Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Anestesia no Paciente Idoso Uma Viagem no Tempo Dr Nilton do Vale - Fundamentos de Anestesiologia 2011 6 milhões de anos Nascer ☺ Crescer → Envelhecer † Morrer Senilidade: A grande angústia da humanidade Remédio amargo contra a velhice:: Morrer cedo... Condições médicas passíveis de prevenção com dieta, exercício e bons hábitos no(a) JOVEM Demência Diabetes Cardiopaptia Osteoporose Derrame Artrite Cárie dentária Insônia Ansiedade Obesidade Alcoolismo Dependência Câncer? A infância dura pouco A juventude é passageira A velhice é “pro” resto da vida: cada dia se fica mais velho. . . Qualquer idiota consegue ser jovem, mas é preciso muito tempo e talento para envelhecer. (Millôr- revista Veja) As Rodas da Vida Tremendão... “tremendão”... USA= Cuidemos de nossos Pais... No asilo... Geração não desejada ?! ↑7% da população > 65 anos Cultura Ocidental Cristã da Morte do Desconhecido da Dor da Deformidade da Anestesia... De que tem Medo o Idoso ? Envelhecimento da População… • No Brasil, pessoas acima de 65 anos já constituem 7% da população; • Mais de 33% de todas as prescrições médicas; Idade média no Nordeste: Homem: 65,7 anos Mulher: 74,4 anos Paciente cirúrgico cada vez mais idoso 64% 7% 29% I d o s a IDOSO 13.000.000 População Brasileira em 2010: 191.500.000 Idosa: 13.500.000 7% 9% 13% 14% 16% 17% 19% 24% envelhecer apoptose nascer crescer M O R T E GENÉTICA A M B I E N T E Mudanças Moleculares Gordura músculo Sistema Reprodutor Sistema Digestivo Sistema Nervoso Riscos de Perda de Autonomia Incontinência Urinária Desequilíbrio no Movimento Déficit Cognitivo Memória Humor Isolamento Familiar Social Desnutrição Obesidade Sedentarismo geriatria Osteoporose Oh! Terezinha... Guerra do Yon Kipppur 1973 → 2003 Visita ao Muro das Lamentações O T e m p o (30 anos) é C r u e l !!! Uma mulher nunca é tão bela quanto já foi (Millor) O tempo é cruel... Eu serei você amanhã ! Efeitos Adversos Intrahospitalares & Faixa Etária I D O S O A Terceira Idade Melhor(Maior) Idade... Cronológica/Fisiológica/Psicológica Mudanças Adaptativas da Longevidade Nascimento Envelhecimento Morte Implicações Anestésicas Idade e Reserva Funcional Orgânica Idoso ↓ Reserva Funcional Orgânica ↑GORDURA ↓MÚSCULO ↓ÁGUA Adulto Idoso (20-30a) (60-80a) Pulmões→Coração→Rins Água 61% 53% Gordura 18-33% 45% Massa magra 19% 12% FS Hepático 100% 60% Albumina g/dL 4,7 3,8 IBGE: idade 72a Disfunção Orgânica % Dependência da alta pressão de enchimento ventricular por diminuição da força inotrópica no idoso Jovem Volume de Final de Diástole P re s s ã o d e F in a l d e D iá s to le e Idoso Curva de Frank-Starling Intolerância à 1.taquicadia 2.fibrilação atrial 3.Sobrecarga de volume I C C Contratilidade Miocárdica no Idoso: repouso & exercício 5 5 6 0 6 5 7 0 Jovem F ra ç ã o d e E je ç ã o Repouso Exercício Máximo Idoso Stratton et al., Circ 1994;89:1648 Menor Responsividade Cardíaca β < ↓ VOLUME CORRENTE ↑reserva funcional expiratória Capacidade Vital Pulmonar reduzida Idoso: < Resposta à Hipóxia Redução da tosse e função ciliar ↑ Idade ↓ Memória Mais erros Tarefa mais lenta IDADE avançada Deficiência Auditiva A pele média leve profunda ou total Luz para localizar veias difíceis... Novo! Pertinente à Senilidade Comorbidades Imobilidade Tendência à fratura Incontinência Impotência Insônia Disfunção auditiva Déficit Visual Amnésia Depressão