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Semiologia - 2 período

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Semiologia – prof. Caíto
Aninha - 100
A anamnese inclui os seguintes elementos: 
■ Identificação ■ Queixa principal ■ História da doença atual ■ Interrogatório sintomatológico ■ Antecedentes pessoais e familiares ■ Hábitos de vida ■ Condições socioeconômicas e culturais.
Objetos físicos: Ambiente adequado; Instrumental: cadeira e bloco para anotações. 
Objetos culturais:
Com relação ao médico: Estar consciente de seus valores (ética médica); usar uma linguagem adequada; cuidar da apresentação pessoal.
Com relação ao paciente: Conhecer nível educacional, padrões alimentares, medicina popular, religiosidade; conhecer as expectativas de comportamento da clientela em geral.
Com relação à comunidade: Conhecer os recursos assistenciais disponíveis na comunidade; conhecer as condições sanitárias da comunidade. 
Objetos sociais: Conseguir do paciente uma predisposição positiva para dar informações; estar atento a indícios subliminares (hesitações, gestos, expressões) que possam indicar incompreensão, receio, defesa, insegurança, desconfiança.
A anamnese pode ser conduzida das seguintes maneiras: 
■ Deixar o paciente relatar, livre e espontaneamente, suas queixas sem nenhuma interferência;
■ Anamnese dirigida: conduzir a entrevista mais objetivamente;
■ Deixar, inicialmente, o paciente relatar de maneira espontânea suas queixas, para depois conduzir a entrevista de modo mais objetivo.
Afirmações de apoio despertam segurança no paciente. Dizer, por exemplo, “Eu compreendo” em momento de dúvida pode encorajá-lo a prosseguir no relato de alguma situação difícil. O médico consegue facilitar o relato do paciente por meio de sua postura, de ações ou palavras que o encorajem, mesmo sem especificar o tópico ou o problema que o incomoda. O gesto de balançar a cabeça levemente, por exemplo, pode significar para o paciente que ele está sendo compreendido. A reflexão é muito semelhante à facilitação e consiste basicamente na repetição das palavras que o médico considerar as mais significativas durante o relato do paciente. O esclarecimento é diferente da reflexão porque, nesse caso, o médico procura definir de maneira mais clara o que o paciente está relatando. Por exemplo, se o paciente se refere à tontura, o médico, por saber que esse termo tem vários significados, procura esclarecer a qual deles o paciente se refere (vertigem? Sensação desagradável na cabeça?). A confrontação consiste em mostrar ao paciente algo acerca de suas próprias palavras ou comportamento. Por exemplo, o paciente mostra-se tenso, ansioso e com medo, mas diz ao médico que “está tudo bem”. Aí, o médico pode confrontá-lo da seguinte maneira: “Você diz que está tudo bem, mas por que está com lágrimas nos olhos?” Essa afirmativa pode modificar inteiramente o relato do paciente. Na interpretação, o médico faz uma observação a partir do que vai notando no relato ou no comportamento do paciente. Por exemplo: “Você parece preocupado com os laudos das radiografias que me trouxe.” A resposta empática é a intervenção do médico mostrando “empatia”, ou seja, compreensão e aceitação sobre algo relatado pelo paciente. A resposta empática pode ser por palavras, gestos ou atitudes: colocar a mão sobre o braço do paciente, oferecer um lenço se ele estiver chorando ou apenas dizer a ele que compreende seu sofrimento. No entanto, é necessário cuidado com esse tipo de procedimento. A palavra ou gesto do médico pode desencadear uma reação inesperada ou até contrária por parte do paciente. A resposta do paciente quase sempre nos coloca diante de um sintoma; portanto, antes de tudo, é preciso que se tenha entendido claramente o que ele quis expressar. A informação é fornecida na linguagem comum, cabendo ao médico encontrar o termo científico correspondente, elaborando mentalmente um esquema básico que permita uma correta indagação de cada sintoma. Há momentos na entrevista em que o examinador deve permanecer calado, mesmo correndo o risco de parecer que perdeu o controle da conversa. O silêncio pode ser o mais adequado quando o paciente se emociona ou chora. Saber o tempo de duração do silêncio faz parte da técnica e da arte de entrevistar.
Anamnese (do grego aná –trazer de novo + mnesis –memória) é o núcleo em torno do qual se desenvolve a relação médico-paciente, que, por sua vez, é o principal pilar do trabalho do médico; e é cada vez mais evidente que o progresso tecnológico somente é bem utilizado se o lado humano da medicina é preservado. 
A anamnese, se bem-feita, culmina em decisões diagnósticas e terapêuticas corretas; se malfeita, em contrapartida, desencadeia uma série de consequências negativas, as quais não podem ser compensadas com a realização de exames complementares, por mais sofisticados que sejam. 
A realização de muitos exames complementares não resolve o problema; pelo contrário, agrava-o ao aumentar os custos, sem crescimento paralelo da eficiência. Escolher o(s) exame(s) adequado(s), entre tantos disponíveis, é fruto de um raciocínio crítico apoiado quase inteiramente na anamnese.
Anamnese
1. Identificação
A - Nome
B - Idade
C - Sexo/gênero
D - Cor/etnia
E- Estado civil
F- Profissão
G - Local de trabalho
H - Naturalidade
I - Procedência (último lugar que em que morou. Viagem: a procedência é de onde saiu – logo depois do retorno, a procedência é de onde estava)
J - Residência (endereço – epidemiologia de doenças infecciosas)
K - Nome da mãe (para evitar homônimos)
L - Nome do responsável, cuidador ou acompanhante (crianças, adolescentes, idosos, tutelados e incapazes)
M - Religião
N - Filiação a órgãos previdenciários e planos de saúde
2. 
3. Queixa principal
Uma afirmação breve e espontânea, geralmente um sinal ou um sintoma, nas próprias palavras da pessoa que expressa o motivo da consulta. Entre aspas para indicar que se trata das palavras exatas do paciente. Contudo, não aceitar, tanto quanto possível, “rótulos diagnósticos” referidos à guisa de queixa principal. Assim, se o paciente disser que seu problema é “pressão alta” ou “menopausa”, procurar-se-á esclarecer o sintoma que ficou subentendido sob outra denominação. Mas, muitas vezes o paciente já recebeu de um médico o diagnóstico de uma doença. Neste caso, o motivo da consulta pode ser baseado naquele diagnóstico obtido pelo próprio paciente em um site da internet. Portanto, algumas vezes é razoável o registro de um diagnóstico como motivo da consulta.
1. Concisa; 2. Situada no tempo; 3. Palavras do paciente; 4. Sem vocabulário vulgar.
■ Sugestões para obter a “queixa principal”: • Qual o motivo da consulta? • Por que o(a) senhor(a) me procurou? • O que o(a) senhor(a) está sentindo? • O que o(a) está incomodando? * Dor leve, moderada ou severa
3. HDA
- Deixar o paciente falar sobre sua doença
- Identificar sintoma-guia
- Descrever e analisar o sintoma-guia
- Estabelecer queixas em ordem cronológica
- Não induzir respostas
- Apurar evolução, exames, tratamentos
- Resumir para o paciente
3.1 Sintoma-guia: o que resume a doença
- Qual é? Quando começou? Como evoluiu?
