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16 Crescimento e Desenvolvimento Infantil

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Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 
1 
 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigo (a)! 
 
 Com muita garra e determinação chegamos a mais uma aula do nosso curso, 
nesta aula, iremos abordar os conteúdos referentes ao tema Crescimento e 
Desenvolvimento. 
 Primeiramente, apresentaremos a teoria e em seguida muitas questões 
comentadas. 
 
 Boa aula! 
 
Profº. Rômulo Passos 
Profª. Raiane Bezerra 
Profª. Cássia Moésia 
Profª. Sthephanie Abreu 
www.romulopassos.com.br 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 3 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL 
O crescimento é um processo dinâmico e contínuo, expresso pelo aumento do tamanho corporal. 
Constitui um dos indicadores de saúde da criança. O processo de crescimento é influenciado por fatores 
intrínsecos (genéticos) e extrínsecos (ambientais), entre os quais se destacam a alimentação, a saúde, a 
higiene, a habitação e os cuidados gerais com a criança, que atuam acelerando ou restringindo tal processo 
(BRASIL, 2002b). Deve-se valorizar também o crescimento intrauterino, pois diversos estudos atestam que 
alterações no crescimento fetal e infantil podem ter efeitos permanentes na saúde do adulto (BARROS; 
VICTORA, 2008). 
De um modo geral, considera-se o crescimento como aumento do tamanho corporal e, portanto, ele 
cessa com o término do aumento em altura (crescimento linear). De um modo mais amplo, pode-se dizer que 
o crescimento do ser humano é um processo dinâmico e contínuo que ocorre desde a concepção até o final da 
vida, considerando-se os fenômenos de substituição e regeneração de tecidos e órgãos. É considerado como 
um dos melhores indicadores de saúde da criança, em razão de sua estreita dependência de fatores 
ambientais, tais como alimentação, ocorrência de doenças, cuidados gerais e de higiene, condições de 
habitação e saneamento básico, acesso aos serviços de saúde, refletindo assim, as condições de vida da 
criança, no passado e no presente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nas crianças menores de cinco anos, a influência dos fatores ambientais é muito mais importante do 
que a dos fatores genéticos para expressão de seu potencial de crescimento. Os fatores genéticos 
apresentam a sua influência marcada na criança maior, no adolescente e no jovem. 
Portanto, a herança genética é o fator determinante do crescimento infantil, mas existe uma 
dependência estabelecida com fatores ambientais, tais como alimentação, ocorrência de doenças, cuidados 
gerais e de higiene. 
As diversas partes do corpo apresentam diferentes ritmos de crescimento. Portanto, a cabeça no feto 
aos 2 meses de vida intra-uterina representa, proporcionalmente, 50% do corpo; no recém-nascido representa 
25% e na idade adulta 10%. 
CRESCIMENTO 
↑ do tamanho corporal 
Cessa com o término do aumento em altura 
(crescimento linear) 
Processo dinâmico e contínuo → concepção 
até o final da vida 
CRESCIMENTO 
Fatores 
Intrínsecos 
 
Fatores 
Extrínsecos 
 
Genéticos 
Ambientais 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 4 
A partir do quinto ano, a velocidade de crescimento é praticamente constante, de 5 a 6 cm/ano até o 
início do estirão da adolescência (o que ocorre em torno dos 11 anos de idade nas meninas e dos 13 anos nos 
meninos). A velocidade de crescimento geral não é uniforme ao longo dos anos e os diferentes órgãos, tecidos 
e partes do corpo não crescem com a mesma velocidade. 
A vigilância nutricional e o monitoramento do crescimento objetivam promover e proteger a saúde da 
criança e, quando necessário, por meio de diagnóstico e tratamento precoce para sub ou sobre alimentação, 
evitar que desvios do crescimento possam comprometer sua saúde atual e sua qualidade de vida futura. 
O acompanhamento sistemático do crescimento e do ganho de peso permite a identificação de crianças 
com maior risco de morbimortalidade (BRASIL, 2001) por meio da sinalização precoce da subnutrição e da 
obesidade (BRASIL, 2005a). Um estudo evidenciou melhorias no tocante ao conhecimento das mães sobre o 
crescimento de seus filhos com o aconselhamento baseado na utilização das curvas de crescimento (PINPOINT; 
GARNER, 2008). 
O melhor método de acompanhamento do crescimento infantil é o registro periódico do peso, da 
estatura e do IMC da criança na Caderneta de Saúde da Criança (BARROS; VICTORA, 2008). 
 
CADERNETA DA SAÚDE DA CRIANÇA 
Parâmetros para avaliação do crescimento de crianças (menores 
de 10 anos): 
 Perímetro cefálico (de zero a 2 anos); 
 Peso para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 
10 anos); 
 Comprimento/estatura para a idade (de zero a 2 anos, de 
2 a 5 anos e de 5 a 10 anos), 
 Índice de massa corporal (IMC) para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 5 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam a utilização dos valores de 
referência para o acompanhamento do crescimento e do ganho de peso das curvas da OMS de 2006 (para 
crianças menores de 5 anos) e 2007 (para a faixa etária dos 5 aos 19 anos) (BRASIL, 2008). 
A tabela a seguir apresenta os pontos de corte, de forma simplificada, para a avaliação do crescimento 
da criança que podem ser avaliados a partir do registro dos dados antropométricos nas curvas disponíveis na 
Caderneta de Saúde da Criança e pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), do Ministério da 
Saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL 
Percentil > 97 Escore z > +2 Peso elevado para a idade 
Percentil ≥ 3 e 97 Escore z ≥ -2 e +2 Peso adequado para a idade 
Percentil ≥ 0,1 e < 3 Escore z ≥ -3 e < -2 Peso baixo para a idade 
Percentil < 0,1 Escore z < -3 Peso muito baixo para a idade 
VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL 
Percentil ≥ 3 
Escore z > +2 
Escore z ≥ -2 e +2 
Comprimento/altura adequado 
para a idade 
Percentil ≥ 0,1 e < 3 Escore z ≥ -3 e < -2 
Comprimento/altura baixo para 
a idade 
Percentil < 0,1 Escore z < -3 
Comprimento/altura muito 
baixo para a idade 
Pontos de corte de peso para a idade para crianças menores de 10 anos 
Todos os dias são inseridos novos vídeos potenciais nas disciplinas deste curso 
Completo de Enfermagem para Concursos. 
Ao final deste curso, acesse o menu Certificados na área do aluno para você fazer 
download e imprimir seu certificado, com código de autenticidade. 
Pontos de corte de comprimento/altura para a idade para crianças 
menores de 10 anos 
 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 6 
 
 
 
 
A monitorização do crescimento de forma rotineira é amplamente aceita por profissionais de saúde e é 
um componente da consulta para a criança no mundo inteiro. Os registros do peso, da estatura e do 
comprimento, bem como do perímetro cefálico da criança, aferidos nos gráficos de crescimento, são 
recomendáveis para todas as consultas, para crianças de risco ou não, até os 2 anos de idade. 
A Caderneta de Saúde da Criança utiliza como parâmetros para avaliação do crescimento de crianças 
(menores de 10 anos) os seguintes gráficos: perímetro cefálico (de zero a 2 anos), peso para a idade (de zero a 
2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos), comprimento/estatura para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e 
de 5 a 10 anos), índice de massa corporal (IMC)para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos). 
 
As Cadernetas de Saúde da Criança podem ser acessadas nos seguintes links: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menina.pdf>. 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menino.pdf>. 
 
O perímetro cefálico com medidas acima ou abaixo de dois desvios-padrão (< -2 ou > +2 escores "z") 
pode estar relacionado a doenças neurológicas, como microcefalia (de causa genética ou ambiental) e 
hidrocefalia, o que exige, portanto, melhor avaliação e encaminhamento. 
-> Quando o perímetro cefálico está muito abaixo da média, pode haver a microcefalia; 
-> Quando o perímetro cefálico está muito acima da média, pode haver a hidrocefalia. 
O conceito de desenvolvimento é amplo e refere-se a uma transformação complexa, contínua, dinâmica 
e progressiva, que inclui, além do crescimento, maturação, aprendizagem e aspectos psíquicos e sociais. 
 
