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Acessos cirúrgicos a órbita Thaina Strina CTMBF 2018 Introdução Acesso subciliar Acesso subtarsal Acessos transconjuntivais Acesso transcaruncular Acesso superciliar Acesso suprapalpebral Anatomia Acessos transcutâneos a pálpebra inferior : Ótima exposição da margem infra-orbitária, soalho e parede medial. Subciliar Subtarsal Anatomia cirúrgica (Pálpebra inferior) Pele tecido subcutâneo m orbicular do olho placa tarsal tarso / septo orbital (4 a 5 mm inferior á margem da pálpebra inferior) conjuntiva Nessa vista sagital indentificamos essas camadas 5 Anatomia cirúrgica (Palpebra inferior) Pele : Epiderme, derme fina, fibras elásticas livre dissecação M orbicular do olho: circunda fissura palpebral e extende-se sobre a órbita. Pré tarsal superficial a placa tarsal Pré septal superfificial ao septo orbital Parte orbital e parte palpebral 6 Anatomia cirúrgica Parte palpebral Parte pré tarsal Superficial as placas tarsais Parte pré septal Superficial ao septo orbital Anatomia cirúrgica Parte palpebral Músculos pré tarsais formam o ligamento palpebral lateral -> Inserem-se no tubérculo orbital lateral Medialmente, formam o ligamento palpebral medial -> Inserem-se na borda orbital medial (crista lacrimal e nos ossos nasais) A parte palpebral do mm oo funciona para fechar ele (piscar) Inervado pelo ramo facial Vascularizado pela ramos da arteria facial externa e ramos profundos da arteria oftalmica 8 Anatomia cirúrgica Septo orbital /Tarso É um diafragma facial entre o conteúdo da órbita e a face superficial Extensão fascial da periórbita Inferior +/- 5 mm Superior 10 mm Mais denso lateral que medial 9 Anatomia cirúrgica Placa tarsal Estrutura fibrocartilaginosa fina e flexivel suporte á palpebra inferior Raizes dos cílios são unidas por tecido fibroso á placa suporte e sustentação Mais denso lateral que medial 10 Anatomia cirúrgica Placa tarsal Lateral Forma tendão palpebral lateral Medial Tendão palpebral medial Presença de gl de Meibomian sebáceas Tendão palpebral medial, onde está o canaliculo lacrimal Glandulas de Meibomian sebacea fina 11 Anatomia cirúrgica Conjuntiva palpebral Superficie interna das pálpebras Adere-se á placa tarsal Extende-se inferiormente ao fórnix conjuntival Extende-se ao globo ocular conjuntiva bulbar Tendão palpebral medial, onde está o canaliculo lacrimal Glandulas de Meibomian sebacea fina 12 Anatomia cirúrgica Tendão palpebral lateral Extensão fibrosa das placas tarsais em direção á borda orbital Superficial Profundo Ligado ao angulo externo dos dois tarsos (superior inferior) Tendão palpebral medial, onde está o canaliculo lacrimal Glandulas de Meibomian sebacea fina 13 Anatomia cirúrgica Tendão palpebral medial Fixado na órbita média Ligam-se nas cristas lacrimais posterior e anterior A crista lacrimal anterior está de 2 a 3 mm medial ao ápice palpebral, protege o saco lacrimal, uma incisão mais distante que 3 mm do canto pode gerar danos ao canalículo e ao saco lacrimal Tendão palpebral medial, onde está o canaliculo lacrimal Glandulas de Meibomian sebacea fina 14 Técnica cirúrgica Acesso subciliar 1 – Proteção do globo ocular Tarsorrafia/ Uso de concha escleral A- Fio de seda 4.0 passar pela pele da pálpebra S e dirigir até a linha cinza da margem da palbebra I B- Passada por dentro e fora da linha cinza sem ultrapassar a pele C- Sutura da tarsorrafia não deve ser presa firmemente á pele (Inspeção ocular transcirurgica) D- Pinça hemostática para tração Tendão palpebral medial, onde está o canaliculo lacrimal Glandulas de Meibomian sebacea fina 15 Técnica cirúrgica Acesso subciliar 2- Identificação e marcação da linha incisional 2mm abaixo da linha dos cílios 3- Vasoconstrição Adrenalina 1:100.000 4- Incisão na pele Tendão palpebral medial, onde está o canaliculo lacrimal Glandulas de Meibomian sebacea fina 16 Técnica cirúrgica Acesso subciliar 5- Dissecação subcutânea em direção a borda inferior Bisturi / Tesoura Iris Tracionar o