■ Início: súbito, gradativo, com algum gatilho ■ Características do sintoma: localização, duração, intensidade, frequência ■ Fatores de melhora e de piora: o que melhora? ■ Relação com outras queixas ■ Evolução: ao longo do tempo, como os sintomas se apresentaram ■ Situação atual 
4. Interrogatório Sintomalógico (IS)
Complemento da HDA.
■ Sintomas gerais ■ Pele e fâneros ■ Cabeça e pescoço ■ Tórax ■ Abdome ■ Sistemas urinário e genital ■ Sistema hemolinfopoético ■ Sistema endócrino ■ Coluna vertebral, ossos, articulações e extremidades ■ Músculos ■ Artérias, veias, linfáticos e microcirculação ■ Sistema nervoso ■ Exame psíquico e avaliação das condições emocionais.
Importância: registro do quadro completo do paciente para entender análises futuras e correlação entre sistemas corporais.
Quadro de REVISÃO DE SISTEMAS
· Sintomas gerais
1. Febre. Sensação de aumento da temperatura corporal acompanhada ou não de outros sintomas (cefaleia, calafrios, sede).
2. Astenia. Sensação de fraqueza.
3. Alterações do peso. Especificarperda ou ganho de peso, quantos quilos, intervalo de tempo e motivo (dieta, estresse, outras condições).
4. Sudorese. Eliminação abundante de suor. Generalizada ou predominante nas mãos e pés.
5. Calafrios. Sensação momentânea de frio com ereção de pelos e arrepiamento da pele. Relação com febre.
6. Cãibras. Contrações involuntárias de um músculo ou grupo muscular.
· Pele e fâneros
1. Alterações da pele. Cor, textura, umidade, temperatura, sensibilidade, prurido, lesões.
2. Alterações dos fâneros. Queda de cabelos, pelos faciais em mulheres, alterações nas unhas.
· Cabeça e pescoço
Crânio, face e pescoço
1. Dor. Localizar o mais corretamente possível a sensação dolorosa. A partir daí, indaga-se sobre as outras características semiológicas da dor.
2. Alterações do pescoço. Dor, tumorações, alterações dos movimentos, pulsações anormais.
Olhos
1. Dor ocular e cefaleia. Bem localizada pelo paciente ou de localização imprecisa no globo ocular.
2. Sensação de corpo estranho. Sensação desagradável quase sempre acompanhada de dor.
3. Prurido. Sensação de coceira.
4. Queimação ou ardência. Acompanhando ou não a sensação dolorosa.
5. Lacrimejamento. Eliminação de lágrimas, independentemente do choro.
6. Xeroftalmia. Sensação de olho seco, sem lágrimas.
7. Xantopsia, iantopsia e cloropsia. Visão amarelada, violeta e verde, respectivamente.
8. Diminuição ou perda da visão. Uni ou bilateral, súbita ou gradual, relação com a intensidade da iluminação, visão noturna, correção (parcial ou total) com óculos ou lentes de contato.
9. Diplopia. Visão dupla, constante ou intermitente.
10. Fotofobia. Hipersensibilidade à luz.
11. Nistagmo. Movimentos repetitivos rítmicos dos olhos, tipo de nistagmo.
12. Escotomas. Manchas ou pontos escuros no campo visual, descritos como manchas, moscas que voam diante dos olhos ou pontos luminosos.
13. Secreção. Líquido purulento que recobre as estruturas externas do olho.
14. Vermelhidão. Congestão de vasos na esclerótica.
15. Alucinações visuais. Sensação de luz, cores ou reproduções de objetos.
Orelhas
1. Dor. Localizada ou irradiada de outra região.
2. Otorreia. Saída de líquido pelo ouvido.
3. Otorragia. Perda de sangue pelo canal auditivo, relação com traumatismo.
4. Distúrbios da acuidade auditiva. Perda parcial ou total da audição, uni ou bilateral; início súbito ou progressivo.
5. Zumbidos. Sensação subjetiva de diferentes tipos de ruídos (campainha, grilos, apito, chiado, cachoeira, jato de vapor, zunido).
6. Vertigem e tontura. Sensação de estar girando em torno dos objetos (vertigem subjetiva) ou os objetos girando em torno de si (vertigem objetiva).
Nariz e cavidades paranasais
1. Prurido. Pode resultar de doença local ou sistêmica.
2. Dor. Localizada no nariz ou na face. Verificar todas as características semiológicas da dor.
3. Espirros. Isolados ou em crises. Indagar em que condições ocorrem, procurando detectar substâncias ou locais relacionados com os espirros.
4. Obstrução nasal. Rinorreia; aspecto do corrimento (aquoso, purulento, sanguinolento); cheiro.
5. Corrimento nasal. Aspecto do corrimento (aquoso, purulento, sanguinolento).
6. Epistaxe. Hemorragia nasal.
7. Dispneia. Falta de ar.
8. Diminuição do olfato. Diminuição (hiposmia) ou perda total (anosmia).
9. Aumento do olfato (hiperosmia). Transitório ou permanente.
10. Alterações do olfato. Percepção anormal de cheiros.
11. Cacosmia. Consiste em sentir mau cheiro, sem razão para tal.
12. Parosmia. Perversão do olfato.
13. Alterações da fonação. Voz anasalada (rinolalia).
Cavidade bucal e anexos
1. Alterações do apetite. Polifagia ou hiperorexia; inapetência ou anorexia; perversão do apetite (geofagia ou outros tipos).
2. Sialose. Excessiva produção de secreção salivar.
3. Halitose. Mau hálito.
4. Dor. Dor de dente, nas glândulas salivares, na língua (glossalgia), na articulação temporomandibular. Trismo.
5. Ulcerações/sangramento. Causa local ou doença do sistema hemopoético.
Faringe
1. Dor de garganta. Espontânea ou provocada pela deglutição. Verificar todas as características semiológicas da dor.
2. Dispneia. Dificuldade para respirar relacionada com a faringe.
3. Disfagia. Dificuldade de deglutir localizada na bucofaringe (disfagia alta).
4. Tosse. Seca ou produtiva.
5. Halitose. Mau hálito.
6. Pigarro. Ato de raspar a garganta.
7. Ronco. Pode estar associado à apneia do sono.
Laringe
1. Dor. Espontânea ou à deglutição. Verificar as outras características semiológicas da dor.
2. Dispneia. Dificuldade para respirar.
3. Alterações da voz. Disfonia; afonia; voz lenta e monótona; voz fanhosa ou anasalada.
4. Tosse. Seca ou produtiva; tosse rouca; tosse bitonal.
5. Disfagia. Disfagia alta.
6. Pigarro. Ato de raspar a garganta.
Tireoide e paratireoides
1. Dor. Espontânea ou à deglutição. Verificar as outras características semiológicas.
2. Outras alterações. Nódulo, bócio, rouquidão, dispneia, disfagia.
Vasos e linfonodos
1. Dor. Localização e outras características semiológicas.
2. Linfadenopatias. Localização e outras características semiológicas.
3. Pulsações e turgência jugular.
· Tórax
Parede torácica
1. Dor. Localização e demais características semiológicas, em particular a relação da dor com os movimentos do tórax.
2. Alterações da forma do tórax. Alterações localizadas na caixa torácica como um todo.
3. Dispneia. Relacionada com dor ou alterações da configuração do tórax.
Mamas
1. Dor. Relação com a menstruação e outras características semiológicas.
2. Nódulos. Localização e evolução; modificações durante o ciclo menstrual.
3. Secreção mamilar. Uni ou bilateral, espontânea ou provocada; aspecto da secreção.
Traqueia, brônquios, pulmões e pleuras
1. Dor. Localização e outras características semiológicas.
2. Tosse. Seca ou com expectoração. Frequência, intensidade, tonalidade, relação com o decúbito, período em que predomina.
