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1) “Os debates que envolvem a ciência econômica são sempre de extrema profundidade 
e complexidade”. O que justifica esta afirmação ser verdadeira? Explique. 
 
R - A ciência econômica é uma ciência social, seu laboratório é a sociedade que por sua 
vez é passível de mudanças e subordinada às circunstancias. Logo os fatos econômicos 
são temporais e sujeito a debates e interpretações divergentes, pois a sociedade muda de 
comportamento durante o tempo interferindo na veracidade dos fatos econômicos. 
 
2) Ao longo da história, a ciência econômica vem buscando estudar formas de viabilizar 
uma organização das atividades econômicas de modo que assegure uma solução 
harmonizada dos três problemas econômicos centrais comuns a qualquer sociedade 
(eficiência alocativa, eficiência produtiva e justiça distributiva). Em sua visão, como a 
ciência econômica pode auxiliar na busca por essa conjunção considerada ideal. 
Justifique sua resposta. 
 
R - A ciência econômica pode encontrar uma melhor eficiência alocativa através de 
estado misto para que o mercado e o governo definam suas prioridades de acordo com a 
demanda e a oferta e a necessidade de um estado melhor para todos, definindo como 
também o quanto produzir pois a lei da oferta e da demanda ajudaria vendedores e 
consumidores no mercado a definirem suas prioridades, só que com a interferência do 
governo na distribuição da renda da produção existiria uma melhor justiça distributiva. 
 
3) Por que se diz que o advento do capitalismo favoreceu a definição de um objeto 
racional de estudo para a ciência econômica? 
 
R - Porque as sociedades pré-capitalistas estavam sujeitas e motivadas por preceitos 
morais o que dificultava a analise , pois a ciência econômica estuda fenômenos 
econômicos numa sociedade racional. Com o advento do capitalismo, os preceitos 
morais não regem mais a vida econômica das pessoas, a sociedade começa a tomar 
atitudes movida pela racionalidade como, por exemplo a busca pela maximização da 
produção, diminuição dos custos etc. 
 
4) Como está organizada a sociedade ideal de Platão? 
 
R – Para Platão a questão econômica ficava em segundo plano, pois a sua cidade ideal 
era baseada em ideais de justiça e aptidões inatas. Em três livros Platão discorre sobre a 
sua cidade ideal, em “Protágoras” Platão afirmava que os homens precisavam ter 
qualidades éticas para não se voltarem uns contra os outros, no livro a “república” 
Platão afirma que os homens vivem nas cidades para melhor satisfazer suas 
necessidades, e que cada um trabalharia melhor e produziria mais se exercesse a função 
para o qual é mais apto. Dessa forma, a sociedade se dividiria em 3 tipos gerais de 
acordo com suas aptidões, os governantes, os guerreiros, os agricultores e artesões. 
Essas funções seriam possibilitadas por um sistema educacional que discrimine pelas 
aptidões e por uma sociedade amigável. No terceiro livro “as leis” Platão tem 
consciência que sua ideia de cidade ideal não teria possibilidade de ser aplicada 
integralmente em cidades reais, assim buscas formas de aproximar a cidade ideal da 
cidade real, através de: repartição da propriedade; tributação que vise a equidade; 
confisco de fortunas e regulamentação de herança, controle populacional etc. 
 
5) Qual a diferença entre Crematística e Economia? 
 
R - A economia preocupa-se com o modo natural de se adquirir e consumir bens, 
através da agricultura, pesca, pecuária e caça. Já a crematística estuda tudo o que diz a 
respeito à aquisição, acumulação e ganho de riquezas em atividades econômicas de 
modo não-naturais (comércio, monopólios, juros etc) 
 
6) É correto afirmar que os romanos mantêm o preconceito contra a atividade 
econômica? O que há de novo entre eles nesse aspecto? 
 
R - Sim, pois apesar dos romanos terem uma cultura com um viés mais pragmático 
preocupados com as questões praticas, houveram algumas evoluções no pensamento 
econômico como a crença de influencia epicurista que põe o individuo em foco com um 
comportamento hedonista maximizando sua felicidade, esta crença possibilitou um 
sistema jurídico que priorizava as liberdades individuais. Mesmo após algumas 
evoluções como a defesa da propriedade, a da riqueza não mais tão condenada e do 
começo a condenação a escravidão, a economia romana ainda estava subordinada a 
questões éticas. 
 
