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O eletrocardiograma é um dos exames mais comuns da prática cardiológica. Criado no início do século XX, é utilizado para analisar o funcionamento do coração em função das correntes elétricas que nele circulam. Uma pena ou caneta registra a atividade elétrica do coração, movimentando-se transversal- mente ao movimento de uma fita de papel milimetrado, que se desloca em movimento uniforme com velocidade de 25 mm/s. A figu- ra mostra parte de uma fita de um eletrocar- diograma. Sabendo-se que a cada pico maior está asso- ciada uma contração do coração, a freqüência cardíaca dessa pessoa, em batimentos por mi- nuto, é a) 60. b) 75. c) 80. d) 95. e) 100. alternativa B Sendo a distância entre dois picos maiores suces- sivos igual ao comprimento de onda ( 20 mm)λ = , temos: v f f= ⇒ = ⋅ ⇒ = ⇒λ 25 20 f 1,25 Hz ⇒ f = 75 batimentos por minuto Uma ambulância desloca-se a 108 km/h num trecho plano de uma rodovia quando um car- ro, a 72 km/h, no mesmo sentido da ambu- lância, entra na sua frente a 100 m de dis- tância, mantendo sua velocidade constante. A mínima aceleração, em m/s2, que a ambu- lância deve imprimir para não se chocar com o carro é, em módulo, pouco maior que a) 0,5. b) 1,0. c) 2,5. d) 4,5. e) 6,0. alternativa A A velocidade relativa inicial entre a ambulância e o carro é v0 = (108 − 72) km/h = 36 km/h = 10 m/s. Para que a ambulância não se choque com o au- tomóvel, ela deve atingir velocidade nula em rela- ção a ele (v = 0) em, no máximo, ∆S = 100 m. Assim, da Equação de Torricelli, vem: v v 2a S2 02= + ⇒∆ ⇒0 10 2 a 1002 2= + ⋅ ⋅ ⇒a 0,5 m/s 2= − ⇒ ⇒ |a | = 0,5 m/s 2 O gráfico mostra a variação da velocidade em função do tempo de dois modelos diferen- tes de automóveis, A e B. Sem quaisquer outras informações sobre os au- tomóveis, somente se pode afirmar que A e B a) realizam trabalhos iguais, entre t = 0 e t = = t1 . b) possuem energias cinéticas iguais, para t > > t1 . c) possuem motores com potências máximas iguais. d) possuem quantidades de movimento iguais, para t = t1 . e) possuem acelerações escalares médias iguais, no intervalo de 0 a t1 . alternativa E Do gráfico, para os dois automóveis, entre os ins- tantes t = 0 e t = t1 , temos: a v t V 0 t 0 a V tm máxima 1 m máxima 1 = = −− ⇒ = ∆ ∆ Assim, os automóveis A e B possuem acelerações escalares médias iguais, no intervalo de 0 a t1 . Questão 46 Questão 47 Questão 48 Antes de Newton expor sua teoria sobre a for- ça da gravidade, defensores da teoria de que a Terra se encontrava imóvel no centro do Universo alegavam que, se a Terra possuísse movimento de rotação, sua velocidade deve- ria ser muito alta e, nesse caso, os objetos so- bre ela deveriam ser arremessados para fora de sua superfície, a menos que uma força muito grande os mantivesse ligados à Terra. Considerando o raio da Terra de 7 × 106 m, o seu período de rotação de 9 × 104 s e π2 10= , a força mínima capaz de manter um corpo de massa 90 kg em repouso sobre a superfície da Terra, num ponto sobre a linha do Equador, vale, aproximadamente, a) 3 N. d) 450 N. b) 10 N. e) 900 N. c) 120 N. alternativa A Sendo a força mínima (F) a própria resultante centrípeta (R )cp sobre o corpo, em relação ao centro da Terra, temos: F R m R m 2 T Rcp 2 2 = = = ⇒ω π ⇒ = ⋅ ⋅ ⇒F 90 2 9 10 7 104 2 6π F = 3 N Durante o campeonato mundial de futebol, exibiu-se uma propaganda em que um grupo de torcedores assistia a um jogo pela TV e, num certo lance, um jogador da seleção bra- sileira chutava a bola e esta parava, para desespero dos torcedores, exatamente sobre a linha do gol. Um deles rapidamente vai até a TV e inclina o aparelho, e a cena seguinte mostra a bola rolando para dentro do gol, como conseqüência dessa inclinação. As figu- ras mostram as situações descritas. Supondo