A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992

Prévia do material em texto

A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, marcou a forma como o ser humano encarava sua relação com o planeta, a comunidade política internacional admitiu que era preciso conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a utilização dos recursos da natureza,  os países reconheceram o conceito de desenvolvimento sustentável e começaram a propor ações com o objetivo de proteger o meio ambiente.
Chegaram a conclusão de que os países em desenvolvimento deveriam receber apoio financeiro e tecnológico para alcançarem um modelo de desenvolvimento que fosse sustentável, como a redução dos padrões de consumo ( especialmente de combustíveis fósseis (petróleo e carvão mineral). 
Duas importantes convenções foram aprovadas durante a ECO-92: uma sobre biodiversidade e outra sobre mudanças climáticas. Outro resultado importante foi a assinatura da Agenda 21, um plano de ações com metas para a melhoria das condições ambientais do planeta.
A Convenção sobre Mudanças Climáticas resultou na elaboração do Protocolo de Kyoto, que visa a redução da emissão de gases que agravam o efeito estufa.
Vinte anos após a Rio 92 , chefes de governo e sociedade civil voltaram a se reunir na cidade do Rio de Janeiro, onde  O documento final da conferência, intitulado  "O Futuro Que Queremos" apontou a pobreza como o maior desafio a ser combatido.  O texto também defendia o fortalecimento do Programa da ONU para o Meio Ambiente e a criação de um órgão político para apoiar e coordenar ações internacionais para o desenvolvimento sustentável.
Os 188 países presentes na Rio+20 se comprometeram a investir US$ 513 bilhões em projetos, parcerias, programas e ações nos próximos dez anos nas áreas de transporte, economia verde, energia, proteção ambiental, desertificação e mudanças climáticas, entre outros.
Nem todos os objetivos e metas foram cumpridos, pois alguns dos países mais poluidores como Estados Unidos e China, não assinaram os acordos de diminuição na emissão de gases poluentes. 
Ambos foram eventos de cunho ambiental para discussão dos problemas ecológicos à nível internacional.