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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS Referente ao processo nº ____________ PEDRO DE CASTRO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da Carteira de Identidade nº ________, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob o nº _________, com endereço eletrônico___________, residente e domiciliado à (endereço completo), Florianópolis – Santa Catarina, vem por seu advogado, com endereço profissional à (endereço completo), que indica para fins do artigo 106, inciso I do NCPC, com fundamento no artigo 305 e seguintes do NCPC, propor à Vossa Excelência o presente: EMBARGO À EXECUÇÃO Pelo rito especial, com fulcro no artigo 914 NCPC, em face do BANCO QUERO O SEU DINHEIRO S. A., inscrito no CNPJ sob o nº______, com sede à (endereço completo), Rio de Janeiro – RJ, pelos fatos e fundamentos que se seguem: DA PRELIMINAR PELA AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE: Com fulcro nos artigos 917, inciso VI NCPC c/c com o artigo 337 XI NCPC, o embargante alega ausência de legitimidade para figurar no polo passivo da presente ação, postulando a extinção da penhora dos seus bens. DOS FATOS: O Embargante, em agosto de 2014, assinou nota promissória, assumindo o encargo de avalista do empréstimo de mútuo financeiro contraído por Laura (nome completo) junto ao Embargado no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) a serem pagos em 30 (trinta) parcelas mensais e sucessivas. Em março de 2015, o Embargante foi informado pelo Embargado que Laura havia deixado de cumprir sua obrigação a partir da quarta parcela, vencida em dezembro de 2014. A dívida foi quitada pelo Embargante em 03/04/2015, sem contudo ter solicitado que lhe fosse entregue a nota promissória que havia assinado. Em 10 de agosto do corrente ano, o Embargante foi informado pelo porteiro do edifício no qual tem seu consultório, que havia sido procurado por um Oficial de Justiça. Ao diligenciar para inteirar-se dos acontecimentos, o Embargante descobriu que o Embargado havia ajuizado Ação de Execução fundada em título executivo extrajudicial em face dele e de Laura, que tramita perante este Juízo. Além disso, o Embargado requereu a penhora do consultório do Embargante, situado na Rua Nóbrega, nº 36, sala 801, Centro, Florianópolis – SC, o que foi deferido pelo Juiz, e o Embargante já foi intimado. Porém, a execução e penhora, são indevidas, pois o Embargante não possui relação alguma com o contrato em execução. Tendo em vista que o Embargado está executando outro empréstimo contraído por Laura, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), e não possui qualquer garantia. Este contrato em que foi avalista, foi devidamente cumprido pelo pagamento da nota promissória que está vinculada ao contrato quitado em abril de 2015, e mesmo assim o Embargado a utilizou para embasar a Execução. DOS FUNDAMENTOS: O Embargante não é parte legítima da presente demanda, conforme preceitua o artigo 917 inciso VI c/c ao artigo 337 inciso XI, ambos do NCPC. E também, por isso, há a necessidade do efeito suspensivo à essa penhora, de acordo com o artigo 919 & 1º do NCPC. Além disso, de acordo com o artigo 920, inciso I do NCPC, o Executado será ouvido no prazo de 15 (quinze) dias. DOS PEDIDOS: Requer de Vossa Excelência: 1º) que seja atribuído efeito suspensivo ao presente Embargo à Execução; 2º) que seja acolhida a presente preliminar de ausência de legitimidade; 3º) que seja intimado o Embargado para que este apresente a sua defesa; 4º) que seja o Embargado condenado aos ônus da sucumbência. DAS PROVAS: Com fulcro no artigo 369 NCPC, as partes tem o direito de empregarem todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados no NCPC. DO VALOR DA CAUSA: Dá-se à causa o valor de R$ ________ (preço do bem penhorado). NESTES TERMOS, PEDE DEFERIMENTO __________,____de_____________de__________ ADVOGADO OAB
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