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Anestesia Geriátrica

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Anestesia 
 no 
 Paciente 
 Idoso 
Uma Viagem no Tempo 
Dr Nilton do Vale - Fundamentos de Anestesiologia 
2011 
6 milhões de 
anos 
 Nascer ☺ Crescer → Envelhecer † Morrer 
 
Senilidade: A grande angústia da humanidade 
 
Remédio amargo contra a velhice:: Morrer cedo... 
Condições médicas passíveis de prevenção com dieta, 
exercício e bons hábitos no(a) JOVEM 
Demência 
 
Diabetes 
 
Cardiopaptia 
 
Osteoporose 
 
Derrame 
 
Artrite 
 
Cárie dentária 
Insônia 
 
Ansiedade 
 
Obesidade 
 
Alcoolismo 
 
Dependência 
 
Câncer? 
A infância dura pouco 
A juventude é passageira 
A velhice é “pro” resto da 
vida: cada dia se 
 fica mais velho. . . 
Qualquer idiota consegue ser 
jovem, mas é preciso muito 
tempo e talento para 
envelhecer. 
 (Millôr- revista Veja) 
As Rodas da Vida 
Tremendão... “tremendão”... 
USA= Cuidemos de nossos Pais... No asilo... 
Geração não desejada ?! ↑7% da população > 65 anos 
Cultura Ocidental Cristã 
 
 
 
 
da Morte 
do Desconhecido 
da Dor 
 
 
 
 da Deformidade 
da Anestesia... 
 
De que tem Medo o Idoso ? 
Envelhecimento da População… 
• No Brasil, pessoas acima 
de 65 anos já constituem 
7% da população; 
• Mais de 33% de todas 
 as prescrições médicas; 
Idade média no Nordeste: 
 Homem: 65,7 anos 
 Mulher: 74,4 anos 
 
Paciente cirúrgico 
cada vez mais idoso 
64% 
7% 
29% 
I d o s a 
IDOSO 13.000.000 
População Brasileira em 2010: 191.500.000 Idosa: 13.500.000 
7% 9% 
13% 
14% 
16% 
17% 19% 
24% 
envelhecer apoptose 
nascer crescer 
M O R T E 
GENÉTICA A M B I E N T E 
Mudanças Moleculares 
Gordura 
músculo 
Sistema 
Reprodutor 
Sistema 
Digestivo 
Sistema Nervoso 
Riscos de Perda de Autonomia 
Incontinência 
 Urinária 
Desequilíbrio 
 no Movimento 
Déficit 
Cognitivo 
Memória 
Humor 
Isolamento 
Familiar 
Social 
 
Desnutrição 
Obesidade 
 
 
Sedentarismo 
geriatria 
Osteoporose 
Oh! Terezinha... 
Guerra do Yon Kipppur 1973 → 2003 Visita ao Muro das Lamentações 
O T e m p o (30 anos) é C r u e l !!! 
Uma mulher nunca é tão bela quanto já foi (Millor) 
O tempo é cruel... Eu serei você amanhã ! 
Efeitos Adversos Intrahospitalares & Faixa Etária 
I D O S O 
A Terceira Idade Melhor(Maior) Idade... 
Cronológica/Fisiológica/Psicológica 
 Mudanças 
 
 Adaptativas 
 
 da 
 
Longevidade 
Nascimento 
Envelhecimento 
Morte 
Implicações 
Anestésicas 
Idade e Reserva Funcional Orgânica 
Idoso ↓ Reserva Funcional Orgânica 
 ↑GORDURA ↓MÚSCULO ↓ÁGUA 
 
 
 Adulto Idoso 
 (20-30a) (60-80a) 
 
Pulmões→Coração→Rins 
 
Água 61% 53% 
 
Gordura 18-33% 45% 
 
Massa magra 19% 12% 
 
 
FS Hepático 100% 60% 
 
Albumina g/dL 4,7 3,8 
 
 
IBGE: idade 72a 
Disfunção Orgânica % 
Dependência da alta pressão de enchimento ventricular 
por diminuição da força inotrópica no idoso 
Jovem 
Volume de Final de Diástole 
P
re
s
s
ã
o
 d
e
 F
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a
l 
d
e
 D
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s
to
le
e
 
