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Importância da Psicomotricidade na Educação Infantil

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Fichamento de Estudo de Caso
Patrícia Gomes vieira Xavier
Cataguases MG
2018
Estudo de Caso :
TÍTULO
Subtítulo
1- Indicação Bibliográfica 
 
Almeida, Marcia Helena Luna Falqueto de . O processo de ensino/aprendiz ado através da Educação Psicomotora. Revista Even. Pedagóg. Vol.7 ( 19 ed) p.498-510, jun/jul2016. http//sinop.unemat.br/projetos/revista/index.php/eventos/ index 
Disponível também na biblioteca virtual da Unidade Estácio de Sá 
2- Resumo 
 
 A autora inicia o artigo ressaltando a importância da psicomotricidade na es cola 
para o d esenvolvimento cognitivo, a fetivo e motor dos alunos, principalmente na educação 
infantil. Nesse sentido o professor tem um papel fundamental sendo o mediador da 
aprendizagem dos alunos, instigando e despertando as habilidades necessárias. 
 A psicomotricidade é a ciência que se ocupa do corpo em movimento. Assim a 
criança é um ser em constante modificação, que depende de diversas ex periências e interações 
com o professor, objetos em redor e o ambiente para um pleno desenvolvimento. 
 A autora faz um breve resumo da hist ória da psicomotricidade, apresentando os três 
autores que se destacaram nesse processo: Ajuriaguerra, Piaget e Wallon. Esses autores 
abordam o aluno, sujeito da aprendizagem, como um ser que não nasce “pronto”, mas que 
depende do meio, das experiências e dos estímulos adequados a cada fase do seu 
desenvolvimento. 
 A psicomotricidade se gundo Fonseca apresenta sete elementos básicos que são: 
tonicidade, equilíbrio, lateralidade, noção corporal, estrutura, espaço temporal. Praxia global e 
praxia fina. 
 A tonicidade está relacionada ao tônus muscular e os movimentos realizados, 
dependendo de estímulos do meio para evoluir. 
 O equilíbrio está voltado para a postura do corpo , ajustando os movimentos e pode 
ser dinâmico ou estático. 
 A lateralidade é a capacidade que a criança desenvolve percebendo o próprio corpo e 
suas partes e está ligada ao esquema corporal. Está divida em três partes: corpo vivido 
(movimentação espontânea do corpo), corpo descoberto( construção da sua imagem corporal) 
 
e corpo representado( vi sualização mental do seu corpo em movimento). A criança começa 
tendo o seu corpo como referencia e posteriormente a p artir da vivencia, de brincadeiras e d a 
mediação do professor passa a se orientar sozinha pelo espaço, em todas as direções. 
 Na estrutura esp aço tempo ral a criança começa associando o espaço em relação a si 
própria para depois relacionar a outros obj etos e pessoas. Quanto ao te mpo, torna -se mais 
complicado para a cria nça assimilar. São necessários vários estímulos e atividades para 
desenvolver essas capacidade. 
 A praxia global refere- s e a atividades qu e envolvem o d esenvolvimento e percepção 
da criança como um todo, permitindo movimentos amplos do corpo. Já a praxia fina é o 
desenvolvimento de trabalhos mais finos, com ajuda das mãos e dedos, que posteriormente 
auxiliam no desenvolvimento da leitura e da escrita. 
 A autora faz um paralelo entre dois teóricos que de dedicaram ao desenvolvimento 
infantil: Wallon e Vigotsky. 
 Wallon defende a teoria so ciointerativa, que afirma que a criança depende da 
interação com o meio para que a aprendizagem aconteça, através da ação , emoção e tentativa, 
assim fatores internos e externos são necessários para o seu desenvolvimento. 
 Vigotsky baseou-se na t eoria so ciointeracionista, onde há a relação do sujeito com o 
meio de forma dinâmica, através de dois níveis de desenvolvimento , o real ( a capacidade de 
resolver problemas sozinho) e o potencial( habilidade p ara resolver esse pr oblema) . Para isso 
introduziu a área conhecida como Zona do Desenvolvi mento Proximal, que avalia o nível de 
desempenho infantil e o nível que se possa alcançar. 
 Concluindo, o desenvolvimento infantil passa por vá rios estágios e os primeiros anos 
são indispensáveis para o seu desenvolvimento, por isso é importante que os professores 
sejam capacitados para atuarem na educação , conhecer e saber atuar com a psicomotricidade 
para um pleno desenvolvimento e aprendizagem do aluno. 
a desenvolver diversas habilidades como afetiva, cognitiva, motora. Tem sua extrema 
importância na educação infantil, principalmente nos três primeiros anos, pois oferece à s 
crianças condições de desempenhar e desenvolver capacidades básicas elevando o seu 
desenvolvimento, oportunizando que através do movimento e do lúdico elas se conscientizem 
do seu corpo. 
 “Psicomotricidade, portanto, é o termo empregado para uma concepção de movimento 
organizado e integrado, e m função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante 
de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização.” ( ALMEIDA, 2014) 
 A psicomotricidade está presente em pequenos gestos e em todas as atividades 
realizadas com o corpo, s ejam atividades lúdicas ou dirigidas. Para isso, o professor deve ter a 
consciência que a atividade psicomotora é um instrumento fundamental e indispensável no 
fazer pedagógico. Não deve ser d eixada em segundo plano, nem ser tratada como brincadeira 
espontânea, mas precisa ser bem planejada e explorada em todas as su as potencialidades, pois 
se sabe que o ambiente, os materiais, os estímulos do professor e a qualidade da aula fazem a 
diferença na aprendizagem do aluno. 
 De acordo com Nista- Picolo e Moreira ( 2012, p.91): 
Um professor criativo é aquela que busca variar seus encontros com as 
crianças, proporcionando sempre situações diferenciadas para elas 
vivenciarem. Variando o ambiente, os materiais, as músicas, os ritmos. As 
indumentárias e as combinações tanto de movimentos como de aparelhos. 
Além disso, propondo atividades a qu e as crianças possam atri buir 
significado, ou seja, atividades vinculadas ao mundo-vida de seus alunos. 
 
