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APOL2 Elites e Poder e Teoria das Relações Internacionais 100

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Questão 1/5 - Elites e Poder
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Segundo Heloísa Fernandes, Charles Wright Mills foi sempre um sociólogo preocupado com os "sem-poder", atento ao problema da dominação política, da democracia e dos pequenos proprietários. Influenciado pelo pragmatismo filosófico de John Dewey, para o sociólogo norte-americano, a atividade intelectual só poderia existir enquanto atividade crítica voltada para a aplicação prática. Assim, para ele, era fundamental forjar uma sociologia que colocasse a verdade a serviço dos dominados. Por essa razão, Wright Mills defendia uma "política da verdade" contra a mentira dos poderosos e dos meios de comunicação”.
Fonte: PERISSINOTTO, R. M.; COSTA, L., D; MASSIMO, L. As Elites Políticas: questões de teoria e método. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2018 (Capítulo 4).
Levando em consideração a contextualização acima, analise os enunciados abaixo e responda a seguinte questão: qual concepção de democracia corresponde com a de Wright Mills?
Nota: 20.0
	
	A
	Mills clamava pela participação política do cidadão médio, pela participação do homem comum nas decisões políticas. Para ele, quanto mais democracia menos autoritarismo por parte dos poderosos.
Você acertou!
A alternativa correta é: (Mills clamava pela participação política do cidadão médio, pela participação do homem comum nas decisões políticas. Para ele, quanto mais democracia menos autoritarismo por parte dos poderosos). De acordo com o livro base da disciplina, “[...] Uma das grandes preocupações de Wright Mills era com o fato de a sociedade moderna ter criado meios de comunicação capazes de embotar o espírito crítico, criando indivíduos desprovidos de autonomia [...] No entanto, diferentemente de Le Bon e dos teóricos clássicos, Wright Mills não utiliza essa caracterização negativa das massas em prol de uma posição antidemocrática. Ao contrário, tal caracterização será usada pelo sociólogo americano para elaborar um diagnóstico crítico da sociedade americana. Os indivíduos teriam sido levados a essa situação de embotamento e massificação não por causa de traços psicológicos naturais e imutáveis, mas sim como o resultado das transformações pelas quais passaram a sociedade e a democracia americanas ao longo do século XX. Para superar essa situação, seria preciso aprofundar a participação política e aumentar o poder do homem médio, ou seja, seria preciso mais e não menos democracia” (Adaptado) (p. 107). As demais afirmativas estão, portanto, incorretas.
Fonte: PERISSINOTTO, R. M.; COSTA, L., D; MASSIMO, L. As Elites Políticas: questões de teoria e método. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2018 (p.107).
	
	B
	Mills defendia uma democracia baseada num autogoverno das massas. A partir da formação de comitês comunitários capazes de registrar em ata a opinião de todos os membros de uma determinada comunidade.
	
	C
	Mills caracterizava a democracia como um regime político desviante onde muitos governam. Para ele, as sociedades deveriam evitar esse modelo por conta da eloquência das massas.
	
	D
	Mills descreve a democracia como sendo essencialmente constituída por relações estratégicas e racionais, fruto de um cálculo de custos e benefícios feito por atores políticos em conflito.
 
	
	E
	Mills compreende a democracia como um método, um meio que possibilita o alcance de determinado fim - a tomada de decisões políticas, legislativas e administrativas, por parte dos líderes eleitos pelo povo.
Questão 2/5 - Teoria das Relações Internacionais
“O capitalismo com sua dinâmica schumpeteriana de redefinição representa importante força de estruturação do sistema internacional hoje e ao longo de seus vários séculos de maturação. Essa lenta maturação envolve um longo processo de revolucionarismo burguês-liberal de enfraquecimento (ou redefinição) do papel do Estado como ente central do sistema internacional, cujas trocas comerciais no período quinhentista das grandes navegações portuguesas vão, pela primeira vez, gerando o que se concebe hoje por “globalização” se for utilizada a tese do capitalismo histórico da economia-mundo de Wallerstein” 
Fonte: CASTRO, Thales. Teoria das Relações Internacionais. Brasília. FUNAG. 2012. Citação retirada da página 364-365. Disponível em: http://funag.gov.br/loja/download/931-Teoria_das_Relacoes_Internacionais.pdf. Acesso em: 27 set. 2018.
Considerando o que foi exposto no trecho acima e os conteúdos trabalhados durante a disciplina Teoria das Relações Internacionais sobre as abordagens marxistas, assinale a alternativa que define corretamente o conceito de imperialismo de acordo com Lênin:
Nota: 20.0
	