 
Idoso 
Curva de Frank-Starling 
Intolerância à 
 
1.taquicadia 
 
2.fibrilação atrial 
 
3.Sobrecarga de volume 
 
 
I C C 
Contratilidade Miocárdica no Idoso: 
repouso & exercício 
5 5 
6 0 
6 5 
7 0 
Jovem 
F
ra
ç
ã
o
 d
e
 E
je
ç
ã
o
 
Repouso Exercício Máximo 
Idoso 
Stratton et al., Circ 1994;89:1648 
Menor Responsividade Cardíaca β 
< ↓ VOLUME CORRENTE 
↑reserva funcional expiratória 
Capacidade Vital Pulmonar reduzida 
Idoso: < Resposta à Hipóxia 
Redução da tosse e função ciliar 
↑ Idade ↓ Memória 
Mais erros 
Tarefa mais lenta 
IDADE avançada 
Deficiência Auditiva 
A pele 
média 
leve 
profunda 
ou 
total 
Luz para localizar 
veias difíceis... 
Novo! 
Pertinente à Senilidade 
Comorbidades 
Imobilidade 
Tendência à fratura 
Incontinência 
Impotência 
Insônia 
Disfunção auditiva 
Déficit Visual 
Amnésia 
Depressão 
Desnutrição/Obesidade 
Câncer 
Polifarmácia 
Aumenta OBESIDADE nos IDOSOS 
% com IMC > 29,2 
Flegal. JAMA 2002; 288:1723 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
60-69 70-79 80+ yrs
1990
2000
Perfil do Idoso Obeso 
Síndrome metabólica 
Obesidade Mórbida 
Apnéia Obstrutiva do Sono 
Tendência à Infecção 
Deiscência de Sutura 
Insônia Crônica 
Síndrome de Pickwick 
Diabetes 
HAS 
Gota 
Dificuldade: 
Punção venosa 
Intubação traqueal 
Bloqueio Espinhal 
Hemorragia Subaracnóidea Internamento 
hospitalar 
Reserva 
orgânica 
reduzida 
Doenças 
 da 
Idade 
polifarmácia 
Disfunção 
orgânica 
Mortalidade 
perioperatória 
Atendimento 
Clínico 
Cirúrgico 
Doenças 
Degenerativas 
Anestesia 
Geriátrica 
Técnica 
Tática 
Comorbidades 
Interações 
Farmacologia 
Clínica 
↓Reserva 
Orgânica 
@ 
Pré-Anestesia 
Abordagem Pré-Anestésica 
A Família 
Visita 
 
Consulta 
atendimento 
hospitalar ambulatorial 
5 medicamentos/dia 
Familiares 
Cuidadores 
Governantas 
Terepeutas 
“Domésticas” 
Voluntárias 
idoso cuidados 
idoso 
interações 
Posso ajudar ? IDADE FISIOLÓGICA 
Manual de Conselhos Geriátricos 
1. Controlar doenças crônicas 
2. Reabilitar-se de sequelas 
3. Hábitos saudáveis: não fume ou beba 
4. Atividade física e dieta 
 c/fibra s/gordura 
5. Lazer e Prazer 
6. Manter sexualidade 
7. Planejar futuro familiar e social 
8. Atividade intelectual 
9. Cultivar espiritualidade 
 
10.Tomar corretamente os medicamentos prescritos por 
 seu médico na prevenção e tratamento de comorbidades 
 
Pré-Anestésico 
CONSULTÓRIO DO GERIATRA 
Prerrogativas da Pré-Anestesia 
• H.C. – Ex físico e laboratoriais 
 
• Disfunções Orgânicas 
 Comorbidades 
 > ASA II Goldman >12 
 HAS , DM, artrite, ICC 
 Interações Medicamentosas 
• Manter ! Suspender ? 
 Técnica 
 Sedação – Regional – Geral 
 
