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SAÚDE DA MULHER NA ESF: Controle e detecção precoce do Câncer de colo de útero e Mama • É realizada uma ampla abordagem sobre os cânceres do colo do útero e da mama, destacando-se ações de promoção, detecção precoce e controle com enfoque na atenção básica. Controle dos Cânceres do colo de Útero e da Mama na ESF Contextualização • Em 2008, ocorreram 1.384.155 casos novos de câncer da mama em todo o mundo, o que torna o tipo de câncer mais comum entre as mulheres. • Nesse mesmo ano, foram registrados cerca de 530 mil casos novos de câncer do colo do útero (WHO, 2008). • No Brasil, para o ano de 2012, são estimados 52.680 casos novos de câncer de mama feminino e 17.540 casos novos de câncer do colo do útero (INCA, 2012) (MS, 2013) Ações de promoção à Saúde • Ocorrem principalmente no âmbito da atenção básica, que está mais próxima do cotidiano das mulheres e as acompanha ao longo da sua vida. • As abordagens educativas devem estar presentes no processo de trabalho das equipes, seja em momentos coletivos, como grupos, atividades do Programa de Saúde na Escola, outras abordagens grupais da equipe, seja em momentos individuais de consulta. É fundamental a disseminação da necessidade dos exames e da sua periodicidade, bem como dos sinais de alerta que podem significar câncer. Detecção precoce • A maior parte dessas ações também ocorre na atenção básica. – Ações de rastreamento: que consistem em realizar sistematicamente testes ou exames em pessoas sadias. – Ações de diagnóstico precoce: que consistem em captar precocemente alguém que já tem sintomas ou alterações no exame físico, devem ser realizadas no cotidiano das equipes. Organização do Serviço • Redes de Atenção à Saúde • Rede Cegonha: tem um recorte de atenção à gestante e de atenção à criança até 24 meses. • Rede de Atenção às Urgências e Emergências. • Rede de Atenção Psicossocial (com prioridade para o Enfrentamento do Álcool, Crack, e outras Drogas). • Rede de Atenção às Doenças e Condições Crônicas: iniciando-se pelo câncer (a partir da intensificação da prevenção e controle do câncer de mama e colo do útero). • Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência. . Organização do Serviço • Redes de Atenção à Saúde • Rede Cegonha: tem um recorte de atenção à gestante e de atenção à criança até 24 meses. • Rede de Atenção às Urgências e Emergências. • Rede de Atenção Psicossocial (com prioridade para o Enfrentamento do Álcool, Crack, e outras Drogas). • Rede de Atenção às Doenças e Condições Crônicas: iniciando-se pelo câncer (a partir da intensificação da prevenção e controle do câncer de mama e colo do útero). • Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência. . Organização do Serviço • Linhas de Cuidado - para o controle dos cânceres de colo de útero e mama. As linhas de cuidado são estratégias de estabelecimento do “percurso assistencial” com o objetivo de organizar o fluxo dos indivíduos, de acordo com suas necessidades. • Estrutura Operacional das linha de cuidado oncológico. – 1) Atenção primária à Saúde – 2) Atenção secundária – 3) Atenção terciária – 4) Sistema de Apoio e diagnóstico – 5) Sistema de Informação Organização do Serviço 1) Atenção Primária à Saúde • Conhecer a população • Cadastro sistemático de todos os usuários da sua área adscrita • Identificar todas as mulheres de faixa etária prioritária, bem como identificar aquelas que têm risco aumentado para a doença. • Realizar cruzamento entre as mulheres que deveriam realizar os exames e as que já realizaram. • Ações de prevenção a saúde são estratégia fundamentais, não só para aumentar a frequência e adesão das mulheres aos exames, como para reforçar sinais e sintomas de alerta, que devem ser observados pelas usuárias. • Abordagem de grupos específicos (gestantes, mães criança em puericultura). • Realização do citopatológico (consultas) • Buscar estratégias de horários alternativos (mutirões) • Solicitar exame de mamografia durante consultas, estratégias de busca ativa de mulheres ou visita domiciliares. • Realizar exame clínico das mamas para detecção de lesões palpáveis e orientar a paciente que realize auto-exame. • Encaminhar o material para análise e aguardar recebimento dos laudos. • O profissional deve realizar as conduta necessária com o resultado em mãos. Se necessário encaminhamento a outro serviço, os dados relevante da paciente deverá estar devidamente registrados, juntamente com seu quadro clínico e resultado. E manter o acompanhamento dessa mulher seja em qualquer nível de atenção. 