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Fungos filamentosos-Bolores

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Fungos Filamentosos: Bolores 
A segunda parte da saga laboratorial (segundo os meus apontamentos...) 
 
 Vamos agora debruçar-nos sobre os bolores. Quanto ao material passamos a ter fios unicamente; 
estão um pouco dobrados nas pontas para facilitar as transferências de micélios. A técnica usada é a 
típica mas vamos trabalhar com meios em rampa pois assim evita-se em muito a disseminação de 
esporos. Vamos aprender a fazer tranferência da cultura: aqui não se usa a tradicional técnica de 
isolamento pois os fungos filamentosos têm muitos esporos e para transferir o bolor basta apenas tocar 
em 2 ou 3 pontos no meio sólido. No caso particular dos Zigomycetes ( do filo Zigomycota, são aqueles 
que têm hifas cenocíticas e têm reprodução por esporangiósporos além de outras coisas), eles espalham 
muito bem em meio sólido e por isso, devido a terem micélio aéreo abundante pode chegar tocar apenas 
num ponto central da placa. Quanto ao modo de proceder: pega-se num fio e esteriliza-se; abre-se o 
meio em rampa e arrefece-se o fio na parede do tubo; escolhe-se uma zona nem jovem nem velha, ou 
seja, entre o centro e a periferia da cultura (indicado razoavelmente a vermelho na figura); arranca-se 
delicadamente um pouco de micélio, abre-se a placa de destino e tocar em 2 pontos fechando 
depois a placa; se o meio de destino for em rampa, enterra-se mesmo um pouco o micélio no 
primeiro ponto e pica-se com o fio no segundo! Os fungos vão depois a incubar a 22-25ºC e 
o tempo de incubação pode demorar até 7 dias; alguns crescem bastante rápido (em 24-48 
horas) e estão em bom estado para ser analisados. A sua análise requer um avaliação quer 
macro quer microscópica periódica para estudar a morfogénese, pois os caracteres das hifas 
jovens vão-se alterando e a hifa envelhece. Devemos apanhar todas as fases desta maturação. 
 Vamos começar por fazer um estudo macroscópico, analisando o tipo de colónias que 
temos. Podemos ter colónias limitadas ou não e quanto ao seu aspecto é de salientar se são: 
- pulverulentas (tipicamente dos zigomycetes) 
- algodoada 
- aveludada 
- se tem coloração (hifas negras ou hialinas, p.e.) 
- colónias limtadas ou se invadem a placa toda 
- visíveis esporângios a olho nu 
- de verso liso ou rugoso 
- coradas no verso( e se a cor difunde) 
 
Alguns aspectos de colónias: Mucor sp./ Aspergillus sp e Rhizopus stolonifer respectivamente. (só a 
título de exemplo pois é dificil encontrar o aspecto macroscópico para cada espécie). 
 Agora vamos para a parte microscópica, que sem dúvida é mais importante que a primeira (mas 
não esquecer que a primeira pode ser muito bem orientativa para a identificação). Existem várias 
técnicas de observação de micélios de bolores e uma delas é a Suspensão em azul de lactofenol. 
Consiste em suspender o micélio retirado de uma cultura numa gota do reagente que está em cima de 
uma lâmina. O reagente usa-se em preparações semipermanentes que podem durar até um mês, o que 
permite uma observação prolongada durante várias semanas. Contém na sua fórmula glicerina que 
impede a secagem da preparação, azul de algodão que apesar de corar as paredes do fungo não é um 
corante propriamente dito (fikei com essa ideia), o fenol que é um fungicida e protege a preparação e o 
ácido láctico usado como clarificante. Modo de proceder: arrancar com fio esterilizado um pedaço de 
micélio da “boazona”, como no esquema acima (empurra-se com o fio contra o vidro para ajudar a 
cortar o micélio) e colocamos o micélio sobre a gota. Com outro fio esterilizado e arrefecido estica-se 
 1 
tanto quanto possível o micélio. Nos fungos com aspecto aveludado, para levarmos micélio, muitas das 
vezes temos de levar agár e a lamela não assenta – pressiona-se um pouco e aquece-se um pouco para 
fundir os restinhos de agár. Depois de colocada a lamela proceder à observação a 10 e 40x. 
 Na aula nesta altura fizemos algumas observações ao M.O. para treinar a técnica. Alguns dos 
aspectos que vimos foram ( devo ter imagens mais à frente na descrição das espécies): 
- hifas, quer septadas quer asseptadas; 
- rizóides e esporangiósporos (sacos, estruturas fechadas) 
- conidiósporos (coroa tipo aspergillus) 
- hifas em desenvolvimento 
- hifa preta, com conidiogénse blástica; fragmentação 
- esporos verdes dentro de saquinhos 
- etc. 
 
