sólidos – 
regressão parcial ou total; 
 35 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 Refluxo gastro-esofágico 
Manifestações Clínicas (lactentes): 
- Regurgitação 
- Choro excessivo, irritabilidade, arqueamento 
das costas 
- Perda de peso 
- Problemas respiratórios (tosse, sufocação com 
os alimentos) 
36 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
 Gastrointestinal 
 Refluxo gastro-esofágico 
Manifestações Clínicas (crianças maiores de 1 ano) 
- Azia 
- Dor abdominal e torácica 
- Tosse crônica 
- Disfagia 
- Pneumonia recorrente 
 
 
37 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 Refluxo gastro-esofágico 
Tratamento 
- Refeições frequentes e em pequenas quantidades 
- Terapia postural 
- Tratamento farmacológico 
- Tratamento Cirúrgico (apenas para os casos de 
complicações graves, Fundoplicatura de Nissen- 
passagem do fundo gástrico por trás do esôfago) 
 
38 
Assistência de Enfermagem 
a Criança com Disfunção 
Gastrointestinal 
 Refluxo gastro-esofágico 
Considerações de enfermagem: 
- Identificar as crianças com os sintomas 
- Orientar os pais sobre os cuidados com a criança 
- Orientar os pais sobre estilo de vida e alguns 
alimentos que enfraquecem o EEI 
- Orientar a perda de peso, pois a obesidade 
aumenta a pressão abdominal 
 
 
39 
ESTUDO DE CASO 
• MLS 4 ANOS, COM HISTÓRIA DE DIARRÉIA HÁ 
5 DIAS. NO EXAME FÍSICO OBSERVOU-SE QUE 
A CRIANÇA APRESENTA OLHOS FUNDOS, 
BOCA SECA, SINAL DA PREGA DESAPARECE 
LENTAMENTE E ENCHIMENTO CAPILAR ENTRE 
3 E 5 SEGUNDOS. QUAL O PLANO DE 
TRATAMENTO INDICADO PARA ESSE CASO? 
EXPLIQUE 
40 
SONDAGEM GÁSTRICA E ENTERAL 
41 
SONDA ENTERAL 
Qual a diferença entre elas? 
SONDA GÁSTRICA 
42 
• A.MP, 4 anos, portadora de distrofia muscular, deu entrada na 
unidade com história de pneumonia aspirativa. Encontra-se 
sonolenta, com desconforto respiratório grave, sob M.V a 
50%, Sato 95%, FC 120 bpm, FR 30 irm. Abdome distentido, 
mãe relata vômito em coloração escura. 
 
 
Sonda Gástrica e Enteral 
43 
Sonolentas 
Inconscientes 
Ventilação mecânica 
Desconforto respiratório 
Dificuldade de deglutição 
 
 Risco de aspiração 
44 
Principal utilizaçãoé a administração de dieta, líquidos e medicação 
 É utilizado para outras finalidades? 
45 
 Sim, é utilizado para: 
 Descompressão gástrica e do intestino delgado 
 
 Obtenção de amostra de conteúdo gástrico 
 
 Avaliação do RG, presença sangue, drogas 
ingeridas ou toxinas 
 
 Administração de lavagem ou irrigação 
 
 Monitoramento hídrico de ingestão 
46 
Para a realização do procedimento é 
preciso: AVALIAÇÃO 
Conhecer a idade da criança, peso 
Condições das narinas 
Finalidade da sondagem 
Avaliar o TGI (ruídos, distensão, dor, 
flatos) 
Tempo de utilização 
Histórico de doenças 
47 
Nasogástrica ou Orogástrica? 
Até 4 meses 
Acima 4 meses 
48 
Tamanho da sonda Grupo de idade 
4, 6, 8 Neonatos a 18 meses 
8, 10, 12 18 meses a 6 meses 
12, 14, 16 6 anos a adolescente 
Qual número e tamanho da sonda utilizar? 
49 
REUNIR MATERIAL 
 
Preparo da família e criança para o 
procedimento 
50 
PROCEDIMENTO: Sonda gástrica 
Lavar as mãos e 
calçar luvas 
 