Desnutrição/Obesidade Câncer Polifarmácia Aumenta OBESIDADE nos IDOSOS % com IMC > 29,2 Flegal. JAMA 2002; 288:1723 0 5 10 15 20 25 30 35 40 60-69 70-79 80+ yrs 1990 2000 Perfil do Idoso Obeso Síndrome metabólica Obesidade Mórbida Apnéia Obstrutiva do Sono Tendência à Infecção Deiscência de Sutura Insônia Crônica Síndrome de Pickwick Diabetes HAS Gota Dificuldade: Punção venosa Intubação traqueal Bloqueio Espinhal Hemorragia Subaracnóidea Internamento hospitalar Reserva orgânica reduzida Doenças da Idade polifarmácia Disfunção orgânica Mortalidade perioperatória Atendimento Clínico Cirúrgico Doenças Degenerativas Anestesia Geriátrica Técnica Tática Comorbidades Interações Farmacologia Clínica ↓Reserva Orgânica @ Pré-Anestesia Abordagem Pré-Anestésica A Família Visita Consulta atendimento hospitalar ambulatorial 5 medicamentos/dia Familiares Cuidadores Governantas Terepeutas “Domésticas” Voluntárias idoso cuidados idoso interações Posso ajudar ? IDADE FISIOLÓGICA Manual de Conselhos Geriátricos 1. Controlar doenças crônicas 2. Reabilitar-se de sequelas 3. Hábitos saudáveis: não fume ou beba 4. Atividade física e dieta c/fibra s/gordura 5. Lazer e Prazer 6. Manter sexualidade 7. Planejar futuro familiar e social 8. Atividade intelectual 9. Cultivar espiritualidade 10.Tomar corretamente os medicamentos prescritos por seu médico na prevenção e tratamento de comorbidades Pré-Anestésico CONSULTÓRIO DO GERIATRA Prerrogativas da Pré-Anestesia • H.C. – Ex físico e laboratoriais • Disfunções Orgânicas Comorbidades > ASA II Goldman >12 HAS , DM, artrite, ICC Interações Medicamentosas • Manter ! Suspender ? Técnica Sedação – Regional – Geral • Regime Cirúrgico Internamento/ambulatório 10 Doenças Crônicas “top” do Idoso ASA 1 Paciente hígido ASA 2 Doença sistêmica leve compensada, sem limitações às atividades ASA 3 Doença sistêmica grave, com limitações às atividades ASA 4 Doença sistêmica grave que representa permanente risco de vida ASA 5 Paciente moribundo, sem perspectiva de vida em 24 horas, cuja única chance é a operação 34% ASA 6 Morte encefálica / doador de órgãos CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO FÍSICO - ASA Mortalidade% 0,0 6 0,4 4,5 2 3 5 1 8% 1,2% 0,2% <0,003% Classificação da N.Y.H.A. (1979) risco cirúrgico CLASSE I: Paciente cardíaco, mas sem limitação da atividade física, sem fadiga, palpitação, dispnéia ou dor anginosa. CLASSE II: Paciente cardíaco com discreta limitação da atividade física, sentindo-se confortáveis em repouso. CLASSE III: Paciente cardíaco com acentuadalimitação da atividade física. Atividades físicas menores do que as habituais determinam fadiga, palpitações, dispnéia ou dor anginosa. CLASSE IV: Paciente cardíaco incapaz de realizar de qualquer atividade física sem desconforto. Sintomas de insuficiência cardíaca ou dor anginosa mesmo em repouso; desconforto, se qualquer atividade física for realizada Avaliação Pré-Operatória Básica • Aumento de Riscos (>ASA 2, índice de Goldman >12) • IAM recente, ICC, HAS • Derrame (AVCE) • Pneumonia por aspiração (periodontite) • Sepse Queda (lipotímia, hipotensão) • Paraefeitos de drogas (delírio) • Exames básicos: glicemia, creatinina, K+, ECG, RX de tórax, coagulação , hemograma Gengivite espelha uma doença inflamatória vascular coronariana crônica ou risco de AVC Doenças Concomitantes I e Anestesia • Hipertensão arterial – não suspender anti-hipertensivo risco de