1) Atenção Primária à Saúde Colo de Útero • A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo HPV. • A transmissão da infecção pelo HPV ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer por intermédio do contato com a pele da vulva, a região perineal, a perianal e a bolsa escrotal. Prevenção primária • Diagnóstico precoce – abordagem de indivíduos com sinais e/ou sintomas da doença. • Rastreamento – aplicação de um teste ou exame em uma população assintomática, aparentemente saudável, com objetivo de identificar lesões precursoras ou sugestivas de câncer e encaminhá-las para investigação e tratamento. Detecção precoce • O método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras é o exame citopatológico. Rastreamento precoce • 1) Resultado normal • Dentro dos limites da normalidade no material examinado. • Diagnóstico completamente normal. • Recomendação: seguir a rotina de rastreamento citológico CONDUTAS 2) Alterações celulares benignas (reativas ou reparativas) • Inflamação sem identificação de agente • Resultado indicando metaplasia escamosa imatura • Resultado indicando reparação • Resultado indicando atrofia com inflamação • Resultado indicando radiação • Resultado indicando achados microbiológicos CONDUTAS Recomendação: seguir a rotina de rastreamento citológico e consulta ginecológica 3) Exame citopatológico anormal 3) Exame citopatológico anormal É atribuição do profissional da Saúde da ESF que colheu o exame citopatológico explicar detalhadamente o significado do resultado anormal, as condutas recomendadas, os encaminhamentos necessários e os procedimentos que possivelmente serão realizados. CONDUTAS • O Siscolo atualmente disponibiliza um módulo para o acompanhamento individualizado dos resultados da confirmação diagnóstica e do tratamento das mulheres identificadas no rastreamento com exame citopatológico positivo (ASC-US ou alterações mais graves). • O acompanhamento regular, realizado pelas equipes de saúde municipais e estaduais, das mulheres com exames alterados, em especial aquelas com diagnóstico de lesão de alto grau. – De todas as mulheres com resultado de exame citopatológico alterado. – De todos os exames histopatológicos, uma vez que a biópsia é coletada mediante a alteração em exame citopatológico ou colposcópico SISCOLO MAMA • Idade • Menarca precoce • Menopausa tardia • Primeira gravidez após os 30 anos • Nuliparidade • Exposição à radiação • Terapia de reposição hormonal • Obesidade • Ingestãoregular de álcool • Sedentarismo • História familiar FATORES DE RISCO • Mulheres com história familiar de, pelo menos, um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama, abaixo dos 50 anos de idade. • Mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário, em qualquer faixa etária. • Mulheres com história familiar de câncer de mama masculino. • Mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ. Grupos populacionais com risco muito elevado • Sintomas: Aparecimento de nódulo, indolor, duro e irregular. Mais há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. • Sinais : saída de secreção pelo mamilo – especialmente quando é unilateral e espontânea –, coloração avermelhada da pele da mama, edema cutâneo semelhante à casca de laranja, retração cutânea, dor ou inversão no mamilo, descamação ou ulceração do mamilo. Podem também surgir linfonodos palpáveis na axila. Manifestações clínicas A prevenção primária do câncer de mama está relacionada ao controle dos fatores de risco reconhecidos. Prevenção Primária COMO? •Obesidade •Pós-menopausa •Sedentarismo •Consumo excessivo de álcool •terapia de reposição hormonal • mastectomia