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Tatiane Antonovz Contabilidade Geral PROVISÃO PARA AJUSTE A VALOR DE MERCADO O CPC 16 – Estoques prevê que as mercadorias devem ser avaliadas pelo custo ou pelo valor realizável líquido, entre os dois, o menor. 10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.” PROVISÃO PARA AJUSTE A VALOR DE MERCADO Sobre o Valor Realizável Líquido, o tratamento é dado nos itens 28 a 33 do referido CPC 16, porém em resumo significa o valor de mercado subtraído de todas as despesas comerciais inerentes a venda do produto em análise, como por exemplo: comissões, fretes etc (CONCEITO MAIS AMPLO). PROVISÃO PARA AJUSTE A VALOR DE MERCADO Supondo a seguinte situação: Para a resolução da questão, temos que fazer um confronto entre o Custo e o Valor Realizável Líquido de cada item, e considerar para efeito de saldo de estoque o valor menor entre os dois. Estoque Custo Preço de venda Gastos com vendas A R$660,00 R$820,00 R$100,00 B R$385,00 R$366,00 R$38,00 C R$800,00 R$750,00 R$45,00 Produto A Preço de venda líquido = R$820,00 - R$100,00 = R$720,00 Custo = R$660,00 Valor a ser considerado para estoque = R$660,00 (o menor valor entre o custo e o valor de mercado líquido) Produto B Preço de venda líquido = R$366,00 - R$38,00 = R$328,00 Custo = R$385,00 Valor a ser considerado para estoque = R$328,00 (o menor valor entre o custo e o valor de mercado líquido) Produto C Preço de venda líquido = R$750,00 - R$45,00 = R$705,00 Custo = R$800,00 Valor a ser considerado para estoque = R$705,00 (o menor valor entre o custo e o valor de mercado líquido) Valor total dos estoques: Produto A = R$660,00 Produto B = R$328,00 Produto C = R$705,00 TOTAL = R$1.693,00 QUESTÕES (CPRM – 2013) Com relação à mensuração dos estoques e à adoção da sistemática de correção monetária nos balanços das empresas, julgue os próximos itens. A perda estimada para ajuste de estoque ao valor realizável líquido é uma conta credora que, de acordo com a lei fiscal, não é dedutível para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido. Certo Errado QUESTÕES SOLUÇÃO A conta é credora pois é redutora do ativo, quando da provisão da perda do estoque é feito um lançamento a Débito referente a perda (DESPESA) e a crédito no ativo (Provisão para ajuste) Certo RELEMBRE Provisão para Ajuste a Valor de Mercado de Estoques: Caso o valor de aquisição seja menor que o valor de mercado, nenhuma provisão deverá ser feita. Caso contrário, ou seja, se o valor de aquisição seja maior que o valor de mercado, deverá ser feita uma Provisão p/ Ajuste ao Valor de Mercado, que será retificadora da conta de Estoques. RELEMBRE Quando aparecer “Ações de Coligadas” ou “Ações de Controladas”, você deve classificar como “Ativo Não Circulante – Investimentos”. Por outro lado, se aparecer “Ações de Outras Companhias” (entenda como outras companhias aquelas que não são coligadas e nem controladas), você deve considerar que é um investimento temporário do ativo circulante. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES PERMANENTES NO CAPITAL DE OUTRAS SOCIEDADES Tais participações serão avaliadas por dois métodos: (i) método da equivalência patrimonial; e (ii) método do custo. De acordo com a Lei 6.404/76: “Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: (...) III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;” CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES PERMANENTES NO CAPITAL DE OUTRAS SOCIEDADES Já de acordo com o artigo 248 “Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)”. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES PERMANENTES NO CAPITAL DE OUTRAS SOCIEDADES DICA Os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial. As demais participações permanentes serão avaliadas pelo método do custo, deduzido de provisão para perdas permanentes. MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL O primeiro passo para compreender o MEP é identificar a quais tipos de investimentos o método se aplica. São eles: - os investimentos em controladas; - os investimentos em coligadas; - os investimentos em sociedades que façam parte de um mesmo grupo; e - os investimentos em sociedades que estejam sob controle comum. A Lei 6.404/76 define sociedade controlada: “art. 243 (...) 2º Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.” MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL “art. 243 (...) 1º São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa.” (..) 