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TOXICOLOGIA INDUSTRIAL Etienne Nascimento de Souza etiennesouz80@gmail.com O AMBIENTE E AS DOENÇAS DO TRABALHO I •Estuda o efeito adverso de substâncias químicas sobre os organismos vivos com finalidade preventiva, diagnóstico e tratamento em casos de intoxicação. Toxicologia Agente químico Sistema biológico Efeito adverso “Ciência dos venenos” Termos Básicos: • substância perigosa, • risco, • toxicidade, • doses, • exposição, • absorção, • biodisponibilidade, • distribuição, • acumulação, • biotransformação, • eliminação • efeito tóxico. Toxicologia Toxicologia forense: estuda os efeitos das substâncias químicas geralmente post mortem. Dedica-se aos aspectos médico-legais resultantes das intoxicações por substâncias perigosas. Possui como objetivo procurar evidência consistente que irá permitir a identificação da presença de substância química nociva. Toxicologia Clinica: área de atuação de médicos com formação em envenenamento por agentes tóxicos. Possui como objetivo o tratamento, esteja o indivíduo sintomático ou não, pois todo caso de intoxicação suspeita deve ser considerada como potencialmente grave. Áreas da Toxicologia Áreas da Toxicologia Toxicologia social: estuda os efeitos nocivos das substâncias químicas (drogas) ou fármacos usados pelo homem em sua vida em sociedade, seja sob o aspecto individual, social (de relação com ambiente) ou legal. Toxicologia ocupacional: estuda os efeitos tóxicos das substâncias químicas presentes no ambiente de trabalho e os riscos que ela oferece. Possui como objetivo o de prevenir a saúde do trabalhador. • Toxicologia ambiental: área da toxicologia dedicada ao estudo dos efeitos tóxicos das substâncias químicas presentes no meio ambiente Reconhecimento de riscos ocupacionais a partir do séc.XV • Paracelsus, 1537: Sobre o adoecimento e outras doenças dos mineiros “Toda substância é veneno, não há nenhuma que não o seja; muitas vezes apenas a dose diferencia o veneno do remédio” • Percival Pott, 1755: câncer de escroto em limpadores de chaminé • Bernardino Ramazinni, 1770: De Morbis Artificum Diatriba • Revolução industrial Toxicologia Agente tóxico •É qualquer substância química que interagindo com o organismo é capaz de produzir um efeito tóxico, seja este uma alteração funcional ou morte. • A maioria das substâncias químicas, consideradas como agentes tóxicos, são substâncias exógenas conhecidas como xenobióticos Toxicologia Diversidade de critérios na classificação dos agentes tóxicos • propriedades gerais: inorgânicos, orgânicos fixos, voláteis, etc. • órgão alvo: hepatotóxicos, nefrotóxicos, neurotóxicos, etc. • classe de uso: solvente, aditivo de alimento, medicamento, etc. • efeito: carcinogênico, mutagênico, asfixiante, etc. • grau de toxicidade: de extremamente tóxico a relativamente atóxico Toxicologia Diversidade de critérios na classificação dos agentes tóxicos Toxicologia Categoria de Toxicidade DL50 – Rato (via Oral) Extremamente tóxico Altamente tóxico Moderadamente tóxico Ligeiramente tóxico Praticamente não tóxico Relativamente atóxico < 1mg/kg 1-50 mg/kg 50-500 mg/kg 0,5-5 g/kg 5-15 g/kg > 15 g/kg Classificação quanto ao grau de toxicidade DL 50:(Dose Letal 50%) ou dose letal média de uma substância expressa o grau de toxicidade aguda de substâncias químicas e correspondem às doses que provavelmente matam 50% dos animais de um lote utilizados para experiência DOSE ORAL PARA ANIMAL DOSE LETAL PROVÁVEL Toxicologia Diversidade de critérios na classificação dos agentes tóxicos Toxicologia Diversidade de critérios na classificação dos agentes tóxicos Concentração letal 50-DL50, que é a concentração no ar de uma substância química que quando é inalada constantemente por 8 horas produz a morte de 50% dos animais expostos. Fatores que influenciam na toxicidade Relacionados ao agente químico nPropriedade físico-química (solubilidade, grau de ionização, coeficiente de partição óleo/água, pka, tamanho molecular, estado físico, etc.) nImpurezas e contaminantes nFatores envolvidos na formulação (veículo, adjuvantes) Relacionados com o