7) De que modo os avanços tecnológicos na agricultura e o avanço do comércio afetou 
as relações sociais na Idade Média e o modo de pensar a economia? 
 
R - Os avanços tecnológicos na agricultura e um pensamento mais flexível da igreja em 
relação ao comercio e a acumulação de riquezas, afetou as relações sociais com o 
surgimento de “novos ricos” e provocou a decadência das relações do sistema feudal 
(senhor-camponês) e aumentou o comércio com um volume maior de excedentes, 
melhorias nos transportes e nas estradas. 
 
 
 
8) Como os escolásticos distinguem ordem natural de ordem econômica na discussão 
sobre o valor? 
 
R - Para os escolásticos o valor seguia duas ordens: a ordem natural em que os bens são 
ordenados pela importância do atendimento das necessidades naturais( lado dos custos), 
e a ordem econômica em que o critério é a busca do prazer (lado da demanda). 
 
9) Descreva a nova visão de sociedade que surge no século XVI. 
 
R - No séc. XVI surge o mercantilismo com o crescimento das cidades a sociedade 
passa a ter seus polos de poderes baseados nas relações dos novos ricos, a burguesia, 
com o monarca em detrimento das relações feudais entre igreja e senhores feudais. 
 
10)É certo dizer que o objetivo da política mercantilista era a maximização da riqueza 
de todos os cidadãos? Explique a proposta mercantilista de desenvolvimento nacional. 
 
R - Não, pois para os mercantilistas o homem que vivia sem conforto não perdia o 
ímpeto pelo trabalho e se mantinha longe de vícios, assim impulsionava o 
desenvolvimento da nação. Dessa forma para os mercantilistas, apenas uma minoria 
estava moralmente preparada para a riqueza. 
 
11) Explique a proposta fisiocrata de desenvolvimento. 
 
R - Os fisiocratas defendiam o não-intervencionismo e os incentivos ao setor agrícola, 
pois só esse setor criava excedentes, para os mercantilistas a indústria apenas 
transformava bens e não criava excedentes. 
 
12) Por que se diz que Quesnay foi o primeiro a conceber uma teoria do crescimento 
nos moldes da Economia clássica? Quais as maiores deficiências em sua teoria que 
seriam depois sanadas com o desenvolvimento da Economia clássica? Justifique. 
 
R - A teoria de desenvolvimento de Quesnay foi considerada feita nos moldes da 
economia clássica pois já reconhecia uma ordem natural subjacente aos fenômenos 
econômicos, e falhava porque não propunha uma teoria do valor, não considerava os 
excedente gerados nas indústrias e não considerava a existência de juros no sistema 
econômico. 
 
13) Qual a posição de Smith quando descreve: “Não é da benevolência do açougueiro, 
do fabricante de cerveja e do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da atenção que 
eles dedicam a seus próprios interesses”. Justifique. 
 
R - Para Smith o mercado funciona de forma harmônica, pois cada um está apenas 
interessado no seu bem-estar individual e no aumento do seu lucro, dessa forma 
indiretamente cada um beneficia a sociedade com o resultado dos seus “egoísmos” 
como se tivessem guiados por uma mão invisível. Os agentes livres no mercado, faria 
com que a alocação de recursos fosse tecnicamente mais eficiente. 
 
14) Em Smith, explique o mecanismo em que o crescimento econômico epode ser 
desencadeado pela divisão do trabalho. Por que a divisão do trabalho fica limitada pela 
extensão do mercado? 
 
R - A divisão do trabalho aumentaria a produção e o crescimento econômico, quando 
cada trabalhador se especializaem um processo da produção. Mas para que isso seja 
viável deve existir mercado para que o produtor troque sua mercadoria, e deve existir 
um mercado consumidor para consumir os produtos da divisão do trabalho, ou seja, a 
divisão do trabalho está de um forma subordinada à extensão do mercado pois não 
compensa ter alta produtividade num mercado consumidor pequeno. 
 