profilática* Manifestações Clínicas: • Nódulo palpável. • Endurecimento da mama. • Secreção mamilar. • Eritema mamário. • Edema mamário em "casca de laranja". • Retração ou abaulamento. • Inversão, descamação ou ulceração do mamilo. • Linfonodos axilares palpáveis. Detecção precoce • A estratégia de diagnóstico precoce contribui para a redução do estágio de apresentação do câncer. • Nessa estratégia é fundamental a educação da mulher e dos profissionais de saúde para o reconhecimento dos sinais e sintomas do câncer de mama, assim como o acesso rápido e facilitado aos serviços de saúde. Diagnóstico precoce • Mamografia - é o único exame utilizado para rastreamento e diagnóstico, com capacidade de detectar lesões não palpáveis. • Exame clinico das Mamas (ECM) - Método de rastreamento detecta lesões palpáveis, sinais e sintomas. • Ultrassonografia - método de diagnóstico diferencial entre lesão sólida e lesão cística; Alterações no exame físico (lesão palpável), caso de mamografia negativa ou inconclusiva; jovem com lesão palpável; alterações do exame clínico no ciclo grávido-puerperal; Na doença inflamatória e abscesso; diagnóstico de coleções. A complementação da mamografia • Ressonância magnética: Principalmente em casos não conclusivos nos métodos tradicionais e carcinoma oculto; Rastreamento precoce e Diagnóstico Público-alvo e periodicidade no rastreamento do CA de mama Condutas • Lesões palpavéis – Mulheres com menos de 35 anos a ultrassonografia é o método de escolha para avaliação das lesões palpáveis. A partir dos 35 anos, recomenda-se a mamografia podendo, nos casos anteriormente indicados, ser complementada pela ultrassonografia. – Atenção primária: as pacientes com achados benignos sem indicação cirúrgica. – Atenção especializada: Paciente com achados benignos com indicação cirúrgica (nódulos sólidos acima de 3cm, descargas papilares profusas, abscesso subareolar recidivante) – Serviço ambulatorial de referência para diagnóstico mamário - Todas as mulheres com achados clínicos suspeitos, mesmo com exame de imagem negativo. Condutas • Lesões não palpavéis: – Atenção primária: BI-RADS®: 1 e 2 devem ser orientadas para acompanhamento de rotina, com repetição do exame de acordo com a faixa etária. – Atenção especializada: BI-RADS: 3;4;5;6 • Sistema de informação do câncer de mama SISMAMA Quem são essas mulheres? • Todas as mulheres com solicitação de mamografia de rastreamento com diagnóstico final de achados suspeitos. • Todas as mulheres com solicitação de mamografia diagnóstica independente do diagnóstico final. • Todas as mulheres com exame citopatológico ou histopatológico com resultados alterados. CONSULTA DE ENFERMAGEM À MULHER NA ESF Consulta de Enfermagem à Mulher 1) Anamnese 2) Exame físico – Exame das mamas – Exame da vulva e do perinio – Exame especular – Exame clínico • Inspeção visual do colo úterino • Avaliação de vulvovaginites 2) Avaliação e Conduta Registros para a consulta da Mulher • Prontuário da Mulher (Individual ou Família) • Livro de Registro de consulta • Ficha de Requisição de exame citopatológico • Ficha de Requisição de exame de mamografia • Documentos da Mulher (RG/CPF/Cartão do SUS) Requisição de exame citopatológico – colo de útero • Identificação pessoa • Dados da Anamnese • Exame clinico Anamnese • Identificação: Nome completo; Endereço; Área adscrita (ACS); Telefone; Idade; Data de Nascimento; Escolaridade; Estado civil. • Histórico gineco-obstétricos: – Menarca – Ciclo menstrual: duração, intervalo, mudança de ciclo, fluxo. – Inicio da atividade sexual – Números de parceiros – Numero de gestação, parto e aborto. – Tipos de parto – Métodos contraceptivos – Amamentação Anamnese • Antecedentes mórbidos: Doenças da infância, cirurgias prévias, obesidade, uso de álcool, cigarro, drogas ou outros medicamentos, tromboebolismo, hipertensão, diabete. • Antecedentes familiares: História de câncer ginecológico, de mamas, outras neoplasias, diabete, hipertensão, patologias de tireóide, osteoporose. • Perfil psicossocial: Condições de habitação, noções de higiene, nível sócio-econômico, grau de instrução, situação