 
 Como foi dito acima, o professor é a peça fundamental para o desenvolvimento do 
aluno, não se precisa de materiais caros ou sofist icados para cri ar aulas d e psicomotricidade. 
Basta a criatividade e o comprometimento do professor, com uma simples folha de jorn al 
podemos criar diversas atividades e estimular nossos alunos de div ersas formas. Só 
precisamos ter consciência do nosso trabalho. 
 Almeida (2014, p. 25) afirma que: 
O professor sozinho pode tornar um espaço, ainda que pobre de recursos, em 
um rico ambiente educativo; no entanto, um rico espaço pode ser também 
um paupérrimo ambiente educativo. Material sozinho não funciona. Ele 
precisa ser humanizado. Ele precisa vir para dentro da vida do conhecimento 
que se busca. 
 
5- ideações 
 A partir da leitura e reflex ão crítica do artigo percebi a importância da 
psicomotricidade para o desenvolvimento dos alunos e tenho certeza que dehoje em diante 
que terei um olha r diferenciado para essa modal idade de ensino . E também quand o atuar 
como psicopedagoga, já entendo o seu papel, bem posso como agir para proporcionar uma 
educação de qualidade, vist o que a psicomotricidade pode ajudar alu nos que apresente 
dificuldade de aprendizagens. 
 Percebo que o professor precisa esta r em constante forma ção, buscando aprimorar seus 
conhecimentos e sua p rática pedagógica, além se refletir constantemente sobre as atividades 
propostas, sobre a individualidade de cada um, pois os alunos não aprendem da mesma forma, 
precisam de estímulos e de um bom planejamento. Não é possível alcançar objetivos sem 
planejar onde queremos avançar e o que queremos atingir nos nossos alunos. 
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, Geraldo Peçanha d e. Teoria e prática em psico motricidade: Jogos, atividades 
lúdicas, expressão corporal e brincadeiras infantis. 7º. Edição. Rio de Janeiro: Wak 
Editora, 2007. 
 
ALMEIDA, M arcia Helena Luna Falqueto d e. O processo de ensino/ap rendizado através 
da Educação Psicomotora. Revista Even. Pedagóg. Vol.7 ( 19 ed) p.498-510, jun/jul2016. 
http//sinop.unemat.br/projetos/revista/index.php/eventos/ index 
 
NISTA- PICCOLO, Vilma Lení. MOREIRA, Wagner Wey. Corpo em movimento na 
Educação Infantil. São Paulo: Telos Editora, 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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