organismo nEspécie, linhagem, fatores genéticos nFatores imunológicos, estado nutricional, dieta nSexo, estado hormonal, idade, peso corpóreo nEstado emocional, estado patológico Fatores que influenciam na toxicidade Relacionados com a exposição nVia de introdução nDose ou concentração nFreqüência Relacionados com o ambiente nTemperatura, pressão nRadiações nOutros (luz, umidade, etc.) Fase de Exposição • corresponde ao contato do agente tóxico com o organismo • Representa a disponibilidade química das substâncias químicas e passíveis de serem introduzidas no organismo. Fase Toxicocinética • consiste no movimento do AT dentro do organismo. É formada pelos processos de absorção, distribuição, armazenamento e eliminação (biotransformação e excreção). Todos esses processos envolvem reações mútuas entre o agente tóxico e o organismo, conduzindo à disponibilidade biológica. TOXICOLOGIA Fase de Toxicodinâmica • corresponde à ação do AT no organismo • Atingindo o alvo, o agente químico ou seu produto de biotransformação interage biologicamente causando alterações morfológicas e funcionais, produzindo danos Fase Clínica • corresponde à manifestação clínica dos efeitos resultantes da ação tóxica • o aparecimento de sinais e sintomas que caracterizam o efeito tóxico e evidenciam a presença do fenômeno da intoxicação TOXICOLOGIA A duração de uma exposição é importante na determinação do efeito tóxico, assim como na intensidade destes e pode ser classificada em: nexposição aguda: exposição única ou múltipla que ocorra em um período máximo de 24 horas nexposição sub-aguda: aquela que ocorre durante algumas semanas (1 mês ou mais) nexposição sub-crônica: aquela que ocorre durante alguns meses (geralmente por 3 meses) nexposição crônica: ocorre durante toda a vida. TIPOS DE EXPOSIÇÃO TOXICOCINÉTICA Visa compreender os efeitos dos agentes tóxicos pelo conhecimento das fases de interação destes produtos com o organismo § Absorção § Distribuição § Armazenamento § Metabolização § Eliminação ABSORÇÃO § Passagem de uma substância química pelas membranas biológicas § Pulmonar, cutânea e a digestiva § Constituição e espessura das membranas: 7mm a 10 nm § Solubilidade e grau de ionização das subst. químicas: lipossolubilidade e hidrossolubilidade § Transporte através das membranas: difusão ou transporte passivo e transporte especializado DISTRIBUIÇÃO § Determinada pelo fluxo sanguíneo e taxa de difusão do meio extracelular (capilar) para o intracelular de cada órgão ou tecido § Plasmático, intersticial e intracelular § Fatores ligados ao agente tóxico: solubilidade, grau de ionização, afinidade química e grau de oxidação § Fatores ligados ao organismo: vascularização, constituição aquosa ou lipídica, biotransformação e integridade do orgão ARMAZENAMENTO § Proteínas plasmáticas, fígado e nos tecidos adiposo e ósseo § Tecido adiposo: DDT, PCBs § Ossos: chumbo e flúor METABOLIZAÇÃO § Biotransformação: conversão de lipo em hidro = eliminação § Biotranformação ocorre por reações enzimáticas § Enzimas: fração microssomal (citocromo P-450 e enzimas oxidativas), fração mitocondrial (MAO), fração solúvel ou citosol (esterases, desidrogenases e amidases) § Urinária: biotransformação em hidro = facilitar a excreção urinária § Pulmonar: gases e os compostos voláteis § Digestiva: bile § Outros: leite materno, suor e as lágrimas § Renal: filtração glomerular, excreção tubular por difusão passiva e secreção tubularativa ELIMINAÇÃO n Ocorrem com uma exposição intermitente ou continuada e que dão lugar à diminuição da capacidade funcional (determinada por parâmetros anatômicos, fisiológicos e bioquímicos ou de comportamento) ou à uma diminuição da capacidade para compensar tensões adicionais nSão reversíveis durante a exposição ou logo cessada esta, quando tais alterações causam diminuições detectáveis da capacidade do organismo para manter a homeostase nRealçam a suscetibilidade do organismo aos fatores nocivos de outras influências ambientais. EFEITO ADVERSO A duração de uma exposição é importante na determinação do efeito tóxico, assim como na intensidade destes e pode ser