tecido para cima Separar a pele da parte pré tarsal do m orbicular do olho 4 a 6 mm de extensão subcutânea é adequada Tendão palpebral medial, onde está o canaliculo lacrimal Glandulas de Meibomian sebacea fina 17 Técnica cirúrgica Acesso subciliar 6- Dissecação suborbicular Tesouras rombas Dissecar sobre a borda óssea pois é a área anterior ao septo orbital Ponta superior abaixo da ‘’passagem da incisão’’e ponta inferior sobre a borda orbital Nesse plano entre o m e o septo orbital a convexidade da tesoura está para fora. Tendão palpebral medial, onde está o canaliculo lacrimal Glandulas de Meibomian sebacea fina 18 Técnica cirúrgica Acesso subciliar 7- Incisão entre a parte pré tarsal e pré septal do m OO Uma parte do m OO continuará unida, extendendo-se da placa tarsal ao retalho pele-músculo Incisa-se com tesoura esse m abaixo da linha de incisão inicial Tendão palpebral medial, onde está o canaliculo lacrimal Glandulas de Meibomian sebacea fina 19 Técnica cirúrgica Acesso subciliar 8- Incisão periosteal Com bisturi através do periósteo na superficie anterior da maxila e zigoma 3 a 4 mm abaixo a borda lateral da órbita Incisão periosteal evita a inserção do septo orbital ao longo da borda orbital O Nervo infra orbital está aproximadamente 5 a 7 mm inferior a borda orbital Tendão palpebral medial, onde está o canaliculo lacrimal Glandulas de Meibomian sebacea fina 20 Técnica cirúrgica Acesso subciliar 9- Dissecção subperiosteal Tracionar a ponta do Molt através de toda extensão da incisão Elevar periósteo da borda infra orbitária Posicionar elevadores verticalmente descolamento inferior e posterior até 1cm Tendão palpebral medial, onde está o canaliculo lacrimal Glandulas de Meibomian sebacea fina 21 Técnica cirúrgica Acesso subciliar 9- Dissecção subperiosteal A retração superior do conteúdo orbital expõe soalho, as paredes orbitarias e região anterior da maxila. Durante a disseccao a fissura orbital inferior é facilmente enconrada e Quando indicada a exposicao do conteudo orbital as estruturas que passam pela fissura orbital inferior podem ser seguramente incisadas após cauterizacao bipolar o que ajuda e expor o assoalho orbital Arteria infra orbital, veia oftalmica e nervos infraorbital e zigomatico ( ramo oftalmico do trigemeo). 22 Técnica cirúrgica Acesso subciliar Fechamento Duas camadas : Pele e periósteo Periósteo fio reabsorvível Pele Nylon 5 ou 6.0 Sutura dos mm são desnecessárias ao menos que se tenha os incisado verticalmente,ou excessivamente sobre a proeminência zigomática 23 Técnica cirúrgica Acesso subtarsal 1- Marcação da linha da incisão Nivel da margem inferior do tarso inferior (+/- metade da pálpebra inferior) Menor evidência de ectrópio Indicada quando necessita de uma abordagem para assoalho e margem Menores cicatrizes 24 Técnica cirúrgica Acesso subtarsal 2- Vasoconstrição 3- Incisão na pele Na pele e no m OO em direção ao septo orbital Extende-se lateralmente (passa pelo osso da borda orbital lateral ) Eleva-se o retalho de pele e m ao septo orbital Disseca-se o m com tesouras ao nível do septo orbital em mov de abertura e então ele é incisado. 25 Técnica cirúrgica Acesso subtarsal 4- Dissecação suborbicular Disseca-se o mm OO e o septo com tesouras rombas Gancho de pele para separar o retalho pele e mm 26 Técnica cirúrgica Acesso subtarsal Disseca-se inferiormente no plano submuscular ao longo da borda lateral 5- Incisão no periosteo 6- Dissecação da órbita 7- Fechamento 27 Técnica cirúrgica Acesso extendido a pálpebra inferior Permite avaliar a borda orbitallateral interna até 10 a 12 mm superior a sutura fronto zigomática Substitui acessos a palpebra superior Desloca o tendão palpebral lateral de suas inserções e depois recoloca-o Acessar parede lateral, margem, soalho e borda lateral 28 Técnica cirúrgica Acesso extendido a pálpebra inferior Incisão Subciliar extendendo-se de 1 a 1,5 cm em uma ruga natural da pele acesso subtarsal não pode ser extendido, pois a incisão é mais inferior