 
 
VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL 
Percentil > 99,9 Escore z > +3 
Obesidade grave (acima de 5 
anos) e obesidade (de 0 a 5 
anos). 
Percentil > 97 e 99,9 Escore z +2 e +3 
Obesidade (acima de 5 anos) e 
sobrepeso (de 0 a 5 anos). 
Percentil > 85 e 97 Escore z > +1 e < +2 
Sobrepeso (acima de 5 anos) e 
risco de sobrepeso (de 0 a 5 
anos) 
Percentil ≥ 3 e 85 Escore z ≥ -2 e +1 IMC adequado 
Percentil ≥ 0,1 e < 3 Escore z ≥ -3 e < -2 Magreza 
Percentil < 0,1 Escore z < -3 Magreza acentuada 
Pontos de corte de IMC por idade para menores de 10 anos 
“A aula não é chata. 
Pensamento positivo, você vai conseguir!” 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 7 
Observações Importantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acompanhamento e Avaliação do Desenvolvimento Infantil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Durante os dois primeiros anos, um aspecto importantíssimo do seu desenvolvimento é o 
desenvolvimento afetivo, caracterizado no apego, que é o vínculo afetivo básico. 
A criança estabelece o vínculo com as pessoas que interagem com ela de forma privilegiada, com 
características de condutas, representações mentais e sentimentos. 
A identificação de problemas (tais como: atraso no desenvolvimento da fala, alterações relacionais, 
tendência ao isolamento social, dificuldade no aprendizado, agressividade, entre outros) é fundamental para o 
desenvolvimento e a intervenção precoce para o prognóstico dessas crianças (MIRANDA; RESEGUE; 
FIGUIEIRAS, 2003). Portanto, são de relevância o diagnóstico e o acompanhamento do desenvolvimento das 
crianças, sendo que os principais protocolos preconizam a avaliação objetiva de habilidades motoras, de 
Diversas partes do corpo 
apresentam diferentes 
ritmos de crescimento 
A cabeça no feto 
aos 2 m. de vida 
intra-uterina → 
Proporcionalmente, 50% do corpo; 
no RN representa 25% e na idade 
adulta 10% 
A partir do 5º ano: Velocidade de crescimento → 
praticamente constante, de 5 a 6 cm/ano até o início do estirão 
da adolescência (11 a. → meninas e 13 a. → meninos) 
A velocidade de 
crescimento geral não 
é uniforme. 
Objetiva → promoção, proteção e a detecção precoce de alterações passíveis de 
modificação que possam repercutir na vida futura das crianças. 
 
Os estádios de desenvolvimento cognitivo são sequenciais. 
 
A criança vai crescendo e se desenvolvendo de acordo com os meios onde vive e 
os estímulos deles recebido. 
 
“Está estudando? 
Deixe o celular no silencioso. Concentre-se!” 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 8 
comunicação, de interação social e cognitiva nas consultas de supervisão de saúde (DRACHLER; LEITE apud 
DUNCAN et al., 2004; FLAVELL, 1996; AMERICAN..., 2008; INSTITUTE..., 2007; U.S. PREVENTIVE..., 2006). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Entre 1 e 2 m: percepção melhor de um rosto 
 Entre 2 e 3 m: sorriso social. 
 Entre 2 e 4 m: bebê fica de bruços, levanta a cabeça e os ombros. 
 Em torno de 2 m: inicia-se a ampliação do seu campo de visão 
 Aos 3 m: o bebê adquire noção de profundidade. 
 Aos 4 m: preensão voluntária das mãos. 
 Entre 4 a 6 m: o bebê vira a cabeça na direção de uma voz ou de um objeto sonoro. 
 Em torno dos 6 m: inicia-se a noção de “permanência do objeto"*. 
 
ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DE 0 A 10 
ANOS 
Entre 1 e 2 m: predomínio do tônus flexor, assimetria postural e preensão reflexa. 
REFLEXOS
S 
Apoio plantar, sucção e preensão palmar: 
desaparecem até o 6º m. 
 
Preensão dos artelhos: desaparece até o 11º m. 
Reflexo cutâneo plantar: estímulo da porção lateral do pé. 
RN → extensão do hálux. 13º m → flexão do hálux = 
extensão é patológica. 
 
Entre 1 e 2 m: predomínio do tônus flexor, assimetria postural e preensão reflexa. 
Reflexo Moro 
 
Segurar a criança pelas mãos e liberar bruscamente seus 
braços → simétrico. Incompleto 3º m e não deve existir a 
partir do 6º m. 
 
REFLEXOS
S Reflexo tônico-cervical 
 
Rotação da cabeça p/um lado, → extensão do MS e MI 
do lado facial e flexão dos membros contralaterais. 
A atividade é realizada bilateralmente → simétrica. 
Desaparece até o 3º m. 
ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DE 0 A 10 
ANOS 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As avaliações do desenvolvimento infantil devem sempre levar em consideração as informações e 
opiniões dos pais e da escola sobre a criança (FLAVELL, 1996; OPAS, 2005). Recomenda-se procurar ouvir, 
informar e discutir assuntos que dizem respeito às habilidades desenvolvidas e à maneira como a criança as 
Entre 6 e 9 m Entre 6 e 8 m A partir do 7º m 
O bebê senta-se 
sem apoio 
 
O bebê arrasta-se, 
engatinha 
 
O bebê apresenta 
reações a pessoas 
estranhas. 
 
Entre 1a 
e 1a e 6m 
 
Em torno 
de 1ano 
 
Entre 1a e 
6m a 2a 
 
Entre 
2ª e 3a 
 
Anda sozinho 
 
Em torno 
dos 2a 
 
Entre 
2ª e 3a 
 
Possui 
acuidade 
visual de um 
adulto 
 
Corre ou 
sobe degraus 
baixos 
 
Diz seu 
próprio nome 
e nomeia 
objetos 
 
Reconhece-se 
no espelho e 
brinca de faz 
de conta 
 
Retirar as 
fraldas e usar 
penico 
 
Entre 3 e 4 a: veste-se 
com auxílio. 
 
Entre 4 e 5 a: conta 
ou inventa pequenas 
histórias. 
A partir dos 6 anos 
A criança passa a pensar com lógica. 
↑ Memória e ↑ habilidade com linguagem. 
Autoimagem se desenvolve. 
Os amigos assumem importância fundamental. 
Começa a compreender a constância de gênero. 
A partir dos 7 anos 
Começa a desenvolver o 
julgamento global de autovalor. 
↑Influência dos pares (amigos, 
colegas da mesma idade) e 
↓Influência dos pais 
 
A partir dos 10 anos 
Mudanças relacionadas a 
puberdade 
 
Estirão do crescimento (meninas, 
em torno dos 11 anos e meninos , 
em torno dos 13 anos. 
 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 10 
explora, relacionando-as aos riscos de lesões não intencionais e às medidas para a sua prevenção (BARROS, 
2008). 
Estudos revelam que as crianças com baixo peso ao nascer tiveram quatro vezes mais chances de 
apresentar problemas em relação àquelas com maior peso. Além disso, o fator prematuridade teve mais 
chances (60%) de evidenciar problemas no desenvolvimento (HALPERN et al., 2000). 
A manifestação de dificuldades no desenvolvimento é muito variável e pode ser de ordem mental, 
física, auditiva, visual ou relacional. O deficit mentalcaracteriza-se por um estado de redução notável do 
funcionamento intelectual significativamente inferior à média, que se inicia durante o período de 
desenvolvimento da criança e está associado a limitações em pelo menos dois aspectos do funcionamento 
adaptativo: comunicação, cuidados pessoais, atividades de vida diária, habilidades sociais, utilização dos 
recursos comunitários, autonomia, aptidões escolares, lazer e trabalho. A hipóxia perinatal e as infecções 
congênitas são as condições mais prevalentes que levam as crianças a apresentar deficit mental (MIRANDA; 
RESEGUE; FIGUIEIRAS, 2003). 
Os distúrbios com predomínio motor (como, por exemplo, a paralisia cerebral) costumam ser 
diagnosticados mais facilmente do que os de linguagem ou os cognitivos. No entanto, estes últimos têm maior 
correlação com o progresso do desenvolvimento do que as alterações na evolução do comportamento motor. 
Embora as deficiências graves possam ser reconhecidas ainda na infância, distúrbios de linguagem, 
hiperatividade e transtornos emocionais não são facilmente diagnosticados antes dos três ou quatro anos de 
idade. Da mesma forma, distúrbios de aprendizagem raramente são identificados antes do ingresso da criança 
na escola (OPAS, 2005; HALPERN et al., 2000). 
Os distúrbios do desenvolvimento de predomínio relacional caracterizam-se por distúrbios na interação 
social e na comunicação. Uma parte de tais crianças apresenta deficits cognitivos, sendo o autismo a doença 
mais grave deste amplo espectro de entidades (MIRANDA; RESEGUE; FIGUIEIRAS, 2003). 
 
Avaliação do desenvolvimento: 
Orientação para tomada de decisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 11 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
VAMOS MEU AMIGO (A), NÃO PERCA O FOCO. O SEU CAMINHO É A APROVAÇÃO! 
 
1. (Marinha do Brasil/Marinha/2015) Na avaliação dos reflexos no recém-nascido, o reflexo de Busca consiste 
em: 
 a) ao acariciar a bochecha ao lado da boca, o lactente vira a cabeça para este lado e começa a sugar. 
 b) a pupila se contrai quando uma luz intensa brilha em sua direção. 
c) toque rápido sobre a glabela provoca o fechamento rápido dos olhos. 
d) um ruído súbito e alto provoca a abdução dos braços com a flexão dos cotovelos. 
 e) o lactente cessa os movimentos de sucção na área perioral em resposta a estimulação. 
COMENTÁRIOS: 
Normalmente, um recém-nascido, logo após o nascimento, tem os reflexos de busca e de sucção ativos: 
Reflexo de busca – Quando se toca na boca, o recém-nascido rodará a cabeça no sentido 
correspondente ao local da boca onde se tocou, para a direita ou para a esquerda – este reflexo permite 
encontrar o mamilo. 
Reflexo de sucção – Imediatamente à colocação de qualquer objeto na boca do recém-nascido, ele 
começa a sugá-lo. 
 
