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GLICÓLISE

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GLICÓLISE
 GLICOSE: Precursor versátil, que pode servir como combustível para o metabolismo ou até mesmo fazer função estrutural na célula. Isso depende da necessidade da célula.
QUATRO VIAS PRINCIPAIS DE UTILIZAÇÃO DA GLUCOSE:
- ENERGIA EM EXCESSO: Ocorre armazenamento de forma polimérica. Produto: amido/glicogênio
- NECESSIDADE DE ENERGIA RÁPIDA: Glicólise. Produto: piruvato.
- NECESSIDADE DE DESINTOXICAÇÃO DA CÉLULA: Via de fosfato de pentose. Produto: NAPH. ***NADPH também age como cofator.
-NECESSIDADE ESTRUTURAL: Importante para formação de parede celular, com derivados da glicose.
GLICÓLISE: Formação de piruvato (molécula com 3C) através da glucose.
SEQUÊNCIA DA GLICÓLISE: Basicamente é a quebra e ativação da molécula, quebrando-a ao meio e adicionando grupos fosfatos. É feita em 10 REAÇÕES; sendo dividida em duas grande fase, a fase de preparação (5 primeiros passos, que consistem em preparar a molécula, com uso de ATP) e a fase de rendimento (em que ocorre a formação de ATP)
FASE PREPARATÓRIA:
1ª ETAPA: FOSFORILAÇÃO DA GLUCOSE: A primeira etapa da glicólise consiste na fosforilação da glucose, em glucose-6-fosfato, em presença de ATP e da enzima hexoquinase.
2ª ETAPA: ISOMERIZAÇÃO DA GLICOSE: Neste segundo passo, a glicose-6-fosfato sofre catalise reversível da enzima fosfoexose isomerase, transformando-se em frutose-6-fosfato.
3ª ETAPA: FOSFOFRUTOQUINASE: Enzima fosfofrutoquinase-1 catalisa a transferência de um grupo fosfato do ATP para a frutose-6-fosfato para liberar a frutose-1,6-difosfato, sendo essa uma reação irreversível a nível celular.
4ª ETAPA: CLIVAGEM DA FRUTOSE-1,6-DIFOSFATO EM DUAS TRIOSES: A frutose-1,6-difosfato é quebrada para liberar duas trioses fosfato diferentes, o gliceraldeído-3-fosfato, uma aldose e a dihidroxiacetona fosfato, uma cetose.
5ª ETAPA: OXIDAÇÃO DO GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO: Esta etapa encerra a única oxidação que ocorre durante a glicólise. Realiza em presença de fosfato inorgânico e é catalisada por uma desidrogenase que tem a NAD+ como cofator. Durante a etapa, a energia libertada pela oxidação é transferida para a formação de uma nova ligação fosfato, rica em energia. Apenas uma das trioses fosfato formada pela aldose (gliceraldeído-3-fosfato) pode ser diretamente degradada nos passos subseqüentes da glicólise. 
FASE DE RENDIMENTO:
6ª ETAPA : OXIDAÇÃO DO GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO EM 1,3-DIFOSFOGLICERATO: Este é o primeiro passo da fase de rendimento da glicólise, onde ocorre a conversão do gliceraldeído-3-fosfato em 1,3-difosfoglicerato, catalisado pelo gliceraldeído-3-fosfato DESIDROGENASE. É a primeira das duas reações conservadoras de energia da glicólise e que leva à formação de ATP. 
7ª ETAPA: TRANSFERÊNCIA DO FOSFATO DO 1,3-DIFOSFOGLICERATO PARA O ADP: A enzima fosfogliceratoquinase transfere o grupo fosfato de alta energia do grupo carboxila do 1,3-biofosfoglicerato para o ADP, formando ATP e 3-fosfoglicerato. É irreversível nas condições celulares.
8ª ETAPA: CONVERSÃO DO 3-FOSFOGLICERATO EM 2-FOSFOGLICERATO: A enzima fosfoglicerato mutase catalisa a transferência reversível do grupo fosfato entre C-2 e C-3 do glicerato.
9ª ETAPA: DESIDRATAÇÃO DO 2-FOSFOGLICERATO PARA FOSFOENOLPIRUVATO: A segunda reação glicolítica que gera um composto com alto potencial de transferência de grupo fosfato é catalisado pela enolase. Essa enzima promove a remoção reversível de uma molécula de água do 2-fosfoglicerato para liberar fosfoenolpiruvato.
10ª ETAPA: TRANSFERÊNCIA DO GRUPO FOSFATO DO FOSFOENOLPIRUVATO PARA O ADP: O último passo na glicólise é a transferência do grupo fosfato do fosfoenolpiruvato para o ADP, catalisada pelo piruvato quinase.

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