3. Expectoração. Volume, cor, odor, aspecto e consistência. Tipos de expectoração: mucoide, serosa, purulenta, mucopurulenta, hemoptoica.
4. Hemoptise. Eliminação de sangue pela boca, através da glote, proveniente dos brônquios ou pulmões. Obter os dados para diferenciar a hemoptise da epistaxe e da hematêmese.
5. Vômica. Eliminação súbita, através da glote, de quantidade abundante de pus ou líquido de aspecto mucoide ou seroso.
6. Dispneia. Relação com esforço ou decúbito; instalação súbita ou gradativa; relação com tosse ou chieira; tipo de dispneia.
7. Chieira. Ruído sibilante percebido pelo paciente durante a respiração; relação com tosse e dispneia; uni ou bilateral; horário em que predomina.
8. Cornagem. Ruído grave provocado pela passagem do ar pelas vias respiratórias altas reduzidas de calibre.
9. Estridor. Respiração ruidosa, algo parecido com cornagem.
10. Tiragem. Aumento da retração dos espaços intercostais.
Diafragma e mediastino
1. Dor. Localização e demais características semiológicas.
2. Soluço. Contrações espasmódicas do diafragma, concomitantes com o fechamento da glote, acompanhadas de um ruído rouco. Isolados ou em crises.
3. Dispneia. Dificuldade respiratória.
4. Sintomas de compressão. Relacionados com o comprometimento do simpático, do nervo recorrente, do frênico, das veias cavas, das vias respiratórias e do esôfago.
Coração e grandes vasos
1. Dor. Localização e outras características semiológicas; dor isquêmica (angina do peito e infarto do miocárdio); dor da pericardite; dor de origem aórtica; dor de origem psicogênica.
2. Palpitações. Percepção incômoda dos batimentos cardíacos; tipo de sensação, horário de aparecimento, modo de instalação e desaparecimento; relação com esforço ou outros fatores desencadeantes.
3. Dispneia. Relação com esforço e decúbito; dispneia paroxística noturna; dispneia periódica ou de Cheyne-Stokes.
4. Intolerância aos esforços. Sensação desagradável ao fazer esforço físico.
5. Tosse e expectoração. Tosse seca ou produtiva; relação com esforço e decúbito; tipo de expectoração (serosa, serossanguinolenta).
6. Chieira. Relação com dispneia e tosse: horário em que predomina.
7. Hemoptise. Quantidade e características do sangue eliminado.Obter dados para diferenciar da epistaxe e da hematêmese.
8. Desmaio e síncope. Perda súbita e transitória, parcial ou total, da consciência; situação em que ocorreu; duração; manifestações que antecederam o desmaio e que vieram depois.
9. Alterações do sono. Insônia; sono inquieto.
10. Cianose. Coloração azulada da pele; época do aparecimento (desde o nascimento ou surgiu tempos depois); intensidade; relação com choro e esforço.
11. Edema. Época em que apareceu; como evoluiu, região em que predomina.
12. Astenia. Sensação de fraqueza.
13. Posição de cócoras. O paciente fica agachado, apoiando as nádegas nos calcanhares.
Esôfago
1. Disfagia. Dificuldade à deglutição; disfagia alta (bucofaríngea); disfagia baixa (esofágica).
2. Odinofagia. Dor retroesternal durante a deglutição.
3. Dor. Independente da deglutição.
4. Pirose. Sensação de queimação retroesternal; relação com a ingestão de alimentos ou medicamentos; horário em que aparece.
5. Regurgitação. Volta à cavidade bucal de alimento ou de secreções contidas no esôfago ou no estômago.
6. Eructação. Relação com a ingestão de alimentos ou com alterações emocionais.
7. Soluço. Horário em que aparece; isolado ou em crise; duração.
8. Hematêmese. Vômito de sangue; características do sangue eliminado; diferenciar de epistaxe e de hemoptise.
9. Sialose (sialorreia ou ptialismo). Produção excessiva de secreção salivar.
· Abdome
Parede abdominal
1. Dor. Localização e outras características semiológicas.
2. Alterações da forma e do volume. Crescimento do abdome; hérnias; tumorações.
Estômago
1. Dor. Localização na região epigástrica; outras características semiológicas.
2. Náuseas e vômitos. Horário em que aparecem; relação com a ingestão de alimentos; aspecto dos vômitos.
3. Dispepsia. Conjunto de sintomas constituído de desconforto epigástrico, empanzinamento, sensação de distensão por gases, náuseas, intolerância a determinados alimentos.
4. Pirose. Sensação de queimação retroesternal.
Intestino delgado
1. Diarreia. Duração; volume; consistência, aspecto e cheiro das fezes.
2. Esteatorreia. Aumento da quantidade de gorduras excretadas nas fezes.
3. Dor. Localização, contínua ou em cólicas.
4. Distensão abdominal, flatulência e dispepsia. Relação com ingestão de alimentos.
5. Hemorragia digestiva. Aspecto “em borra de café” (melena) ou sangue vivo (enterorragia).
Cólon, reto e ânus
1. Dor. Localização abdominal ou perianal; outras características semiológicas; tenesmo.
2. Diarreia. Diarreia baixa; aguda ou crônica; disenteria.
3. Obstipação intestinal. Duração; aspecto das fezes.
4. Sangramento anal. Relação com a defecação.
5. Prurido. Intensidade; horário em que predomina.
6. Distensão abdominal. Sensação de gases no abdome.
7. Náuseas e vômitos. Aspecto do vômito; vômitos fecaloides.
Fígado e vias biliares
1. Dor. Dor contínua ou em cólica; localização no hipocôndrio direito; outras características semiológicas.
2. Icterícia. Intensidade; duração e evolução; cor da urina (colúria, anúria) e das fezes (acolia); prurido.
Pâncreas
1. Dor. Localização (epigástrica) e demais características semiológicas.
2. Icterícia. Intensidade; duração e evolução; cor da urina e das fezes; prurido.
3. Diarreia e esteatorreia. Características das fezes.
4. Náuseas e vômitos. Tipo de vômito.
· Sistema geniturinário
Rins e vias urinárias
1. Dor. Localização e demais características semiológicas.
2. Alterações miccionais. Incontinência; hesitação; modificações do jato urinário; retenção urinária.
3. Alterações do volume e do ritmo urinário. Oligúria; anúria; poliúria; disúria; noctúria; urgência; polaciúria.
4. Alterações da cor da urina. Urina turva; hematúria; hemoglobinúria; mioglobinúria; porfirinúria.
5. Alterações do cheiro da urina. Mau cheiro.
6. Dor. Dor lombar e no flanco e demais características semiológicas; dor vesical; estrangúria; dor perineal.
7. Edema. Localização; intensidade; duração.
8. Febre. Calafrios associados.
Órgãos genitais masculinos
1. Lesões penianas. Úlceras, vesículas (herpes, sífilis, cancro mole).
2. Nódulos nos testículos. Tumor, varicocele. Distúrbios miccionais. Ver Rins e vias urinárias.
3. Dor. Testicular; perineal; lombossacra; características semiológicas.
4. Priapismo. Ereção persistente, dolorosa, sem desejo sexual.
5. Hemospermia. Sangue no esperma.
6. Corrimento uretral. Aspecto da secreção.
7. Disfunções sexuais. Disfunção erétil; ejaculação precoce; ausência de ejaculação, anorgasmia, diminuição da libido, síndromes por deficiência de hormônios testiculares (síndrome de Klinefelter, puberdade atrasada).