 
 
2. (Marinha do Brasil/Marinha/2015) De acordo com Hockenberry & Winkelstein (2006), dentre os períodos 
de desenvolvimento por idade da criança, aquele descrito como o período que se estende do momento em 
que a criança atinge a locomoção em pé até entrar na escola é denominado: 
a) pré-natal 
b) Infância 
c) primeira infância 
d) meio da infância 
e) fim da infância. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com Hockenberry & Winkelstein, segue os períodos de desenvolvimento por idade das 
crianças: 
 
 
Portanto, o gabarito da questão é a letra A. 
 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 12 
 
 
 
 
 
 
Dessa forma, levando em consideração as características do desenvolvimento de uma criança 
que atinge a locomoção em pé até entrar na escola. 
 
 
 
3. (EBSERH/HE – UFSCAR/AOCP/2015) Os registros do peso, da estatura e do comprimento, bem como do 
perímetro cefálico da criança, aferidos nos gráficos de crescimento, são recomendáveis para todas as 
consultas, para crianças de risco ou não, até: 
a) 2 meses de idade. c) 6 meses de idade. e) 10 anos de idade. 
b) 4 meses de idade. d) 02 anos de idade. 
COMENTÁRIOS: 
O melhor método de acompanhamento do crescimento infantil é o registro periódico do peso, da 
estatura e do IMC da criança na Caderneta de Saúde da Criança (BARROS; VICTORA, 2008). 
A monitorização do crescimento de forma rotineira é amplamente aceita por profissionais de saúde e é 
um componente da consulta para a criança no mundo inteiro. Os registros do peso, da estatura e do 
comprimento, bem como do perímetro cefálico da criança, aferidos nos gráficos de crescimento, são 
recomendáveis para todas as consultas, para crianças de risco ou não, até os 2 anos de idade. 
Portanto, o gabarito da questão é a letra D. 
 
 
4. (Prefeitura de Juazeiro-BA/AOCP/2012) O crescimento e o desenvolvimento são eixos referenciais para 
todas as atividades de atenção à criança sob os aspectos biológico, afetivo, psíquico e social. Considerando o 
exposto, assinale a alternativa correta. 
a) A herança genética é o fator determinante do crescimento infantil, sendo assim não existe uma 
dependência estabelecida com fatores ambientais, tais como alimentação, ocorrência de doenças, cuidados 
gerais e de higiene. 
b) As diversas partes do corpo apresentam o mesmo ritmo de crescimento. Portanto, a cabeça no feto aos 2 
meses de vida intra-uterina representa, proporcionalmente, 50% do corpo; no recém-nascido representa 25% 
e na idade adulta 20%. 
Fases do desenvolvimento Idade 
Pré-natal Concepção ao nascimento 
1ª Infância 0-3 anos 
2ª Infância 3-6 anos 
3ª Infância 6-12 anos 
O gabarito da questão é a letra C. 
Portanto, o gabarito da questão é a letra D. 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 13 
c) A partir do quinto ano, ocorre a maior velocidade de crescimento, sendo em média de 10 cm/ano até o 
início do estirão da adolescência (o que ocorre em torno dos 13 anos de idade nas meninas e dos 15 anos nos 
meninos). 
d) Considera-se o desenvolvimento como aumento do tamanho corporal e, portanto, ele cessa com o término 
do aumento em altura (desenvolvimento linear). 
e) O desenvolvimento da criança sofre a influência contínua de fatores intrínsecos e extrínsecos que provocam 
variações de um indivíduo para outro e que tornam único o curso do desenvolvimento de cada criança. 
COMENTÁRIOS: 
Essa questão foi extraida do Caderno de Atenção Básica nº 11 sobre Saúde da Criança . 
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/exposicoes/sociedade/publicacoes/ms/Sa%FAde%20da%20Crian%E7a.pdf). 
Vejamos cada item para melhor compreensão do tema: 
Item A. INCORRETO. De um modo geral, considera-se o crescimento como aumento do tamanho 
corporal e, portanto, ele cessa com o término do aumento em altura (crescimento linear). De um modo mais 
amplo, pode-se dizer que o crescimento do ser humano é um processo dinâmico e contínuo que ocorre desde a 
concepção até o final da vida, considerando-se os fenômenos de substituição e regeneração de tecidos e 
órgãos. 
É considerado como um dos melhores indicadores de saúde da criança, em razão de sua estreita 
dependência de fatores ambientais, tais como alimentação, ocorrência de doenças, cuidados gerais e de 
higiene, condições de habitação e saneamento básico, acesso aos serviços de saúde, refletindo assim, as 
condições de vida da criança, no passado e no presente. 
Nas crianças menores de cinco anos, a influência dos fatores ambientais é muito mais importante do 
que a dos fatores genéticos para expressão de seu potencial de crescimento. Os fatores genéticos apresentam 
a sua influência marcada na criança maior, no adolescente e no jovem. 
Portanto, a herança genética é o fator determinante do crescimento infantil, mas existe uma 
dependência estabelecida com fatores ambientais, tais como alimentação, ocorrênciade doenças, cuidados 
gerais e de higiene. 
Item B. INCORRETO. As diversas partes do corpo apresentam diferentes ritmos de crescimento. 
Portanto, a cabeça no feto aos 2 meses de vida intra-uterina representa, proporcionalmente, 50% do corpo; no 
recém-nascido representa 25% e na idade adulta 10%. 
Item C. INCORRETO. A partir do quinto ano, a velocidade de crescimento é praticamente constante, de 5 
a 6 cm/ano até o início do estirão da adolescência (o que ocorre em torno dos 11 anos de idade nas meninas e 
dos 13 anos nos meninos). A velocidade de crescimento geral não é uniforme ao longo dos anos e os diferentes 
órgãos, tecidos e partes do corpo não crescem com a mesma velocidade. 
Item D. INCORRETO. Crescimento significa aumento físico do corpo, como um todo ou em suas partes, e 
pode ser medido em termos de centímetros ou de gramas. Traduz aumento do tamanho das células 
(hipertrofia) ou de seu número (hiperplasia). Por outro lado, desenvolvimento é um conceito amplo que se 
refere a uma transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, a 
maturação, a aprendizagem e os aspectos psíquicos e sociais. 
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 14 
Item E. CORRETO. O desenvolvimento da criança sofre a influência contínua de fatores intrínsecos e 
extrínsecos que provocam variações de um indivíduo para outro e que tornam único o curso do 
desenvolvimento de cada criança. 
 
 
 
5. (Conjunto Hospitalar Sorocaba-CHS/CETRO/2014) As poucas habilidades de locomoção e a 
curiosidade insaciável das crianças exigem um ambiente de supervisão constante. A equipe de enfermagem 
é responsável por conscientizar pais e familiares para os principais fatores de risco que cada idade pode 
oferecer. Para crianças de 1 a 9 anos de idade, são potenciais riscos à saúde, exceto: 
a) afogamento. 
b) acidente automobilístico. 
c) envenenamento. 
d) autolesões intencionais. 
e) agressão/ violência. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com o Manual de Saúde da Criança: crescimento e desenvolvimento, do Ministério da Saúde, 
levando em consideração os fatores intrapessoais, observa-se que a criança, em seu processo natural de 
crescimento e desenvolvimento e com seu comportamento exploratório, enfrenta situações que podem colocar 
em risco a sua integridade. Tais situações ocorrem conforme a fase do desenvolvimento da criança, o sexo e a 
faixa etária. 
- Menores de 2 anos estão sujeitos a riscos impostos por terceiros, como queimaduras, intoxicações, 
colisão de automóvel e quedas. 
- Meninos estão mais propensos a sofrer acidentes do que as meninas. 
- Pré-escolares (de 2 a 6 anos) sofrem mais atropelamentos, acidentes por submersão, quedas de lugares 
altos, ferimentos, lacerações e queimaduras. 
- Crianças na idade escolar (de 6 a 10 anos) podem ser vítimas de atropelamentos, quedas de bicicletas, 
quedas de lugares altos, traumatismos dentários, ferimentos com armas de fogo e lacerações. 
 
 
6. (CNEN/IDECAN/2014) O sinal de Babinski é produzido passando-se cuidadosamente, na parte lateral do pé, 
um objeto de ponta arredondada e estendendo o estímulo discretamente para o aspecto medial através da 
área metatársica. A resposta positiva de Babinski, em adultos, é indicada por: 
a) Indiferente, não há resposta. 
b) Extensão dos dedos em leque indicando normalidade. 
c) Extensão dos dedos em leque indicando lesão neurológica. 
d) Flexão dos dedos do pé, curvando-se para baixo, indicando resposta normal. 
e) Flexão dos dedos do pé, curvando-se para baixo, indicando lesão neurológica. 
Nessa tela, o gabarito da questão é a letra E. 
 
