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ATO MÉDICO: QUESTÃO ETICA
Sociedade Brasileira de Nefrologia
Rio de Janeiro Setembro 2006
REFERENCIAS:
Dr.Aloisio Tibiriça CREMERJ/ CFM
Dr.Clovis Constantino CRMSP/ CFM
Luiz Sallim Emed CRMPR/CFM
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DECRETO n. 20.931, de 11 janeiro de 1932.
	Regula e fiscaliza o exercício da Medicina, da Odontologia, da Medicina Veterinária e das profissões de Farmacêutico, Parteira e Enfermeira, no Brasil, e estabelece penas.
“...Legislação genérica que não define claramente as atribuições de cada profissão...”
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LEI n. 3.999, de 15 dezembro de 1961.
	Art. 15 Os cargos ou funções de chefias de serviços médicos somente poderão ser exercidos por médicos, devidamente habilitados na forma da lei.
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	Art. 28 Nenhum estabelecimento de hospitalização ou de assistência médica pública ou privada, poderá funcionar, em qualquer ponto do território nacional, sem ter um diretor técnico e principal responsável, habilitado para o exercício da medicina nos termos do regulamento sanitário federal.						 
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PORTARIA n. 985/MS, de 05 de agosto de 1999.
	Art. 1º Cria o Centro de Parto Normal-CPN, no âmbito do Sistema Único de Saúde/SUS...
	 § 1º Entende-se como Centro de Parto Normal a unidade de saúde que presta atendimento humanizado e de qualidade exclusivamente ao parto normal sem distócias.
	Art. 6º Definir os recursos humanos...
	I- equipe mínima, 01 enfermeiro obstétra, 01 auxiliar de enfermagem, 01 auxiliar de serviços gerais e 01 motorista de ambulância.
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RESOLUÇÃO CREMERJ n. 201/04.
	Estabelece e orienta quanto aos procedimentos que o médico deve cumprir em relação ao estabelecimento denominado Centro de Parto Normal (Casas de Parto).
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PORTARIA MS N. 971, de 03 maio de 2006.
			Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde.
		
IMPLEMENTAÇÃO DAS DIRETRIZES
Desenvolvimento da Acupuntura e da Homeopatia em caráter multiprofissional para as categorias profissionais de saúde de nível superior do SUS.
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LEI n. 7.498, de 25 de junho de 1986.
	Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem, e dá outras providências.
DECRETO n. 94.406, de 08 de junho de 1987.
	Regulamenta a Lei n. 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências.
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 Art. 8º Ao enfermeiro incumbe:
	I- privativamente:
	a) direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem;
	II- como integrante da equipe de saúde:
	c) prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde;
	j) acompanhamento da evolução e do trabalho de parto;
	l) execução e assistência obstétrica em situação de emergência e execução do parto sem distocia;
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RESOLUÇÃO COFEN n. 271/2002.
	Art. 3º O Enfermeiro, quando no exercício da atividade capitulada no Art. 1º, tem autonomia na escolha dos medicamentos e respectiva posologia, respondendo integralmente pelos atos praticados. 
	Art. 4º Para assegurar o pleno exercício profissional, garantindo ao cliente/paciente, uma atenção isenta de risco, prudente e segura, na conduta prescricional/terapêutica, o Enfermeiro pode solicitar exames de rotina e complementares, conforme disposto na Resolução COFEN 195/97. 
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	Art. 9º Às profissionais titulares de diploma ou certificados de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, além das atividades de que trata o artigo precedente, incumbe:
	I- prestação de assistência à parturiente e ao parto normal;
	II- identificação das distocias obstétricas e tomada de providências até a chegada do médico;
	III- realização de episiotomia e episiorrafia com aplicação de anestesia local, quando necessária.
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LEI n. 8.234, de 17 de setembro de 1991.
	Regulamenta a profissão de nutricionista e determina outras providências
	Art. 3º São atividades privativas dos Nutricionistas:
	II- planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação de serviços de alimentação e nutrição;
	VIII- assistência e dietoterápica hospitalar, ambulatorial e a nível de consultórios, de nutrição e dietética, prescrevendo, planejando, analisando, supervisionando e avaliando dietas para enfermos.
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RESOLUÇÃO CFM n. 1.475/97.
	RESOLVE:
	Art. 1º Os exames audiológicos, incluindo a audiometria, deverão ser executados exclusivamente por médicos e fonoaudiólogos.
	Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
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RESOLUÇÃO CREMERJ n. 174/01.
	RESOLVE:
	Art. 1º É Ato Médico, e, portanto, ao médico, e somente a ele, cabe:
	III- a indicação, solicitação e realização de audiometria tonal e vocal, impedanciometria, timpanometria, otoemissões acústicas, pesquisa dos potenciais evocados, vectoeletronistagmografias, provas calóricas e rotatórias.
	§ 1º Os procedimentos elencados no inciso III poderão ter sua realização delegada por médicos a fonoaudiólogos, sob supervisão e permanente responsabilidade médica, devendo o médico firmar e assinar o relatório ou laudo referente, com nome legível ou carimbo que inclua o número de seu registro no CREMERJ.