	A
	O imperialismo é uma fase superior do capitalismo, que abriga o movimento de expansão do capital monopolista e de internacionalização das relações de produção.
Você acertou!
A alternativa correta é “O imperialismo é uma fase superior do capitalismo, que abriga o movimento de expansão do capital monopolista e de internacionalização das relações de produção”. Essa alternativa está correta porque de acordo com o livro base “Teorias de Relações Internacionais: Origens e Desenvolvimentos” o imperialismo é definido por Lênin como uma fase superior do capitalismo, na qual pode-se observar o movimento de expansão do capital e de internacionalização das relações de produção. Com isso, Lênin está trazendo para o debate o modo como a dominação do capital transcende as fronteiras nacionais e passa a desenhar relações de poder no âmbito internacional.
(Referência: SILVA, Caroline Cordeiro V.; CULPI, Ludmila A. Teoria de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Intersaberes, 2017. Capítulo 4.)
	
	B
	O imperialismo é uma fase inferior do capitalismo, que abriga o movimento de concentração do capital monopolista e de regionalização das relações de serviço.
	
	C
	O imperialismo é uma fase superior do feudalismo, que abriga o movimento de supressão do capital absolutista e de internacionalização das navegações.
	
	D
	O imperialismo é uma fase superior do socialismo, que abriga o movimento de estagnação do poder do proletariado e de nacionalização das relações de produção.
	
	E
	O imperialismo é uma fase inferior do capitalismo, que abriga o movimento de reclusão do capital oligopolista e de regionalização das relações de produção.
Questão 3/5 - Teoria das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir: “teoria da dependência ocupa espaço de relevância no debate acadêmico brasileiro, latino-americano e mundial desde sua formulação, há quase meio século. Nas duas últimas décadas, é notável no meio universitário o resgate e a divulgação de obras de seus principais autores, como Ruy Mauro Marini, Theotônio dos Santos, Vânia Bambirra e Andre Gunder Frank. Tal retomada da teoria da dependência abre um novo marco de reconsideração e interpretação de seus principais elementos teóricos e analíticos para o estudo do desenvolvimento capitalista. Veem-se cada vez mais trabalhos de conclusão de cursos de graduação, dissertações de mestrado, teses de doutorado, artigos e livros assumirem proposições teóricas da dependência como elementos de base para a análise sociológica contemporânea”.
Fonte: ROSSO, Sadi Dal; SEABRA, Raphael Lana. A teoria marxista da dependência: papel e lugar das ciências sociais da Universidade de Brasília. Revista Sociedade e Estado – Volume 31, Número Especial Sociedade e Estado 30 anos – 1986-2016. Citação retirada da página 1029. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/se/v31nspe/0102-6992-se-31-spe-01029.pdf>. Acesso em: 01 out. 2018.
Considerando o  trecho acima e os conteúdos trabalhados durante a disciplina Teoria das Relações Internacionais sobre a teoria da dependência avalie as afirmações abaixo:
I. A teoria da dependência surgiu para corroborar com a forma dependente pela qual o capitalismo se manifestava na América Latina e atribui a culpa pela situação de dependência apenas ao centro do capitalismo mundial.
II. Podem ser destacadas duas abordagens diferentespara a teoria da dependência: a vertente marxista ortodoxa de Andre Gunder Frank e a corrente estruturalista weberiana de Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto.
III. O sociólogo Ruy Mauro Marini foi, entre os autores da dependência, se mostrava mais favorável a um caminho revolucionário para que os países latino-americanos superarem a dependência.
Agora marque a alternativa que contenha apenas as afirmações corretas:
	