Órgãos genitais femininos
1. Ciclo menstrual. Data da primeira menstruação; duração dos ciclos subsequentes.
2. Distúrbios menstruais. Polimenorreia; oligomenorreia; amenorreia; hipermenorreia; hipomenorreia; menorragia; dismenorreia.
3. Tensão pré-menstrual. Cólicas; outros sintomas.
4. Hemorragias. Relação com o ciclo menstrual.
5. Corrimento. Quantidade; aspecto; relação com as diferentes fases do ciclo menstrual.
6. Prurido. Localizado na vulva.
7. Disfunções sexuais. Dispareunia; frigidez; diminuição da libido; anorgasmia.
8. Menopausa e climatério. Idade em que ocorreu a menopausa; fogachos ou ondas de calor; insônia.
9. Alterações endócrinas. Amenorreia; síndrome de Turner.
· Sistema hemolinfopoético
1. Astenia. Instalação lenta ou progressiva.
2. Hemorragias. Petéquias; equimoses; hematomas; gengivorragia; hematúria; hemorragia digestiva.
3. Linfadenomegalias. Localizadas ou generalizadas; sinais flogísticos; fistulização.
4. Febre. Tipo da curva térmica.
5. Esplenomegalia e hepatomegalia. Época do aparecimento; evolução.
6. Dor. Bucofaringe; tórax; abdome; articulações; ossos.
7. Icterícia. Cor das fezes e da urina.
8. Manifestações cutâneas. Petéquias; equimoses; palidez; prurido; eritemas; pápulas; herpes.
· Sistema endócrino
Hipotálamo e hipófise
1. Alterações do desenvolvimento físico. Nanismo, gigantismo, acromegalia.
2. Alterações do desenvolvimento sexual. Puberdade precoce; puberdade atrasada.
3. Outras alterações. Galactorreia; síndromes poliúricas; alterações visuais.
Tireoide
1. Alterações locais. Dor; nódulo; bócio; rouquidão; dispneia; disfagia.
2. Manifestações de hiperfunção. Hipersensibilidade ao calor; aumento da sudorese; perda de peso; taquicardia; tremor; irritabilidade; insônia; astenia; diarreia; exoftalmia.
3. Manifestações de hipofunção. Hipersensibilidade ao frio; diminuição da sudorese; aumento do peso; obstipação intestinal; cansaço facial; apatia; sonolência; alterações menstruais; ginecomastia; unhas quebradiças; pele seca; rouquidão; macroglossia; bradicardia.
Paratireoides
1. Manifestações de hiperfunção. Emagrecimento; astenia; parestesias; cãibras; dor nos ossos e nas articulações; arritmias cardíacas; alterações ósseas; raquitismo; osteomalacia; tetania.
2. Manifestações de hipofunção. Tetania; convulsões; queda de cabelos; unhas frágeis e quebradiças; dentes hipoplásicos; catarata.
Suprarrenais
1. Manifestações por hiperprodução de glicocorticoides. Aumento de peso; fácies “de lua cheia”; acúmulo de gordura na face, região cervical e dorso; fraqueza muscular; poliúria; polidipsia; irregularidade menstrual; infertilidade; hipertensão arterial.
2. Manifestações por diminuição de glicocorticoides. Anorexia; náuseas e vômitos; astenia; hipotensão arterial; hiperpigmentação da pele e das mucosas.
3. Aumento de produção de mineralocorticoides. Hipertensão arterial; astenia; cãibras; parestesias.
4. Aumento da produção de esteroides sexuais. Pseudopuberdade precoce; hirsutismo; virilismo.
5. Aumento de produção de catecolaminas. Crises de hipertensão arterial, cefaleia, palpitações, sudorese.
Gônadas
1. Alterações locais e em outras regiões corporais indicativas de anormalidades da função endócrina.
2. Coluna vertebral, ossos, articulações e extremidades
3. Neste item, além do sistema locomotor, serão analisados órgãos pertencentes a outros sistemas pela sua localização nas extremidades.
· Sistema locomotor
Coluna vertebral
1. Dor. Localização cervical, dorsal, lombossacra; relaçãocom os movimentos; demais características semiológicas.
2. Rigidez pós-repouso. Tempo de duração após iniciar as atividades.
Ossos
1. Dor. Localização e demais características semiológicas.
2. Deformidades ósseas. Caroços; arqueamento do osso; rosário raquítico.
Articulações
1. Dor. Localização e demais características semiológicas.
2. Rigidez pós-repouso. Pela manhã.
3. Sinais inflamatórios. Edema, calor, rubor e dor.
4. Crepitação articular. Localização.
5. Manifestações sistêmicas. Febre; astenia; anorexia; perda de peso.
Bursas e tendões
1. Dor. Localização e demais características semiológicas.
2. Limitação de movimento. Localização; grau de limitação.
Músculos
1. Fraqueza muscular. Segmentar; generalizada; evolução no decorrer do dia. Dificuldade para andar ou para subir escadas.
2. Atrofia muscular. Localização.
3. Dor. Localização e demais características semiológicas; cãibras.
4. Cãibras. Dor acompanhada de contração muscular.
5. Espasmos musculares. Miotonia; tétano.
· Artérias, veias, linfáticos e microcirculação
Artérias
1. Dor. Claudicação intermitente; dor de repouso.
2. Alterações da cor da pele. Palidez, cianose, rubor, fenômeno de Raynaud.
3. Alterações da temperatura da pele. Frialdade localizada.
4. Alterações tróficas. Atrofia da pele, diminuição do tecido subcutâneo, queda de pelos, alterações ungueais, calosidades, ulcerações, edema, sufusões hemorrágicas, bolhas e gangrena.
5. Edema. Localização; duração e evolução.
Veias
1. Dor. Tipo de dor; fatores que a agravam ou aliviam.
2. Edema. Localização. Duração e evolução.
3. Alterações tróficas. Hiperpigmentação, celulite, eczema, úlceras, dermatofibrose.
Linfáticos
1. Dor. Localização no trajeto do coletor linfático e/ou na área do linfonodo correspondente.
2. Edema. Instalação insidiosa. Lesões secundárias ao edema de longa duração (hiperqueratose, lesões verrucosas, elefantíase).
Microcirculação
1. Alterações da coloração e da temperatura da pele. Acrocianose; livedo reticular; fenômeno de Raynaud; eritromegalia; palidez.
2. Alterações da sensibilidade. Sensação de dedo morto, hiperestesia, dormências e formigamentos.
· Sistema nervoso
1. Distúrbios da consciência. Obnubilação; estado de coma.
2. Dor de cabeça e na face. Localização e outras características semiológicas.
3. Tontura e vertigem. Sensação de rotação (vertigem); sensação de iminente desmaio; sensação de desequilíbrio; sensação desagradável na cabeça.
