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RELATÓRIO Química Analítica Instrumental Controle de Qualidade Analítico do Espectrofotômetro de Absorção Molecular

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Fundação de Ensino de Contagem FUNEC – Centec
Química Analítica Instrumental
Controle de Qualidade Analítico 
do Espectrofotômetro de Absorção Molecular
Professora: Jaqueline Calábria								 
Nome: Natielly Freitas nº 22							 
Paloma Cristine nº 25									 Rayara Nathanna Rezende nº 32 Turma: A – T2
Contagem,
Maio de 2013
TÍTULO: Controle de Qualidade Analítico do Espectrofotômetro de Absorção Molecular	
	
OBJETIVO: Familiarizar-nos com aparelhos e utensílios de uso mais frequente nas aulas praticas. Introduzir as principais técnicas de utilização de equipamentos de laboratório. 
					 
INTRODUÇÃO	
 Todas as substâncias podem absorver energia radiante, mesmo o vidro que parece completamente transparente absorve comprimentos de ondas que pertencem ao espectro visível. A água absorve fortemente na região do infravermelho. A absorção das radiações ultravioletas, visíveis e infravermelhas, dependem das estruturas das moléculas, e é característica para cada substância química.
 Quando a luz atravessa uma substância, parte da energia é absorvida (absorbância): a energia radiante não pode produzir nenhum efeito sem ser absorvida. A cor das substâncias se deve a absorção (transmitância) de certos comprimentos de ondas da luz branca que incide sobre elas, deixando transmitir aos nossos olhos apenas aqueles comprimentos de ondas não absorvidos.
 A espectrofotometria é o método de análises óptico mais usado nas investigações biológicas e fisico-químicas. O espectrofotômetro é um instrumento que permite comparar a radiação absorvida ou transmitida por uma solução que contém uma quantidade desconhecida de soluto, e uma quantidade conhecida da mesma substância. De forma comum, a concentração C de um analito absorvente está relacionada linearmente à absorbância, conforme representado pela equação:
A = - log T = log = Ɛbc
 
MATERIAIS E REAGENTES:
Espectrofotômetro de absorção molecular;
Balança Analítica;
Cubetas de Vidro;
Balões volumétricos;
Béqueres;
Pisseta;
Pipeta;
Solução de CoCl2.6H2O;
Solução de HCl;
Água.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Parte I – Verificação do caminho ótico das cubetas
Fixou-se o aparelho em 500 nm, escolheu-se a escala de %T para trabalhar;
Acertou-se 100% da transmitância sem nada no compartimento, ou seja, zerou-se com o ar;
Colocou-se uma cubeta de cada vez, contendo água destilada , e anotou-se a leitura em %T.
Parte II – Verificação da escala do aparelho
Pesou-se 2,25g de CoCl2.6H2O, e dissolveu-se a massa pesada em 50 mL de água quente, e depois completou-se o volume com HCl 1% para balão volumétrico de 100 mL;
Ajustou-se o seletor de comprimento de onda em 500 nm. Colocou-se uma cubeta com água destilada, fechou-se a tampa e ajustou-se a transmitância em 100%;
Substituiu-se a água destilada pela solução de cobalto e leu-se o valor de %T;
Repetiu-se esse procedimento para os comprimentos de onda de 505,510,515 e 520 nm.
Parte III – Verificação da linearidade da escala
Colocou-se o seletor em 505 nm e ajustou-se 100%T com a cubeta contendo água destilada;
Substituiu-se a água destilada pela solução de cloreto de cobalto preparada anteriormente, colocou-se um pouco da solução na cubeta e leu-se o valor da transmitância da solução e calculou-se o respectivo valor de absorbância (A1);
Pipetou-se 25,00 mL da solução de cloreto de cobalto para um balão volumétrico de 50,00 mL e completou-se o volume com água deionizada. Colocou-se um pouco desta solução na cubeta e aferiu-se o valor de %T da solução de cloreto de cobalto diluída e calculou-se o valor de absorbância (A2);
Pipetou-se 25,00 mL da solução de cloreto de cobalto diluída (A2) para um balão volumétrico de 50 mL e completou-se o volume com água deionizada. Transferiu-se um pouco dessa solução para a cubeta e leu-se o valor de %T da nova diluição e calculou-se o valor de absorbância (A4).
RESULTADO E DISCUSSÃO:
	Quadro de Resultados - Parte I
	Cubeta
	%T da água destilada
	1
	85,26%
	2
	84,73%
	3
	79,42%
Cubetas com valores de %T diferindo no máximo e até 0,6% de unidades de transmitância podem ser utilizadas conjuntamente para banco de amostras, nesse caso, apenas as cubetas 1 e 2 poderiam ser usadas conjuntamente numa mesma análise.
	Quadro de Resultados - Parte II
	Comprimento de Onda
	Transmitância
	Absorbância
	500
	36,62%
	0,436
	505
	34,96%
	0,456
	510
	34,18%
	0,466
	515
	34,42%
	0,463
	520
	35,58%
	0,449
Verificou-se que o seletor de comprimento de onda estava em ordem, já que a % de transmitância entre 505 e 515 nm foi o menor valor entre as leituras, como registrado 34,18% T.
	Quadro de Resultados - Parte III
	Transmitância de soluções de cobalto com diferentes concentrações, no comprimento de onda de 505 nm.
	Solução 
	Transmitância
	Absorbância
	Solução A1
	34,93%
	0,457
	Solução A2
	59,42%
	0,226
	Solução A4
	76,77%
	0,115
Para que a escala do aparelho esteja linear, é necessário que a relação seguinte das absorbâncias: A4, A2/2 e A1/4, tenham dispersão igual ou inferior a 5%.
A4, A2/2 e A1/4 → 0,115 ; 0,226/2 ; 0,457/4 → 0,115 ; 0113 ; 0,114.
Logo, a escala está linear.
CONCLUSÃO
Os objetivos da pratica foram alcançados com êxito, já que além de termos nos familiarizados com o espectrofotômetro de absorção molecular e aprendido as técnicas de utilização desse equipamento, conseguimos também verificar que o seletor de comprimento de onda estava em ordem e que a escala do aparelho estava linear. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.brasilescola.com >> Acessado em 28/04/2013
 http://pt.wikipedia.org/wiki/ >> Acessado em 28/04/2013
http://educar.sc.usp.br/ >> Acessado em 02/05/2013

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