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fármacos ansiolíticos e hipinóticos

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fármacos ansiolíticos e hipinóticos
Ansiolíticos: utilizados no tratamento da ansiedade para reduzir os sintomas ou intensidade das crises.
Hipnóticos: são fármacos que causam sonolência e facilitam o início ou manutenção do sono. Pequenas doses provocam sedação, doses maiores hipnoses e doses ainda maiores anestesias cirúrgicas.
São consideradas drogas depressoras do SNC. Sendo assim irão diminuir a ação do SNC. 
ansiedade patológica
 A ansiedade só é tratada quando se torna patológica. É o desagradável estado de tensão, apreensão ou inquietude. Temor que parece originar de alguma fonte desconhecida.
 Tipos de ansiedades:
Fobias específicas (altura, insetos, clausura); fobia social; pânico (agorafobia a ambientes públicos); depressão ansiosa; estresse pós-traumático; transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
 Sintomas da ansiedade:
Cardiovascular: palpitação, hipertensão, vermelhidão, hiperventilação.
Endócrino: elevação dos níveis de corticosterona plasmático, alteração no funcionamento da tireoide, alteração do ciclo hormonal feminino.
TGI: gastrite, úlceras, diarreia.
SNC: insônia, agitação, dificuldade de concentração. 
 Vigília – Sono:
Vigília: estado de alerta. Nível de consciência ou estado de atenção, o indivíduo é capaz de responder ao meio.
Sono: estado de inconsciência em que o indivíduo pode ser despertado (não é uma sedação). Sua falta prejudica: sistema imunológico, funcionamento do SNC, aprendizado e crescimento celular. 
 Insônia:
Não é uma doença, mas sim um sintoma, podendo ocorrer em diferentes fases do sono: início, despertar, interrupções. Idosos: possuem menor duração do sono e maior número de interrupções. Recém-nascidos: possuem maior duração do sono com maior número de interrupções. 
Principais causas: estresse, depressão, ansiedade, dores ocasionais ou crônicas, efeitos colaterais de fármacos, uso de cafeína e álcool, alterações no ciclo circadiano (turno do trabalho), alterações comportamentais, alterações fisiológicas (regime) e patológicas.
distúrbios relacionados ao gaba É um neurotransmissor que se liga ao receptor. Seus receptores são chamados de inibitórios, pois quando agem provocam inibição. Os principais receptores que atuam no GABA são os modeladores alostérico dos Benzodiazepínicos, que promoverão a abertura do canal de cloro. Também ocorre nos barbitúricos. Seu receptor é pentamérico, tendo como função regular a entrada de cloro para dentro das células. Quando o cloro entra em grandes quantidades promove uma hiperpolarização, impedindo que execute a transmissão do impulso nervoso, sendo assim a célula tende a ficar em repouso. Quanto mais age, mais inibe a sinapse. Benzodiazepínicos: potencializam a ação do GABA. Com a ligação de benzodiazepina ocorre maior entrada de moléculas de cálcio no meio celular do que o normal e consequentemente mais números de aberturas
 números de aberturas, fazendo com e a célula fique hiperpolarizada e consequentemente inibindo o impulso nervoso. Para que o impulso ocorra a célula tem que polarizar e despolarizar. Com essa alta polarização a despolarização se torna mais difícil impedindo a transmissão do impulso nervoso. São mais seguros, pois a dose letal é cerca de 1000 vezes maior o que a dose terapêutica. Cl- 
Cl- Cl- Cl-
 
 Em uma pessoa ansiosa há muita passagem de impulsos, então o medicamento ansiolítico irá ocasionar a hiperpolarização para diminuir os impulsos, sendo um dos sintomas característicos a sonolência e lentidão. Usos terapêuticos:
Ansiolíticos: diazepam, lorazepam, clorazepam, alprazolam, bromazepam. 
Hipnóticos: nitrazepam, flurazepam.
Anticonvulsivantes: clonazepam, diazepam.
Sedação para procedimentos médicos/odontológicos: midazolam. 
= Rivotril
Buspirona: indicado para idosos. Não dá sono, porém náuseas sim. 
Efeitos adversos: cansaço, sonolência e torpor na manhã seguinte. Outros efeitos mais raros: ganho de peso, erupção cutânea, prejuízo da função sexual, irregularidades menstruais e anormalidades sanguíneas. Em intoxicações é usado um antagonista benzodiazepínico, comumente o Flumazenil lanexat que irá fazer um inibição competitiva desligando o receptor GABA, normalizando a polarização e permitindo a passagem do impulso. 
 Barbitúricos: são uma opção para substituir os benzodiazepínicos. Ligam-se em receptores específicos. Aumentam o tempo de abertura dos canais de cloro não dependendo do GABA para proporcioná-la. Indicados principalmente para epilepsia – convulsões. Classificação dos fármacos: ação longa (1-2 dias) fenobarbital/gardenal; ação curta (3-8 hrs) pentobarbital, secobarbital e amobarbital; ação ultracurta (20 minutos) tiopental. Efeitos adversos: droga de abuso, sonolência, vertigem, náusea, tremores, sofre indução enzimática.

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