	A
	
	Estão corretas apenas as afirmações I e II
	
	B
	
	Está correta apenas a afirmação II
	
	C
	
	Estão corretas apenas as afirmações I e III
	
	D
	
	Estão corretas as afirmações I, II e III
	
	E
	
	Estão corretas apenas as afirmações II e III
De acordo com o que foi abordado no livro Teoria das Relações Internacionais: Origens e Desenvolvimento, estão corretas apenas as afirmações II e III. A afirmação I está incorreta porque para essa corrente a dependência observada nos países periféricos não pode ser atribuída apenas aos países dominantes do capitalismo mundial, mas também recai sobre as elites locais e dependentes, que se associam e se subordinam às economias centrais. A afirmação II está correta porque como foi visto no livro base as duas vertentes da teoria da dependência são: i) marxista ortodoxa de Andre Gunder Frank e Ruy Mauro Marini; e ii) estruturalista weberiana de Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto. A afirmação está correta porque Marini acreditava que a solução para que os países periféricos rompessem com a dependência passaria pelas classes trabalhadoras e pela contestação da ordem capitalista vigente. Desse modo, o autor de mostrava mais favorável a cum caminho revolucionário para romper com a dependência.
(Referência: SILVA, Caroline Cordeiro V.; CULPI, Ludmila A. Teoria de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Intersaberes, 2017. Capítulo 5.)
Questão 4/5 - Elites e Poder
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Wright Mills inicia suas considerações afirmando que a sociedade americana sempre foi marcada por um alto grau de mobilidade social. Nessas condições é difícil a constituição de uma classe superior baseada na tradição familiar. Por isso, na sociedade americana, as "velhas famílias" não conseguem assegurar o seu poder com base na tradição e estão sempre envolvidas em relações conflituosas com os "novos-ricos", que ascendem economicamente e se aproximam das velhas famílias. No entanto, se há essa diferença entre as famílias mais velhas da sociedade americana e as mais novas, é preciso dizer que elas tendem a se mesclar e a formar uma unidade, para a qual o sistema educacional cumpre papel importantíssimo, socializando seus membros nos mesmos valores e unificando a classe”.
Fonte: PERISSINOTTO, R. M.; COSTA, L., D; MASSIMO, L. As Elites Políticas: questões de teoria e método. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2018 (Capítulo 4).
Com base nos seus conhecimentos sobre “A Elite do Poder” de Wright Mills, analise os enunciados abaixo e responda a seguinte questão: quais as três ordens institucionais que constituem a base da elite americana, identificadas pelo autor?
Nota: 20.0
	
	A
	Estado, Forças Armadas e grandes companhias.
Você acertou!
A alternativa correta é: (Estado, Forças Armadas e grandes companhias). De acordo com o livro base da disciplina, “Em termos gerais, as três ordens institucionais (Estado, Forças Armadas e grandes companhias) têm duas características em comum: a) todas elas se expandiram muito (do ponto de vista de seus recursos de sua capacidade de ação) ao longo do século XX e b) todas elas passaram por um profundo processo de centralização organizacional, o que concentrou o poder de decisão nas suas cúpulas. Assim, a estrutura econômica, que antes era formada por várias empresas em concorrência, passa a ser dominada por algumas poucas corporações gigantescas, ligadas entre si política e administrativamente. A ordem política, antes uma verdadeira federação formada por estados autônomos, transforma-se num poder centralizado capaz de interferir em todas as dimensões da vida social. Por fim, a ordem militar, antes uma organização débil e sem importância social, expande-se, centraliza-se e passa a consumir cada vez mais recursos públicos. Todas essas ordens institucionais acumulam cada vez mais recursos de poder e capacidade de interferir na vida de todas as pessoas” (p.110 e 111).
As demais afirmativas estão, portanto, incorretas.
Fonte: PERISSINOTTO, R. M.; COSTA, L., D; MASSIMO, L. As Elites Políticas: questões de teoria e método. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2018 (p.110 e 111).
	