4º Considera-se que há influência Significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Verifica-se que há duas possibilidades de se caracterizar a influência significativa: (i) A investidora exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la, pois, neste caso, seria hipótese de controle; ou MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (ii) A influência significativa se presume quando a investidora detém 20% ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la, pois se lembre de que é possível controlar uma investida sem deter a maioria do capital social com direito a voto. MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A empresa ABC tem 80% do capital votante da empresa LTDA que, por sua vez detém 70% do capital votante da empresa CIA. Portanto, a empresa ABC possui, indiretamente, 56% (80% de 70%) do capital votante da empresa CIA, sendo sua controladora indireta. MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A CVM disciplinou, por meio da Instrução nº 247 de 1996 a aplicação do método da equivalência patrimonial. Importante informar que esta Resolução foi revogadapela Resolução CVM nº 605, a qual tornou obrigatório para as companhias abertas o CPC 18 – Investimento em coligadas e controladas. MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL O valor do investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial é obtido aplicando- se a percentagem de participação no capital social sobre o valor do Patrimônio Líquido da investida. Portanto, sempre que o PL da Investida variar, a investidora deverá ajustar o valor do investimento. MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Se o ajuste aumentar esse valor em razão de lucro apurado na investida (controlada ou coligada), haverá um ganho de equivalência patrimonial (receita operacional – não tributável). Por outro lado, se o ajuste diminuir o valor por prejuízo apurado na investida, haverá uma perda de equivalência patrimonial (despesa operacional – não dedutível). MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Se a variação do PL da investida ocorrer por ajuste de avaliação patrimonial, por exemplo, ou seja, não decorrendo de apuração de resultado na investida, o registro da variação do saldo do investimento na investidora será lançado em contrapartida de ajustes de avaliação patrimonial na investidora também. Ou seja, as variações no saldo do investimento avaliado pelo MEP na investidora são lançados de forma reflexa do que ocorreu na investida. MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Agora como ocorre a contabilização dos fatos relativos à equivalência patrimonial? Suponha que a empresa A adquira 30% do capital votante de B, pelo valor de 100.000. Quando da aquisição do investimento: DÉBITO – PARTICIP. NA CIA LTDA...100.000 CRÉDITO – BANCOS OU CAIXA......100.000 Neste caso há a aplicação do MEP, uma vez que a participação supera os 20% do capital da investida. MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL GANHO NA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL No final do período a Cia B (investida) apresentou um PL, ao final do exercício de R$400.000,00. Desta forma o investimento registrado em A deverá ser reavaliado, reaplicando o mesmo percentual. Teremos o seguinte: 30% X 400.000 = 120.000 Assim, houve um ganho no investimento de R$20.000 por equivalência patrimonial MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL GANHO NA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL O lançamento ficará da seguinte forma: DÉBITO – PARTICIP. NA CIA LTDA...20.000 CRÉDITO – Receita de equivalência patrimonial ........................................20.000 MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL PERDA NA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Caso o PL de B tivesse sido avaliado em R$300.000, o novo valor da participação seria de: 30% X 300.000 = 90.000 Ou seja, houve perda na equivalência patrimonial MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL PERDA NA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL O lançamento ficará da seguinte forma: DÉBITO – Perda de equivalência patrimonial (despesa)................................................10.000 CRÉDITO – Participação em B...............10.000 MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Agora, no caso da empresa investida realizar no seu PL um ajuste de avaliação patrimonial, a investidora deverá atualizar seu investimento de forma proporcional a este, para mais ou para menos. MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Se a empresa A possuía participação avaliada em 100.000 na sua controlada B. Suponha que a investidora possui 60% do capital de B e que esta registrou um ajuste de avaliação patrimonial de R$50.000. Qual será o lançamento contábil? MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Lançamento na Investidora DÉBITO – PARTICIPAÇÃO EM B..........30.000 AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL (60% DE 50.000)..............................................30.000 Desta forma, o valor será atualizado de R$100.000 para R$130.000,00. Mas como o aumento foi por ajuste de avaliação