para lateral. A dissecção lateral supra periosteal é feita com tesouras até acima da sutura fronto-zigomatica 29 Técnica cirúrgica Acesso extendido a pálpebra inferior O m e o tendão lateral são retraidos superiormente Incisar periosteo no centro da borda orbital lateral em direção inferior, unindo com a incisão da borda infra orbital padrão Dissecção subperiosteal Demais passos = ao subciliar 30 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival Vantagens : Expõem o soalho da órbita e a borda infra-orbitária Extensões mediais para expor a parede medial Cicatriz mais discreta escondida na conjuntiva Rapidez da técnica Não demanda dissecção pele e mm Desvantagens: Prescisão na técnica Entrópio 31 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival 1- Vasoconstrição Injetar na conjuntiva 2- Proteção do globo Colheres de órbita 3- Suturas de tração na palpebra inferior Contínua desde a conjuntiva palpebral até a pele 4 a 5 mm abaixo da margem palpebral incluindo o disco tarsal 32 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival 4- Cantotomia lateral Inserir uma tesoura aguda dentro da fissura palpebral, estendendo-se até a profundidade da borda orbital lateral (7 a 10 mm) Corta-se horizontalmente a pele, m OO, o septo orbital , o tendão lateral e a conjuntiva Rompe-se verticalmente o tendão lateral da palpebra inferior A palpebra inferior é liberada da margem orbital lateral 33 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival 5- Incisão transconjuntival Tesoura romba disseca-se através da incisão feita na cantotomia inferiormente em direção á margem IO Incisar os m retratores da palpebra inferior Extender-se para medial sem lesar o saco lacrimal (dissecar a crista lacrimal inclinada) 34 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival 35 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival 36 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival 6- Incisão periosteal Eletrocautério 37 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival 7- Dissecção subperiosteal Elevadores do periósteo Espátula flexivel proteção da órbita 38 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival 8- Fechamento Sutura periorbital é opcional Realizar a sutura da cantopexia lateral ( não apertar permitir acesso aberto a conjuntiva) Sutura com fio reabsorvivel 4.0 liga parte lateral da placa tarsal inferior á parte superior residual do tendão ou aos tecidos circundentes Essa sutura deve ser seguramente localizada em uma posição anatomica apropriada, para que a área palpebral lateral pareça simétrica ao olho contra-lateral e a palpebra esteja adjacente ao globo 39 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival A maior parte do tendão palpebral lateral une-se ao tuberculo orbital, de 3 a 4 mm posterior a margem orbital Para extremidade superior do tendão, que ainda estará unida ao tubérculo orbital Sutura deve ser inserida por trás da borda orbital profundamente para adaptar a pálpebra inferior ao globo ( segura e extremidade superior do tendão) - Primeiro identificar a extremidade superior do tendão pelo uso de ganchos de pele - A conjuntiva deverá então ser fechada continuamente com uma sutura tipo categute 6.0 Não fechar os retratores palpebrais pois estão em íntimo contato com a conjuntiva Apertar a sutura da cantopexia inferior Suturas subcutâneas e da pele devem ser fechadas ao longo da cantotomia lateral com fio 6.0 40 41 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival para exposição da área fronto zigomatica Exposição adicional da parede lateral aumentar cantotomia lateral Descolar extremidade superior do tendão palpebral lateral de suas inserções A dissecção supraperiosteal de toda margem orbital lateral é realizada acima da sutura frontozigomatica Incisar o periósteo no centro da margem orbital lateral Dissecção subperiosteal tecidos do soalho e da parede lateral Expor a sutura frontozigomatica Fechamento = transconjuntival com reposicionamento dos tecidos do canto lateral dentro da órbita. 