Logo, o gabarito da questão é a letra D. 
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 15 
COMENTÁRIOS: 
O sinal de Babinski (reflexo plantar), observado quando há a extensão do hálux e a abertura em leque 
dos dedos em decorrência de um estímulo na planta do pé. A presença do sinal 
representa a desinibição do reflexo espinal normal decorrente de lesão das vias 
inibitórias descendentes desde o cérebro ou medula espinal. 
 
Clinicamente, o sinal de Babinski é produzido passando-se cuidadosamente na 
parte lateral do pé um objeto de ponta arredondada e estendendo o estímulo 
discretamente para o aspecto medial através da área metatársica. A resposta 
positiva tem dois componentes: dorsiflexão do hálux e abdução discreta 
(abertura em leque) dos outros artelhos. No reflexo normal, observado nas 
crianças com mais de dois anos e nos adultos, há a flexão plantar dos dedos do pé em 
resposta ao estímulo. 
 
 
 
7. (FUMUSA/CAIPIMES/2014) Durante a consulta de enfermagem, espera-se que uma criança de 5 meses de 
vida apresente: 
a) padrões regulares de micção e evacuação 
b) sinais de erupção dos dentes 
c) perímetros cefálico e torácico iguais 
d) desaparecimento do reflexo de Babinski 
COMENTÁRIOS: 
A primeira informação importante é sobre a cronologia da erupção dentária (quando os dentes nascem). 
O mais comum é que os dentes decíduos (de leite) comecem a erupcionar em torno dos 5 aos 6 meses. Porém, 
é possível que haja retardo na erupção, o que não deve ser motivo de preocupação se ela acontecer até os 12 
meses. Após um ano de idade da criança, se não ocorreu a erupção, é necessário investigar o caso, pois existe a 
possibilidade (rara) de ocorrer anadontia (ausência dos dentes).Também pode ocorrer de o bebê nascer com 
dentes (caso de dentes natais) ou vir a tê-los no primeiro mês (caso de dentes neonatais). Eles precisam ser 
extraídos, pois sua inserção é apenas na gengiva. Por tal razão, podem prejudicar a amamentação natural e 
apresentam o risco de ser aspirados para o pulmão. Portanto, é importante os profissionais estejam avaliando 
a presença de erupção dentária nas crianças dessa faixa etária de 5 aos 6 meses. 
 
 
 
8. (MPE-RS/MPE-RS/2014) As ações de promoção e prevenção de saúde à criança na rede básica têm como 
principal objetivo 
a) o acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento. 
b) o manejo das doenças diarreicas. 
O gabarito é a letra C. 
Gabarito, portanto, é a letra B. 
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 16 
c) o controle das doenças respiratórias. 
d) o acompanhamento alimentar para o desmame. 
e) a prevenção de acidentes. 
COMENTÁRIOS: 
O Ministério da Saúde publicou o Caderno de Atenção Básica: Saúde da Criança: Crescimento e 
Desenvolvimento, 2012, inserido nesta proposta como uma das ofertas que objetivam apoiar as equipes de 
atenção básica no processo de qualificação do cuidado e articulação em rede. Constitui-se em uma ferramenta 
que, somada à capacidade das equipes e dos gestores de organizar seu processo de trabalho e dos processos 
em educação permanente, esperamos que contribua para a contínua melhoria do acesso e da qualidade no 
cuidado às crianças no âmbito da atenção básica em rede. 
Para tanto, o Caderno da Criança aborda ações de promoção e prevenção de saúde à criança na rede 
básica e orientações para a organização do processo de trabalho, questões tradicionais (como o 
acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento da criança e a supervisão das imunizações) e até 
temas característicos da modernidade, como a alimentação saudável (tão essencial de ser trabalhada na 
situação atual de epidemia de obesidade infantil), a prevenção de acidentes e as medidas de prevenção e 
cuidado à criança em situação de violência. 
 
 
 
9. (Prefeitura de Ituporanga-SC/IOBV/2014) Uma criança ao nascer apresenta reflexos chamados arcaicos. 
Das alternativas abaixo assinale qual contém apenas esses reflexos: 
a) Soluço e preensão plantar. 
b) Marcha e fechamento palpebral. 
c) Babinski e patelar. 
d) Moroe deambulação. 
COMENTÁRIOS: 
Reflexos primitivos (reflexos humanos primitivos) são reflexos originados do sistema nervoso central que 
são presentes em crianças novas, especialmente bebês, mas não em adultos com sistema nervoso intacto. 
Estes reflexos desaparecem ou são inibidos pelos lóbulos frontais à medida que a criança se desenvolve pela 
maturação do cérebro pela mielização, arborização e formação das sinapses das células nervosas, com 
crescente controle voluntário de cada uma das atividades com estes reflexos relacionadas. 
Os reflexos primitivos característicos do RN devem ser avaliados, pois podem trazer 
informações importantes sobre seu estado de saúde. São diversos os reflexos primitivos encontrados no RN, 
porém não há necessidade de avaliação de todos durante o exame físico rotineiro do RN a termo. Os que 
habitualmente devem ser avaliados são: 
- Sucção: A sucção reflexa manifesta-se quando os lábios da criança são tocados por algum objeto, 
desencadeando-se movimentos de sucção dos lábios e da língua. Somente após 32 a 34 semanas de gestação é 
que o bebê desenvolve sincronia entre respiração, sucção e deglutição, tornando a alimentação por via oral 
difícil em RN pré-termo. 
Assim, o gabarito da questão é a letra A. 
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 17 
- Voracidade: O reflexo da voracidade ou de procura manifesta-se quando é tocada a bochecha perto da 
boca, fazendo com que a criança desloque a face e a boca para o lado do estímulo. Este reflexo não deve ser 
procurado logo após a amamentação, pois a resposta ao estímulo pode ser débil ou não ocorrer. Está presente 
no bebê até os 3 meses de idade. 
- Preensão: A preensão palmoplantar se obtém com leve pressão do dedo do examinador na palma das 
mãos da criança e abaixo dos dedos do pé. 
- Marcha: A marcha reflexa e o apoio plantar podem ser pesquisados segurando-se a criança pelas axilas 
em posição ortostática. Ao contato das plantas do pé com a superfície, a criança estende as pernas até então 
fletidas. Se a criança for inclinada para a frente, inicia a marcha reflexa. 
- Fuga à asfixia: O reflexo de fuga à asfixia é avaliado colocando-se a criança em decúbito ventral no 
leito, com a face voltada para o colchão. Em alguns segundos o RN deverá virar o rosto liberando o nariz para 
respirar adequadamente. 
- Cutâneo-plantar: O reflexo cutâneo-plantar em extensão é obtido fazendo-se estímulo contínuo da 
planta do pé a partir do calcâneo no sentido dos artelhos. Os dedos adquirem postura em extensão. 
- Moro: O reflexo de Moro é um dos mais importantes a serem avaliados, devido à grande quantidade 
de informações que pode trazer. É desencadeado por algum estímulo brusco como bater palmas, estirar 
bruscamente o lençol onde a criança está deitada ou soltar os braços semiesticados quando se faz a avaliação 
da preensão palmar. O reflexo consiste em uma resposta de extensão-abdução dos membros superiores 
(eventualmente dos inferiores), ou seja, na primeira fase os braços ficam estendidos e abertos, com abertura 
dos dedos da mão, e em seguida de flexão-adução dos braços, com retorno à posição original. Tem início a 
partir de 28 semanas de gestação e costuma desaparecer por volta dos 6 meses de idade. A assimetria ou a 
ausência do reflexo pode indicar lesões nervosas, musculares ou ósseas, que devem ser avaliadas. 
 