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REPRESENTAÇÃO n. 1.056-2 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
“Fisioterapeuta e o Terapeuta Ocupacional são profissionais de nível superior, diz a Lei, e, realmente, seu aprendizado compreende os fundamentos científicos dos correspondentes ramos da Medicina, não apenas os aspectos materiais de sua aplicação.
Não lhes cabe, porém, diagnosticar as causas ou a natureza das deficiências orgânicas ou psíquicas dos pacientes, nem indicar os tratamentos.
Sua função é apenas a de executar os métodos e técnicas prescritas pelo médico.
(...)” 
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ACÓRDÃO DO TRF DA 4ª REGIÃO, 
de 25 de junho de 2003.
No acórdão proferido por este tribunal o Juiz Relator esclareceu que o diagnóstico de incapacidades físicas e mentais e a indicação do tratamento adequado estão reservados aos médicos que, por formação, estão habilitados à constatação de moléstias e à indicação dos respectivos tratamentos.
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RESOLUÇÃO CFM n. 1.473/97.
	RESOLVE:
	1- Determinar que os laudos citohistoanatomopatológicos decorrentes dos diagnósticos dos exames acima referidos são de competência e responsabilidade exclusiva do profissional médico.
	2- Caracterizar como infração ética a aceitação, pelo médico assistente, de laudo citohistoanatomopatológico emitido por profissional não-médico.
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JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESPÍRITO SANTO
Proferido por juízo de primeiro grau da Justiça Federal, que denegou segurança pleiteada pelo Conselho Federal de Farmácia, onde se discutia a legalidade da Resolução CFM n. 1.473/97.
Segundo os fundamentos da sentença, não existe autorização legal para a realização de exames citopatológicos pelos farmacêuticos.
O princípio do livre exercício profissional é estabelecido pela Constituição da República 1988, onde prescreve no art. 5º, inciso XII, que: “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”.
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RESOLUÇÃO CFM n. 1.718/04.
	 ENSINO DE ATOS PRIVATIVOS
	Art. 1º É vedado ao médico, sob qualquer forma de transmissão de conhecimento, ensinar procedimentos privativos de médico a profissionais não-médicos. 
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RESOLUÇÃO CREMERJ n. 121/98.
	RESOLVE:
	Art. 1º...
	§ 2º- Cabe, exclusivamente, ao médico a realização de consulta médica, a investigação diagnóstica e a terapêutica.
	
	Art. 2º É vedado ao médico atribuir ou delegar funções de sua exclusiva competência para profissionais não habilitados ao exercício daMedicina.
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RESOLUÇÃO CFM n. 1.627/01 (PL 25/02).
ATOS PRIVATIVOS E ATOS COMPARTILHADOS
	§ 1º- As atividades de prevenção de que trata este artigo, que envolvam procedimentos diagnósticos de enfermidades ou impliquem em indicação terapêutica, são atos privativos do profissional médico.
	§ 2º- As atividades de prevenção primária e terciária que não impliquem na execução de diagnósticos e indicações terapêuticas podem ser atos profissionais compartilhados com outros profissionais da área da saúde, dentro dos limites impostos pela legislação pertinente.
	Art. 3º As atividades de coordenação, direção, chefia, perícia, auditoria, supervisão, desde que vinculadas, de forma imediata e direta a procedimentos médicos e, ainda, as atividades de ensino dos procedimentos médicos privativos, incluem-se entre os atos médicos e devem ser unicamente exercidos por médicos.
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PROJETO DE LEI DO SENADO n. 25 (substitutivo), de 2002.
	Dispõe sobre o exercício da Medicina.
	O CONGRESSO NACIONAL decreta:
	Art. 1º O médico desenvolverá suas ações no campo da atenção à saúde humana para:
	I- a promoção da saúde;
	II- a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das doenças;
	III- a reabilitação dos enfermos.
	Parágrafo Único- São atos privativos de médico a formulação do diagnóstico médico e a prescrição terapêutica das doenças.
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	Art. 2º Compete ao Conselho Federal de Medicina definir, por meio de resolução, os procedimentos médicos experimentais, os aceitos e os vedados, para utilização pelos médicos.
	Art. 3º São privativas de médico as funções de coordenação, chefia, direção técnica, perícia, auditoria, supervisão e ensino vinculadas, de forma imediata e direta, a procedimentos médicos. 
	Parágrafo Único- A direção administrativa de serviços de saúde e as funções de direção, chefia e supervisão que não exijam formação médica não constituem funções privativas de médico.
	Art. 4º A infração aos dispositivos desta Lei configura crime de exercício ilegal da Medicina, nos termos do art. 282 do Código Penal (Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940).
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FRIBURGO 
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RESOLUÇÃO CREMERJ N. 213/06.
Dispõe sobre a obrigatoriedade de identificação do profissional médico em todas unidades de saúde do Estado do Rio de Janeiro.
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