	B
	Estado, Forças Armadas e grandes proprietários de terra.
	
	C
	Estado, sociedade civil e partidos políticos.
	
	D
	Estado, sociedade civil e imprensa.
	
	E
	Estado, movimentos sociais e igreja.
Questão 5/5 - Elites e Poder
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Numa crítica contundente aos meios de comunicação de massa, Wright Mills diz que os ouvintes têm o seu "quadro mental" moldado por esses meios; eles não têm mais a capacidade de confrontar a sua visão e sua experiência de mundo com a visão e experiência de outros” (Adaptado). PERISSINOTTO, R. M.; COSTA, L. D.; MASSIMO, L. As Elites Políticas: questões de teoria e método. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2018 (Capítulo 4).
Tendo como base a contextualização acima, classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas abaixo (que tratam da ideia de massa na concepção de Mills), e depois assinale a alternativa que possui a sequência correta.
I. Para Mills, diferentemente dos clássicos, a massa é formada por um conjunto de indivíduos com capacidade para participar de uma discussão de maneira independente e voluntária, emitindo, portanto, uma opinião também independente e voluntária.
II. Para Mills, assim como para os clássicos, a massa é entendida como uma coletividade amorfa, composta por elementos irracionais e sem liberdade, contraposta ao indivíduo autônomo e livre.
III. Para Mills, assim como para os clássicos, o caráter impulsivo e emotivo das massas é explicado por traços estritamente psicológicos naturais e imutáveis.
IV. Segundo Mills, diferentemente dos clássicos, é importante atentar para o fato de que a massa é aquela que “monopoliza” os recursos de poder e os utiliza em benefício próprio.
	
	A
	
	V, F, V, V
	
	B
	
	V, V, F, F
	
	C
	
	F, V, F, F
A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (F, V, F, F). A afirmativa II (Para Mills, assim como para os clássicos, a massa é entendidas como uma coletividade amorfa, composta por elementos irracionais e sem liberdade, contraposta ao indivíduo autônomo e livre) é verdadeira. De acordo com o livro base da disciplina, “Uma das grandes preocupações de Wright Mills era com o fato de a sociedade moderna ter criado meios de comunicação capazes de embotar o espírito crítico, criando indivíduos desprovidos de autonomia e reduzidos a uma massa sem forma. Vale observar que também neste autor encontramos uma visão das massas como uma coletividade amorfa, composta por elementos irracionais e sem liberdade, contraposta ao indivíduo autônomo e livre. No entanto, diferentemente de Le Bon e dos teóricos clássicos, Wright Mills não utiliza essa caracterização negativa das massas em prol de uma posição antidemocrática. Ao contrário, tal caracterização será usada pelo sociólogo americano para elaborar um diagnóstico crítico da sociedade americana. Os indivíduos teriam sido levados a essa situação de embotamento e massificação não por causa de traços psicológicos naturais e imutáveis, mas sim como o resultado das transformações pelas quais passaram a sociedade e a democracia americanas ao longo do século XX. Para superar essa situação, seria preciso aprofundar a participação política e aumentar o poder do homem médio, ou seja, seria preciso mais e não menos democracia” (p. 107).
As afirmativas I (Para Mills, diferentemente dos clássicos, a massa é formada por um conjunto de indivíduos com capacidadepara participar de uma discussão de maneira independente e voluntária, emitindo, portanto, uma opinião também independente e voluntária), III (Para Mills, assim como para os clássicos, o caráter impulsivo e emotivo das massas é explicado por traços estritamente psicológicos naturais e imutáveis) e IV (Segundo Mills, diferentemente dos clássicos, é importante atentar para o fato de que a massa é aquela que “monopoliza” os recursos de poder e os utiliza em benefício próprio) são falsas porque não estão vinculadas ao pensamento de Mills.
Fonte: PERISSINOTTO, R. M.; COSTA, L., D; MASSIMO, L. As Elites Políticas: questões de teoria e método. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2018 (p.107).
	
	D
	
	F, V, F, V
	
	E
	
	V, F, V, F

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