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AO JUIZO DO TRABALHO DA ____ VARA DO TRABALHO DE PORTO REAL BOM CAMINHÃO S.A., inscrita no CNPJ sob nº 33.000.556/0001-00, com sede na Rua dos Montadores de Veículos, s/n, Porto Real, Rio de Janeiro, CEP 22.000-111, por seu advogado que indica como endereço profissional (endereço completo), onde receberá as comunicações processuais, para fins do artigo 106 inciso I NCPC, vem perante Vossa Excelência, apresentar AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO pelo rito sumaríssimo, na forma do artigo 852-A da CLT, em face de MADALENA MORTÍCIA DOS SANTOS, brasileira, viúva, (profissão), C.I. nº 121121121, expedida pelo DETRAN e inscrita no CPF/MF sob o nº 125.154.178-97, residente e domiciliada à Rua dos Mortos, nº 121, CEP 20.000-000, pelos fatos e fundamentos a seguir: FATOS E FUNDAMENTOS: I) CONTRATO DE TRABALHO: O falecido marido da consignada, Felisberto Magnânimo dos Santos, brasileiro, filho de Albertina Magnânimo, auxiliar administrativo, portador da C.I. nº 123456-9, expedida pelo DETRAN-SP, da CTPS nº 123456, série 125-RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº 123.456.789-11, PIS ______, nascido em ____/____/____, que era residente e domiciliado à Rua dos Mortos, nº 121, CEP 20.000-000, foi admitido em 11 de março de 2014 pela consignante para exercer a função de auxiliar administrativo, percebendo o salário mensal de R$ 3.000,00 (três mil reais). A jornada de trabalho contratada, foi de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, sendo 8 (oito) horas de segunda à sexta-feira e de 4 (quatro) horas aos sábados. Por certo, no curso do seu Contrato de Trabalho, devidamente anotado na CTPS, Felisberto teve corretamente recolhido o seu FGTS, contribuição previdenciária, e ainda percebeu diárias de viagens, nunca excedentes a 50% (cinquenta por cento) de seu salário mensal, assim como eventualmente, as horas extras que realizava. Contudo, em 11 de março de 2016, Felisberto sofreu um mau súbito, vindo a falecer no traslado de sua residência ao seu local de trabalho. II) DAS VERBAS RESCISÓRIAS: Tendo havido rescisão por morte do marido da consignada, ele possuindo verbas rescisórias a receber a seguir: a) Saldo de Salário: 11 (onze) dias de março de 2016, correspondendo a R$ 1.064,52 (hum mil e sessenta e quatro reais e cinquenta e dois centavos). b) 13º Salário Proporcional, correspondendo a 2/12 (dois doze avos) equivalente ao total de R$ 500,00 (quinhentos reais). c) Férias Proporcionais: entre 11/03/2014 à 10/03/2015 – período aquisitivo – a consignada tem direito ao pagamento de férias proporcionais no valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais) – férias em dobro (fora do prazo); entre 11/03/2015 à 10/03/2016 – período concessivo – a consignada tem direito ao pagamento de férias proporcionais no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), em conformidade com o artigo 130, inciso I CLT. III) HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS: Com a EC 45 / 2004, foi ampliada a competência da Justiça do Trabalho para apreciar outras matérias não estritamente trabalhistas, sendo nelas assegurada a verba honorária pela sucumbência. Atualmente, pelo artigo 389 CC, o conceito de indenização integra, além dos juros e da correção monetária, os honorários advocatícios. O artigo 404, do mesmo Código, diz que: “As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional.” Ao contrário do entendimento do TST sobre a verba honorária, tem se posicionado o STJ, que entende que podem ser cobrados honorários advocatícios do réu pela contratação de advogado, para mover uma ação trabalhista. DOS PEDIDOS: Diante do exposto, requer à Vossa Excelência: 1- A expedição da guia de depósito no valor de R$ 13.464,52 (treze mil quatrocentos e sessenta e quatro reais e cinquenta e dois centavos), referentes às verbas rescisórias, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco) dias contados do deferimento, ressalvada a hipótese do artigo 539 & 3º NCPC, em conformidade com o artigo 542, inciso I do NCPC. 2- A procedência do pedido, reconhecendo a extinção da obrigação. 3- A condenação da consignada em honorários advocatícios, no montante de 15% (quinze por cento) do Valor da Causa (ou seja, R$ 2019,68 – dois mil e dezenove reais e sessenta e oito centavos) e custas processuais. 4- Que no final seja julgada procedente esta consignatória, declarando liberada a consignante da obrigação, afastada a referida multa do artigo 477 consolidado. 5- A notificação da reclamada para que querendo conteste a presente reclamação sob pena de confissão e revelia. DAS PROVAS: Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do NCPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal dos representantes da Ré. DO VALOR DA CAUSA: Atribui-se à causa, o valor de R$ 13.464,52 (treze mil quatrocentos e sessenta e quatro reais e cinquenta e dois centavos). NESTES TERMOS PEDE DEFERIMENTO Porto Real, ____de__________de_______ ADVOGADO OAB / UF
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