classificada em: nexposição aguda: exposição única ou múltipla que ocorra em um período máximo de 24 horas nexposição sub-aguda: aquela que ocorre durante algumas semanas (1 mês ou mais) nexposição sub-crônica: aquela que ocorre durante alguns meses (geralmente por 3 meses) nexposição crônica: ocorre durante toda a vida. TIPOS DE EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO DE RISCO § É a caracterização científica sistemática dos potenciais efeitos adversos a saúde decorrente da exposição a agentes tóxicos ou perigosos § Nos estudos toxicológicos visam a identificação, descrição e quantificação dos efeitos adversos § Utiliza modelos animais homogêneos em relação a dose e duração de exposição não encontrada em população humana heterogênea § Pressupostos padrão por causa de algum nível de incerteza na extrapolação entre espécies, doses rotas e variabilidade individual § Os resultados da avaliação de risco subsidiam o manejo do risco que avalia, decide e implementa medidas MONITORAMENTO BIOLÓGICO nindicadores biológicos de dose interna tem como objetivo a demonstração - quantificação da exposição-absorção de xeno- bióticos. nEstes indicadores podem refletir a dose da substância no sítio de ação, a dose armazenada em um ou em vários compartimentos ou aquela recentemente absorvida (Araújo, 1995) n É uma atividade intrínseca à vigilância em saúde do trabalhador e ambiental, que, por sua vez, tem como um de seus pressupostos a interdisciplinaridade, em virtude da natureza múltipla e ecológica de seus objetos (Machado, 1997) MONITORAMENTO BIOLÓGICO § Contribui para reduzir incerteza nas extrapolações entre resultados experimentais e a população humana Limites de Exposição Ocupacional §São guias ou recomendações destinadas a proteger o trabalhador ao longo de toda a sua vida de trabalho (40 anos) de 8 h / dia, 5 dias / semana de trabalho § A maioria dos limites de exposição ocupacional são apresentados como uma concentração média ponderada no tempo para um dia de 8 horas e semana de trabalho de 40 horas MONITORAMENTO BIOLÓGICO Limites de Exposição Ocupacional § Há valores limite (threshold limit values-TLVs) que se referem a concentrações por via aérea e condições sob as quais os trabalhadores podem estar expostos diariamente mas não desenvolver efeitos adversos a saúde § O limite de exposição de curto prazo (Short Term Exposure Level -STEL) é recomendado quando exposições são de curta duração a altas concentrações conhecidas por causar toxicidade aguda AVALIAÇÃO DE RISCO DOSE - RESPOSTA § É um processo de avaliação quantitativa do risco, e primordialmente envolve caracterizar a relação entre a potência do agente químico e a incidência de efeitos adversos a saúde § A relação dose-resposta, fornece uma estimativa da relação entre a dose de um agente químico e incidência de efeitos em um população § Abordagens para caracterizar relações dose-resposta incluem os níveis de efeito tais como DL50, CL50, níveis de efeitos adversos não observados (NOAELs), margens de segurança, índice terapêutico AVALIAÇÃO DE RISCO Exemplo de uma típica curva dose-resposta TOXICOLOGIA AMBIENTAL MUNICÍPIO: BARCARENA ÁREA: 1.316,2 km2 POPULAÇÃO: 70.000 habitantes DISTÂNCIA: 115 km da capital (Belém) RIO MURUCUPI (rio de pequeno volume de água, águas barrentas, com nascente próximo a bacia de resíduos industriais e atravessando centro urbano) TOXICOLOGIA AMBIENTAL RIO MURUCUPI (PARÁ) (mudança na coloração das águas em toda sua extensão) TOXICOLOGIA AMBIENTAL (alterações físicas e químicas com risco a saúde da população) Igarapés Dendê e Curuperê (PARÁ) TOXICOLOGIA AMBIENTAL (cobertura vegetal com resíduos do beneficiamento do caulim) TOXICOLOGIA AMBIENTAL § A toxicologia ambiental estuda os danos causados ao organismo pela exposição a agentes tóxicos que se encontram no meio ambiente. § A toxicologia ambiental tem como objetivo principal avaliar os impactos que produzem na saúde pública a exposição da população a agentes tóxicos ambientais presentes em um sítio contaminado. § Ciência que tem como princípio básico o estudo dos efeitos dos agentes físicos, químicos