patrimonial na investida, a investidora também deverá registrá-lo da mesma forma, ao invés de reconhecer receita. MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL De acordo com a Lei 6.404/76, no art. 197, 1º, II, sobre os dividendos e a realização deste ajuste. Esta rubrica não substitui a reavaliação por serem diferentes. Ajustes de avaliação patrimonial As contas deste subgrupo, "Ajustes de Avaliação Patrimonial", servirão para abrigar a contrapartida de determinadas avaliações de ativos a preço de mercado, especialmente a avaliação de determinados instrumentos financeiros e, ainda, os ajustes de conversão, em função da variação cambial de investimentos societários no exterior. Ressalta-se que para estes ajustes deve ser observada a Deliberação emitida pela CVM. Ajustes de avaliação patrimonial MAIS-VALIA, GOODWILL E COMPRA VANTAJOSA Quando uma empresa adquire outra, dificilmente ela paga o valor contábil do patrimônio líquido da empresa que está sendo adquirida. Isto pode ocorrer devido a diversos fatores, como por exemplo, a aquisição de móveis e utensílios que são adquiridos e não foram avaliados pelo valor de mercado, mas sim pelo valor contábil, ou seja, pelo seu custo deduzidos da depreciação acumulada. Assim é fácil que uma empresa tenha sido adquirida por R$350 milhões, mas que seu PL contabilmente seja de R$300.000 milhões e que seu valor justo ou de mercado seja de R$340.000 milhões. MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Desta forma o raciocínio envolvendo os conceitos fica assim: •Valor de registro como investimento permanente no Ativo Não Circulante da compradora: 350 milhões •Valor referente a mais-valia: 40 milhões (340 – 300) •Valor referente ao goodwill: 10 milhões (350 -340) MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL O que é a mais-valia? É a diferença entre o valor justo dos ativos e o valor contábil do PL, neste caso 40 milhões. O Goodwill será a diferença entre o valor pago e o valor justo dos ativos líquidos, ou seja, 10 milhões. Desta forma o lançamento é: Valor patrimonial do investimento................300 Goodwill........................................................10 Mais-valia......................................................40 (=)Valor do Investimento...............................350 MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Assim, na investidora, será registrado o valor de R$350 milhões, sendo que a mais-valia e o Goodwill devem ser registrados em subcontas para controle interno. MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL MACETE MVJC: Mais-valia é igual ao valor justo menos o contábil. GMJ = Goodwill é o valor de mercado, menos valor justo. Minha vida é jantar chuchu, gosto muito de jantar. MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Lembrando que o goodwill é o valor pago pela investidora por ativos individualmente não identificáveis e separadamente reconhecidos. Assim, um exemplo pode ser citado por um investidora que aceitou pagar um valor maior pela carteira de clientes e corpo técnico especializado da investida. Esses elementos podem gerar benefícios econômicos futuros e não estão no balanço da adquirida. MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL MÉTODO DO CUSTO Somente se o investimento não se enquadrar no MEP, deve ser adotado o Método do Custo de Aquisição. O investimento, avaliado pelo custo de aquisição, será deduzido de Provisão para Perdas na realização de seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificada em razão do recebimento, semcusto para companhia, de ações ou quotas bonificadas. Exemplo: a Cia A, em outubro de 2005, adquiriu, sem intenção de venda, 5% das ações da Cia B, por $ 50.000. Em 31/12/2005, o valor de mercado das ações caiu para $ 45.000, pois, em novembro de 2005, houve um incêndio na Cia B, sendo tal perda considerada se difícil recuperação. Desse modo, no encerramento do exercício social de 2005, a Cia A deverá constituir uma Provisão para Perdas na Realização de Investimentos. MÉTODO DO CUSTO Importante: considere que a Cia A não possui influência significativa na Cia B. O investimento será avaliado pelo método do custo de aquisição, pois a empresa B não é coligada nem controlada de A. Lançamento na aquisição do investimento DÉBITO PARTICIPAÇÃO EM B..............50.000 CRÉDITO – BANCOS OU CAIXA...........50.000 MÉTODO DO CUSTO Lançamento da constituição da provisão DÉBITO – Despesa com provisões........5.000 CRÉDITO – Provisão para perda com realização de Investimentos..................5.000 Trata-se de conta retificadora do Ativo Não Circulante – Investimentos. São perdas prováveis em participações permanentes avaliadas pelo custo de aquisição. Para constituir esta provisão, a perda deve ser comprovada como permanente e que não será modificada em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas. BALANÇO PATRIMONIAL Obrigatório pela Lei 6.404/76 e atualizações. Dividido entre Ativo e Passivo, circulante e não circulante. As empresas o elaboram para atender a exigências legais. Esquema básico do Balanço Patrimonial de acordo com a Lei 6.404/76 e alterações posteriores. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Receita Bruta de Vendas ou Receita Operacional Bruta (-) Deduções da Receita Bruta (-) Devoluções de venda (-) Abatimentos sobre vendas (no momento da venda) (-) Descontos incondicionais concedidos ( não confundir com despesa financeira – boleto) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (-) ICMS sobre vendas (-) PIS/COFINS sobre vendas (somente tributos por dentro) Esta base de cálculo deve ser feita somente com a Receita – menos as devoluções e descontos incondicionais. Os abatimentos devem somente fazer parte da Receita Líquida. A conta Abatimentos sobre Vendas é dedução da receita bruta. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (=) Receita Líquida de Vendas ou Receita Operacional Líquida (-) Custo das Mercadorias/Produtos Vendidos/Serviços Prestados (=) Lucro ou Prejuízo Operacional Bruto (Resultado Operacional Bruto) (-) Despesas com vendas (-) Despesas Gerais e Administrativas DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO RELEMBRANDO CMV EI + Compras líquidas – EF Mercadoria (+) IPI (-) Tributos Recuperáveis (-) Devoluções (-) Descontos incondicionais e abatimentos (+) Frete (+) Seguro DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (-) Despesas financeiras (+) Receitas Financeiras (-) Outras Despesas Operacionais (-) Outras Receitas Operacionais (=) LUCRO OU PREJUÍZO OPERACIONAL (RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO) (+) Outras Receitas (Ganhos de capital) (-) Outras Despesas (Perdas de capital) (=) RESULTADO ANTES DA CSLL DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO O grupo de outras despesas é o antigo “Despesas não operacionais”. Estão nesta categoria a despesas ligadas à baixa de ativos, provisão para perdas na realização de investimentos, despesas decorrentes de eventos que resultem na redução de porcentagem no capital social de coligada ou controlada. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (-) CSLL (Despesa com Provisão para CSLL) (=) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (-) Despesa com Provisão do Imposto de Renda (=) RESULTADO DO EXERCÍCIO APÓS O IMPOSTO DE RENDA (-) Despesa com Participações Societárias sobre o Lucro DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Participações de Debenturistas Participações de Empregados Participações de Administradores Participações de Partes Beneficiárias Fundos de Assistência e Previdência de Empregados (=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Lucro/Prejuízo Líquido por Ação. O valor de cada participação é dedutível do cálculo da próxima. QUESTÕES (UFES – 2015) Durante o exercício X5, uma sociedade empresária realizou as seguintes transações: • Compra de mercadorias: R$ 400.000,00 (com ICMS incluso de 15%) – 40% das compras foram pagas no exercício; • Venda de mercadorias: R$ 1.100.000,00 (ICMS Sobre Vendas 15%; PIS Sobre Faturamento 5%) – 90% do total das vendas foi recebido durante o exercício; QUESTÕES • Apropriação do saldo de despesas antecipadas (seguros) constante do balanço de X4: R$ 12.000,00; • Aquisição à vista de móveis e utensílios: R$ 60.000,00; • Compra de ações da própria empresa para manutenção temporária em tesouraria: R$ 5.000; QUESTÕES • Aumento de capital com o total de reservas de lucros: R$ 120.000,00; • Receita de equivalência patrimonial com coligada: R$ 30.000,00; • Despesas com vendas contabilizadas e pagas no período: R$ 24.000,00; • Despesas de aluguéis do período: R$ 50.000,00 (pagamento de 60% no exercício); QUESTÕES • Depreciação de móveis e utensílios: R$ 5.000,00; depreciação de edifícios: R$ 28.000,00; • Pagamento de seguros para o exercício seguinte: R$ 10.000,00; • Os tributos sobre as vendas foram totalmente recolhidos no período – não havia saldo a recuperar ou a recolher no início do exercício; QUESTÕES • Os tributos sobre o lucro são de R$ 22.000,00 e serão pagos no exercício seguinte. • Informações adicionais: o saldo da conta Estoque de mercadorias no início de X5 era de R$ 2.000,00 e o Estoque final de mercadorias: R$ 23.000,00. QUESTÕES Levando-se em conta os dados do TEXTO 2, o resultado do exercício que constará da Demonstração do Resultado será de: a) R$ 482.000,00. b) R$ 440.000,00. c) R$ 680.000,00. d) R$ 450.000,00. e) R$ 1.130.000,00. QUESTÕES RESOLUÇÃO Letra D 1,100,000.00 Receita com vendas CMV (165,000.00) ICMS 400,000.00 COMPRAS (55,000.00) IPI 60,000.00 ICMS (319,000.00) CMV 340,000.00 COMPRAS LÍQUIDAS (12,000.00) desp.antecipada 30,000.00 