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Prof. Marcos Schliewe Parede celular, Plastídeos e Vacúolo Parede Celular • Confere proteção às células; • Constituição depende do tipo celular; • Restringe a distensão do protoplasto configurando, à célula adulta, tamanho e formas fixos; confere proteção aos componentes do protoplasto; Formação da Parede Celular • Inicia-se no final da mitose – telófase; • Fragmoplasto: fuso de aspecto fibroso • Ao longo da linha mediana do fragmoplasto começa a formação da placa celular • A placa celular cresce para a periferia, até se fundir com a parede da célula-mãe; • o fragmoplasto desaparece e a placa vai sofrendo modificações graduais para formar a lamela mediana entre as duas células-filhas. • Célula-filha: Produção e deposição de substâncias sobre a placa celular; • Deposição de material celular sobre a antiga parede da célula-mãe, • A lamela mediana (LM), que une as células vizinhas, forma uma camada delicada, entre elas, composta principalmente de substâncias pécticas. • Durante a formação da placa celular, elementos tubulares do retículo endoplasmático ficam retidos entre as vesículas, que estão se fundindo originando os futuros plasmodesmos; • A medida que acontece a deposição da parede primária, nestas regiões que contêm os plasmodesmas, geralmente, se formam pequenas depressões, resultado de uma menor deposição de parede primária, conhecidas como campos de pontoações primárias ou pontoações primordiais Parede primária • Depositada antes ou durante o crescimento da célula vegetal; • Consiste de microfibrilas de celulose embebida em uma matriz amorfa e hidratada (65% de água) de hemiceluloses, pectinas e glicoproteinas; Parede secundária • Sobre a parede primária pode ou não se formar uma parede secundária; • Formação ocorre principalmente após a célula ter cessado seu crescimento e a parede primária não aumentar mais em superfície; • As células com paredes secundárias são, geralmente, células mortas Parede secundária • Parede primária composta de celulose, hemicelulose e substâncias pécticas; • Parede secundária Composta de celulose, hemicelulose e, em algumas células, lignina. Constituição química • Celulose: polissacarídeo contendo unidades de glicose; • Hemicelulose: xiloglicano, galactomanano, xilanos; • Pectinas: galacturonanos • Lignina: confere rigidez à parede, função mecânica, de sustentação ou proteção. Eriope sp 4 – Nervura central – Detalhe da parte abaxial; Ampliação x 200. 30 μm Figura 30 - Secção transversal do pecíolo Eriope crassipes Benth. subsp. cristalinae Harley. Face abaxial com células epidérmicas com cutícula espessa (seta), amplo conjunto de células esclerenquimáticas (cabeças de seta). Corante: azul de astra e fucsina básica. Barra =50 μm. Figura 31 – Secção transversal do pecíolo de Eriope velutina Epling. Detalhe da face adaxial, presença de esclereídes (seta); o sistema vascular em arco descontínuo, interrompido por células parenquimáticas (cabeça de seta). Corante: azul de astra e fucsina básica. Barra = 50 μm. Eriope sp 5 – Macerado do pecíolo; fibras ; Ampliação x 125. Plastídeos Cloroplastos : Sede da Fotossíntese Plastídeos Plastídeos Vacúolo Drusas e Ráfides Referências: • http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pare deCelular/ • http://www.candidopereira.net/sob_os_nos sos_olhos/celula_vegetal/index.html • http://professores.unisanta.br/maramagent a/celulavegetal.asp
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