• Regime Cirúrgico 
 Internamento/ambulatório 
10 Doenças Crônicas “top” do Idoso 
ASA 1 Paciente hígido 
ASA 2 
 Doença sistêmica leve compensada, 
sem limitações às atividades 
ASA 3 
 Doença sistêmica grave, com 
limitações às atividades 
ASA 4 
 Doença sistêmica grave que 
representa permanente risco de vida 
ASA 5 
 Paciente moribundo, sem 
perspectiva de vida em 24 horas, cuja 
única chance é a operação 
34% 
ASA 6 Morte encefálica / doador de órgãos 
CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO FÍSICO - ASA 
Mortalidade% 
0,0
6 
0,4 
4,5 
2
3 
5
1 
8% 
1,2% 
0,2% 
<0,003% 
Classificação da N.Y.H.A. (1979) risco cirúrgico 
 CLASSE I: Paciente cardíaco, mas sem limitação da atividade 
física, sem fadiga, palpitação, dispnéia ou dor anginosa. 
 CLASSE II: Paciente cardíaco com discreta limitação da 
atividade física, sentindo-se confortáveis em repouso. 
 CLASSE III: Paciente cardíaco com acentuadalimitação da 
atividade física. Atividades físicas menores do que as habituais 
determinam fadiga, palpitações, dispnéia ou dor anginosa. 
 CLASSE IV: Paciente cardíaco incapaz de realizar de qualquer 
atividade física sem desconforto. Sintomas de insuficiência cardíaca 
ou dor anginosa mesmo em repouso; desconforto, se qualquer 
atividade física for realizada 
 
Avaliação Pré-Operatória Básica 
 • Aumento de Riscos 
 (>ASA 2, índice de Goldman >12) 
• IAM recente, ICC, HAS 
• Derrame (AVCE) 
• Pneumonia por aspiração (periodontite) 
• Sepse 
 Queda (lipotímia, hipotensão) 
• Paraefeitos de drogas (delírio) 
 
• Exames básicos: glicemia, creatinina, K+, ECG, 
 RX de tórax, coagulação , hemograma 
Gengivite espelha uma doença inflamatória 
vascular coronariana crônica ou risco de AVC 
 
Doenças Concomitantes I e Anestesia 
 
 
• Hipertensão arterial – não suspender anti-hipertensivo 
 risco de arritmias, isquemias e crises hipertensivas 
 risco de hipotensão com bloqueadores de AT1 (losartam, ibsertam) 
 
• ICC - risco de depressão cardíaca pelo halotano; 
 risco de hipokalemia com digital & diurético tiazídico 
 
• IAM - até 3 meses, considerar possível adiamento da cirurgia 
 
• Coronariopata - risco de IAM . 
 Evitar taquicardia, hipertensão e hipóxia 
 
• Depressão - arritmias (antidepressivos & halotano); 
 não associar meperidina & IMAO 
 
 
 
• Epilepsia – evitar enflurano e quetamina (risco de convulsão) 
 
• Parkinson - l-DOPA - arritmias com halotano 
 
Disfunções Cardíacas Funcionais 
SISTÓLICA 
DIASTÓLICA 
Incapacidade de ejetar sangue 
Incapacidade de receber sangue 
% DIASTOLIC DYSFUNCTION vs AGE 
Redfield et al: JAMA 2003; 289:194 
0
10
20
30
40
50
60
45-54 55-64 65-74 75+
Mild
Moderate
Severe
IDADE 
 
DISFUNÇÃO DIASTÓLICA NA ANESTESIA GERIÁTRICA 
% 
Discreta 
Moderada 
severa 
Doenças Concomitantes II e Anestesia 
DPOC – 
 diminuição da perfusão pulmonar; 
 preferir anestesia regional. 
 
Asma brônquica – 
 Suspender -agonista (a. geral); 
 indicar halotano,sevoflurano ou quetamina 
 
 
Hábito e Vício 
Fumo - disfunção respiratória; 
 aumento da carboxiHb, 
 coronariopatia: 
Álcool - Tolerância cruzada no paciente sóbrio 
 arritmias com halotano durante a ressaca 
 disfunção hepática 
Maconha - ↓MAC dos halogenados 
Diabetes Tendência à infecção HAS ? 
 Nefropata? 
 