arritmias, isquemias e crises hipertensivas risco de hipotensão com bloqueadores de AT1 (losartam, ibsertam) • ICC - risco de depressão cardíaca pelo halotano; risco de hipokalemia com digital & diurético tiazídico • IAM - até 3 meses, considerar possível adiamento da cirurgia • Coronariopata - risco de IAM . Evitar taquicardia, hipertensão e hipóxia • Depressão - arritmias (antidepressivos & halotano); não associar meperidina & IMAO • Epilepsia – evitar enflurano e quetamina (risco de convulsão) • Parkinson - l-DOPA - arritmias com halotano Disfunções Cardíacas Funcionais SISTÓLICA DIASTÓLICA Incapacidade de ejetar sangue Incapacidade de receber sangue % DIASTOLIC DYSFUNCTION vs AGE Redfield et al: JAMA 2003; 289:194 0 10 20 30 40 50 60 45-54 55-64 65-74 75+ Mild Moderate Severe IDADE DISFUNÇÃO DIASTÓLICA NA ANESTESIA GERIÁTRICA % Discreta Moderada severa Doenças Concomitantes II e Anestesia DPOC – diminuição da perfusão pulmonar; preferir anestesia regional. Asma brônquica – Suspender -agonista (a. geral); indicar halotano,sevoflurano ou quetamina Hábito e Vício Fumo - disfunção respiratória; aumento da carboxiHb, coronariopatia: Álcool - Tolerância cruzada no paciente sóbrio arritmias com halotano durante a ressaca disfunção hepática Maconha - ↓MAC dos halogenados Diabetes Tendência à infecção HAS ? Nefropata? Hipotireoidismo risco de arritmias com halotano Obesidade - ENF torna-se mais nefrotóxico > F- Peso ideal: curare,opióide,hipnótico Desnutrição – ↑meia vida (anestésicos venosos) Hipertrofia prostática- evitar atropínicos e morfina espinhal em não sondados) Doença Concomitante & Anestesia III Distúrbios “senis” a nível do Sistema Nervoso Central Delírio agudo – 5 a 50% TTT: haloperidol, benzodiazepínico Glaucoma – bloqueador β, colinérgico = bradicardia Deslocamento de retina – evitar N20 Rigidez Cervical & IOT– evitar manobra de Sellick; Opção: fibraóptica flexível + sedação Não suspender no Pré-Operatório AINES Corticosteróides Antibióticos Anti-Hipertensivos e Antidisrítmicos Efeito Terapêutico Favorável Baclofen (tetraplégico, paraplégico) Bloqueador β (hipertenso, hipertireoideu, disrítmico) Agonista α2 (clonidina no hipertenso) Risco de efeito “rebote” SUSPENDER NO PRÉ-OPERATÓRIO AAS (8 dias) Anticoagulantes ORAIS (1 dia) Antidiabéticos Orais ( 2 dias) (glicemia <150mg/dl) biguanidas(metformin) acidose lática, tiazolidinas, sulfanilureías (clorpropamida, tolbutamida, gliburida, glipizida) – isquemia silenciosa Plantas Medicinais (1 semana) IMAO- seleginina, tranilcipromine – (7dias) Doxasozima (bloq. α1) – miose (facectomia) InibidorRenina/Angiotensina? enalapril,losartam....hipotensão.. CROWE: Pediatric Anesthesia, 2004; 14(11)..916–919 (equinácia) Echinacea purpurea = imunossupressão (arnica) Arnica montana = anticoagulante (camomila) Matricaria recutita = potencia hipnótico (Erva de São João) Hypericum perforasedativo (alho) Allium sativum = anticoagulante (valeriana) Valeriana officinalis= potencia hipnótico (gingko) Gingko biloba = anticoagulante, proconvulsivante (ginseg coreano) Panax ginseng = proinsulina e procoagulante Kava Piper Methysticum hipnótico,ansiolítico Aspectos Farmacológicos As curvas dose-resposta no idoso estão embasadas em doses menores Halogenados Inalatórios Menor CAM no Idoso Desafios da Farmacoterapia Geriátrica • Efeitos Fisiológicos do Envelhecimento • Comorbidades (Doenças Degenerativas) • Interações