 
 
10. (Prefeitura de Criciúma-SC/FEPESE/2014) Relacione as colunas abaixo em relação ao desenvolvimento 
infantil. 
Coluna 1 
1. sorriso social 
2. preensão voluntária das mãos 
3. senta sem apoio 
4. anda sozinho 
5. corre ou sobe degraus baixos 
6. veste-se com auxílio 
Coluna 2 
( ) entre 3 e 4 anos 
( ) entre 1 ano e 1 ano e 6 meses 
( ) entre 2 e 3 meses 
( ) aos 4 meses 
Assim, após a exposição inicial, o gabarito é a letra D. 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 18 
( ) entre 1 ano e 6 meses e 2 anos 
( ) a partir do sétimo mês 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
a) 2 – 1 – 3 – 5 – 4 – 6 
b) 3 – 4 – 5 – 6 – 1 – 2 
c) 4 – 5 – 6 – 3 – 2 – 1 
d) 5 – 3 – 2 – 1 – 6 – 4 
e) 6 – 4 – 1 – 2 – 5 – 3 
COMENTÁRIOS: 
Vamos relembrar os aspectos do desenvolvimento da criança de 0 a 10 anos, de acordo com o Ministério 
da Saúde: 
- Entre 1 e 2 meses: predomínio do tônus flexor, assimetria postural e preensão reflexa. Reflexos: 
• Apoio plantar, sucção e preensão palmar: desaparecem até o 6º mês. 
• Preensão dos artelhos: desaparece até o 11º mês. 
• Reflexo cutâneo plantar: obtido pelo estímulo da porção lateral do pé. No RN, desencadeia extensão do 
hálux. A partir do 13º mês, ocorre flexão do hálux. A partir desta idade, a extensão é patológica. 
• Reflexo de Moro: medido pelo procedimento de segurar a criança pelas mãos e liberar bruscamente 
seus braços. Deve ser sempre simétrico. É incompleto a partir do 3º mês e não deve existir a partir do 6º mês. 
• Reflexo tônico-cervical: rotação da cabeça para um lado, com consequente extensão do membro 
superior e inferior do lado facial e flexão dos membros contralaterais. A atividade é realizada bilateralmente e 
deve ser simétrica. Desaparece até o 3º mês. 
- Entre 1 e 2 meses: percepção melhor de um rosto, medida com base na distância entre o bebê e o seio 
materno. 
- Entre 2 e 3 meses: sorriso social. 
- Entre 2 e 4 meses: bebê fica de bruços, levanta a cabeça e os ombros. Em torno de 2 meses: inicia-se a 
ampliação do seu campo de visão (o bebê visualiza e segue objetos com o olhar). 
- Aos 4 meses: preensão voluntária das mãos. Entre 4 a 6 meses: o bebê vira a cabeça na direção de 
uma voz ou de um objeto sonoro. 
- Aos 3 meses: o bebê adquire noção de profundidade. 
- Em torno dos 6 meses: inicia-se a noção de “permanência do objeto”. 
- A partir do 7º mês: o bebê senta-se sem apoio. 
- Entre 6 e 8 meses: o bebê apresenta reações a pessoas estranhas. 
 - Entre 6 e 9 meses: o bebê arrasta-se, engatinha. 
- Entre 9 meses e 1 ano: o bebê engatinha ou anda com apoio. Em torno do 10º mês: o bebê fica em pé 
sem apoio. 
- Em torno de 1 ano: o bebê possui a acuidade visual de um adulto. 
- Entre 1 ano e 1 ano e 6 meses: o bebê anda sozinho. 
- Entre 1 ano e 6 meses a 2 anos: o bebê corre ou sobe degraus baixos. 
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 19 
- Entre 2 e 3 anos: o bebê diz seu próprio nome e nomeia objetos como seus. Em torno dos 2 anos: o 
bebê reconhece-se no espelho e começa a brincar de faz de conta (atividade que deve ser estimulada, 
pois auxilia no desenvolvimento cognitivo e emocional, ajudando a criança a lidar com ansiedades e conflitos e 
a elaborar regras sociais). 
- Entre 2 e 3 anos: os pais devem começar aos poucos a retirar as fraldas do bebê e a ensiná-lo a usar o 
penico. 
- Entre 3 e 4 anos: a criança veste-se com auxílio. 
- Entre 4 e 5 anos: a criança conta ou inventa pequenas histórias. O comportamento da criança é 
predominantemente egocêntrico; porém, com o passar do tempo, outras crianças começam a se tornar 
importantes. 
- A partir dos 6 anos: a criança passa a pensar com lógica, embora esta seja predominantemente 
concreta. Sua memória e a sua habilidade com a linguagem aumentam. Seus ganhos cognitivos melhoram sua 
capacidade de tirar proveito da educação formal. A autoimagem se desenvolve, afetando sua autoestima. Os 
amigos assumem importância fundamental. A criança começa a compreender a constância de gênero. 
A segregação entre os gêneros é muito frequente nesta idade (meninos “não se misturam” com meninas e vice-
versa). 
- A partir dos 7 anos: a criança começa a desenvolver o julgamento global de autovalor, integrando sua 
autopercepção, “fechando”algumas ideias sobre quem ela é e como deve ser etc. A influência dos pares 
(amigos, colegas da mesma idade) adquire grande importância nesta etapa da vida, enquanto a influência dos 
pais diminui. 
- A partir dos 10 anos: ocorrem mudanças relacionadas à puberdade e há um estirão de crescimento 
(primeiro nas meninas, em torno dos 11 anos, depois nos meninos, em torno dos 13 anos). 
 
 
 
11. (Prefeitura de Criciúma-SC/FEPESE/2014) Relacione a frequência respiratória de crianças, de acordo com a 
Organização Mundial da Saúde, com a respectiva faixa etária: 
Coluna 1 - Faixa etária 
1. de 0 a 2 meses 
2. de 2 a 11 meses 
3. de 12 meses a 5 anos 
4. de 6 a 8 anos 
5. acima de 8 anos 
Coluna 2 – Frequência respiratória 
( ) até 40 mrm 
( ) até 20 mrm 
( ) até 60 mrm 
( ) até 30 mrm 
( ) até 50 mrm 
Portanto, o gabarito é a letra E. 
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Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
a) 1 – 2 – 3 – 5 – 4 
b) 2 – 1 – 5 – 3 – 4 
c) 3 – 5 – 1 – 4 – 2 
d) 4 – 3 – 2 – 1 – 5 
e) 5 – 2 – 3 – 4 – 1 
COMENTÁRIOS: 
A frequência respiratória normal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS): 
- De 0 a 2 meses: até 60mrm 
- De 2 a 11 meses: até 50mrm 
- De 12 meses a 5 anos: até 40mrm 
- De 6 a 8 anos: até 30mrm 
- Acima de 8 anos: até 20mrm 
 
 
 
12. (Prefeitura de Heliodora-MG/IDECAN/2014) Sobre o processo biológico do crescimento, assinale a 
afirmativa correta. 
a) Não tem influência dos fatores ambientais. 
b) Todas as partes do corpo têm o mesmo ritmo de crescimento. 
c) O crescimento ocorre sempre, até atingir o potencial genético do indivíduo. 
d) As condições em que ocorre o crescimento intrauterino do feto influenciam na possibilidade do indivíduo de 
atingir o potencial máximo de crescimento. 
e) O coeficiente de correlação de altura pais/criança pode ser usado desde o nascimento para predizer 
padrões de altura da criança em relação à altura dos pais. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com o Ministério da Saúde, o crescimento é um processo dinâmico e contínuo, expresso pelo 
aumento do tamanho corporal. Constitui um dos indicadores de saúde da criança. O processo de crescimento 
é influenciado por fatores intrínsecos (genéticos) e extrínsecos (ambientais), entre os quais se destacam a 
alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e os cuidados gerais com a criança, que atuam acelerando ou 
restringindo tal processo. Deve-se valorizar também o crescimento intrauterino, pois diversos estudos atestam 
que alterações no crescimento fetal e infantil podem ter efeitos permanentes na saúde do adulto. 
 
 
 
13. (Prefeitura de Palhoça-SC/FEPESE/2014) A caderneta de saúde da criança utiliza como parâmetros para 
avaliação do crescimento de crianças menores de 10 anos os seguintes gráficos: 
a) perímetro cefálico, peso, comprimento/estatura e índice de massa corporal 
b) peso, comprimento/estatura, índice da massa corporal; densitometria e pregas cutâneas 
Logo, o gabarito é a letra C. 
Logo, o gabarito é a letra D. 
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 21 
c) perímetro cefálico, peso, comprimento/estatura e a bioimpedância eletromagnética 
d) perímetro cefálico e torácico, peso, comprimento/estatura, pregas cutâneas e índice de massa corporal 
e) peso, comprimento/estatura, densitometria, bioimpedância eletromagnética e pregas cutâneas 
COMENTÁRIOS: 
A Caderneta de Saúde da Criança utiliza como parâmetros para avaliação do crescimento de crianças 
(menores de 10 anos) os seguintes gráficos: perímetro cefálico (de zero a 2 anos), peso para a idade (de zero a 
2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos), comprimento/estatura para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e 
de 5 a 10 anos), índice de massa corporal (IMC) para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10. 
anos). 
 
 
 
14. (Prefeitura de Sumé-PB/UFCG-COMPROV/2014) A triagem auditiva neonatal objetiva detectar o mais 
precocemente possível a perda auditiva congênita e/ou adquirida. Portanto, deve ser preferencialmente 
realizada: 
a) até o final do 1º mês de vida. 
b) no 2º mês de vida . 
c) entre o 2º e o 3º mês de vida. 
d) no 3º mês de vida . 
e) entre o 4º e o 6º mês de vida. 
COMENTÁRIOS: 
A Triagem Auditiva Neonatal (TAN), mais conhecida como teste da orelhinha, é uma avaliação que 
objetiva detectar o mais precocemente possível a perda auditiva congênita e/ou adquirida no período 
neonatal. Se o teste for realizado nos recém-nascidos preferencialmente até o final do primeiro mês, ele 
possibilitará um diagnóstico mais definitivo por volta do 4º e 5º mês, bem como o início da reabilitação até os 
6 meses de idade. Dessa forma, maiores serão as possibilidades de diagnóstico e intervenção adequados e, 
com isso, menores serão também as sequelas decorrentes da privação auditiva. 
 