que a ação do espectador sobre a TV pudesse produzir um efeito real no estádio, indique a alternativa que melhor representa- ria as forças que agiriam sobre a bola nas duas situações, respectivamente. a) b) c) d) e) alternativa D As forças que atuam sobre a bola, nas duas situa- ções, podem ser dadas por: Uma técnica de laboratório colocou uma xíca- ra com chá sobre uma balança eletrônica e leu a massa indicada. Em seguida, inseriu parcialmente uma colher no chá, segurando-a sem tocar nas laterais nem no fundo da xíca- ra, observou e concluiu corretamente que a) não houve alteração na indicação da balan- ça, porque o peso da colher foi sustentado por sua mão. b) houve alteração na indicação da balança, equivalente ao peso da parte imersa da co- lher. c) houve alteração na indicação da balança, equivalente à massa da parte imersa da co- lher. física 2 Questão 49 Questão 50 Questão 51 d) houve alteração na indicação da balança, proporcional à densidade da colher. e) houve alteração na indicação da balança, proporcional ao volume da parte imersa da colher. alternativa E Com a colher mergulhada, o chá aplica naquela o empuxo, vertical para cima e de módulo pro- porcional ao volume da parte imersa da colher. Do Princípio da Ação e Reação, a colher aplica no chá uma força de mesmo módulo, direção e sentido oposto (para baixo). Como a balança indi- ca a reação normal sobre o corpo nela apoiado, haverá alteração na indicação da balança, propor- cional ao volume da parte imersa da colher. O texto a seguir foi extraído de uma matéria sobre congelamento de cadáveres para sua preservação por muitos anos, publicada no jornal O Estado de S. Paulo de 21.07.2002. Após a morte clínica, o corpo é resfriado com gelo. Uma injeção de anticoagulantes é apli- cada e um fluido especial é bombeado para o coração, espalhando-se pelo corpo e empur- rando para fora os fluidos naturais. O corpo é colocado numa câmara com gás nitrogênio, onde os fluidos endurecem em vez de conge- lar. Assim que atinge a temperatura de −321o, o corpo é levado para um tanque de nitrogê- nio líquido, onde fica de cabeça para baixo. Na matéria, não consta a unidade de tempe- ratura usada. Considerando que o valor indicado de −321o esteja correto e que pertença a uma das esca- las, Kelvin, Celsius ou Fahrenheit, pode-se concluir que foi usada a escala a) Kelvin, pois trata-se de um trabalho cientí- fico e esta é a unidade adotada pelo Sistema Internacional. b) Fahrenheit, por ser um valor inferior ao zero absoluto e, portanto, só pode ser medido nessa escala. c) Fahrenheit, pois as escalas Celsius e Kel- vin não admitem esse valor numérico de tem- peratura. d) Celsius, pois só ela tem valores numéricos negativos para a indicação de temperaturas. e) Celsius, por tratar-se de uma matéria pu- blicada em língua portuguesa e essa ser a unidade adotada oficialmente no Brasil. alternativa C Os menores valores de temperatura nas escalas Celsius e Kelvin são, respectivamente, −273,15 Co e 0 K. Portanto, só podemos ter −321o na escala Fahrenheit, pois as escalas Celsius e Kelvin não admitem esse valor numérico de temperatura. Sobrefusão é o fenômeno em que um líquido permanece nesse estado a uma temperatura inferior à de solidificação, para a correspon- dente pressão. Esse fenômeno pode ocorrer quando um líquido cede calor lentamente, sem que sofra agitação. Agitado, parte do lí- quido solidifica, liberando calor para o res- tante, até que o equilíbrio térmico seja atingi- do à temperatura de solidificação para a res- pectiva pressão. Considere uma massa de 100 g de água em sobrefusão a temperatura de −10 Co e pressão de 1 atm, o calor específico da água de 1 cal/goC e o calor latente de soli- dificação da água de −80 cal/g. A massa de água que sofrerá solidificação se o líquido