droga-doença • Novas drogas disponíveis a cada ano… • Falha de memorização de fármacos posologia horário • Popularidade de suplementos, plantas e vitaminas • Polifarmácia • Interações droga-droga • Adesão ao Medicamento • Custo crescente da Medicação “moderna” Farmácia para Atendimento Geriátrico rofecoxib naproxeno COX2 < TBX AINES & COXIBÍDEOS (ICOX2) Incidência de IAM AINES & COXIBÍDEOS (ICOX2) AINES ↔Plaquetas (TBX) plaquetar celecoxib naproxeno ICOx2 ↔ IAM Celecoxib Naproxeno Aspectos Farmacocinéticos do Idoso Disfunção renal e hepática(CitP450): ↑ 1/2β (eliminação) pancurônio, rocurônio, vecurônio, bupivacaína, opióides ↓ Ligação às proteinas plasmáticas = ↑ meia-vida barbitúrico,opióide ,benzodiazepínico, bupivacaína, ropivacaína ↑ Volume de distribuição (Vd) por redução do teor aquoso (aumento do nível plasmático de hidrossolúveis -BNM) ↑ Gordura (maior ressaca barbitúrica e do diazepam) ↓ Musculatura potencia bloqueadores neuromusculares ( BNM quinolínicos e esteróides) ↓ Colinesterase potencia SCh e mivacúrio Farmacocinética de opióide, benzodiazepínico e BNM • T 1/2 β (meia-vida de eliminação) Droga Adultos Idosos • Fentanil 250 min 925 min • Alfentanil 90 min 130 min • Diazepam 24 h 72 h • Midazolam 2,8 h 4,3 h • Vecurônio 16 min 45 min Farmacodinâmica “O que a droga faz com o corpo” • Mudanças relacionadas com a idade avançada: –Benzodiazepínicos sensibilidade à sedação ↔ modificações psicomotoras –Opióides alívio da dor ↔ apnéia –digoxina sensibilidade cardíaca (<K+) –β-bloqueadores frequência cardíaca – Clonidina hipotensão ↔ bradicardia Aspectos Farmacodinâmicos do Idoso SNC Diminuição no número de receptores centrais Menor posologia hipnótico e analgésicoRedução da CAM dos anestésicos inalatórios (evitar despertar retardado) Menor CEM do anestésico local (maior duração... Menor dose) Dificuldade de ressincronização de desordem temporal interna (viagens internacionais, plantões noturnos ) MAC & AGE Nickalls. Br J Anaesth 2003; 91:170 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Isoflurane Sevoflurane Desflurane 1 yr 40 yr 80 yr 6 5 8 Idade e a CAM dos Inalatórios Halogenados Aspectos Farmacodinâmicos do Idoso II SCV Menor responsividade -adrenérgica (< supersensibilidade) Disritmias de condução facilitadas ↑ 1 no coração Resposta atenuada dos baroreceptores tendência hipotensão e à lipotímia (queda) Risco na "crush intubation" (> sensibilidade à hipóxia e à taquicardia) Diminuição da velocidade de resposta ao estresse Interações droga x droga - Maior Risco no Idoso Antihipertensivo e Vasodilatador: manutenção:risco de hipotensão do halogenado ( > isoflurano); suspensão:crise adrenérgica com risco de arritmias e isquemia Sildenafil e nitrito aumentam risco de hipotensão do isoflurano; Bloqueador risco de depressão cardíaca com halotano Antagonistas dos canais de cálcio -verapamil evitar halotano nifedipine : evitar isoflurano Antagonista da angiotensina (AT-losartam,candesarram) >risco de hipotensão ↔ correção: fenilefrina Diazepam reduz MAC; ↑ hipotensão e apnéia Opióide reduz CAM ↑ risco de apnéia Antidepressivo risco de arritmias- halotano ; IMAO & meperidina Digital e Tiazídicos hipokalemia e risco de arritmias com SCh Corticosteróides - suspensão de uso crônico aumenta o risco de colapso vasomotor no uso de halogenados e vasodilatadores (ISA) Isoniazida & enflurano - ↑ nefrotoxicidade do flúor Qualidade Farmacológica