coligada CMV (24,000.00) cont. e pagas EI+CO-EF 319,000.00 (50,000.00) desp. Aluguéis (5,000.00) depr. Móveis (28,000.00) depr. Edif. (22,000.00) tributos lucros 450,000.00 resultado QUESTÕES (FGV – 2015) Em 31/12/2014 uma empresa apresentava os seguintes saldos: Vendas de Produtos: R$ 70.000,00; ICMS sobre vendas: 13.000; ICMS a recuperar R$ 6.000,00; Devoluções e abatimentos sobre vendas: R$ 8.000; COFINS sobre vendas: R$ 2.000,00; Contribuição social: 15.000. QUESTÕES Considerando apenas esses fatos, o valor das vendas líquidas na Demonstração do Resultado do Exercício da empresa, em 31/12/2014, era de a) R$ 38.000,00. b) R$ 47.000,00. c) R$ 49.000,00. d) R$ 53.000,00. e) R$ 62.000,00. QUESTÕES RESOLUÇÃO Letra B 70,000.00 Receita com vendas (13,000.00) ICMS sobre vendas (8,000.00) Devoluções e abatimentos (2,000.00) Cofins sobre vendas 47,000.00 Receita Líquida QUESTÕES (CFC – 2014) Uma indústria vendeu produtos por R$250.000,00. Neste valor, estãoincluídos R$30.000,00 de ICMS e R$25.000,00 de IPI. Essa operação resultou um prejuízo de R$22.000,00. QUESTÕES De acordo com os dados acima, os valores da Receita Líquida e do Custo dos Produtos Vendidos foram, respectivamente, de: a) R$195.000,00 e R$217.000,00. b) R$220.000,00 e R$242.000,00. c) R$225.000,00 e R$247.000,00. d) R$250.000,00 e R$272.000,00. QUESTÕES RESOLUÇÃO Letra A 250,000.00 Vendas (30,000.00) ICMS (25,000.00) IPI 195,000.00 217,000.00 CMV 22,000.00 PREJUÍZO QUESTÕES (CESGRANRIO – 2014) A companhia Comercial S apresentou as seguintes informações sobre a movimentação de mercadorias, num determinado exercício social: Compra de mercadorias 1.000.000,00 ICMS sobre as compras 180.000,00 Venda de mercadorias 1.500.000,00 ICMS sobre as vendas 270.000,00 Abatimentos sobre as vendas 40.000,00 Estoque final de mercadorias 120.000,00 QUESTÕES Consideradas somente as informações recebidas, as normas vigentes e a legislação societária para a elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício, o total das deduções da receita bruta, evidenciado na demonstração desse resultado do exercício da Comercial S, em reais, é a) 130.000,00 b) 270.000,00 c) 310.000,00. d) 1.010.000,00 e) 1.190.000,00 QUESTÕES RESOLUÇÃO Letra C 1,500,000.00 Venda CMV (270,000.00) ICMS 1,000,000.00 COMPRAS (40,000.00) Abatimentos 180,000.00 ICMS 1,190,000.00 Receita Líquida 820,000.00 COMPRAS LÍQUIDAS 700,000.00 CMV 490,000.00 CMV EI+CO-EF 700,000.00 (FCC – 2015) Considere os dados, a seguir, extraídos da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido da empresa Tudo Certo S.A referente ao exercício financeiro de X1 (valores em milhares de reais): Descrição R$ (mil) AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL Com Reservas de Lucros 20.000,00 Com integralização em dinheiro 37.000,00 AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL (credora) 4.000,00 QUESTÕES LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 40.000,00 DISTRIBUIÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO: Transferências para reservas Reserva Legal 2.000,00 Reserva Estatutária 14.000,00 Reserva para Contingências 5.000,00 Dividendos distribuídos 19.000,00 QUESTÕES Com base nestas informações, o aumento no saldo do Patrimônio Líquido em X1 foi, em milhares de reais, a) 62.000,00 b) 54.000,00. c) 41.000,00. d) 82.000,00. e) 81.000,00. QUESTÕES RESOLUÇÃO Letra A QUESTÕES Integralização em dinheiro 37,000.00 Ajuste de avaliação patrimonial 4,000.00 Lucro Líquido 40,000.00 Dividendos propostos (19,000.00) Aumento PL 62,000.00 A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá discriminar (art. 186 da Lei nº 6.404/1976): 1.o saldo no início do período; 2.os ajustes de exercícios anteriores; 3.as reversões de reservas; 4.a parcela correspondente à realização de reavaliação, líquida do efeito dos impostos correspondentes; 5.o resultado líquido do período; DLPA 6.as compensações de prejuízos; 7.as destinações do lucro líquido do período; 8.os lucros distribuídos; 9.as parcelas de lucros incorporadas ao capital; e 10.o saldo no final do período. DLPA AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES: Como ajustes de exercícios serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes. DLPA A DLPA evidencia o destino no lucro. Havendo sobras (saldos) de lucros de exercícios anteriores não distribuídos, estas sobras serão adicionadas ao lucro do exercício atual. DLPA Reserva legal De acordo com a LSA, do lucro líquido do exercício, 5% serão aplicados, antes de qualquer destinação, que não deverá exceder 20% do capital social. Tem por finalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar capital. DLPA RESERVA ESTATUTÁRIA São aquelas que estão previstas no estatuto da companhia, onde deverá constar critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados a sua constituição. Por