4. Convulsões. Localizadas ou generalizadas, tônicas ou clônicas; manifestações ocorridas antes (pródromos) e depois das convulsões.
5. Ausências. Breves períodos de perda da consciência.
6. Automatismos. Tipos.
7. Amnésia. Perda da memória, transitória ou permanente; relação com traumatismo craniano e com ingestão de bebidas alcoólicas.
8. Distúrbios visuais. Ambliopia; amaurose; hemianopsia; diplopia.
9. Distúrbios auditivos. Hipocusia; acusia; zumbidos.
10. Distúrbios da marcha. Disbasia.
11. Distúrbios da motricidade voluntária e da sensibilidade. Paresias, paralisias, parestesias, anestesias.
12. Distúrbios esfincterianos. Bexiga neurogênica; incontinência fecal.
13. Distúrbios do sono. Insônia; sonolência; sonilóquio; pesadelos; terror noturno; sonambulismo; briquismo; movimentos rítmicos da cabeça; enurese noturna.
14. Distúrbios das funções cerebrais superiores. Disfonia; disartria; dislalia; disritmolalia; dislexia; disgrafia; afasia; distúrbios das gnosias; distúrbios das praxias.
· Exame psíquico e avaliação das condições emocionais
1. Consciência. Alterações quantitativas (normal, obnubilação, perda parcial ou total da consciência) e qualitativas.
2. Atenção. Nível de atenção e outras alterações.
3. Orientação. Orientação autopsíquica (capacidade de uma pessoa saber quem ela é), orientação no tempo e no espaço. Dupla orientação, despersonalização, dupla personalidade, perda do sentimento de existência.
4. Pensamento. Pensamento normal ou pensamento fantástico, pensamento maníaco, pensamento inibido, pensamento esquizofrênico, desagregação do pensamento, bloqueio do pensamento, ambivalência, perseverança, pensamentos subtraídos, sonorização do pensamento, pensamento incoerente, pensamento prolixo, pensamento oligofrênico, pensamento demencial, ideias delirantes, fobias, obsessões, compulsões.
5. Memória. Capacidade de recordar. Alterações da memória de fixação e de evocação. Memória recente e remota. Alterações qualitativas da memória.
6. Inteligência. Capacidade de adaptar o pensamento às necessidades do momento presente ou de adquirir novos conhecimentos. Déficit intelectual.
7. Sensopercepção. Capacidade de uma pessoa apreender as impressões sensoriais. Ilusões. Alucinações.
8. Vontade. Disposição para agir a partir de uma escolha ou decisão; perda da vontade; negativismo; atos impulsivos.
9. Psicomotricidade. Expressão objetiva da vida psíquica nos gestos e movimentos; alterações da psicomotricidade; estupor.
10. Afetividade. Compreende um conjunto de vivências, incluindo sentimentos complexos; humor ou estado de ânimo; exaltação e depressão do humor.
11. Comportamento. Importante questionar comportamentos inadequados e antissociais. Idosos podem apresentar comportamentos sugestivos de quadros demenciais.
12. Outros. Questionar também sobre alucinações visuais e auditivas, atos compulsivos, pensamentos obsessivos recorrentes, exacerbação da ansiedade, sensação de angústia e de medo constante, dificuldade em ficar em ambientes fechados (claustrofobia) ou em ambientes abertos (agorafobia), onicofagia (hábito de roer as unhas), tricofagia (hábito de comer cabelos), tiques e vômitos induzidos.
5.Antecedentes pessoais
Doenças prévias, acidentes, traumas, cirurgias, internações, alergias, medicamentos em uso.
6.Antecedentes familiares
Histórico de doenças crônicas, causa de morte de familiares, irmãos e pais
7.Hábitos e vícios
Cigarro – maços-ano (número de maços x quantidade de tempo); Álcool – consumo frequente ou esporádico; Atividade física; Outras substâncias.
8.Fidedignidade
Avaliar grau de confiabilidade das informações – muito subjetivo e de difícil análise.
Exame Físico ou ectoscopia
■ Estado geral; ■ Nível de consciência; ■ Fala e linguagem; ■ Fácies; ■ Biotipo ou tipo morfológico; ■ Postura ou atitude na posição de pé; ■ Atitude e decúbito preferido no leito; ■ Medidas antropométricas (peso, altura, envergadura, índice de massa corporal, circunferências da cintura e abdominal, circunferência da panturrilha); ■ Desenvolvimento físico; ■ Estado de nutrição; ■ Estado de hidratação; ■ Pele, mucosa, fâneros; ■ Veias superficiais; ■ Enfisema subcutâneo; ■ Musculatura; ■ Exame dos linfonodos; ■ Dados vitais.
O exame físico tem um grande valor psicológico, para a construção de uma boa relação médico-paciente. 
São sinais vitais temperatura, pulso, pressão arterial, frequência respiratória, nível de consciência.
14, cervical anterior; 15, esternocleidomastóidea; 16, cervical lateral; 17, cervical posterior
1, frontal; 2, parietal; 3, occipital; 4, temporal; 5, infratemporal; 6, nasal; 7, bucal; 8, mentual; 9, orbital; 10, infraorbital; 11, da bochecha; 12, zigomática; 13, parotideomassetérica.
18, infraclavicular; 19, mamária; 20, axilar; 21, esternal; 22, hipocôndrio; 23, epigástrio; 24, lateral (flanco); 25, umbilical; 26, inguinal (fossa ilíaca); 27, púbica ou hipogástrico; 28, vertebral; 29, sacral; 30, escapular; 31, infraescapular; 32, lombar; 33, supraescapular; 34, interescapulovertebral; 35, anal; 36, urogenital; 37, deltóidea; 38, braquial anterior; 39, braquial posterior; 40, cubital anterior; 41, cubital posterior; 42, antebraquial anterior; 43, antebraquial posterior; 44, dorso da mão; 45, palma da mão; 46, glútea; 47, femoral anterior; 48, femoral posterior; 49, genicular anterior; 50, genicular posterior; 51, crural anterior; 52, crural posterior; 53, calcânea; 54, dorso do pé; 55, planta do pé.
Estado geral: BEG, REG ou MEG.
Nível de consciência: obnubilado (estado de alerta diminuído), sonolento (acorda, mas logo volta a dormir), confuso (sem percepção temporoespacial), torporoso(despertado com estímulo doloroso) ou em coma (ECG: olho = 4; verbo = 5; motora = 6.).
Existe a avaliação pupilar. Nela, você soma -2 em caso de ausência de resposta, -1 em caso de apenas uma reativa, 0 em casos de reação bilateral.
Alterações de linguagem: disfasia motora (Broca) ou sensitiva (Wernicke) – lado dominante contralateral (esquerdo no destro); disartria (pouca articulação); dislalia (gago, Cebolinha); disfonia (rouca); dislexia e disgrafia.