for agitado será a) 8,7 g. d) 50,0 g. b) 10,0 g. e) 60,3 g. c) 12,5 g. alternativa C Sendo o sistema isolado, a massa (m) que sofre- rá solidificação será dada por: Q Q McA B+ = ⇒ + = ⇒0 mL 0S∆θ ⇒ ⋅ ⋅ − − + − = ⇒100 1 (0 ( 10)) m( 80) 0 ⇒ m 12,5= g Obs.: a unidade correta de calor específico é cal/(g Co⋅ ). O gráfico mostra a relação entre os ângulos de incidência e de refração entre dois mate- riais transparentes e homogêneos, quando física 3 Questão 52 Questão 53 Questão 54 um raio de luz incide sobre a superfície de se- paração entre esses meios, qualquer que seja o sentido do percurso. Se esses materiais fossem utilizados para produzir a casca e o núcleo de fibras ópticas, deveria compor o núcleo da fibra o meio a) A, por ser o mais refringente. b) B, por ser o menos refringente. c) A, por permitir ângulos de incidência maio- res. d) B, porque nele a luz sofre maior desvio. e) A ou B, indiferentemente, porque nas fi- bras ópticas não ocorre refração. alternativa A Do gráfico, para iA = 60o temos que iB = 90o, ou seja, para iA > 60o, teremos reflexão total (de A para B). Assim, o meio A é mais refringente de- vendo, portanto, compor o núcleo da fibra. Numa sala, onde foram colocados espelhos planos em duas paredes opostas e no teto, um rapaz observa a imagem do desenho impresso nas costas da sua camisa. A figura 1 mostra a trajetória seguida por um raio de luz, do de- senho ao rapaz, e a figura 2, o desenho im- presso nas costas da camiseta. A imagem vista pelo rapaz será a) b) c) d) e) alternativa B Pela propriedade da simetria aplicada aos espelhos planos, a imagem vista pelo rapaz, após as três re- flexões, é melhor representada na alternativa B. O gráfico mostra a taxa de fotossíntese em função do comprimento de onda da luz inci- dente sobre uma determinada planta em am- biente terrestre. Uma cultura dessa planta desenvolver-se-ia mais rapidamente se exposta à luz de fre- qüência, em terahertz (1012 Hz), próxima a a) 460. d) 700. b) 530. e) 1 380. c) 650. física 4 Questão 55 Questão 56 alternativa C Do gráfico, observamos que a maior taxa de fo- tossíntese ocorre para comprimentos de onda próximos a 450 10 9⋅ − m. Sendo a luz uma onda eletromagnética (v 3 108= ⋅ m/s), da Equação Fundamental da Ondulatória vem: v f= ⇒ ⋅ = ⋅ ⋅ ⇒−λ 3 10 450 10 f8 9 ⇒ = ⋅ ⇒ =f 667 10 f 667 T12 Hz Hz. Dentre os valores de freqüência dados, o mais próximo é 650 THz. Cientistas descobriram que a exposição das células humanas endoteliais à radiação dos telefones celulares pode afetar a rede de prote- ção do cérebro. As microondas emitidas pelos celulares deflagram mudanças na estrutura da proteína dessas células, permitindo a en- trada de toxinas no cérebro. (Folha de S.Paulo, 25.07.2002) As microondas geradas pelos telefones celula- res são ondas de mesma natureza que a) o som, mas de menor freqüência. b) a luz, mas de menor freqüência. c) o som, e de mesma freqüência. d) a luz, mas de maior freqüência. e) o som, mas de maior freqüência. alternativa B As microondas e a luz são ondas de mesma natu- reza (eletromagnética), mas as microondas pos- suem menor freqüência. Uma estudante observou que, ao colocar so- bre uma mesa horizontal três pêndulos ele- trostáticos idênticos, eqüidistantes entre si, como se cada um ocupasse o vértice de um triângulo eqüilátero, as esferas dos pêndulos se atraíram mutuamente. Sendo as três es- feras metálicas, a estudante poderia concluir corretamente que a) as três esferas estavam eletrizadas com cargas de mesmo sinal. b) duas esferas estavam eletrizadas com car- gas de mesmo sinal e uma com carga de sinal oposto. c) duas esferas estavam eletrizadas com car- gas de mesmo sinal e uma neutra. d) duas esferas estavam eletrizadas com car- gas de sinais opostos e uma neutra. e) uma esfera estava eletrizada e