 
 
15. (Prefeitura de Sumé-PB/UFCG-COMPROV/2014) O Ministério da Saúde preconiza que a criança receba a 
suplementação da primeira megadose da vitamina A: 
a) ao nascer. 
b) aos quatro meses de vida. 
c) aos seis meses de vida. 
d) aos doze meses de vida. 
e) aos quinze meses de vida. 
 
 
Portanto, o gabarito é a letra A. 
Gabarito, portanto, é a letra A. 
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 22 
COMENTÁRIOS: 
O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A (BRASIL, 
2004), busca reduzir e controlar a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de 6 a 59 meses de idade e 
mulheres no período pós-parto imediato (antes da alta hospitalar) residentes em regiões consideradas de risco. 
A suplementação periódica da população de risco com doses maciças de vitamina A é uma 
das estratégias mais utilizadas para prevenir e controlar a DVA em curto prazo. Segundo o Programa Nacional 
de Suplementação de Vitamina A, a conduta de administração via oral da megadose de vitamina A é a 
seguinte: 
• para crianças de 6 meses a 11 meses de idade: 1 megadose de vitamina A na concentração de 
100.000 UI; 
• para crianças de 12 a 59 meses de idade: 1 megadose de vitamina A na concentração de 200.000 UI a 
cada 6 meses; 
• para puérperas: 1 megadose de vitamina A na concentração de 200.000 UI, no período pós-
parto imediato, ainda na maternidade (BRASIL, 2004). 
A utilização dessas doses é segura e tem baixa incidência de efeitos colaterais. No entanto, é necessário 
cuidado especial no que concerne aos grupos de risco (mulheres no período reprodutivo e gestantes) ante os 
problemas potenciais que tal estratégia pode apresentar (como, por exemplo, casos de toxicidade e até efeitos 
teratogênicos sobre o feto, no caso de administração inadequada a gestantes). 
 
 
 
16. (Prefeitura de Farias Brito-CE/URCA/2014) A criança começa a desenvolver o julgamento global do 
autovalor, integrando sua autopercepção, “fechando” algumas ideias sobre quem ela é e como deve ser. Esses 
são aspectos do desenvolvimento da criança de: 
a) 7 a 9 anos c) 5 a 6 anos 
b) 8 anos d) 10 anos 
COMENTÁRIOS: 
Vamos relembrar novamente os aspectos do desenvolvimento da criança de 0 a 10 anos, de acordo com 
o Ministério da Saúde: 
- Entre 1 e 2 meses: predomínio do tônus flexor, assimetria postural e preensão reflexa. Reflexos: 
• Apoio plantar, sucção e preensão palmar: desaparecem até o 6º mês. 
• Preensão dos artelhos: desaparece até o 11º mês. 
• Reflexo cutâneo plantar: obtido pelo estímulo da porção lateral do pé. No RN, desencadeia extensão do 
hálux. A partir do 13º mês, ocorre flexão do hálux. A partir desta idade, a extensão é patológica. 
• Reflexo de Moro: medido pelo procedimentode segurar a criança pelas mãos e liberar bruscamente 
seus braços. Deve ser sempre simétrico. É incompleto a partir do 3º mês e não deve existir a partir do 6º mês. 
• Reflexo tônico-cervical: rotação da cabeça para um lado, com consequente extensão do membro 
superior e inferior do lado facial e flexão dos membros contralaterais. A atividade é realizada bilateralmente e 
deve ser simétrica. Desaparece até o 3º mês. 
Nesses termos, o gabarito é a letra C. 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 23 
- Entre 1 e 2 meses: percepção melhor de um rosto, medida com base na distância entre o bebê e o seio 
materno. 
- Entre 2 e 3 meses: sorriso social. 
- Entre 2 e 4 meses: bebê fica de bruços, levanta a cabeça e os ombros. Em torno de 2 meses: inicia-se a 
ampliação do seu campo de visão (o bebê visualiza e segue objetos com o olhar). 
- Aos 4 meses: preensão voluntária das mãos. Entre 4 a 6 meses: o bebê vira a cabeça na direção de uma 
voz ou de um objeto sonoro. 
- Aos 3 meses: o bebê adquire noção de profundidade. 
- Em torno dos 6 meses: inicia-se a noção de “permanência do objeto”. 
- A partir do 7º mês: o bebê senta-se sem apoio. 
- Entre 6 e 8 meses: o bebê apresenta reações a pessoas estranhas. 
 - Entre 6 e 9 meses: o bebê arrasta-se, engatinha. 
- Entre 9 meses e 1 ano: o bebê engatinha ou anda com apoio. Em torno do 10º mês: o bebê fica em pé 
sem apoio. 
- Em torno de 1 ano: o bebê possui a acuidade visual de um adulto. 
- Entre 1 ano e 1 ano e 6 meses: o bebê anda sozinho. 
- Entre 1 ano e 6 meses a 2 anos: o bebê corre ou sobe degraus baixos. 
- Entre 2 e 3 anos: o bebê diz seu próprio nome e nomeia objetos como seus. Em torno dos 2 anos: o 
bebê reconhece-se no espelho e começa a brincar de faz de conta (atividade que deve ser estimulada, 
pois auxilia no desenvolvimento cognitivo e emocional, ajudando a criança a lidar com ansiedades e conflitos e 
a elaborar regras sociais). 
- Entre 2 e 3 anos: os pais devem começar aos poucos a retirar as fraldas do bebê e a ensiná-lo a usar o 
penico. 
- Entre 3 e 4 anos: a criança veste-se com auxílio. 
- Entre 4 e 5 anos: a criança conta ou inventa pequenas histórias. O comportamento da criança é 
predominantemente egocêntrico; porém, com o passar do tempo, outras crianças começam a se tornar 
importantes. 
- A partir dos 6 anos: a criança passa a pensar com lógica, embora esta seja predominantemente 
concreta. Sua memória e a sua habilidade com a linguagem aumentam. Seus ganhos cognitivos melhoram sua 
capacidade de tirar proveito da educação formal. A autoimagem se desenvolve, afetando sua autoestima. Os 
amigos assumem importância fundamental. A criança começa a compreender a constância de gênero. 
A segregação entre os gêneros é muito frequente nesta idade (meninos “não se misturam” com meninas e vice-
versa). 
- A partir dos 7 anos: a criança começa a desenvolver o julgamento global de autovalor, integrando 
sua autopercepção, “fechando” algumas ideias sobre quem ela é e como deve ser etc. A influência dos pares 
(amigos, colegas da mesma idade) adquire grande importância nesta etapa da vida, enquanto a influência dos 
pais diminui. 
 
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 24 
 A partir dos 10 anos: ocorrem mudanças relacionadas à puberdade e há um estirão de crescimento 
(primeiro nas meninas, em torno dos 11 anos, depois nos meninos, em torno dos 13 anos). 
 
 
 
17. (Prefeitura de Osasco-SP/FGV/2014) Uma criança de 2 anos, monitorada por oxímetro de pulso, apresenta 
Frequência Cardíaca (FC) = 110 bpm e SatO2 = 98%. Esses valores indicam: 
a) FC alta e saturação baixa. 
b) FC normal e saturação normal. 
c) FC baixa e saturação acima do normal. 
d) FC alta e saturação normal. 
e) FC normal e saturação acima do normal. 
COMENTÁRIOS: 
Os valores da saturação de oxigênio normal são de 95% a 100% e a frequência cardíaca considerada 
normal pode ser observados a seguir: 
- Recém-nato: Variação: de 70 a 170 bpm; Média Normal: 120 bpm. 
- 11 meses: Variação: de 80 a 160bpm; Média Normal: 120 bpm. 
- 2 anos: Variação: de 80 a 130 bpm; Média Normal: 110 bpm. 
- 4 anos: Variação: de 80 a 120 bpm; Média Normal: 100 bpm. 
- 6 anos: Variação: de 75 a 115 bpm; Média Normal: 100 bpm. 
- 8 anos: Variação: de 70 a 110 bpm; Média Normal: 90 bpm. 
- 10 anos: Variação: De 70 a 110 bpm; Média Normal: 90 bpm. 
 
 
 
18. (Prefeitura de Criciúma-SC/FEPESE/2014) O teste do reflexo vermelho serve para avaliação da acuidade 
visual da criança, devendo ser realizado: 
a) na primeira consulta do recém-nascido na atenção básica e repetido aos 4 e 6 meses e na consulta dos 12 
meses de idade. 
b) na primeira consulta do recém-nascido na atenção básica e repetido aos 4, 6 e 12 meses e na consulta dos 2 
anos de idade. 
c) na primeira consulta do recém-nascido na atenção básica e repetido aos 6 meses e na consulta dos 12 
meses de idade. 
d) na primeira consulta do recém-nascido na atenção básica e repetido aos 6 e 12 meses e na consulta dos 2 
anos de idade. 
e) na primeira consulta do recém-nascido na atenção básica e repetido aos 12 meses e na consulta dos 4 anos 
de idade. 
 
