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Teste da solubilidade em bile Detergentes fracos, como os sais biliares desoxicolato de sódio ou taurocolato de sódio têm a capacidade de lisar seletivamente o S. pneumoniae. Estes sais ativam as enzimas autolíticas (autolisinas) produzidas pelo pneumococo, acelerando a reação lítica natural da bactéria. A turvação produzida por uma suspensão de pneumococo ficará completa ou parcialmente límpida ao se adicionar os sais biliares. Em meio sólido, as colônias bile-solúveis “desaparecem” em contato com algumas gotas de solução destes sais e o teste é um pouco mais difícil de ser visualizado. PROCEDIMENTO Preparar uma suspensão bacteriana densa a partir da cultura recente, que não tenha ultrapassado 18-24 horas de incubação; Separar dois tubos de ensaio com transparência adequada para observar a presença de suspensão bacteriana. Marcar um com “C” (tubo controle) e outro com “T” (tubo teste); Adicionar solução de desoxicolato de sódio a 2% ao tubo “T” e solução salina a 0,85% ao tubo “C”. Os volumes em cada tubo devem ser iguais, pequenos, mas suficientes para fazer a leitura, por exemplo, 0,5 mL. Adicionar a cada tubo o mesmo volume, por exemplo, 0,5 mL da suspensão bacteriana; Homogeneizar e fazer a leitura imediatamente, após 1h e até 2h de incubação a 35 ºC (±2ºC). INTERPRETAÇÃO A leitura é feita observando a turvação do tubo T em relação ao tubo C. Verificar se o tubo C apresenta uma suspensão homogênea da cultura em solução salina. Compará-lo com o conteúdo do tubo teste, contendo a cultura em desoxicolato de sódio. Se o tubo T apresentar turvação visivelmente menor que o controle ou estiver límpido, o teste é positivo e identifica Streptococcus pneumoniae. C T Negativo Positivo S. pneumoniae