15) Para Smith, no longo prazo, por que a manutenção da acumulação de capital levaria 
a uma queda na taxa de lucros e de que modo isso compromete a continuidade do 
processo de acumulação? 
 
R - No longo prazo, as taxas de lucro diminuíam porque taxas de lucros altas atraíam 
novas firmas, com as novas firmas aumentava a concorrência, que cessa escassez de 
mão de obra e aumento da demanda agregada, cessa expansão dos mercados e divisão 
do trabalho. 
 
16) Disserte sobre a teoria da renda de Ricardo, descrevendo por que a renda paga as 
terras mais produtivas era maior. Como o crescimento da economia era afetado pelo 
comportamento da renda descrito por essa teoria? 
 
R - O uso de terras menos férteis e distantes aumentaria o preço natural das 
mercadorias, que por sua vez aumentaria o preço de mercado dessas mercadorias, dessa 
forma as mercadorias produzidas nas terras mais férteis com preço natural mais baixo 
teriam uma renda diferencial por consequência do uso de terra menos férteis. 
 
17) Explique os conceitos de vantagens absolutas e comparativas de Ricardo. Qual 
deveria ser levado em consideração pelos países, em sua decisão de produção? Explique 
sua resposta. 
 
R - A teoria Ricardiana das vantagens comparativas afirmava que seria mais 
aproveitável que países se especializassem no que eles faziam com custos menores, e 
importassem os outros produtos de outros países, pois cada país teria o máximo em 
produtividade, aumento a demanda agregada e a produção agregada possibilitando 
maior desenvolvimento para todos. 
 
18) Quais as diferenças fundamentais entre as visões de crescimento de Smith e Ricardo 
e o que estas implicam em termos do crescimento econômico. 
 
R - Para Smith o crescimento seria determinado pela acumulação de capital e a divisão 
do trabalho, porém no longo prazo o crescimento populacional aumentaria a 
concorrência tornando os investimentos menos lucrativos. Porém Ricardo afirma que a 
tendência que Smith descrevia não acontecia no longo prazo e que a chave do 
crescimento estava em entender a sua distribuição entre as classes. 
 
19) Descreva a teoria da população de Malthus? Quais as críticas que se pode fazer à 
ela? 
 
R - A teoria da população de Malthus se contrapôs à “lei dos pobres” ( pagamento de 
auxílios) pois isso ocasionaria um aumento populacional que por sua vez aumentaria a 
pobreza, a sua teoria tinha um maior enfoque na questão da manutenção do trabalhador, 
ou seja, dos seus meios de subsistência pois com um aumento da população não haveria 
alimentos suficientes para todos os trabalhadores, dessa forma o preço dos meios de 
subsistência do trabalhador aumentaria o que aumentaria os salários e diminuiria os 
lucros. A teoria malthusiana falhava quando afirmava que o aumento da produção de 
alimentos não acompanharia o aumento populacional, porém com a evolução da 
tecnologia na agricultura e abertura comercial a produção de alimentos superou a 
demanda da população. 
 
20) Malthus era adepto da Lei de Say? Explique o princípio da demanda efetiva, 
segundo Malthus. 
 
R - Não, pois Malthus afirma que nem sempre um aumento na oferta agregada gera um 
aumento na demanda agregada porque o consumidor com o tempo se torna saciado a 
bens específicos diminuindo a demanda, ou seja, mesmo que o produto a um preço de 
mercado maior que o preço natural gere um aumento na oferta e acumulação de capital, 
isso não garante o aumento da mão de obra, dessa forma esse produto gerado pelo 
aumento da oferta não será necessariamente consumido resultando em superprodução. 
Ademais, Malthus diz que a superabundância de oferta pode ser explicado, pelo 
“Princípio da indolência” em que o individuo a partir de um certo patamar de 
renda/horas trabalho, o individuo prefere mais lazer e menos trabalho. Assim, não há 
como afirmar que todo aumento na acumulação de capital assegure a contratação de 
mão de obra e nem o aumento da demanda.

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