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Você, com certeza, chegou à conclusão de que a peça processual tecnicamente 
pertinente para refletir a opinião do Ministério Público é o Parecer Jurídico. Vimos que 
o parecer normalmente é dividido nas partes: a) Relatório; b) Fundamentação; c) 
Conclusão. 
O ponto de partida de um parecer é o relatório, o qual, em verdade, nada mais é do 
que uma parte introdutória, explicativa, onde se expõe a situação do processo, o 
trâmite percorrido até o momento da análise e a situação fática que está sendo 
analisada. Por isso, quanto mais descritivo for o seu relatório, melhor. 
No relatório, aluno, é importante que você traga todas as informações sobre o caso 
que está sob a sua análise. Informe de que processo se trata, quem são as partes, 
qual o objeto da ação, quais a alegações trazidas na petição inicial, na contestação e 
assim por diante. No caso em tela, não deixe de fazer constar o histórico da Ação 
Popular na qual está se manifestando, fazendo constar também a data de intimação 
do Ministério Público, é importante para a publicidade e controle do trâmite processual. 
Já a fundamentação é a parte onde o parecerista expõe as eventuais controvérsias 
jurídicas sobre o assunto, os posicionamentos teóricos e jurisprudenciais sobre o 
tema, onde consolida uma argumentação jurídica que o levará a sua conclusão final, 
partindo daquilo que foi exposto no relatório. Por isso, é importante que você, na 
qualidade de membro do Ministério Público, identifique em seu parecer de forma clara 
e fundamentada as razões de direito que respaldam o entendimento a ser manifestado 
ao final, fazendo a conexão com a situação fática posta em causa. 
A conclusão é uma decorrência da fundamentação, é a chave de ouro do parecer. É 
onde o parecerista conclui e expressa de forma objetiva a sua opinião com base em 
tudo que foi explanado. Por isso, a conclusão precisa ser assertiva, apontando pela 
 
 
procedência ou improcedência da ação, para que não haja dúvida sobre o 
entendimento final. 
Como em toda peça processual, é essencial a assinatura e a data no documento para 
que o mesmo tenha validade e produza seus efeitos! 
Agora, confirma um espelho da peça esperada. 
 
 
 
AUTOS DA AÇÃO POPULAR Nº XXXXXX 
 
PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO 
 
RELATÓRIO 
1. Concluída a instrução probatória, o Ministério foi regularmente intimado 
no dia 10/12/2018, conforme prevê o art. 7ª, I, ‘a’ da Lei da Ação 
Popular, para apresentar a sua manifestação. 
2. Destaca-se inicialmente que a ação preenche todos os requisitos 
processuais para prosseguir regularmente o seu trâmite, não estando 
eivada de nenhuma nulidade processual. 
3. Os autos cuidam de ação popular proposta pelo cidadão Antonio 
Augusto, na qual pugna pela nulidade do Decreto X/2018 alegando que 
referido ato é atentatório à moralidade administrativa, vez que nomeou 
como Presidente do Banco do Estado de Pernambuco o Sr. Martiniano 
Santos, acusado pública e notoriamente do não recolhimento de 
impostos. 
 
FUNDAMENTAÇÃO 
1. A ação popular é meio processual cabível para defender a moralidade 
administrativa, conforme disciplina a Lei que a regulamenta (Lei nº 
4.717/65); 
 
 
2. O ato impugnado pelo autor da ação representa ameaça à moralidade 
administrativa, vez que através dele pode-se ter uma pessoa sem a 
idoneidade necessária exercendo um cargo público de altíssima 
confiança; 
3. O Judiciário pode e deve realizar o controle dos atos administrativos, 
ainda que discricionários, quando flagrantemente violadores de 
princípios constitucionais, como no presente caso. 
 
CONCLUSÃO 
 
Diante do exposto, atuando em defesa da ordem jurídica, do regime 
democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, 
conforme preconiza o art. 127 da CF/88, e respeitando os ditames da Lei 
nº 4.717/65 que regulamenta a Ação Processual, opina-se pela total 
procedência da ação, a fim de que seja deferido o pedido de nulidade do 
Decreto XXX/2018, como pleiteado pelo autor. 
 
Recife, data, mês e ano. 
 
Assinatura 
Promotor de Justiça do Estado de Pernambuco.

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