familiar, animais em casa, hábitos de vida. – Investigar violência contra mulher!!!! Exame Físico •Revisão dos sistemas orgânicos completo, com especial atenção ao abdome, à PA, ao peso, altura e impressões gerais. Fazem parte: Exame das mamas; Exame pélvico; Posicionamento:posição litotômica em mesa ginecológica. Paciente despida, coberta com avental de abertura anterior e lençol para cobrir parcialmente o abdome e os membros inferiores. Exame das Mamas Inspeção Estática • Tem como objetivo identificar visualmente sinais sugestivos de câncer, tais como alterações no contorno da mama, ulcerações cutâneas ou do complexo areolopapilar. • Verificar possíveis assimetrias, diferenças na cor da pele, textura, e padrão de circulação venosa. Obs: a mulher pode se manter sentada com os braços pendentes ao lado do corpo ou com os braços levantados sobre a cabeça. Inspeção Dinâmica • Solicitar que a mulher eleve e abaixe os braços lentamente, e realize contração da musculatura peitoral, comprimindo as palmas das mãos uma contra a outra adiante do tórax, ou comprimindo o quadril com as mãos colocadas uma de cada lado. Obs: Presença de retrações ou exacerbações de assimetrias, além de verificar o comprometimento do plano muscular em caso de carcinoma. Palpação • A palpação consiste em examinar todas as áreas do tecido mamário e linfonodos. Linfonodos: Palpação axilar: A paciente permanece sentada apoia o braço sobre o antebraço do examinador. Palpação supraclavicular: A paciente permanece sentada Cabeça semifletida e com leve inclinação lateral. PalpaçãoMámaria: • A palpação das mamas é feita com a paciente em decúbito dorsal, com a mão correspondente a mama a ser examinada colocada sob a cabeça. • Cada área de tecido deve ser examinada • aplicando-se três níveis de pressão em sequência: leve, média e profunda, correspondendo ao tecido subcutâneo, ao nível intermediário e mais profundamente à parede torácica. • Deve-se realizar movimentos circulares com as polpas digitais do 2º, 3º e 4º dedos da mão como se tivesse contornando as extremidades de uma moeda. • A região da aréola e da papila (mamilo) deve ser palpada e não comprimida. Achados: alterações na temperatura da pele e existência de nódulos. Registrar: descrever nódulos quanto ao tamanho, consistência, contorno, superfície, mobilidade e localização. Descarga Papilar Região aureolar e papilas : • A pesquisa de descarga papilar deve ser feita aplicando-se compressão unidigital suave sobre a região areolar, em sentido radial, contornando a papila. Achados:secreções, coloração e relação com algum nódulo ou espessamento palpável. - Descarga fisiológica (normal) - Descarga patológica (causada por doenças) - Galactorréia (saída de leite pela papila) Características da secreção Descrição Espontânea e provocada Ocorre sem a compressão da mama/ com a compreensão das mamas. Obs: as células dos ductos mamários esfoliam-se e formam o conteúdo da secreção. A secreção não se exterioriza pela presença de tampões de queratina na abertura dos ductos. A compressão força a secreção a se exteriorizar através da abertura do ducto, empurrando o tampão que queratina. Bilateralidade A ocorrência de secreção papilar nas duas mamas fala a favor de doenças benignas Unilateralidade Secreções unilaterais podem estar associadas a câncer Multiductais Secreção papilar nas duas mamas fala a favor de doenças benignas. Uniductais Secreções unilaterais podem estar associadas a câncer. Coloração Associadas à câncer: água de rocha, sangüínea, sero-sangüínea e serosa. associadas à galactorréia : brancas, leitosas, Associadas à fibrocisticas: verdes e coloridas Quantidade profusas, intensas, costuma ser provocadas por doenças da mama. Descarga Papilar Orientar a paciente ao auto-exame das Mamas Requisição de exame de mamografia • O Enfermeiro solicita APENAS o exame de Mamografia de Rastreamento – Mamografia realizada nas mulheres assintomáticas (sem sinais e sintomas de câncer de mama), com idade entre 50 e 69 anos (população alvo) – Maiores de 35 anos com histórico familiar (População de risco elevado - história familiar) ou