Hipotireoidismo risco de arritmias com halotano 
 
Obesidade - ENF torna-se mais nefrotóxico > F- 
 Peso ideal: curare,opióide,hipnótico 
 
 
Desnutrição – ↑meia vida (anestésicos venosos) 
 
 
 
Hipertrofia prostática- evitar atropínicos e morfina 
 espinhal em não sondados) 
 
Doença Concomitante & Anestesia III 
Distúrbios 
“senis” 
a nível do 
Sistema 
Nervoso 
Central 
Delírio agudo – 5 a 50% 
TTT: haloperidol, benzodiazepínico 
 
Glaucoma – bloqueador β, 
 colinérgico = bradicardia 
 
Deslocamento de retina – 
 evitar N20 
 
Rigidez Cervical & IOT– 
 evitar manobra de Sellick; 
Opção: fibraóptica flexível + sedação 
Não suspender no Pré-Operatório 
AINES 
Corticosteróides 
Antibióticos 
Anti-Hipertensivos e Antidisrítmicos 
Efeito Terapêutico Favorável 
Baclofen (tetraplégico, paraplégico) 
Bloqueador β (hipertenso, hipertireoideu, disrítmico) 
Agonista α2 (clonidina no hipertenso) 
Risco de efeito “rebote” 
SUSPENDER NO PRÉ-OPERATÓRIO 
 
AAS (8 dias) 
Anticoagulantes ORAIS (1 dia) 
Antidiabéticos Orais ( 2 dias) 
 (glicemia <150mg/dl) biguanidas(metformin) acidose lática, tiazolidinas, 
 sulfanilureías (clorpropamida, tolbutamida, gliburida, glipizida) – isquemia silenciosa 
Plantas Medicinais (1 semana) 
IMAO- seleginina, tranilcipromine – (7dias) 
Doxasozima (bloq. α1) – miose (facectomia) 
InibidorRenina/Angiotensina? enalapril,losartam....hipotensão.. 
 
CROWE: Pediatric Anesthesia, 2004; 14(11)..916–919 
(equinácia) Echinacea purpurea = 
imunossupressão 
(arnica) Arnica montana = anticoagulante 
(camomila) Matricaria recutita = potencia hipnótico 
(Erva de São João) Hypericum perforasedativo 
(alho) Allium sativum = anticoagulante 
(valeriana) Valeriana officinalis= potencia hipnótico 
(gingko) Gingko biloba = anticoagulante, proconvulsivante 
(ginseg coreano) Panax ginseng = proinsulina e 
procoagulante 
 Kava Piper Methysticum hipnótico,ansiolítico 
Aspectos 
Farmacológicos 
As curvas dose-resposta no idoso estão 
embasadas em doses menores 
Halogenados 
Inalatórios 
Menor CAM 
no 
Idoso 
Desafios da Farmacoterapia Geriátrica 
• Efeitos Fisiológicos do Envelhecimento 
• Comorbidades (Doenças Degenerativas) 
• Interações droga-doença 
• Novas drogas disponíveis a cada ano… 
• Falha de memorização de fármacos 
 posologia 
 horário 
• Popularidade de suplementos, plantas e vitaminas 
• Polifarmácia 
• Interações droga-droga 
• Adesão ao Medicamento 
• Custo crescente da Medicação “moderna” 
 
Farmácia para Atendimento Geriátrico 
rofecoxib 
naproxeno 
COX2 
< TBX 
AINES & COXIBÍDEOS (ICOX2) 
Incidência de IAM 
AINES & COXIBÍDEOS (ICOX2) 
AINES ↔Plaquetas (TBX) 
plaquetar 
celecoxib naproxeno 
 ICOx2 ↔ IAM 
 Celecoxib Naproxeno 
Aspectos Farmacocinéticos do Idoso 
 
Disfunção renal e hepática(CitP450): ↑ 1/2β (eliminação) 
 pancurônio, rocurônio, vecurônio, bupivacaína, opióides 
 
↓ Ligação às proteinas plasmáticas = ↑ meia-vida 
 barbitúrico,opióide ,benzodiazepínico, bupivacaína, ropivacaína 
 
↑ Volume de distribuição (Vd) por redução do teor aquoso 
 (aumento do nível plasmático de hidrossolúveis -BNM) 
 
↑ Gordura (maior ressaca barbitúrica e do diazepam) 
 
↓ Musculatura potencia bloqueadores neuromusculares 
 ( BNM quinolínicos e esteróides) 
 
↓ Colinesterase potencia SCh e mivacúrio 
Farmacocinética de opióide, 
benzodiazepínico e BNM 
• T 1/2 β (meia-vida de eliminação) 
 