duas neu- tras. alternativa D Para que as três esferas se atraiam mutuamente, devemos ter duas delas eletrizadas com cargas de sinais opostos e uma neutra, de tal maneira que:• entre a positiva e a negativa há atração pelo Princípio das Ações Elétricas;• entre a positiva e a neutra há atração por indu- ção eletrostática;• entre a negativa e a neutra há atração por indu- ção eletrostática. Um rapaz montou um pequeno circuito utili- zando quatro lâmpadas idênticas, de dados nominais 5 W − 12 V, duas baterias de 12 V e pedaços de fios sem capa ou verniz. As resis- tências internas das baterias e dos fios de li- gação são desprezíveis. Num descuido, com o circuito ligado e as quatro lâmpadas acesas, o rapaz derrubou um pedaço de fio condutor so- bre o circuito entre as lâmpadas indicadas com os números 3 e 4 e o fio de ligação das baterias, conforme mostra a figura. O que o rapaz observou, a partir desse mo- mento, foi a) as quatro lâmpadas se apagarem devido ao curto-circuito provocado pelo fio. b) as lâmpadas 3 e 4 se apagarem, sem qual- quer alteração no brilho das lâmpadas 1 e 2. c) as lâmpadas 3 e 4 se apagarem e as lâmpa- das 1 e 2 brilharem mais intensamente. física 5 Questão 57 Questão 58 Questão 59 d) as quatro lâmpadas permanecerem acesas e as lâmpadas 3 e 4 brilharem mais intensa- mente. e) as quatro lâmpadas permanecerem acesas, sem qualquer alteração em seus brilhos. alternativa E Como o pedaço de fio que o rapaz derruba co- necta pontos de mesmo potencial, as quatro lâm- padas permanecem acesas, sem qualquer altera- ção em seus brilhos. O biomagnetismo é um campo de pesquisa que trata da medição dos campos magnéti- cos gerados por seres vivos, com o objetivo de obter informações que ajudem a entender sistemas biofísicos, a realizar diagnósticos clínicos e a criar novas terapias, com gran- des possibilidades de aplicação em medicina. Os campos magnéticos gerados pelos órgãos do corpo humano são muito tênues – da or- dem de 10 15− a 10 9− teslas – e, para a sua medição, necessita-se de equipamentos capa- zes de detectá-los de forma seletiva, devido à interferência de outros campos magnéticos, inclusive o terrestre, milhares de vezes mais intenso. A figura mostra duas espiras paralelas e de mesmo raio, que compõem um gradiôme- tro magnético, dispositivo ca- paz de detectar seletivamen- te campos magnéticos, e um ímã em forma de barra que se move perpendicularmente aos planos das espiras, afas- tando-se delas, numa direção que passa pelo centro das es- piras. Segundo a Lei de Lenz, po- de-se afirmar que as corren- tes elétricas induzidas em cada espira, no instante mos- trado na figura, a) somam-se, resultando em corrente elétrica de 1 para 2. b) somam-se, resultando em corrente elétrica de 2 para 1. c) subtraem-se, resultando em corrente elé- trica de 1 para 2. d) subtraem-se, resultando em corrente elé- trica de 2 para 1. e) anulam-se, não interferindo na medição de outros campos. alternativa D Pela Lei de Lenz teremos tensões induzidas que tendem a produzir correntes no mesmo sentido nas duas espiras. Porém, devido às ligações, isso se traduz em uma corrente i (de 1 para 2) na espi- ra superior e em uma corrente I (de 2 para 1) na espira inferior. Como a espira inferior está mais próxima do ímã, o número de linhas que deixa de atravessá-la através do tempo (variação do fluxo) é maior do que na superior, ou seja, pela Lei de Faraday, a tensão que tende a gerar I é maior do que a que tende a gerar i. Assim, as correntes "subtraem-se" resultando em corrente elétrica de 2 para 1. Obs.: a rigor as correntes não "subtraem-se", como se refere a alternativa. O que temos, na verdade, é uma f.e.m. induzida resultante, que produz uma única corrente. física 6 Questão 60
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