Vamos passar à fase mais importante que é organizar e distinguir os nossos bolores. Começamos pela 
divisão dos Zygomicetes, que são os fungos considerados mais primitivos e têm um crescimento rápido. 
Ao microscópio vemos que têm hifas cenocíticas de 
elevado diâmetro (imagem ao lado). Interessa-nos a ordem 
Mucorales e os géneros desta ordem caracterizam-se por 
produzirem esporangiósporos em esporângios fechados. 
Estes esporângios vão aparecer no terminal de hifas que se 
designam de esporangióforos e que partem da hifa fértil 
(imagem abaixo). Vamos ver as hifas num estado jovem em 
que é possível ver o 
esporângio ainda 
fechado e uma 
segunda fase já mais 
envelhecida do 
fungo em que apenas vemos a columela (que suporta os 
esporângio; esquematicamente no esporangióforo do meio do 
esquema). Nalguns géneros pode aparecer um pequeno colarinho 
na zona da columela. Portanto, o aspecto do fungo é diferente 
sendo jovem ou sendo velho. 
 Dentro então desta ordem temos os géneros Mucor, 
Rhizopus, Absidia e Syncephalastrum, pelo que vamos ter de os 
distinguir. A primeira coisa que nos servimos para isso é a morfologia do esporângio; tentamos 
descobrir um que seja morfologicamente exclusivo ( como o Syncephalastrum que tem 
meroesporângios, ou seja à volta da columela parece que tem pétalas de flores; os outros géneros são 
redondinhos). Assim é de destacar que o Syncephalastrum tem então meroesporângios, que são uma 
espécie de sacos cilíndricos com distribuição radial sobre a columela (como se de 
pétalas de flores se tratasse) e contendo dentro de si entre cerca de 5-10 
merosporângiósporos 
orientados em fila (figuras 
ao lado, sendo a mais da 
direita os esporos já 
libertos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
Ouro aspecto a considerar é a morfologia dos esporângióforos ( aquela hifa abaixo da columela e que se 
liga à outra hifa vegetativa, ou seja, a hifa que suporta o esporângio). Este pode ou não ser ramificado e 
geralmente não é no Rhyzopus e Absidia (mas 
pode pontualmente aparecer; imagem ao lado) 
e é no género mucor e syncephalastrum ( já por 
si se distinguém do esporângio!!). 
 Outro aspecto de diferenciação é o tipo 
de rizóides que podem aparecer nos géneros 
Absidia e Rhyzopus. Neste último os rizóides 
aparecem na base dos esporóforos como se vê 
na imagem ao lado; na Absidia a disposição 
nca coincide com a base o esporóforo 
como ilustrado nesta imagem ao lado. 
 Temos também de ter em
dos rizóides é irregular e nu
 conta 
form
e com colarinho, uma dilatação do 
Género Esporângio Esporangióforo Rizóides Columela Outros 
a a da columela principalmente 
quando o fungo já é velho; a mior parte 
são redondas (Mucor e Rhyzopus) e 
pode no mucor aparecer um colarinho e 
que não aparece no Rhyzopus; a columela em guarda-chuva 
não é exclusiva do Rhizopus mas neste aparece bem e grande 
(abaixo). A Absidia destaca-se aqui por ter além de uma 
columela em forma triangular 
esporângióforo em forma de cálice e que se denomina de apófise, como 
retratado abaixo. Visto estas diferenças entre géneros vamos sistematizar as 
coisas: 
ABSIDIA 
colarinho 
columela 
Apófise 
Mucor Redondo ramificado ausente Red ho ondo/colarin - 
hizopus redondo ramificado na base Guarda-chuva 
Absidia redondo Pouco ramific. irregular T Apófise riang/colarinho
Synceph. Mero (pétalas) - - redonda Columela 
com zonas 
de inserção 
R N 
Há mais algumas observações a fazer: 
 3 
- no rhizopus, os rizóides estão na base dos esporangióforos, que podem estar emgrupo ou ser apenas 
um a emergir dos rizóides; a columela toma a forma de guarda-chuva após ocorrer desintegração do 
esporângio e o esporos que de lá saem não são lisos; são rugosos ou estriados (pelo que é de tentar 
ver esses pormenores a 40x); a visualização dos esporangióforos pode ser feita a olho nu; a cultura 
inicialmente é branca mas depois fica acizentada. 
- no syncephalastrum, além de sabermos que tipicamente tem os merosporângios, na columela há 
umas espécies de picozinhos que correspondem às zonas de inserção dos merosporângios. 
Algumas imagens tipicas para cada género: 
- Mucor: 
 