histórico pessoal de câncer de mama (pacientes já tratados) • Atenção: mastalgia não é sinal de câncer de mama – Paciente já tratado por câncer de mama Solicitação de exame de mamografia pelo Enfermeiro Exame da Vulva e do Períneo Exame da Vulva e do Períneo; • Inspeção: distribuição e características dos pêlos, trofismo vulvar, lacerações e cicatrizes do períneo, secreção exteriorizada, condilomas e outras lesões cutâneas, integridade ou não do hímen, tamanho dos pequenos lábios e clitóris e região anal. • Observar presença de abscesso da glândula de bartholin. Coleta do material para o exame citopatológico do colo do útero Material para a coleta 1) Especulo Vaginal (descartáveis ou não) de tamanhos adequados com relação à idade e a paridade da paciente. Material para a coleta 2) Campo estéril 3) espátula de Ayre 4) Escova endocervical 5) lâmina 6) Frasco 7) foco de luz 8)Biombo Material para a coleta 9) Álcool absoluto 10) Pinça de Cheron 11) Cuba Rim 12) Luvas 13) gazes esterilizadas Exame especular: 1. Comunicar a paciente o momento da introdução do especulo. Escolher especulo com tamanho de acordo com as características perineais e vaginais da mulher a ser examinada. 2. Não deve ser usado lubrificante, mas em casos selecionados, principalmente em mulheres idosas com vaginas extremamente atróficas, recomenda-se molhar o espéculo com soro fisiológico. 3. Introduz-se o espéculo na vagina em sentido longitudinal-oblíquo, e gira para o sentido transversal. Procedimento da Coleta Exame especular: 4. Abre-se o espéculo e procura-se individualizar o colo uterino e avaliar o trofismo e pregueamento da mucosa vaginal , as secreções (possíveis DST´s), as lesões da mucosa, condilomas, pólipos, cistos de retenção e ectopia. 5. Lâmina previamente identificada; 6. Esfoliação da superfície externa do colo com a espátula de Ayre. Introduzir o braço alongado da espátula no canal endocervical e a parte côncava raspa a mucosa da ectocérvice e faz-se a rotação completa (360º); 7. Fazer a rotação com a escovinha tipo Campos da Paz na endocérvice. 8. Esfregaço é disposto com fina espessura na lâmina. Procedimento da Coleta Inspeção visual do colo uterino: • Proceder o IVA da seguinte forma: 1. Limpar o colo uterino; 2. Pincelar parede vaginal, colo uterino e fundo de saco vaginal com solução de ácido acético a 5%; 3. Esperar 2 minutos e pesquisar atentamente a presença de lesões aceto-brancas. Procedimento da Coleta Inspeção visual do colo uterino TESTE DE SCHILLER: • Embebe-se bola de algodão com a solução de lugol e pincela-se o colo; • Verifica-se as alterações da mucosa do colo uterino devido ao grau de impregnação das células com a solução de lugol; • O epitélio escamoso imaturo e metaplásico fixam pouco lugol. Epitélio anormal não capta a substância; • Resultados: Schiller positivo (iodo negativo); Schiller negativo (iodo positivo); Procedimento da Coleta Finalizar procedimento • Retirar as luvas, auxiliar o paciente a descer da mesa e solicitar que ela coloque as roupas. • Avise a paciente que um pequeno sangramento poderá ocorrer após a coleta. • Orientar a paciente para que venha retirar o exame conforme a rotina da sua Unidade de Saúde. • Preencha a relação de remessa na mesma seqüência das lâminas e das requisições. • As lâminas deverão ser acondicionadas em caixas específicas para transportá-las. Procedimento da Coleta Avaliação e Condutas • Realizar registros na guia de Requisição de exame citopatológico – colo de útero e/ou prontuário da mulher. Avaliação e Conduta • Explicar para paciente os sinais encontrados durante a coleta de exame clínico. • Registrar as informações. • Realizar abordagem sindrômica para a DST´s conforme preconizado pelo Ministério da Saúde (se necessário). • Tratar parceiro (se necessário) • Realizar encaminhamentos para atenção especializada segundo achados clínicos. • Orientar quanto ao tempo de espera e busca do exame citopatológico ou mamografia. • Perguntar a paciente se ela quer esclarecer alguma dúvida. • Avaliação e Conduta Avaliação e Conduta OBRIGADA
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