 Droga Adultos Idosos 
• Fentanil 250 min 925 min 
• Alfentanil 90 min 130 min 
 
• Diazepam 24 h 72 h 
• Midazolam 2,8 h 4,3 h 
 
• Vecurônio 16 min 45 min 
 
 
Farmacodinâmica 
“O que a droga faz com o corpo” 
• Mudanças relacionadas com a idade avançada: 
–Benzodiazepínicos  sensibilidade à 
sedação ↔ modificações psicomotoras 
–Opióides  alívio da dor ↔ apnéia 
–digoxina  sensibilidade cardíaca (<K+) 
–β-bloqueadores  frequência cardíaca 
– Clonidina  hipotensão ↔ bradicardia 
 
 
Aspectos Farmacodinâmicos do Idoso 
SNC 
Diminuição no número de receptores centrais 
Menor posologia hipnótico e analgésicoRedução da CAM dos anestésicos inalatórios 
 (evitar despertar retardado) 
 
 Menor CEM do anestésico local 
 (maior duração... Menor dose) 
 
Dificuldade de ressincronização de desordem 
temporal interna (viagens internacionais, plantões noturnos ) 
 
 
 
 
MAC & AGE 
Nickalls. Br J Anaesth 2003; 91:170 
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Isoflurane Sevoflurane Desflurane
1 yr
40 yr
80 yr
6 5 
8 
Idade e a CAM dos Inalatórios Halogenados 
Aspectos Farmacodinâmicos do Idoso II 
SCV 
 
Menor responsividade -adrenérgica 
 (< supersensibilidade) 
Disritmias de condução facilitadas ↑ 1 no coração 
Resposta atenuada dos baroreceptores 
 tendência hipotensão e à lipotímia (queda) 
 
Risco na "crush intubation" 
 (> sensibilidade à hipóxia e à taquicardia) 
 
 Diminuição da velocidade de resposta ao 
estresse 
 
Interações droga x droga - Maior Risco no Idoso 
 
 
Antihipertensivo e Vasodilatador: 
 manutenção:risco de hipotensão do halogenado ( > isoflurano); 
 suspensão:crise adrenérgica com risco de arritmias e isquemia 
 
 Sildenafil e nitrito aumentam risco de hipotensão do 
isoflurano; 
 Bloqueador  risco de depressão cardíaca com halotano 
 
 Antagonistas dos canais de cálcio -verapamil evitar 
halotano nifedipine : evitar isoflurano 
 
 Antagonista da angiotensina (AT-losartam,candesarram) 
 >risco de hipotensão ↔ correção: fenilefrina 
 
 
Diazepam reduz MAC; ↑ hipotensão e apnéia 
 
Opióide reduz CAM ↑ risco de 
apnéia 
 
Antidepressivo risco de arritmias- halotano ; IMAO 
& meperidina 
 
Digital e Tiazídicos hipokalemia e risco de 
arritmias com SCh 
 
Corticosteróides - suspensão de uso crônico 
aumenta o risco de colapso vasomotor no uso de 
halogenados e vasodilatadores (ISA) 
 
Isoniazida & enflurano - ↑ nefrotoxicidade do 
flúor 
Qualidade Farmacológica na manutenção (I) 
Evitar Sobredose no Idoso! 
Monitorar gases da anestesia > 40 anos 
Não subestimar concentração cerebral na fase de emergência 
Maior Idade ↓ 0,5 a 0,8 CAM dos inalatórios 
Opióide, quetamina, MDZ (associação) < CAM 
Anestésico Local via Espinhal no idoso < CEM 
Descurarização ( estimulador periférico; sugammadex) 
 
BIS 50-60 e nível melhor do que 30-40 
1. < morbimortalidade 
2. < disfuncão cognitiva pós-operatória 
 
 
 
 
 
QUALIDADE FARMACOLÓGICA NA MANUTENÇÃO(II) 
 Pré - β bloqueador, clonidina, estatina (↓IAM) 
Pré-Oxigenação 
Oxigênio – 80% (manutenção) 
Cis-atracúrio ou Rocurônio (sugammadex) = IOT e exOT 
Fentanil < 250 μg 
 evitar naloxone de rotina (estímulo simpático) 
Propofol(2→1mg/kg) + Lidocaína (0,5%) = evitar ardor 
Propofol + fentanil (sedação na presença de dor) 
Etomidato (indutor com cardioestabilidade) 
Midazolam IV (evitar diazepam=flebite) 
 evitar flumazenil de rotina (custo) 
MYOCARDIAL INFARCTION AFTER AAA 
SURGERY 
 (≥ 3 RISK FACTORS) 
Kertai et al. Anesthesiology 2004; 100:4-7 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
% MI
No Meds
Beta-blocker
Statin
Beta + Statin
Infarte Agudo do Miocárdio no cardiopata idoso e 
uso pré-anestésico de β bloqueador c/ ou s/ Estatina 
Controle 
β Bloqueador 
Estatina 
βb + estatina 
BLOQUEADOR 
NEUROMUSCULAR 
NO IDOSO 
 