e biológicos sobre os organismos vivos, particularmente sobre populações e comunidades em seus ecossistemas, incluindo as formas de transporte, distribuição, transformação, interações e destino final desses agentes nos diferentes compartimentos do ambiente. ECOTOXICOLOGIA § Os agentes tóxicos são denominados de xenobióticos e produzem efeitos adversos nos organismos vivos em doses muito pequenas. § Xenobiótico: qualquer substância que não é produzida pela biota, como os produtos industriais, praguicidas, drogas terapêuticas, aditivos de alimentos, compostos inorgânicos. TOXICOLOGIA AMBIENTAL PRINCIPAIS CAUSAS DA EXTINÇÃO DE ESPÉCIES NA ATUALIDADE § Destruição ou redução de habitats § Introdução de espécies exóticas § Poluição ambiental § 1940: 1 milhão de toneladas de produtos químicos § 1990: centenas de milhões de toneladas de produtos químicos (pesticidas, plásticos, etc) §1992: 100.000 produtos, 40.000 de uso comum POLUIÇÃO AMBIENTAL Intervalo de Tempo Poluição ambiental e dano ao ambiente Anos 50-60 DDT: Dano reprodutivo em aves de rapina Pesticidas Organoclorados: bioacumulação nas cadeias alimentares Metilmercúruio: Envenenamento do homem em Minamata (Japão) Anos 60-70 Poluição das águias por despejos, detergentes e metais pesados Anos 70-80 PCB’s: bioacumulação e danos reprodutivos (mamíferos marinhos) TCDD (Dibenzo-1,4-dioxina): Catástrofe de Seveso com contaminação do homem e ambiente Chuva ácida e acidificação da água e do solo Compostos em produtos de limpeza e poluição das águas Anos 80-90 Morte nas florestas como conseqüência da poluição atmosférica Compostos-organozonio: danos aquáticos, Incêndio de indústria química na Suiça com envenenamento do rio Reno A partir dos anos 90 Compostos químicos no ambiente com efeitos negativos sobre o balanço hormonal e a reprodução Catástrofe nuclear de Chernobyl Poluição ambiental TIPOS DE POLUENTES AMBIENTAIS 1.POLUENTES ATMOSFÉRICOS: CO (52%), óxidos de S (18%), HC (12%), MP (10%) e óxidos de N (6%). Patologias: resfriado, asma brônquica, DPOC e o câncer pulmonar. 2.POLUENTES DAS ÁGUAS E SOLOS: Industrial, agrícola, doméstica e urbana e de ocorrência natural. Características das Substâncias Químicas 1. Alto efeito biológico com correspondente toxicidade 2. Alta persistência no ambiente (pesticidas organoclorados) 3. Grande potencial para bioacumulação e enriquecimento na rede alimentar (DDT, PCB, MeHg) POLUIÇÃO AMBIENTAL Afinidades dos Xenobióticos § Monóxido de carbono: moléculas de hemoglobina § Flúor, chumbo e elementos lantanídeos: tecido ósseo § Inseticidas organoclorados: tecido adiposo – substâncias lipofílicas § Paraquat: tecidos pulmonares § Mercúrio: cérebro e rins POLUIÇÃO AMBIENTAL POLUIÇÃO AMBIENTAL POLUIÇÃO AMBIENTAL PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS § COEFICIENTEDE PARTIÇÃO: octanol-água, será maior quanto menor for a polaridade da água. § PRESSÃO DE VAPOR: tendência de um líquido ou sólido em se volatilizar. § PARTIÇÃO ENTRE DIFERENTES COMPARTIMENTOS DO MEIO AMBIENTE: constante de Henry. § ESTABILIDADE DA MOLÉCULA: tempo da substância no meio ambiente. ROTAS DE DESTINO E TRANSPORTE § Transporte Aquoso § Transporte na Atmosfera § Transporte no solo BIOACUMULAÇÃO E BIOMAGNIFICAÇÃO § BIOACUMULAÇÃO: transferência dos contaminantes do meio externo para um organismo, no qual as concentrações observadas são muito superiores as do meio. § BIOMAGNIFICAÇÃO: aumento da concentração dos xenobióticos acumulados quando passam de um nível trófico a outro, pela rota dos alimentos. BIOMARCADORES DE AMBIENTES POLUÍDOS BIOMARCADOR ORGANISMO POLUENTE Inibição da AChE Peixes, moluscos e crustáceos Pesticidas organofosforados e carbamatos Indução de metalotioninas Peixes Metais (Zn, Cu, Cd e Hg) Indução da EROD ou citocromo Peixes HPAs, PCBs e dioxinas Inibição da ALA-D Peixes Chumbo Indução de vitelogenina Peixes jovens e machos Substâncias estrogênicas Formação de adutos de DNA Peixes, moluscos HPAs, pesticidas amino triazinas § Ensaios de lixiviação; § Natureza de migração para o meio ambiente; § Persistência e potencial de degradação para constituintes não perigosos; § Potencial de bioacumulação do constituinte ou do produto de degradação; § Efeitos nocivos pela presença de agente teratogênico, mutagênico, carcinogênico ou ecotóxico; § Parâmetros de dose e/ou concentrações letais em cobaias. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS TÓXICOS GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS TÓXICOS INSETICIDAS ORGANOCLORADOS § Poluentes Orgânicos Persistentes (POP’s); § Resistência à degradação; § Possibilidade de bioacumulação; § Possibilidade de transporte de ar, pela água e pelas espécies migratórias; § Possibilidade de depositar em locais distantes de sua origem. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS TÓXICOS BIFENILAS POLICLORADAS (PCB’s) § Poluentes Orgânicos Persistentes (POP’s); § Persistência e hidrofobicidade: bioacumulação e biomagnificação nas cadeias alimentares GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS TÓXICOS HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS POLUNUCLEADOS (HPA’s) Antraceno Fenantreno Pireno Benzo[a]pireno METAIS PESADOS CONTAMINANTE GÊNERO DE MICROORGANISMOS UTILIZADOS Anéis Aromáticos Pseudomonas, Achromobacter, Bacillus, Arthrobacter, Penicilium, Aspergillus, Fusarium, Phaneorocheate Cádmio Staphylococcus, Bacillus, Pseudomonas, Citrobacter, Klebsiela, Rhodococcus Cobre Escherichia, Pseudomonas Cromo Alcaligenes, Pseudomonas Enxofre Thiobacillus Petróleo Pseudomonas, Proteus, Bacillus, Penicillum, Cunninghamella METAIS PESADOS CONTAMINANTE ORIGEM EFEITOS Alumínio Produção de artefatos de alumínio, serragem, tratamento convencional de água Anemia por deficiência de ferro, intoxicação crônica Arsênio Metalurgia, manufatura de vidros e fundição Câncer ( seios paranasais) Cádmio Soldas, tabaco, baterias e pilhas Câncer nos pulmões e próstata, lesões nos rins Chumbo Fabricação e reciclagem de baterias de autos, indústria de tintas, sldagem Saturnismo (cólicas abdominais, tremores, fraqueza muscular, lesão renal e cerebral) Cobalto Preparo de ferramentas de corte e furadoras Fibrose pulmonar (endurecimento do pulmão) que pode levar à morte Cromo Indústria de corantes, esmaltes, tintas, ligas com aço e níquel, cromagem de metais Asma (bronquite) e asma Fósforo amarelo Veneno para baratas, rodenticidas (tipo de inseticida usado na lavoura) e fogos de artifício Náuseas, gastrite, odor de alho, fezes e vômitos fosforescentes, dor muscular, choque, coma e morte Mercúrio Moldes industriais, indústrias de cloro- soda, garimpo de ouro, lâmpadas fluorescentes Intoxicação do SNC Níquel Baterias, aramados, fundição de metais e refinarias Câncer do pulmão e seios paranasais MERCÚRIO § Mercúrio (Hg) é um líquido prateado que na temperatura normal é metal e inodoro. § O seu ponto de ebulição é 234,32 K (-38,83 ºC) e de fusão é 629,88 K (356,73 ºC). Não é um bom condutor de calor comparado com outros metais, sendo no entanto um bom condutor de electricidade. Estabelece liga metálica facilmente com muitos outros metais como o ouro ou a prata produzindo amlgamas. § É insolúvel em água e solúvel em ácido nítrico. Quando temperatura é aumentada transforma-se em vapores tóxicos e corrosivos mais densos que o ar. É um produto perigoso quando inalado, ingerido ou em contacto, causando irritação na pele, olhos e vias respiratórias. MERCÚRIO NO AMBIENTE MERCÚRIO NO AMBIENTE MERCÚRIO NO AMBIENTE ELEMENTAR INORGÂNICO ORGÂNICO Baterias Barômetros Instrumentos de calibração Cerâmicas Produção cloroalquílica Luzes fluorescentes Extração de ouro e prata Procedimentos dentários Pintura Minas Produção de polpa de papel Fotografia Termômetros Remédios tradicionais Produção de acetaldeído Cosméticos Desinfetantes Explosivos Tintas Processamento de peles Plantas medicinais Lâmpadas de vapor de mercúrio Pintura Curtimento de couto Produção de cloreto de vinila Verniz para mobília Bactericidas Fungicidas Produção de inseticidas Produção de papel Comidas marinhas Processos de embalsamar Quintas Adorno de sementes Conservantes de madeira FONTES DE EXPOSIÇÃO DO MERCÚRIO CICLO DO MERCÚRIO O B R I G A D A !
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