 
Portanto, o gabarito é a letra A. 
Visto isto, o gabarito é a letra B. 
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 25 
COMENTÁRIOS: 
Primeiramente, as causas mais comuns de diminuição da acuidade visual em crianças são a ambliopia 
(redução da visão sem uma lesão orgânica detectável no olho), seus fatores de risco (estrabismo, 
anisometropia, catarata e ptose) e os erros de refração (miopia e hipermetropia). As evidências atuais não 
determinam a efetividade de testes para a prevenção de deficiências visuais (quais devem ser feitos, com que 
periodicidade e se o examinador deve ser proficiente na técnica do teste). 
O teste do reflexo vermelho deve ser realizado na primeira consulta do recém-nascido na atenção 
básica e repetido aos 4, 6 e 12 meses e na consulta dos 2 anos de idade. 
 
 
 
19. (CISVALI-PR/UNIUV/2014) O crescimento é um processo dinâmico e contínuo. O enfermeiro, ao realizar 
uma consulta de enfermagem de puericultura em uma criança menor de 2 anos, no que tange ao processo de 
crescimento, deve avaliar, de forma completa, quais parâmetros? Estes devem ser registrados na Caderneta 
de Saúde da Criança: 
a) perímetro torácico, peso para a idade, comprimento para a idade, e índice de massa corporal para idade; 
b) perímetro abdominal, peso para a idade, comprimento para a idade e índice de massa corporal para a 
idade; 
c) idade, história da criança, peso para a idade, comprimento para a idade de índice de massa corporal para a 
idade. 
d) perímetro cefálico, peso para a idade, comprimento para a idade, e índice de massa corporal para idade; 
e) Reflexos, peso para a idade, comprimento para a idade, e índice de massa corporal para a idade. 
COMENTÁRIOS: 
A Caderneta de Saúde da Criança utiliza como parâmetros para avaliação do crescimento de crianças 
(menores de 10 anos) os seguintes gráficos: perímetro cefálico (de zero a 2 anos), peso para a idade (de zero a 
2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos),comprimento/estatura para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e 
de 5 a 10 anos), índice de massa corporal (IMC) para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10. 
anos). 
 
 
 
20. (Prefeitura de Cedro-CE/URCA/2014) Dos aspectos do desenvolvimento das crianças menores de 10 anos, 
marque V se a opção for Verdadeira e F se a opção for Falsa. 
( ) O reflexo de Moro, é completo a partir do 3º mês e deve existir a partir do 6º mês. 
( ) Em torno de 5 meses: inicia-se a ampliação do seu campo de visão (o bebê visualiza e segueobjetos com 
o olhar). 
( ) Entre 6 e 8 meses: o bebê apresenta reações a pessoas estranhas. 
( ) Em torno de 1 ano: o bebê possui acuidade visual de um adulto. 
A opção CORRETA é: 
Portanto, o gabarito da questão é a letra B. 
Visto isto, o gabarito da questão é a letra D. 
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 26 
a) V-V-F-F 
b) F-V-F-V 
c) F-F-V-V 
d) V-F-V-F 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos os aspectos do desenvolvimento da criança de 0 a 10 anos, de acordo com o Ministério da 
Saúde: 
- Entre 1 e 2 meses: predomínio do tônus flexor, assimetria postural e preensão reflexa. Reflexos: 
• Apoio plantar, sucção e preensão palmar: desaparecem até o 6º mês. 
• Preensão dos artelhos: desaparece até o 11º mês. 
• Reflexo cutâneo plantar: obtido pelo estímulo da porção lateral do pé. No RN, desencadeia extensão do 
hálux. A partir do 13º mês, ocorre flexão do hálux. A partir desta idade, a extensão é patológica. 
• Reflexo de Moro: medido pelo procedimento de segurar a criança pelas mãos e liberar bruscamente 
seus braços. Deve ser sempre simétrico. É incompleto a partir do 3º mês e não deve existir a partir do 6º mês. 
• Reflexo tônico-cervical: rotação da cabeça para um lado, com consequente extensão do membro 
superior e inferior do lado facial e flexão dos membros contralaterais. A atividade é realizada bilateralmente e 
deve ser simétrica. Desaparece até o 3º mês. 
- Entre 1 e 2 meses: percepção melhor de um rosto, medida com base na distância entre o bebê e o seio 
materno. 
- Entre 2 e 3 meses: sorriso social. 
- Aos 3 meses: o bebê adquire noção de profundidade. 
- Entre 2 e 4 meses: bebê fica de bruços, levanta a cabeça e os ombros. Em torno de 2 meses: inicia-se a 
ampliação do seu campo de visão (o bebê visualiza e segue objetos com o olhar). 
- Aos 4 meses: preensão voluntária das mãos. 
- Entre 4 a 6 meses: o bebê vira a cabeça na direção de uma voz ou de um objeto sonoro. 
- Em torno dos 6 meses: inicia-se a noção de “permanência do objeto”. 
- A partir do 7º mês: o bebê senta-se sem apoio. 
- Entre 6 e 8 meses: o bebê apresenta reações a pessoas estranhas. 
 - Entre 6 e 9 meses: o bebê arrasta-se, engatinha. 
- Entre 9 meses e 1 ano: o bebê engatinha ou anda com apoio. Em torno do 10º mês: o bebê fica em pé 
sem apoio. 
- Em torno de 1 ano: o bebê possui a acuidade visual de um adulto. 
- Entre 1 ano e 1 ano e 6 meses: o bebê anda sozinho. 
- Entre 1 ano e 6 meses a 2 anos: o bebê corre ou sobe degraus baixos. 
- Entre 2 e 3 anos: o bebê diz seu próprio nome e nomeia objetos como seus. 
Em torno dos 2 anos: o bebê reconhece-se no espelho e começa a 
brincar de faz de conta (atividade que deve ser estimulada, pois auxilia no desenvolvimento cognitivo e 
emocional, ajudando a criança a lidar com ansiedades e conflitos e a elaborar regras sociais). 
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 27 
- Entre 2 e 3 anos: os pais devem começar aos poucos a retirar as fraldas do bebê e a ensiná-lo a usar o 
penico. 
- Entre 3 e 4 anos: a criança veste-se com auxílio. 
- Entre 4 e 5 anos: a criança conta ou inventa pequenas histórias. O comportamento da criança é 
predominantemente egocêntrico; porém, com o passar do tempo, outras crianças começam a se tornar 
importantes. 
- A partir dos 6 anos: a criança passa a pensar com lógica, embora esta seja predominantemente 
concreta. Sua memória e a sua habilidade com a linguagem aumentam. Seus ganhos cognitivos melhoram sua 
capacidade de tirar proveito da educação formal. A autoimagem se desenvolve, afetando sua autoestima. Os 
amigos assumem importância fundamental. A criança começa a compreender a constância de gênero. 
A segregação entre os gêneros é muito frequente nesta idade (meninos “não se misturam” com meninas e vice-
versa). 
- A partir dos 7 anos: a criança começa a desenvolver o julgamento global de autovalor, integrando sua 
autopercepção, “fechando” algumas ideias sobre quem ela é e como deve ser etc. A influência dos pares 
(amigos, colegas da mesma idade) adquire grande importância nesta etapa da vida, enquanto a influência dos 
pais diminui. 
- A partir dos 10 anos: ocorrem mudanças relacionadas à puberdade e há um estirão de crescimento 
(primeiro nas meninas, em torno dos 11 anos, depois nos meninos, em torno dos 13 anos). 
Vejamos os itens incorretos: 
Item I. O reflexo de Moro, é incompleto a partir do 3º mês e não deve existir a partir do 6º mês. 
Item II. Em torno de 2 meses: inicia-se a ampliação do seu campo de visão (o bebê visualiza e segue 
objetos com o olhar). 
 