exemplo: renovação de máquinas e equipamentos. DLPA RESERVA PARA CONTINGÊNCIA: Parte do lucro líquido destinado a formação de reserva com finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável. DLPA RESERVA DE INCENTIVO FISCAL: A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (art. 195-A da Lei nº 6.404/1976, redação dada pela Lei nº 11.638/2007). DLPA PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO PARA DESTINAÇÃO DO LUCRO: RESERVA DE LUCROS PARA EXPANSÃO: Conhecida como reserva orçamentária. Parcela do lucro líquido poderá ser tida para expansão da empresa quando prevista em orçamento do capital aprovado em Assembléia Geral. DLPA RESERVA DE LUCROS A REALIZAR: Pode haver parte do lucro líquido que ainda não foi realizada, por isso, reservas de lucros a realizar poderá ser deduzida do Lucro Líquido do Exercício, sendo revertidas em exercícios futuros, em que houver realização financeira. DLPA TRANSFERÊNCIA DE LUCRO LÍQUIDO PARA DIVIDENDO: Parte do lucro que se destina aos acionista da companhia denomina-se dividendos. DLPA SUBSTITUIÇÃO PELA DMPL: De acordo com o 2º do artigo 186 da Lei nº 6.404/1976 a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e divulgada pela companhia, pois não inclui somente o movimento da conta de lucros ou prejuízos acumulados, mas também o de todas as demais contas do patrimônio líquido. Fatos que alteram o PL total: •Acréscimo por lucro ou redução por prejuízo; •Redução por dividendos; •Acréscimo por doações e subveções; •Acréscimo por subscrição e integralização de capital; Itens que não afetam •Aumento de capital com lucros e reservas •Reversão de reservas para a conta de Prejuízos Acumulados; •Compensação de Prejuízos com reservas DMPL É uma demonstração destinada a evidenciar, em um determinado período, a movimentação das contas que integram o patrimônio da entidade. Ela fornece indicações importantes para os usuários sobre as movimentações do Patrimônio Líquido, além da destinação da conta de Lucros. DMPL Esta demonstração serve para que sejam visualizados os aumentos de capital, dividendos, constituição e reversão de reservas, proposta de distribuição de lucros, tipos de reservas criadas. DMPL Demonstração não obrigatória pela Lei 6.404/76. Publicação exigida pela CVM para cias. abertas (Instrução nº 59/86). Mostra a formação e utilização de todas reservas e não apenasa movimentação do lucro. DMPL Melhor compreensão do cálculo de dividendos obrigatórios. A DMPL também é recomendada também para fechadas e limitadas. Tratamento pela Lei das S/A’s: Art. 186. 2º: DLPA poderá ser incluída na DMPL, se elaborada e publicada pela companhia; Para tanto uma das colunas da DMPL será a da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. DMPL Saldo em 31-12-X2 (ou Saldo Inicial em 1Q-1-X3) 950 Ajustes de exercícios anteriores - - - - Reversões de Reservas - - - - Lucro Líquido do Exercício em (19X3) - - - - Saldo Disponível Proposta da Administração p/ destinação do Lucro Reserva Legal (- - - -) Reserva Estatutária (- - - -) Reserva para Contingência (- - - -) Reserva Orçamentária (para expansão) (- - - -) Reserva de Lucros a Realizar (- - - -) Dividendos (- - - -) Saldo em 31-12-X3 2.350 DMPL Desaparecimento da conta de Lucros Acumulados Segundo a Lei 11.638;07, esta conta não pode mais permanecer nos balanços. Todo resultado deverá ser destinado na forma de reservas. Saldo somente na forma de Prejuízos Acumulados. DMPL Movimentações Capital Reservas de Capital Reservas de Lucro Lucro Total Legal Estatutária Contingência Expansão Saldo Inicial Aumento de capital Lucro Destinação do Lucro Reserva Legal Reserva Estatutária Reserva para Contingências Reserva para Expansão Dividendos Saldo Final Exemplo prático Saldo inicial – X1 Capital 14.000 Reservas de Capital – 3000 Aumento do capital com utilização da reserva de capital – 2000 X2 Distribuição do lucro do exercício (5000), sendo: 250 para constituição de reserva legal; 3325 para constituição de reserva de expansão; 1425 para pagamento de dividendos. DMPL Movimentações Capital Reservas de Capital Reservas de Lucro Lucro Total Legal Estatutária Contingência Expansão Saldo Inicial 14000 3000 17000 Aumento de capital 2000 -2000 0 Lucro Líquido Destinação do Lucro Reserva Legal Reserva Estatutária Reserva para Contingências Reserva para Expansão Dividendos Saldo Final 16000 1000 17000 Movimentações Capital Reservas de Capital Reservas de Lucro Lucro Total Legal Estatutária Contingência Expansão Saldo Inicial 14000 3000 17000 Aumento de capital 2000 -2000 Lucro Líquido 5000 5000 Destinação do Lucro Reserva Legal 250 -250 0 Reserva Estatutária Reserva para Contingências Reserva para Expansão 3325 -3325 0 Dividendos -1425 -1425 Saldo Final 16000 1000 250 3325 0 20575 (FCC – 2010) Dados extraídos da Demonstração de Lucros Acumulados da