na manutenção (I) Evitar Sobredose no Idoso! Monitorar gases da anestesia > 40 anos Não subestimar concentração cerebral na fase de emergência Maior Idade ↓ 0,5 a 0,8 CAM dos inalatórios Opióide, quetamina, MDZ (associação) < CAM Anestésico Local via Espinhal no idoso < CEM Descurarização ( estimulador periférico; sugammadex) BIS 50-60 e nível melhor do que 30-40 1. < morbimortalidade 2. < disfuncão cognitiva pós-operatória QUALIDADE FARMACOLÓGICA NA MANUTENÇÃO(II) Pré - β bloqueador, clonidina, estatina (↓IAM) Pré-Oxigenação Oxigênio – 80% (manutenção) Cis-atracúrio ou Rocurônio (sugammadex) = IOT e exOT Fentanil < 250 μg evitar naloxone de rotina (estímulo simpático) Propofol(2→1mg/kg) + Lidocaína (0,5%) = evitar ardor Propofol + fentanil (sedação na presença de dor) Etomidato (indutor com cardioestabilidade) Midazolam IV (evitar diazepam=flebite) evitar flumazenil de rotina (custo) MYOCARDIAL INFARCTION AFTER AAA SURGERY (≥ 3 RISK FACTORS) Kertai et al. Anesthesiology 2004; 100:4-7 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 % MI No Meds Beta-blocker Statin Beta + Statin Infarte Agudo do Miocárdio no cardiopata idoso e uso pré-anestésico de β bloqueador c/ ou s/ Estatina Controle β Bloqueador Estatina βb + estatina BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR NO IDOSO Posologia Evitar peso real- No máximo: peso magro + 1/3 peso Δ(peso real . magro) Evitar (pancurônio, d-tubo), sobretudo no hipotérmico e diabético OPÇÃO Vecurônio,Rocurônio Cis-atracúrio Monitorar transmissão neuromuscular Para extubar idoso na SO ROCURônio> VECURônio >> PANCURônio Opção pelo BNM de: Rápido inicio e curta duração Menor variabilidade Fácil reversão (sugammadex) Descurarização não rotineira Alta mais precoce da SRPA Na insuficiência renal, preferir cis-atracúrio Atenção ! Interações: anestésico geral e local, SO4Mg, verapamil ,BDZ, dantrolene, gentamicina, opióide Comorbidades de risco: Miastenia Gravis, Hipertermia maligna (SCh) estimulador Controle da Infecção 10 regras Controle da Resistência Bacteriana no Paciente Idoso Cirúrgico Atentar à virulência da cepa e à capacidade imunológica Pneumonia é causa mortis do idoso (involução do timo, < fagocitose e hematopoiese) Imunodeprimidos - politraumatizado Risco de Sepse, Falência Múltipla de Órgãos, SARA Diabetes (microangiopatia e arteriosclerose), artrite, d. de Cushing Desnutrição, caquexia, obesidade mórbida. Uso crônico de fumo, álcool, drogadição ↓Perfusão Hipoxemia Anemia hipovolemia hipotermia Hipertermia sepse ↓ASA Imobilidade Distensão abdominal Ruptura de anastomose Controle da Infecção no Paciente Idoso Cirúrgico Cuidados Intraoperatórios e Pós-Operatórios Redução da reserva funcional do IDOSO Doenças degenerativas e Comorbidades Drogas: Menor IT e ↑risco de interação →Indução de risco → Menor CAM e CEM Frequência de Incidentes no Pós-Operatório Idade: 5-9 10-20 21-60 61-80 +81anos % 37 30 162 139 24 Pós-Operatório na SRPA ou UTI: O MAIS CURTO POSSÍVEL (cascata iatrogênica) Hipóxia, Dor, NV, Hipotermia, Hipotensão... Delírio Queda (fratura de fêmur, concussão) TVP (embolia), IAM Pneumopatia iatrogênica Disfunção cognitiva (>10%) prolongada(>7d) Apnéia obstrutiva do sono Complicações pulmonares Sepse Apnéia Obstrutiva do Sono Excesso de peso. Depósitos gordurosos Pescoço grosso. Circunferência > 44 cm Hipertensão Arterial. Obstrução de VAS. facilita ronco Macho. 