 
 
21. (Sec. de Estado de Saúde do Estado do Acre-SESACRE/FUNCAB/2013) Na vigilância do crescimento 
infantil, a enfermeira, durante a consulta de enfermagem, deve calcular, a partir da relação do peso e da 
altura: 
a) o indicador de peso infantil. 
b) a massa muscular. 
c) o índice de massa óssea. 
d) o índice de massa corpórea. 
e) a medida de balanço hídrico. 
COMENTÁRIOS: 
A inclusão do Indíce de Massa Corporéa (IMC), como parâmetro de avaliação permite que a criança seja 
mais bem avaliada na sua relação peso vs. comprimento (para menores de 2 anos) ou peso vs. altura (para 
maiores de 2 anos). Tal parâmetro auxilia na classificação de crianças que em um determinado 
período estiveram desnutridas e tiveram o comprometimento de sua estatura, possibilitando uma 
melhor identificação de crianças com excesso de peso e baixa estatura. 
Logo, a sequência correta é F- F-V-V, gabarito letra C. 
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 28 
O cálculo do IMC deverá ser realizado a partir da aplicação da fórmula a seguir, após realizada a 
mensuração de peso e altura ou de comprimento da criança. As crianças menores de 2 anos deverão ser 
mensuradas deitadas em superfície lisa (comprimento) e as crianças maiores de 2 anos deverão ser 
mensuradas em pé (altura). A Caderneta de Saúde da Criança apresenta as tabelas de IMC calculadas e orienta 
as pessoas sobre o seu uso. 
- Fórmula para cálculo do IMC: IMC= PESO (kg) / ALTURA (m)² 
 
 
22. (Prefeitura de Parnaíba-PI/ UFPI – COPESE/2010) Em relação à medida do perímetro cefálico, analise as 
assertivas abaixo e marque a opção CORRETA. 
I - O período de maior crescimento pós-natal da cabeça e do cérebro é de 0 a 24 meses. 
II - É uma medida que apresenta grande faixa de variação para qualquer grupo etário. 
III. Não há quase variação racial, populacional ou de fatores geográficos. 
a) Apenas a opção I está correta. 
b) As opções I e III estão corretas. 
c) As opções II e III estão corretas. 
d) As opções I e II estão corretas. 
e) Apenas a opção II está correta. 
COMENTÁRIOS: 
A medição do perímetro cefálico é importante para avaliar o tamanho da cabeça e do cérebro. Sua 
importância na infância está relacionada ao volume intracraniano, permitindo uma avaliação do 
crescimento do cérebro. O acompanhamento do perímetro cefálico deve ser feito, prioritariamente, nas 
crianças de 0 a 24 meses, período de MAIOR crescimento pós-natal da cabeça e cérebro. É uma medida 
que apresenta PEQUENA faixa de variação para qualquer grupo etário, com um desvio padrão que 
permanece pequeno e aproximadamente constante para todo o período de crescimento. Não há quase 
variação racial, populacional ou de fatores geográficos. Embora haja uma pequena diferença entre os sexos 
(maior no sexo masculino) a diferença não excede 1 cm para a média em qualquer idade. 
 
 
 
23. (Prefeitura de Parnaíba-PI/ UFPI – COPESE/2010) O desenvolvimento é “o aumento da capacidade do 
indivíduo na realização de funções cada vez mais complexas” (MARCONDES et alii, 2003, p.24). Pode-se 
suspeitar, assim, da ocorrência de provável atraso no desenvolvimentode uma criança com seis meses de 
idade quando 
a) não consegue sentar sem apoio. 
b) não rola na superfície de apoio. 
c) leva objetos à boca. 
d) não pega objetos usando movimento de “pinça”. 
e) alcança um brinquedo. 
Dessa forma, o gabarito é a letra D. 
Logo, o gabarito é a letra B, pois a assertiva II está INCORRETA. 
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 29 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com a Caderneta da Criança, o desenvolvimento de uma criança em torno de 5 a 6 meses, é: 
O bebê sabe quando se dirigem à ele e gosta de conversar. Quando ouve uma voz, procura com o olhar. 
Olha e pega tudo: cuidado com objetos pequenos para não engasgar. Para que ele se movimente melhor, a 
mãe ou quem cuida dele, deve colocá-lo no chão, para que ela role da posição supina para prona. Vira a 
cabeça na direção de uma voz ou objeto sonoro. 
Caso, a criança não mostre esses comportamentos é preciso investigar se existe um possível atraso no 
seu desenvolvimento. 
 
 
 
24. (Prefeitura de Arapongas–PR/IBFC/2014) São ações sugeridas para a promoção à saúde relacionada ao 
acompanhamento e desenvolvimento da criança: 
a) Avaliar a caderneta de saúde da criança exclusivamente em casos de consultas médicas. 
b) Realizar grupos educativos, tendo como participantes as mães ou responsáveis pelas crianças. 
c) Executar as ações de vigilância à saúde da criança por meio exclusivo de demanda espontânea da presença 
de crianças à consulta. 
d) Executar aferição do peso, Apgar e condições de alta. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com a Caderneta de Saúde da Criança, o acompanhamento do desenvolvimento da criança 
na atenção básica objetiva sua promoção, proteção e a detecção precoce de alterações passíveis de 
modificação que possam repercutir em sua vida futura. Isso ocorre principalmente por meio de ações 
educativas e de acompanhamento integral da saúde da criança. A criança deve atravessar cada estádio 
segundo uma sequência regular, ou seja, os estádios de desenvolvimento cognitivo são sequenciais. Se a 
criança não for estimulada ou motivada no devido momento, ela não conseguirá superar o atraso do seu 
desenvolvimento. Afinal, o desenvolvimento infantil se dá à medida que a criança vai crescendo e vai se 
desenvolvendo de acordo com os meios onde vive e os estímulos deles recebido. 
A identificação de problemas (tais como: atraso no desenvolvimento da fala, alterações relacionais, 
tendência ao isolamento social, dificuldade no aprendizado, agressividade, entre outros) é fundamental para o 
desenvolvimento e a intervenção precoce para o prognóstico dessas crianças. Portanto, são de relevância o 
diagnóstico e o acompanhamento do desenvolvimento das crianças, sendo que os principais 
protocolos preconizam a avaliação objetiva de habilidades motoras, de comunicação, de interação social e 
cognitiva nas consultas de supervisão de saúde. 
As avaliações do desenvolvimento infantil devem sempre levar em consideração as 
informações e opiniões dos pais e da escola sobre a criança. Recomenda-se procurar ouvir, informar e discutir 
assuntos que dizem respeito às habilidades desenvolvidas e à maneira como a criança as explora, 
relacionando-as aos riscos de lesões não intencionais e às medidas para a sua prevenção. Através de grupos 
educativos, rodas de conversas com participação dos pais ou responsáveis pelas crianças. 
 
Portanto, o gabarito é a letra B. 
Logo, o gabarito é a letra B. 
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 30 
25. (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014) O cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) deve ser obtido 
a partir da aplicação da fórmula IMC=Peso(kg) / Altura2(m), após realizada a mensuração de peso e altura ou 
de comprimento da criança. O __________________ é considerado como IMC adequado em crianças menores 
de 10 anos. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. 
a) Percentil > 97 e 99,9. 
b) Percentil > 85 e 97. 
c) Percentil ≥ 0,1 e < 3. 
d) Percentil ≥ 3 e 85. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com o Ministério da Saúde, os pontos de corte de IMC por idade para menores de 10 anos, 
são: 
- Percentil > 99,9: Escore z > +3 Obesidade grave (acima de 5 anos) e obesidade (de 0 a 5 anos). 
- Percentil > 97 e 99,9: Escore z +2 e +3 Obesidade (acima de 5 anos) e sobrepeso (de 0 a 5 anos). 
- Percentil > 85 e 97: Escore z > +1 e < +2 Sobrepeso (acima de 5 anos) e risco de sobrepeso (de 0 a 5 
anos). 
- Percentil > 3 e 85: Escore z > -2 e +1 IMC adequado. 
- Percentil > 0,1 e < 3: Escore z > -3 e < -2 Magreza. 
- Percentil < 0,1: Escore z < -3 Magreza acentuada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O concurseiro vencedor sabe dizer não sempre que necessário, sem se culpar, 
não podemos agradar a todos e prejudicar nossa preparação, nossos sonhos, 
sem desgaste.” 
 
 
 
 
 
De acordo com os dados supracitados, gabarito da questão é a letra D. 
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 31 
______________________________________ 
 
Chegamos ao final de mais uma aula! 
Mantenha o foco em seus objetivos! 
Até a próxima aula. 
 
Profº. Rômulo Passos 
Profª. Raiane Bezerra 
Profª. Cássia Moésia 
Profª. Sthephanie Abreu 
 
 
GABARITO 
1. A 
2. C 
3. D 
4. E 
5. D 
6. C 
7. B 
8. A 
9. D 
10. E 
11. C 
12. D 
13. A 
14. A 
15. C 
16. A 
17. B 
18. B 
19. D 
20. C 
21. D 
22. B 
23. B 
24. B 
25. D 
 
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 32 
REFERÊNCIAS 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde 
da criança : crescimento e desenvolvimento. Brasília-DF, 2012. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvolvimento.pdf 
 
As Cadernetas de Saúde da Criança podem ser acessadas nos seguintes links: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menina.pdf>. 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menino.pdf>. 
 
HOCKENBERRY, Marilyn J.; WILSON, David. Fundamentos de enfermagem pediátrica/ Tradução 
Maria Inês Corrêa Nascimento-9ª ed. Elsevier. Rio de Janeiro- RJ, 2014. Disponível em: 
https://issuu.com/elsevier_saude/docs/wong_e-sample 
 
 
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