Posologia 
Evitar peso real- No máximo: 
peso magro + 1/3 peso Δ(peso real . magro) 
Evitar (pancurônio, d-tubo), 
sobretudo no hipotérmico e diabético 
OPÇÃO 
Vecurônio,Rocurônio 
Cis-atracúrio 
 Monitorar transmissão neuromuscular 
Para extubar idoso na SO 
ROCURônio> VECURônio >> PANCURônio 
 Opção pelo BNM de: 
 Rápido inicio e curta duração 
 Menor variabilidade 
 Fácil reversão (sugammadex) 
 Descurarização não rotineira 
 Alta mais precoce da SRPA 
Na insuficiência renal, preferir cis-atracúrio 
 Atenção ! 
Interações: anestésico geral e local, SO4Mg, 
 verapamil ,BDZ, dantrolene, gentamicina, opióide 
 
Comorbidades de risco: Miastenia Gravis, Hipertermia maligna (SCh) 
estimulador 
Controle 
 da 
Infecção 
10 regras 
Controle da Resistência Bacteriana 
no Paciente Idoso Cirúrgico 
Atentar à virulência da cepa e à capacidade imunológica 
Pneumonia é causa mortis do idoso 
 (involução do timo, < fagocitose e hematopoiese) 
 
Imunodeprimidos - politraumatizado 
 Risco de Sepse, Falência Múltipla de Órgãos, SARA 
 Diabetes (microangiopatia e arteriosclerose), artrite, d. de Cushing 
 
Desnutrição, caquexia, obesidade mórbida. 
Uso crônico de fumo, álcool, drogadição 
 
 
 
 
 
 
 
↓Perfusão 
Hipoxemia 
Anemia 
hipovolemia 
hipotermia 
Hipertermia sepse 
↓ASA 
Imobilidade 
Distensão 
abdominal 
Ruptura de 
anastomose 
Controle da 
Infecção 
 
no 
 
Paciente Idoso 
Cirúrgico 
 
Cuidados Intraoperatórios e Pós-Operatórios 
 
Redução da reserva funcional do IDOSO 
Doenças degenerativas e Comorbidades 
Drogas: Menor IT e ↑risco de interação 
→Indução de risco 
 → Menor CAM e CEM 
 
Frequência de Incidentes no Pós-Operatório 
Idade: 5-9 10-20 21-60 61-80 +81anos 
% 37 30 162 139 24 
Pós-Operatório na SRPA ou UTI: 
O MAIS CURTO POSSÍVEL (cascata iatrogênica) 
Hipóxia, Dor, NV, Hipotermia, Hipotensão... 
Delírio 
Queda (fratura de fêmur, concussão) 
TVP (embolia), IAM 
Pneumopatia iatrogênica 
Disfunção cognitiva (>10%) 
 prolongada(>7d) 
Apnéia obstrutiva do sono 
Complicações pulmonares 
Sepse 
 
 
 
 
 Apnéia Obstrutiva do Sono 
 
Excesso de peso. Depósitos gordurosos 
 
Pescoço grosso. Circunferência > 44 cm 
 
Hipertensão Arterial. 
 
Obstrução de VAS. facilita ronco 
 
Macho. 2x fêmea. 
 
I d o s o ↔ 3x a partir de 65 anos. 
 
História Familiar. 
 
Sedativos, álcool, tranquilizantes. 
 
Tabaco fumantes (3x) 
Complicações da Apnéia do Sono < SPO2 
 
Cardiovasculares. morte súbita e disfunção cardíaca 
 
 
Complicações com medicações pós-operatória 
- Cirurgia sob anestesia geral - sedação pesada 
- Na sedação pesada - risco de problemas ventilatórios. 
 
