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CONTEXTUALIZADA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Elenize Raposo Ferreira Matrícula: 04089339 Curso: farmácia Desde o período da Revolução Industrial século XVIII os impactos ambientais como a poluição atmosférica, começaram a surgir algum tempo depois do início desse processo. No entanto, persistia a ideia de que o meio ambiente seria uma fonte inesgotável de recursos e, que as ações de aproveitamento da natureza seriam infinitas. A partir da segunda metade do século XX, essa ideia começou a se transformar, mais precisamente após o fim da segunda guerra mundial, quando os efeitos da ação antrópica sobre a natureza ganharam novas dimensões. Na década de 1980, as evidências científicas em relação as emissões de gases e efeito estufa (GEE) causada pelos impactos negativo ao meio ambiente começaram a despertar o interesse público para os problemas das mudanças climáticas e suas futuras aplicações no ambiente global. Diante do que estava ocorrendo, em 1972, a ONU convoca a conferência das nações unidas para debater sobre o agravamento das condições do meio ambiente e desenvolvimento, na tentativa de melhorar as relações do homem com o Meio Ambiente, essa conferência foi realizada em Estocolmo, na Suécia. Foi um marco histórico por se tratar do primeiro grande encontro internacional com representantes de diversas nações, para debater os problemas ambientais como a poluição atmosférica e recursos naturais, catástrofes naturais e modificações econômicas e sociais. Durante a conferência os países em desenvolvimento não concordaram com as metas de redução das atividades industriais, visto que a ação poderia comprometer a economia. Embora nenhum acordo concreto fosse concluído em Estocolmo, a conferência abriu caminho para o desenvolvimento sustentável. Após a conferência, diversos outros eventos discutiram o desenvolvimento sustentável como a Eco 92, conhecida como Cúpula da Terra ou oficialmente como Conferência das Nações Unida sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992. Foi uma das principais conferências ambientais do planeta, organizada pela Organização da Nações Unidas (ONU) na cidade do Rio de janeiro que contou com a participação de delegações de 178 países. O objetivo dessa conferência foi debater o cenário global que centralizou suas discussões no conceito de desenvolvimento sustentável em busca de alternativas e soluções. O principal documento gerado pela Eco 92 foi agenda 21, tendo um conjunto de metas e estratégias definidas pelos países participantes para promover o desenvolvimento sustentável do planeta. Mesmo que a conferência não tenha estipulado prazos para a concretização das metas discutidas, foi um grande legado para as convenções seguintes como a Rio + 20, realizada na mesma cidade em 2012. Essa conferência reuniu representantes de 193 países que integram as Nações Unidas, com o objetivo de discutir sobre a renovação do compromisso político do desenvolvimento sustentável a partir da Eco 92. Que teve o intuito de definir os caminhos para um mundo mais seguro, igualitário, limpo, verde e próspero para todos. Diante desse cenário, surge a 3° conferência das partes das Convenções da Nações Unidas sobre mudanças climáticas, Protocolo de Quioto, que é um tratado internacional ambiental criado em 1997, sendo este o primeiro tratado a estabelecer metas obrigatórias de redução das emissões globais dos gases de efeito estufa (GEE), identificados como responsáveis pelo atual aquecimento global, sendo este um grande avanço na luta contra as mudanças climáticas. É um tratado em que os países signatários se comprometeram a reduzir as suas respectivas emissões de gases e efeito estufa na atmosfera. Um acordo derivado da convenção – Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climática (UNFCC). O acordo que entrou em vigor em 2005 propõe que entre o período de 2008 a 2012 as emissões dos países desenvolvidos devem ser reduzidas pelo menos 5,2% em relação aos níveis de 1990. Além disso, foram atribuídas a cada país metas individuais mais alta ou mais baixa das emissões de GEE. Entretanto, a Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, ocorrido em setembro de 2015 na sede da ONU em Nova York, reuniu líderes mundiais para adotar formalmente uma agenda de desenvolvimento sustentável que teve como plano de ação, traçar um caminho sustentável. Para isso, foi criado 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas a serem compridas até 2030, que integram as dimensões econômica, social e ambiental. Segue abaixo a figura dos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável. Fonte: https://brasil.un.org/pt-br https://brasil.un.org/pt-br REFERÊNCIAS DE ARAUJO, Geraldo Jose Ferraresi; CARVALHO, Cesar Machado; DE ARAUJO, Marcio Ferraresi. A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável–Rio+ 20 e os resultados frente ao cenário político econômico euro americano. Periódico Eletrônico Fórum Ambiental da Alta Paulista, v. 8, n. 5, 2012. NOVAES, Washington. Eco-92: avanços e interrogações. Estudos avançados, v. 6, p. 79-93, 1992. DE OLIVEIRA, Leandro Dias. Da Eco-92 à Rio+ 20: uma breve avaliação de duas décadas. Boletim Campineiro de Geografia, v. 2, n. 3, p. 479-499, 2013. PIMENTA, Mayana Flávia Ferreira; NARDELLI, Aurea Maria Brandi. Desenvolvimento sustentável: os avanços na discussão sobre os temas ambientais lançados pela conferência das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável, Rio+ 20 e os desafios para os próximos 20 anos. Perspectiva, v. 33, n. 3, p. 1257-1277, 2015. Protocolo de Quioto. 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