Fácies
Hipocrática: doença grave
Renal: edema ao redor dos olhos – síndrome nefrótica (proteinúria maciça>3500mg/dia, hipoalbuminemia e hipercolesterolemia) e nefrítica (retenção de sódio, hipertensão, edema, hematúria e proteinúria)
Leonina: hanseníase – infiltração
Adenoideana: boca entreaberta, nariz afilado
Parkinsoniana: olhar fixo, apatia, falta de expressividade, supercílios elevados
Basedowiana: exoftalmia, espanto e ansiedade + bócio, hipertireoidismo – doença de Graves
Mixedema: rosto arredondado, nariz e lábios inchados – hipotireoidismo 
Acromegálica: Shrek + GH
Cushing: uso prolongado de corticosteroides, hiperfunção da suprarrenal
Mongoloide: síndrome de Down, mongolismo
Miastênica ou Hutchinson
Biotipo:
 
A: Brevelíneo		B: Mediolíneo		C: Longilíneo
Postura: boa, sofrível ou má postura. Cifose, lordose e escoliose
Atitude preferencial:
Ortopneica: insufienciêcia cardíaca, ascite e asma
Genopeitoral: falicita o enchimento do coração em derrames pericárdicos
Cócoras: cardiopatia congênita cianótica, hipoxia generalizada – facilita o retorno venoso
Parkinsoniana: semiflexão da cabeça
Decúbito dorsal em posição fetal: inflamação pelviperitoneal
Decúbito lateral: dor pleurítica
Atitude passiva:
Ortótono: tronco e membros rígidos
Decorticação: lesão do córtex - flexão
Descerebração: lesão abaixo do núcleo rubro - extensão
Opistótono: tétano e meningite -> apoia-se na cabeça e nos calcanhares formando um arco
Emprostótono: tétano, meningite e raiva -> arco dianteiro
Pleurostótono: curva lateral, também na meningite, na raiva e no tétano
Em gatilho: meningite
 
Mão pêndula: paralisia radial
Torcicolo
Medidas antropométricas: PESO - Kg (medido, informado e por que não foi medido); ALTURA - metros (medido, informado e por que não foi medido); IMC – Kg/m²; CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL E CIRCUNFERÊNCIA DO QUADRIL – cm; RELAÇÃO CINTURA\QUADRIL
IMC: kg/m² -> deve ser o valor depois do metro + 10% -> sobrepeso é acima de 25 e obeso, acima de 30 (idoso já está acima do peso com >27)
Edema:
+ Tornozelo
++ Joelho
+++ Base da coxa
++++ Anasarca
Trofismo e tônus: grau de nutrição e de contração basal do músculo; sarcopenia em idosos = perda progressiva de massa muscular 
Panículo adiposo: localizado (onde?) ou generalizado
Pele, mucosa e fâneros: alopecia; turgor e elasticidade da pele; palidez, cianose e icterícia; mucosa normocorada, hipocorada ou hipercorada; presença de lesões elementares; mucosas (conjuntiva, bucal) umidecidas (brilha) ou secas.
Pele: Cor (branca, negra, parda, palidez, icterícia,cianose, vermelhidão), umidade (normal, seca, sudorese), textura (normal, áspera, fina, enrugada), espessura (normal, hipotrófica, hipertrófica, queratose, cicatriz), temperatura, turgor e elasticidade (normal, aumentado, diminuído), mobilidade (normal ou aumentado ou diminuído), presença de circulação colateral
Descrição das lesões elementares ( nome, localização, tamanho)
Fâneros: Cabelos (distribuição, quantidade, brilho, espessura); Pelos (características, distribuição, hipertricose); Unhas (forma, baqueteamento digital, implantação, espessura, consistência, brilho, cor).
Linfadenopatias: palpação das cadeias cervicais anterior, média e posterior; cadeias auriculares; cadeias axilares e cadeias ingnais superficiais.
Febre: Febre leve ou febrícula: até 37,5°C; Febre moderada: de 37,6° a 38,5°; Febre alta ou elevada: acima de 38,6°C.
Caracterização da febre: 
· Duração – é prolongada se permanece depois de uma semana
· Modo de evolução:
Contínua (sem variação ou grandes oscilações) – febre tifoide;
Séptica ou irregular (picos muito altos com momentos de apirexia ou temperaturas baixas) – abscessos pulmonares;
Remitente (hipertermia sem períodos de apirexia – variações >1ºC) – pneumonia, tuberculose;
Intermitente: cíclica – intervalo de um a dois dias: cotidiana, terçã e quartã – malária;
Recorrente ou ondulante: temperatura normal por muitos dias, depois períodos de temperatura elevada – linfoma de Hodgkin.
· Término: em crise (subitamente, com sudorese profusa) e em lise (gradualmente).
· Germes e parasitos são as causas mais frequentes de febre (antibioticoterapia indiscriminada).
· Causas: infecções, neoplasias (liberação de produtos do tecido destruído pelo tumor ou de necrose do próprio tumor), lesões mecânicas, afecções vasculares, hemolinfopatias, medicamentos, reação imunológica, doença do soro, doenças do SNC.
· Hipotermia = < 35,5ºC axilar/ < 36ºC retal
Movimentos involuntários:
1. Hipocinéticos: doença de Parkinson idiopática, Parkinsonismos, Catatonia;
Festinação, marcha em bloco, fala monótona. Defeito na via direta: substância negra não produz dopamina 1 que ativa o putâme para inibir o globo pálido interno, que vai inativar o tálamo, não permitindo que a via chegue ao córtex.
2. Hipercinéticos tremor (de repouso ou de ação), distonia (torção - focal, segmentar, multifocal, generalizada), coreia (movimentos arrítmicos, irregulares e rápidos), atetose (movimentos contorcionistas de porções distais), balismo, mioclonias, discinesia, espasmo hemifacial, tiques, acatisia, síndrome das pernas inquietas, estereotipias (movimentos repetitivos).
Defeito na via indireta: substância negra não produz dopamina 2, que inibe o putâme e sua ativação no STN.
· Flapping (asterix): bater de asas nos segmentos distais (pede para o paciente deixar as mãos retas) – insuficiência hepática, coma urêmico
· Convulsões: movimentos musculares súbitos e incoordenados, involuntários e paroxísticos, que ocorrem de maneira generalizada ou apenas em segmentos do corpo. Podem ser tônicas (permanentes e articulações imóveis), clônicas (rítmicas) ou ambas. Epilepsia, tétano, hipoglicemia, intoxicação, tumores, meningites.
· Tetania: espasmos por deficiênciia de cálcio – hipoparatireoidismo. Fazer compressão do braço com maguito (meio do caminho entre a PS e a PD) por dez minutos na busca do espasmo carpal -> sinal de Trousseau (mão do parteiro).
· Fasciculações: contrações involuntárias do músculo, sinal de lesão no 2º NM.
Marchas:
1. Marcha helicópode, ceifante ou hemiplégica. Ao andar, o paciente mantém o membro superior fletido em 90°C no cotovelo e em adução, e a mão fechada em leve pronação. O membro inferior do mesmo lado é espástico, e o joelho não flexiona. Devido a isso, a perna tem de se arrastar pelo chão, descrevendo um semicírculo quando o paciente troca o passo. Esse modo de caminhar lembra o movimento de uma foice em ação. Aparece nos pacientes que apresentam hemiplegia espástica, cuja causa mais comum é acidente vascular cerebral (ver Figura 172.9, mais adiante).
2. Marcha anserina ou do pato. O paciente para caminhar acentua a lordose lombar e vai inclinando o tronco ora para a direita, ora para a esquerda, alternadamente, lembrando o andar de um pato. É encontrada em doenças musculares e traduz diminuição da força dos músculos pélvicos e das coxas.