 
Fadiga diurna. impossível sono reparador 
 
Problemas de memória - < aderência 
 
Mudanças de Humor, sentimentos depressivos 
 
 Refluxo Gastro-Esofágico - prevalente. 
 
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA 
(Pós-operatório de Idoso: 1 /100.000 habitantes) 
Fêmea 
Macho 
Embolia 
Pulmonar 
Tempo de IAM Perioperatório 
em Cirurgia Não-cardíaca= (18/323) 
Badner. Anesthesiology 1998; 88:561 
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Day of
Surgery
Postop
Day 2
Postop
Day 4
Myocardial
Infarction
DEATH (%) WITHIN 42 DAYS vs TROPONIN I RELEASE 
IN PATIENTS WITHOUT ST ELEVATIONS 
0
1
2
3
4
5
6
7
8
0-<0.4 0.4-<1.0 1.0-<2.0 2.0-<5.0 5.0-<9.0 >9.0
Cardiac Troponin I
Troponina I Cardíaca 
Liberação de Troponina I cardíaca sem elevação do segmento ST 
% de mortes por IAM 
após 42 dias de pós-operatório 
DelírioPós-Operatório 
Prevenção: evitar 
Hipoxemia, hipercarbia, hipotensão, dor, sepse 
Ht < 30 
Saturação de O2 < 90% 
Quetamina, anti-histamínicos, atropínicos, meperidina 
 
 
Tratamento 
Haloperidol 
Benzodiazepínicos 
Contenção na cama 
 
Disfunção Cognitiva multifatorial: 
Deterioração Intelectual com perda de 
memória e da concentração 
 
Disfunção Cognitiva no pós-operatório de 
pacientes cirúrgicos > 60 anos. 
Lancet 1998; 351:857 
0
5
10
15
20
25
30
Pe
rc
en
ta
ge
 (%
)
Early Late
Control
s
Patients
* 
10 % 
 
26 % 
> 1ª semana > 3 meses 
Opção pelos melhores fármacos 
Fármacos mais indicados no Idoso 
 Vantagem desvantagem 
Sevoflurano, Xe Rápido despertar analgesia 
moderada 
 Propofol Rápido despertar apnéia, hipotensão arterial 
Alfentanil, Remifentanil Apnéia de curta duração curta analgesia 
 
Vecurônio Duração Curta (30min) alto custo 
Não libera histamina 
Cardioestabilidade 
 
Rocurônio Início de ação < 60s Efeito demorado(>90min) 
Cisatracúrio Ação curta pode libera histamina 
Hidrólise espontânea 
 
Ropivacaína (L-bupivacaína) Analgesia prolongada Menor bloqueio motor 
Menor cardiodepressão 
 
Fenilefrina hipertensor sem taquicardia bradicardia 
Glicopirrolato de sódio Anticolinérgico periférico (<SAC) Menos taquicardia 
 
________________________________________________________________________ 
 
Mandatório no Idoso: Redução de Dose 
 Injeção IV lenta 
10 PEQUENOS DETALHES PARA 
MELHORAR A ANESTESIA NO IDOSO 
1. Monitorar FC, PA, ECG, sPO2, PETCO2 
2.Valorizar a disfuncão diastólica 
3.Controlar a glicemia no diabético 
4.Administrar no pré-operatório 
bloqueador β, estatina ou clonidina 
5. Garantir analgesia pós-operatória 
 6.Optar pela Anestesia Regional 
 
 
MELHORAR ANESTESIA DO IDOSO… 
 7.Administrar antibióticos previamente 
 8.Usar baixas doses de agentes indutores 
 9.Manter BIS na faixa de 50 
10.Optar por rocurônio ou cis-atracúrio 
 No obeso, corrigir dose pelo peso ideal 
• Na facectomia do idoso: sedação + tópica 
 sedação + tópica +intracamerular(lido) 
 sedação+bloqueio peribulbar ou retrobulbar 
 
Despesas 
Familiares: 
 
Hospitalares 
 
Médicas 
 
Medicamentos 
Custos crescentes... 
A 3a Idade... A Melhor Anestesia !? 
A m i z a d e 
Solidariedade 
Cumplicidade 
Sexualidade 
Amadurecer é 
saber rir de si mesmo 
Envelhecer com 
 bem-estar e 
qualidade de vida 
jovem 
idoso 
2009 
Obrigado

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