2x fêmea. I d o s o ↔ 3x a partir de 65 anos. História Familiar. Sedativos, álcool, tranquilizantes. Tabaco fumantes (3x) Complicações da Apnéia do Sono < SPO2 Cardiovasculares. morte súbita e disfunção cardíaca Complicações com medicações pós-operatória - Cirurgia sob anestesia geral - sedação pesada - Na sedação pesada - risco de problemas ventilatórios. Fadiga diurna. impossível sono reparador Problemas de memória - < aderência Mudanças de Humor, sentimentos depressivos Refluxo Gastro-Esofágico - prevalente. TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (Pós-operatório de Idoso: 1 /100.000 habitantes) Fêmea Macho Embolia Pulmonar Tempo de IAM Perioperatório em Cirurgia Não-cardíaca= (18/323) Badner. Anesthesiology 1998; 88:561 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Day of Surgery Postop Day 2 Postop Day 4 Myocardial Infarction DEATH (%) WITHIN 42 DAYS vs TROPONIN I RELEASE IN PATIENTS WITHOUT ST ELEVATIONS 0 1 2 3 4 5 6 7 8 0-<0.4 0.4-<1.0 1.0-<2.0 2.0-<5.0 5.0-<9.0 >9.0 Cardiac Troponin I Troponina I Cardíaca Liberação de Troponina I cardíaca sem elevação do segmento ST % de mortes por IAM após 42 dias de pós-operatório DelírioPós-Operatório Prevenção: evitar Hipoxemia, hipercarbia, hipotensão, dor, sepse Ht < 30 Saturação de O2 < 90% Quetamina, anti-histamínicos, atropínicos, meperidina Tratamento Haloperidol Benzodiazepínicos Contenção na cama Disfunção Cognitiva multifatorial: Deterioração Intelectual com perda de memória e da concentração Disfunção Cognitiva no pós-operatório de pacientes cirúrgicos > 60 anos. Lancet 1998; 351:857 0 5 10 15 20 25 30 Pe rc en ta ge (% ) Early Late Control s Patients * 10 % 26 % > 1ª semana > 3 meses Opção pelos melhores fármacos Fármacos mais indicados no Idoso Vantagem desvantagem Sevoflurano, Xe Rápido despertar analgesia moderada Propofol Rápido despertar apnéia, hipotensão arterial Alfentanil, Remifentanil Apnéia de curta duração curta analgesia Vecurônio Duração Curta (30min) alto custo Não libera histamina Cardioestabilidade Rocurônio Início de ação < 60s Efeito demorado(>90min) Cisatracúrio Ação curta pode libera histamina Hidrólise espontânea Ropivacaína (L-bupivacaína) Analgesia prolongada Menor bloqueio motor Menor cardiodepressão Fenilefrina hipertensor sem taquicardia bradicardia Glicopirrolato de sódio Anticolinérgico periférico (<SAC) Menos taquicardia ________________________________________________________________________ Mandatório no Idoso: Redução de Dose Injeção IV lenta 10 PEQUENOS DETALHES PARA MELHORAR A ANESTESIA NO IDOSO 1. Monitorar FC, PA, ECG, sPO2, PETCO2 2.Valorizar a disfuncão diastólica 3.Controlar a glicemia no diabético 4.Administrar no pré-operatório bloqueador β, estatina ou clonidina 5. Garantir analgesia pós-operatória 6.Optar pela Anestesia Regional MELHORAR ANESTESIA DO IDOSO… 7.Administrar antibióticos previamente 8.Usar baixas doses de agentes indutores 9.Manter BIS na faixa de 50 10.Optar por rocurônio ou cis-atracúrio No obeso, corrigir dose pelo peso ideal • Na facectomia do idoso: sedação + tópica sedação + tópica +intracamerular(lido) sedação+bloqueio peribulbar ou retrobulbar Despesas Familiares: Hospitalares Médicas Medicamentos Custos crescentes... A 3a Idade... A Melhor Anestesia !? A m i z a d e Solidariedade Cumplicidade Sexualidade Amadurecer é saber rir de si mesmo Envelhecer com bem-estar e qualidade de vida jovem idoso 2009 Obrigado
Compartilhar