3. Marcha parkinsoniana. O doente anda como um bloco, enrijecido, sem o movimento automático dos braços. A cabeça permanece inclinada para a frente, e os passos são miúdos e rápidos, dando a impressão de que o paciente “corre atrás do seu centro de gravidade” e vai cair para a frente. Ocorre nos portadores da doença de Parkinson.
4. Marcha cerebelar ou marcha do ébrio. Ao caminhar, o doente ziguezagueia como um bêbado. Esse tipo de marcha traduz incoordenação de movimentos em decorrência de lesões do cerebelo.
5. Marcha tabética. Para se locomover, o paciente mantém o olhar fixo no chão; os membros inferiores são levantados abrupta e explosivamente, e, ao serem recolocados no chão, os calcanharestocam o solo de modo bem pesado. Com os olhos fechados, a marcha apresenta acentuada piora, ou se torna impossível. Indica perda da sensibilidade proprioceptiva por lesão do cordão posterior da medula. Aparece na tabes dorsalis (neurolues), na mielose funicular (mielopatia por deficiência de vitamina B12, ácido fólico ou vitamina B6), mielopatia vacuolar (ligada ao vírus HIV), mielopatia por deficiência de cobre após cirurgias bariátricas, nas compressões posteriores da medula (mielopatia cervical).
6. Marcha de pequenos passos. É caracterizada pelo fato de o paciente dar passos muito curtos e, ao caminhar, arrastar os pés como se estivesse dançando “marchinha”. Aparece na paralisia pseudobulbar e na atrofia cortical degenerativa.
7. Marcha vestibular. O paciente com lesão vestibular (labirinto) apresenta lateropulsão quando anda; é como se fosse empurrado para o lado ao tentar mover-se em linha reta. Se o paciente for colocado em um ambiente amplo e lhe for solicitado ir de frente e voltar de costas, com os olhos fechados, ele descreverá uma figura semelhante a uma estrela, daí ser denominada também marcha em estrela.
8. Marcha escarvante. Quando o doente tem paralisia do movimento de flexão dorsal do pé, ao tentar caminhar, toca com a ponta do pé o solo e tropeça. Para evitar isso, levanta acentuadamente o membro inferior, o que lembra o “passo de ganso” dos soldados prussianos.
9. Marcha claudicante. Ao caminhar, o paciente manca em um dos lados. Ocorre na insuficiência arterial periférica, em lesões do aparelho locomotor e na estenose do canal vertebral lombar.
10. Marcha em tesoura ou espástica. Os dois membros inferiores enrijecidos e espásticos permanecem semifletidos, os pés se arrastam e as pernas se cruzam uma na frente da outra quando o paciente tenta caminhar. O movimento das pernas lembra uma tesoura em funcionamento. Esse tipo de marcha é bastante frequente nas manifestações espásticas da paralisia cerebral.
1. Pequenos passos: senilidade, Alzheimer.
2. Ceifante: lesão do primeiro neurônio motor, espasticidade, AVE.
3. Atáxica: falta de coordenação.
4. Propulsiva: com festinação.
5. Talonante: lesão no cordão posterior da medula, perda de sensibilidade e propriocepção.
6. Tesoura: “pé de pato”, esclerose múltipla.
7. Anserina: distrofia muscular, perda da força da musculatura pélvica.
8. Claudicante: mancando, afecções articulares, musculares. 
Exame neurológico
Tópicos importantes sobre o sistema nervoso:
Quando o sistema nervoso é comprometido agudamente, se não foi por traumatismo, terá sido por distúrbio vascular. Ao contrário, uma enfermidade de instalação lenta levanta a suspeita de processo degenerativo ou neoplásico.
Os principais sinais e sintomas das afecções do sistema nervoso são distúrbios da consciência, cefaleia, dor na face, tonturas e vertigens, convulsões, ausências, automatismos, amnésia, transtorno do movimento, distúrbios visuais, distúrbios auditivos, náuseas e vômito, disfagia, distúrbios da marcha, paresias, paralisias, distúrbios da sensibilidade, dores radiculares, distúrbios esfincterianos, distúrbios do sono e distúrbios das funções cerebrais superiores.
1- Nível e conteúdo de consciência
· Consciente, obnubilado, Torporoso, Coma
· Escala de coma de Glasgow
· Mini Mental
2- Orientação no tempo e espaço
Orientado, desorientado no tempo e\ou espaço
Com ou sem alucinações
Testado no conteúdo de consciência
3- Fala e Linguagem
Disfonia, afonia, dislalia, disritmolalia, disartria, disgrafia, dislexia, disfasia ou afasia,
afasia sensorial (de Wernicke), afasia motora (de Broca), afasia de condução
4- Posição e atitude no leito
-Atípica
-Típica- passiva, ortótono, opistótono, emprostótomo, pleurostótono, gatilho
5- Movimentos Involuntários
-Tremor: de atitude (flapping), de repouso, de movimento, vibratório
-Convulsões: Tônicas, tônico-clônicas, Clônicas
-Movimentos coréicos
-Movimentos atetósicos
-Hemibalismo
-Tetania (espasmos carpopedais)
-Sinal de Trousseau
6- Marcha (disbasias)
-Hemiplégica (ceifante)
-Claudicante
-Cerebelar (ébria)
-Escarvante
-Anserina
-Parkinsoniana
-Vestibular
-Tabética (talonante)
Avaliação Sensitiva
Deve ser feita simetricamente
1-Sensibilidade superficial (via espinotalâmica – decussa na medula)
Tátil- com algodão
Térmica- tubos de ensaio com água quente e gelada
Dolorosa- estilite ou agulha
2-Sensibilidade profunda (via coluna dorsal – decussa no bulbo)
Sensibilidade vibratória- diapasão em saliências ósseas
Cinética postural- fixa postura de flexão ou extensão\deve ser capaz de reconhecer
Estereognosia. Em seguida ao exame da sensibilidade, avalia-se o fenômeno estereognóstico, que significa a capacidade de reconhecer um objeto com a mão sem o auxílio da visão. É função tátil discriminativa ou epicrítica com componente proprioceptivo. Coloca-se um pequeno objeto comum (chave, botão, grampo de cabelo) na mão do paciente, o qual, com os olhos fechados, deve reconhecer o objeto apenas pela palpação. Quando se perde essa função, diz-se astereognosia ou agnosia tátil, indicativa de lesão do lobo parietal contralateral.
· Parestesia, anestesia, hipestesia, hiperestesia, analgesia
Avaliação Motora
Deve ser realizada bilateralmente
1-Força muscular
Grau 0- sem contração, sem movimento
Grau 1- contração perceptível, sem movimento
Grau 2- contração com movimento vencendo a gravidade
Grau 3- Movimento livre não vence a força do examinador
Grau 4- Movimento livre com alguma resistência a força do examinador
Grau 5- Força muscular normal
· Descrever topograficamente a força muscular
· Manobras: movimentação espontânea, contra a gravidade (Mingazzini e Barré) e contra a força do examinador
· Fazer movimentos opostos ao agonista para testar resistência. 