Cia. Pouso Alegre, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2009 (em R$): QUESTÕES Ajuste Credor Períodos Anteriores 10,000.00 Dividendos Propostos pela Adm. 150,000.00 Const. Reserva Legal 20,000.00 Lucro Líquido do Exercício 400,000.00 Reversão Res. Contingência 70,000.00 Const. De outras reservas 240,000.00 Saldo em 31/12/2009 - O saldo inicial em 31/12/2008 correspondia a um prejuízo acumulado, em R$, de a) 50.000,00. b) 30.000,00. c) 70.000,00 d) 60.000,00. e) 80.000,00. QUESTÕES RESOLUÇÃO Letra C QUESTÕES Prejuízo (70,000.00) Lucro Exercício 400,000.00 Lucro Exercício 400,000.00 Ajuste Credor 10,000.00 Ajuste Credor 10,000.00 Dividendos (150,000.00) Dividendos (150,000.00) Constituição Res. Legal (20,000.00) Constituição Res. Legal (20,000.00) Rever. Res. Cont 70,000.00 Rever. Res. Cont 70,000.00 Const. Outras Reservas (240,000.00) Const. Outras Reservas (240,000.00) Saldo 70,000.00 Saldo - Assim o prejuízo é de 70,000.00 (FCC – 2013) Considere as informações extraídas da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido da empresa WZ referente ao exercício financeiro de X1: QUESTÕES QUESTÕES Com base nessas informações, é correto afirmar que a variação no saldo do Patrimônio Líquido foi, em milhares de reais, a) 21.000. b) 24.000. c) 27.000 d) 29.000. e) 52.000. QUESTÕES RESOLUÇÃO Letra C QUESTÕES Subscrição de capital 20,000.00 Ajuste de avaliação patrimonial (credora) 3,000.00 Lucro Líquido do Exercício 15,000.00 Transferência para dividendos propostos (11,000.00) Variação do PL 27,000.00 NOTAS EXPLICATIVAS Lei 6.404/76 e posteriores alterações Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: NOTAS EXPLICATIVAS Lei 6.404/76 e posteriores alterações 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. NOTAS EXPLICATIVAS Lei 6.404/76 e posteriores alterações 5o As notas explicativas devem: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) NOTAS EXPLICATIVAS Lei 6.404/76 e posteriores alterações II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) NOTAS EXPLICATIVAS Lei 6.404/76 e posteriores alterações IV – indicar: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) NOTAS EXPLICATIVAS Lei 6.404/76 e posteriores alterações b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, 3o ); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) NOTAS EXPLICATIVAS Lei 6.404/76 e posteriores alterações d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) NOTAS EXPLICATIVAS Lei 6.404/76 e posteriores alterações f) o número, espéciese classes das ações do capital social; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, 1o); e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) NOTAS EXPLICATIVAS Lei 6.404/76 e posteriores alterações i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) QUESTÕES (FUNCAB – 2015) O objetivo da Norma NBC TG 26 é definir a base para a apresentação das demonstrações contábeis, para assegurar a comparabilidade tanto com as demonstrações contábeis de períodos anteriores da mesma entidade quanto com as demonstrações contábeis de outras entidades. Observe as seguintes afirmações acerca da NBCTG 26. QUESTÕES I. As notas explicativas contêm informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações contábeis. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis. QUESTÕES II. Os outros resultados abrangentes compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação) que são reconhecidos na demonstração do resultado como requerido ou permitido pelas normas, interpretações e comunicados técnicos emitidos pelo CFC. QUESTÕES III. O ajuste de reclassificação é o valor reclassificado para o resultado no período corrente que foi inicialmente reconhecido como outros resultados abrangentes no período corrente ou em período anterior. QUESTÕES Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): a) l e II, apenas. b) I e III, apenas c) III, apenas. d) I, II e III. e) II, apenas. QUESTÕES RESOLUÇÃO CPC 26 beis. Letra B QUESTÕES RESOLUÇÃO beis. QUESTÕES RESOLUÇÃO o) que o es emitidos pelo CPC. QUESTÕES RESOLUÇÃO odo anterior. QUESTÕES (CONSULPLAN – 2015) As demonstrações contábeis serão compleme ntadas por notas explicativas e outros quadro s analíticos ou demonstrações contábeis neces sários para esclarecimento da situação patrimoni al e dos resultados do exercício. A Lei das Socie dades por Ações estabelece que as notas explica tivas devam indicar as seguintes informações, EX CETO: a) Os ajustes de exercícios anteriores. QUESTÕES b) Os investimentos em outras sociedades, qua ndo não relevantes c) O aumento de valor de elementos do ativo re sultante de novas avaliações. d) Os principais critérios de avaliação dos elem entos patrimoniais, especialmente estoques dos cálculos de depreciação, amortização e exaustã o, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas pro váveis na realização de elementos do ativo. QUESTÕES RESOLUÇÃO O 5º do art. 176 da Lei das S/A menciona, sem esgotar o assunto, as bases gerais e as normas a serem inclusas nas demonstrações financeiras, as quais deverão: b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes; Letra B O fluxo de caixa é evidenciado através da Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC), uma demonstração de grande importância na análise da empresa, porque evidencia as modificações ocorridas nas disponibilidades da entidade (Caixa e Bancos Conta Movimento, principalmente). DFC O importante é destacar, que a DFC evidencia as mudanças não só na conta Caixa, mas em todas as contas de Disponibilidades, abrangente também Bancos, as aplicações de liquidez imediata (que são aquelas que podem ser resgatadas imediatamente e possuem baixo risco de alteração em seu valor ). DFC Conforme o Art. 176 da Lei 6.404/76 alterado pelo dispositivo da Lei 11.638/2007, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR deixa de ser obrigatória, passando a ser demonstração facultativa para as companhias. . DFC A partir de 2008, será exigida, em seu lugar, para as companhias abertas, a Demonstração de Fluxos de Caixa. Tal exigência torna-se necessária para a adequação a uma tendência mundial que segue a contabilidade. DFC Uma vez que a DRE é uma demonstração que apura o resultado (econômico) pelo regime de Competência, os fatos ali representados já ocorreram (confronto das despesas com as receitas), independente de seu pagamento ou recebimento, sendo que podem ou não já ter impactado no Caixa e equivalentes de caixa. DFC Assim, o resultado apresentado no balanço (resultado financeiro) normalmente não é igual ao resultado econômico (DRE). Desta forma, ela poderá apurar um lucro econômico e ter uma variação financeira negativa . DFC I - Atividades Operacionais – Deriva das principais atividades geradoras de receita da empresa. II - Atividades de Investimento; Concessão e recebimento de empréstimos e financiamentos. DFC III - Atividades de Financiamento. Incluem a obtenção de capital dos proprietários da entidade, bem como a remuneração, o recebimento e o pagamento de empréstimos obtidos. DFC Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como fluxo de caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos financeiros. DFC Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários a determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital próprio utilizando os fluxos de caixa operacionais (CPC 3). DFC DEFINIÇÕES: - Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. - Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. - Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa. DFC Equivalentes-caixa são investimentos de altíssima liquidez, prontamente conversíveis em uma quantia conhecida de dinheiro e que apresentam risco insignificante de alteração de valor. Os investimentos resgatáveis em até três meses em relação a sua aquisição enquadram-se na definição de equivalentes-caixa. DFC Transações que afetam o caixa: Variações positivas (Aumentam o caixa): Integralização e aportes de capital Empréstimos e financiamentos Vendas do Ativo Permanente Vendas a vista e a prazo Outras entradas DFC Transações que afetam o caixa: Variações negativas (Dimimuem o caixa): Pagamento de dividendos Amortização de principal e pagamento de juros de empréstimos Aquisições à vista de item para Ativo Permanente Compras à vista e pagamento de fornecedores, despesas, entreoutros. DFC Transações que NÃO afetam o caixa: - Depreciação - Amortização - Exaustão - Provisões DFC A classificação dos pagamentos e recebimentos de caixa relaciona-se, com a natureza da transação que lhe dá origem. Assim, por exemplo, a compra de matéria prima para a produção é uma atividade operacional; a compra de uma máquina utilizada na geração de outros produtos é uma atividade de investimento; e a compra (resgate) de ações da própria empresa é uma atividade de financiamento. DFC 10/03/2016 147 Recebimentos de Clientes Atividades Operacionais Pagamentos a Fornecedores Atividades de Investimentos Atividades de Financiamento Recebimentos de juros e de dividendos de investimentos Outras receitas operacionais Pagamentos de Salários Pagamentos de juros e impostos Outros desembolsos operacionais Venda de ativo imobilizado Vendas de investimentos que não seja caixa equivalente Recebimentos de empréstimos Aquisição de ativo imobilizado Aquisição de investmentos que não são caixa equivalente Desembolso de caixa de empréstimos Emissão de novas ações Venda de ações em tesouraria Empréstimos Pagamento de dividendos Recompra de ações da empresa Pagamentos de Empréstimos Entradas Saídas DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
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