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GLICÓLISE - RESUMO

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Resumo
P R O D U Ç Ã O : V I T O R D A N T A S
P R O D U T O R V E R I F I C A D O D O P A S S E I D I R E T O
Metabolismo
 Vitor Dantas - METABOLISMO 
 
TUTORIA 02/SESSÃO 02 
OBJETIVOS: 
→ Explicar a respiração celular 
→ Explicar a fermentação lática 
 
↪ Explicar a respiração celular 
• Respiração celular é o processo de conversão das ligações 
químicas de moléculas ricas em energia que poderão ser 
usadas nos processos vitais. Ela pode ser de dois 
tipos, respiração anaeróbia (sem utilização de oxigênio) 
e respiração aeróbia (com utilização de oxigênio). 
• Processo bioquímico que tem como objetivo a produção 
de ATP (energia) 
• É clivada em 3 etapas: glicólise, ciclo de Krebs e 
fosforilação oxidataiva. 
Glicolíse: 
• A ocorre no citoplasma de todas as células (Citosol). 
• Clivagem da glicose para formar Ácido Pirúvico [ Quebra 
da Glicose (6C) em 2 Piruvatos (3C) 
• Ocorre mediante a 10 reações químicas sucessivas 
 2 fases (Preparatória e compensatória) 
 Cada etapa é catalisada por uma enzima específica 
• Fonte exclusiva para muitos tecidos como hemácias e 
cérebro 
• Saldo final: 2 ATPs, 2 piruvatos e 2 NADH 
Etapas: 
Fase de Investimento (endoenergética) 
1ª Etapa: Fosforilação da glicose. 
A primeira etapa da glicólise consiste na fosforilação da 
glicose, em glicose-6-fosfato, em presença de ATP e da 
enzima hexoquinase que atua tendo como cofactor, o ion 
Mg
2+
. 
 
 
2ª Etapa: Isomerização da glicose. 
Neste segundo passo, a glicose-6-fosfato sofre catalise 
reversível da enzima fosfoexose isomerase, transformando-
se em frutose-6-fosfato. 
 
3ª Etapa: Fosfofrutoquinase 
Enzima fosfofruquinase-1 catalisa a transferência de um 
grupo fosfato do ATP para a frutose-6-fosfato para liberar a 
frutose-1,6-difosfato, sendo essa uma reação irreversível a 
nível celula . 
 
4ª Etapa: Clivagem da frutose-1,6-difosfato em duas trioses. 
A frutose-1,6-difosfato é quebrada para liberar duas trioses 
fosfato diferentes, o gliceraldeído-3-fosfato, uma aldose e a 
dihidroxiacetona fosfato, uma cetose. 
 
5ª Etapa: Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato 
Esta etapa encerra a única oxidação que ocorre durante a 
glicólise. Realiza em presença de fosfato inorgânico e é 
catalisada por uma desidrogenase que tem a NAD+ como 
cofactor. Durante a etapa, a energia libertada pela oxidação 
é transferida para a formação de uma nova ligação fosfato, 
rica em energia. Apenas uma das trioses fosfato formada 
pela aldose (gliceraldeído-3-fosfato) pode ser diretamente 
degradada nos passos subseqüentes da glicólise. Já o 
produto dihidroxiacetona fosfato, é rápida e 
reversivelmente convertida em gliceraldeído-3-fosfato pela 
quinta enzima da seqüência glicolítica a triose fosfato 
isomerase. Esta reação encerra a fase preparatória da 
glicólise.
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Respira%C3%A7%C3%A3o_anaer%C3%B3bia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%AAnio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Respira%C3%A7%C3%A3o_aer%C3%B3bia
 Vitor Dantas - METABOLISMO 
 
Fase de rendimento (exoenergética) 
6ª Etapa : Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato em 1,3-
difosfoglicerato. 
Este e o primeiro passo da fase de rendimento da glicólise, 
onde ocorre a conversão do gliceraldeído-3-fosfato em 1,3-
difosfoglicerato, catalisado pelo gliceraldeído-3-fosfato 
desidrogenase. É a primeira das duas reações 
conservadoras de energia da glicólise e que leva à formação 
de ATP. O grupo aldeído do gliceraldeído-3-fosfato é 
desidrogenado em um anidrido de ácido carboxílico como o 
ácido fosfórico, o acilfosfato. O receptor do hidrogênio é a 
coenzima NAD+ (forma oxidada da nicotinamina adenina 
dinucleotídeo). A redução do NAD+ ocorre pela 
transferência enzimática de um íon hidreto (H-) do grupo 
aldeído para liberar a coenzima reduzida NADH. Este, por 
sua vez, precisa ser reoxidado até NAD+, pois as células 
possuem um número limitado de NAD+. 
 
 
 
7ª etapa:. Transferência do fosfato do 1,3-difosfoglicerato 
para o ADP . 
A enzima fosfogliceratoquinase transfere o grupo fosfato 
de alta energia do grupo carboxila do 1,3-biofosfoglicerato 
para o ADP, formando ATP e 3-fosfoglicerato. É irreversível 
nas condições celulares. 
 
 
8ª Etapa: Conversão do 3-fosfoglicerato em 2-
fosfoglicerato. 
A enzima fosfoglicerato mutase catalisa a transferência 
reversível do grupo fosfato entre C-2 e C-3 do glicerato. O 
íon Mg+2 é essencial para esta reação. 
 
 
 
 
 
9ª Etapa: Desidratação do 2-fosfoglicerato para 
fosfoenolpiruvato . 
A segunda reação glicolítica que gera um composto com 
alto potencial de transferência de grupo fosfato é 
catalisado pela emolase. Essa enzima promove a remoção 
reversível de uma molécula de água do 2-fofoglicerato para 
liberar fosfoenolpiruvato. 
 
 
10ª Etapa: Transferência do grupo fosfato do 
fosfoenolpiruvato para o ADP . 
A transferência do grupo fosfato do fosfoenolpiruvato para 
o ADP, catalisada pelo piruvato quinase. Nesta reação, a 
fosforilação em nível do substrato, o produto piruvato 
aparece primeiro na sua forma enol. Entretanto, esta forma 
tautomeriza-se rapidamente para liberar a forma ceto do 
piruvato, forma que predomina em pH 7,0. Essa reação é 
irreversível em condições intracelulares. 
 
OBS.: Deficiência da Piruvato-quinase Anemia hemolítica 
(destruição dos eritrócitos). 
• Um eritrócito não apresenta mitocôndrias. 
• É, portanto, completamente dependente da glicólise para 
a produção de ATP. 
•O ATP é essencial para: 
- satisfazer as necessidades energéticas do eritrócito 
- manutenção de sua forma bicôncava e flexível, que o 
permite alcançar capilares muito estreitos. 
• A anemia por deficiência de enzimas glicolíticas é 
resultado da redução da velocidade da glicólise, levando à 
diminuição na produção de ATP. 
• As alterações na membrana da célula vermelha do 
sangue, resultantes dessa condição, levam a mudanças no 
formato da célula e a sua fagocitose por células de defesa. 
 
 
 
 Vitor Dantas - METABOLISMO 
 
Em resumo, no decurso da glicólise, por cada molécula de 
glucose, são produzidas duas moléculas de ácido pirúvico. 
No início do processo, foi investida energia (consumiram-se 
2 ATP). No final do processo recuperou-se energia sob a 
forma de 4 ATP. O saldo é pois de 2ATP e 2 NADH por 
molécula de glicose.Resumo: 
 
Esquema das 10 etapas da quebra e formação de ATP a partir da 
glicose resultando no acido pirúvico. 
Ciclo de Krebs:

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