Paresia, Plegia, Monoparesia/Monoplegia, Diparesia/Diplegia, Paraparesia/Paraplegia,
Hemiparesia/Hemiplegia (proporcionada, desproporcionada, predominio braquial ou crural),
Tetraparesia/Tetraplegia
2-Tônus Muscular (inspeção e palpação)
Observa-se a presença de achatamento de massas musculares, palpa-se a consistência muscular e realiza-se moviemntos passivos. A passividade, ou seja, se há resistência (tônus aumentado) ou se a passividade está aquém do normal (tônus diminuído); A extensibilidade, isto é, se existe ou não exagero no grau de extensibilidade da fibra muscular. Assim, na flexão da perna sobre a coxa, fala-se em diminuição do tônus quando o calcanhar toca a região glútea de modo fácil
Hipertonia: Sinal do canivete (lesão piramidal) – elástica; Sinal da roda dentada (lesão extra-piramidal) – plástica.
3-Coordenação – movimentos complexos
· Propriocepção – membros superiores e inferiores (olhos fechados: posição do dedo ou perna ou braço).
· Estática (equilíbrio): Teste de Romberg (de pé, pés juntos, mãos ao longo do corpo, equilibrar, fechar os olhos) – negativa, positiva (o médico deve amparar o paciente)
· Dinâmica: dedo-nariz (dismetria, hipo ou hipermetria) , calcanhar-joelho (dismetria, hipo ou hipermetria), movimentos alternantes (disdiadococinesia) e avaliação da marcha
· Ataxia (perda da coordenação) cerebelar e sensitiva: a primeira apresenta teste de Romberg -, marcha ebriosa e disdiadococinesia. A segunda apresenta teste de Romberg +, marcha talonate e alterações sensitivas do grácil e cuneiforme (sensibilidade vibratória, tato epicrítico e propriocepção consciente).
Avaliação dos Reflexos
Deve ser simétrica
· Arreflexia, hiporreflexia, normorreflexia, reflexo vivo, hiperreflexia – reflexo policinético
0/+4 +/+4 ++/+4 +++/+4 ++++/+4
· Limiar, latência, área, amplitude, número
1-Reflexos profundos:
-Bicipital (C5, C6)
-Tricipital (C7, C8)
-Patelar (L2-L4)
-Aquileu (L4-S5)
· Aqui pode ser incluído o clônus do pé e da patela, quando observado
2-Reflexos superficiais: esgotáveis
-Cutâneo-Abdominal (T6-T12)
-Cremastérico (L1-L2)
- Cutâneo-Plantar (se alterado é sinal de Babinski - lesão do 1º NM = em vez de fazer a flexão, os artelhos fazem extensão e abdução)
Pares cranianos
-NCI: nervo olfatório - sentido do olfato (substâncias conhecidas, um narizpor vez, olhos
fechados)
Anosmia, hiposmia, parosmia, cacosmia
-NCII: nervo óptico - acuidade visual (perto ou longe, com ou sem correção), campos visuais, fundo de olho
Campimetria com o dedo
 
Tabela de Snellen
Ametropias, embaçamento da visão, escotomas, anopsia, hemianopsia, quadrantanopsia
Quem enxerga a visão temporal é a retina nasal
Fibras que saem da retina nasal cruzam no quiasma óptico
-NCIII, NCIV, NCVI - nervos oculomotor, troclear, abducente- movimentos oculares
Exame dos movimentos oculares (manobra H), convergência, estrabismo
Diplopia, nistagmo
Exame pupilar- discoria, midríase, miose, isocória, anisocoria (pupila normal: 2-4 mm)
Reflexo fotomotor direto e consensual (morte cerebral)
-NCV - nervo trigêmeo- inervação sensitiva da face e motora da mastigação
Exploração sensitiva facial, reflexo córneo pálpebral, exame da força do masseter
-NCVII - nervo facial- inervação motora da face, fibras gustativas dos 2\3 anteriores da língua
Exploração motora da face – mímica facial
Diferença entre paralisia facial central e periférica (total)
-NCVIII - nervo vestibulococlear- função vestibular do equilíbrio e função coclear da audição
Vertigem, disacusias, hipoacusia, anacusia, nistagmo
-NCIX - Glossofaríngeo- fibras motoras para a faringe, fibras sensitivas para amígdalas, faringe e palato mole, fibras gustativas para 1\3 posterior da língua
-NCX- Vago- fibras motoras para a laringe, fibras sensitivas para faringe, esôfago, estômago, traquéia e brônquios, fibras autônomas parassimpáticas
Para o IX e X avaliar a dinâmica da deglutição, a motilidade e desvios do véu palatino,
sensibilidade gustativa 1\3 posterior da língua, exame de cordas vocais
-NCXI- nervo acessório - inervação motora do trapézio e esternocleidosmastóideo: elevar os ombros e girar a cabeça (força motora em graus)
-NCXII- nervo hipoglosso - motricidade da língua e músculos infra-hióideos: movimentação e atrofias de língua, força muscular da língua
Sinais de irritação meníngea
Paciente em decúbito dorsal sem travesseiro
-Rigidez de nuca a flexão do pescoço
-Sinal de Brudzinski – flexão espontânea do quadril com a flexão do pescoço
-Sinal de Laségue- resistência e dor a flexão do quadril com joelho estendido
-Sinal de Kerning- impossibilidade de extensão do joelho quando a coxa esta fletida a 90 graus
Exame locomotor
1-Inspeção geral 
-Postura, simetria corpórea, atitude e capacidade de movimentação (Fio de prumo na proeminência occipital –passa no intergluteo/ Fio de prumo na orelha- passa na crista ilíaca), simetria dos ombros e simetria das cristas ilíacas
2-Marcha
3-Avaliação da coluna
-Coluna cervical – curvatura lordótica – flexão, extensão, rotação lateral, inclinação lateral
-Coluna torácica- curvatura cifótica –movimentação restrita
-Coluna lombar- curvatura lordótica- flexão, extensão, rotação lateral, inclinação lateral (quadril fixo)
TERMOS: CIFOSE, LORDOSE OU HIPERLORDOSE, ESCOLIOSE
4- Avaliação das articulações
-membros superiores e inferiores, de proximal para distal
-simetria
-AVALIAÇÃO ESTÁTICA: Inspeção\Palpação: edema, hiperemia, sensibilidade dolorosa, desvio angular
-AVALIAÇÃO DINÂMICA: Dor e limitação de movimento.
4.1-OMBROS- abdução e adução, rotação interna e rotação externa.
4.2-COTOVELO- desvios em varo ou valgo, flexão e extensão, pronação e supinação.
4.3- PUNHO E MÃO- Inspeção de iminência tenar e hipotenar, pregas palmares, articulações
metacarpo-falangeanas e interfalangeanas. Palpação de tendões, ossos e articulações.
Movimentos do punho em flexão, extensão, desvio radial e ulnar, pronação e supinação.
Movimentos das metacarpo-falangeanas em flexão e extensão, adução e abdução.
Movimentos do polegar em flexão e extensão, adução, abdução radial, abdução palmar e
oposição.
4.4-QUADRIL- articulação coxo-femural, movimento e carga. Movimentos de flexão, abdução,
adução, rotação interna e rotação externa.
4.5- JOELHO- articulação de carga, estabilidade depende de ligamentos. Inspeção de
alinhamento do joelho (varo ou valgo), recurvato ou deformidade em flexão. Movimentos de
flexão e extensão.
4.6- PÉ- Inspeção do arco plantar (pé plano, pé cavo, pé equino ou calcâneo), Inspeção de
dedos (particularmente o hálux). Movimentos são flexão dorsal e flexão plantar, inversão e
eversão.

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