Posicionar a criança 
decúbito dorsal, 
cabeceira elevada 
Determinar a extensão da 
sonda a ser inserida, 
marcá-la 
Apêndice Xifoide 
Lobo da orelha 
51 
Lubrificar ponta distal (6 a 10 cm) e inserir boca 
ou nariz até a marcação. 
Se surge dificuldade na inserção o que fazer? 
Verificar a localização: 
• Ouvir estalo com estetoscópio enquanto injeta 
2 a 5 ml de ar pela seringa ( aspirá-lo após) 
• Aspirar conteúdo gástrico 
Fixação da sonda naso ou orogástrica 
Descarte do material, lavar mãos, registro 
52 
O desafio no modo de fixar a sonda é imobilizá-la para não haver 
deslocamento , porém não pode haver pressão que resulte em lesão. 
53 
PROCEDIMENTO: Sondagem Enteral 
 Segue os mesmo passos da sondagem 
gástrica, com exceção. 
Marcação: adiciona 4 cm de extensão da 
medida, após apêndice xifóide 
 
Att.: para menores de 1 ano, a marcação vai 
até o espaço médio cicatriz umbilical e 
apêndice xifoide 
Ao final, retirar fio guia 
Realizar RX ,após 6 horas, para verificar posicionamento 
54 
Sondagem Enteral 
55 
SONDA DE GASTROTOMIA 
 
Caso clínico: M.A, 4 anos, encefalopata crônico, internou na unidade F, em 
decorrência de um processo infeccioso em lócus da gastrostomia. Ao 
exame, pele periostomia encontra-se hiperemiada, presença de secreção 
purulenta pelo ostomia, extravasamento de dieta quando administrada. 
Mãe refere que a criança tem apresentado febre há 5 dias. Médico solicita 
troca de sonda de gastrostomia. 
56 
• O que é (Gastro)st(omia)? 
 
57 
INDICADA 
 Criança com déficit neurológico, tumor no esôfago, trauma 
ou cirurgia na cabeça ou pescoço. 
 
Via para administração de 
dieta, líquidos e 
medicações 
58 
PROCEDIMENTO: sondagem de gastrostomia 
Reunir material 
 
Sonda de gastrostomia 
 
Anestésico tópico 
 
Clorexidina aquosa 
 
Gaze 
 
Seringa 
 
água destilada 
 
kangaroo 
foley botão 
59 
• Lavar as mãos 
• Retirar a sonda antiga(desinflar balão 
com seringa, tracionar) 
• Abrir material em campo estéril 
• Calçar luva estéril 
• Testar balão 
• Higienizar pele periostomia com 
clorexidina 
• Lubrificar ponta distal 
• Introduzir (Até que o RG drene) 
• Inflar balão com água destilada pela 
porta do balão 
• Tracionar balão para próximo ao óstio 
• REGISTRAR 
 
 
60 
Para evitar extravasamento de 
RG e lesão de pele, o balão 
deve manter-se próximo ao 
óstio SEMPRE!! 
61 
DIETA PARENTERAL 
S. P, 1 ano, internada há 1mês na UTI 
por quadro infeccioso a/e . Há uma 
semana tem apresentado RG borra-de -
café, mantendo-se em dieta zero. 
Ausência de ruídos intestinais, ao 
exame. Médico prescreve a 
administração de dieta parenteral 
(concentração de proteína acima de 
5%). 
O que você enfermeira deve fazer? 
62 
AVALIAR.. 
• Avaliar valores laboratoriais basais 
• Estado de hidratação, nutricional, peso, altura 
• Se a criança tem sinal/sintomas septicemia 
• Local do cateter de administração(exclusivo) 
Periférico ( não pode 
conter dextrose ou 
proteína superior 5% ) 
 
 
Central 
63 
PROCEDIMENTO: administração dieta 
parenteral 
 
 
Inspecionar a solução e comparar rótulo 
com prescrição médica 
 
Instala dieta na bomba de infusão 
Avaliar acesso venoso 
 
Limpar a abertura do cateter com 
antisseptico 
 
Irrigar o cateter com S.F 0,9% 
 
Conectar o equipo no cateter 
64 
REGISTRAR (hora) 
 
Monitorizar pelo menos a cada 1h 
(sinais hipo/hiperglicemia, 
desequiilíbrio eletrolítico, 
complicação no cateter) 
 
Sinais vitais a cada 4hs 
 
Ao término: limpeza do cateter 
com atisséptico, irrigação com S.F 
0,9% 
 
 
65

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