42 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival para exposição da área fronto zigomatica 43 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival para órbita média 1- Acesso transcaruncular Anatomia cirúrgica Tendão palpebral medial Principal estrutura da órbita média A parte pré tarsal do m OO envia fibras anteriores para porção anterior do tendão medial e fibras posteriores que revestem o saco lacrimal Entre a extremidada anterior e posterior do tendão, está o saco lacrimal 44 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival para órbita média Acesso transcaruncular 1 Vascoconstrição Injetar na conjuntiva 2 Incisão transconjuntival Retrair a palpebra superior e inferior Retrair o globo lateralmente espátula flexivel Incisão vertical 12 a 15 mm feita na conjuntiva e no terço lateral da carúncula com tesouras agudas 45 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival para órbita média Acesso transcaruncular 3- Dissecção subconjuntival Dissecar a carúncula em direção póstero-medial Dissecar a crista lacrimal posterior com tesouras curvas (Stevens) antero posteriormente Abrir tesoura antero-posteriormente 46 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival para órbita média Acesso transcaruncular 4- Incisão subperiosteal Incisar a periórbita ao longo da crista lacrimal em direção supero-inferior Dissecção subperiosteal com elevadores na parede medial Elevar a periórbita Expor parede medial Cauterizar artérias etmoidais posteriores 47 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival para órbita média 48 Técnica cirúrgica Acesso transconjuntival para órbita média Acesso transcaruncular 5 Fechamento Não é necessário fechar periórbita Igual ao transconjuntival 49 Técnica cirúrgica Acesso supraorbital Acesso superciliar Vantagens Simplicidade Rapidez Acesso a área supra orbital e fronto- zigomatica Sem danos vasculares e nervosos Desvantagens Acesso limitado Cicatriz 50 Técnica cirúrgica Acesso supraorbital Acesso superciliar 1- Vasoconstrição Adrenalina 1: 100.000 na margem lateral da órbita 2- Incisão na pele Paralela aos pelos dos supercílios Extende-se até o periósteo Permite extensão anterior até o nervo supra orbital Extensões altas ramo frontal do nervo facial Extensões baixas Até 6mm acima do nivel do canto lateral 51 Técnica cirúrgica Acesso supraorbital Acesso superciliar 3- Incisão no periósteo 4- Disseção subperiosteal Usa-se 2 elevadores para expor a borda lateral Divulsão alargada da pele e periósteo permite mobilidade e melhor retração Melhor acesso para porções inferiores da margem lateral de órbita Fechamento Camadas 52 Técnica cirúrgica Acesso supraorbital Acesso supra palpebral Direto e estético à margem supero lateral Anatomia cirúrgica Septo orbital/ complexo aponeurose elevadora Dentro do m OO encontra-se o septo orbital Extende-se inferiormente misturando-se com a aponeurose elevadora que situa-se de 10 a 15 mm acima da margem palpebral superior Insere-se na placa tarsal 53 Técnica cirúrgica Acesso supraorbital Acesso supra palpebral Tecnica cirúrgica 1- Proteção do globo 2- Marcação da linha da incisão Curvilínea ao longo da área da prega suprapalpebral 10 mm superior a margem palpebral superior 6 mm acima do canto lateral54 Técnica cirúrgica Acesso supraorbital Acesso supra palpebral Tecnica cirúrgica 3- Vasoconstrição 4-Incisão na pele - Dissecção do OO ao longo da linha da incisão 5-Divulsão retalho da pele - Dissecção profunda supralateral 6- Incisão periosteal 7- Dissecção subperiosteal da margem orbital lateral Elevadores de periosteo dissecção supero-lateral Cuidado na fossa lacrimal herniação da glandula lacrimal para dentro do campo 8 Fechamento Periósteo- muscular e pele 55 Técnica cirúrgica Acesso supraorbital 56 Técnica cirúrgica Acesso supraorbital 57 Técnica cirúrgica Acesso supraorbital 58 Técnica cirúrgica Acesso supraorbital 59 Obrigada! 60
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