- Rhizopus: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
 
 
- Absidia: 
 
Foi mencionado o género Rhizomucor mas não demos grande importância. 
Agora que já vimos as principais diferenças entre os géneros desta ordem vamos tentar diferenciar 
espécies dentro de dois dos géneros: Mucor e Rhizopus. 
 
Mucor plumbeus vs Mucor racemosus 
- a columela do plumbeus vê-se bastante bem e não é lisinha: tem zonas apicais proeminentes 
caracteristicas e um colarinho; o racemosus tem columela lisinha; 
- o plumbeus tem esporângios e esporos com espinhos; 
- o racemosus tem clamidósporos intercalares fáceis de ver, que se parecem com artroconídeos; são 
quandrangulares com a parede espessa e aparecem em grande quantidade; 
- no oryzae existe uma estrutura que é uma “rotunda” de hifas (noz
 
- Syncephalastrum: 
(não tenho imagens comparativas desta parte – recorrer aos esquemas) 
 
Rhizopus stolonifer / R. oryzae 
), uma espécie de dilatação da 
 perpendiculares e tem rizóides pequeninos; tem também o 
- 
qual partem hifas em direcções
esporâmngio mais pequenino; 
o stolonifer não tem noz e tem rizóides mais grossos e maiores. 
(ver pelos esquemas fornecidos) 
 
 5 
N uraud e abrimos uma placa no 
anfiteatro ( que afinal não deu quase nada). 
 ngos que se reproduzem por fialoconídeos (contêm portanto fiálides). 
A
cons
disti
esta aula seguinte, fizemos repicagens das placas para meios de Sabo
Agora vamos falar de fu
presentam micélio septado ao contrário dos da última aula e têm hifas mais estreitas. Vamos assim 
iderar dois importantes géneros: Aspergillus e Penicillium. Temos de os saber distinguir bem e a 
nção baseia-se no conidióforo, que no Aspergillus, é dilatado na sua parte terminal e forma uma 
v emos perante um Penicillium mas 
p quena dilatação. 
Aspergillus 
Apresenta então um conidióforo a partir 
da célula pé e este termina numa vesícula 
globosa onde assentam as fiálides ou 
métulas conforme a espécie é unisseriada 
ou bisseriada respectivamente, ou seja, se 
é uni tem apenas uma camada de células 
(fiálides) e se é bisseriada tem uma 
camada de células (métulas) logo após a 
vesícula e nestas assentam as fiálides 
(imagem legendada). Depois é possível 
ver ligadas às fiálides, cadeias de 
s 3 espécies a 
. 
eiro 
 torno das 
 pé, 
 2/3 da parte 
 as 
 
Outra diferença é o conidióforo
esícula – cabeça grande; quando não se forma essa vesícula estar
ode o monoverticilado ter uma pe
fialoconídeos e que dão o típico aspecto 
aspergilar e não são ramificados. 
 Dentro deste género (que está 
noutra divisão) temo
considerar: A.fumigatus, niger e flavus
Existem vários critérios para proceder á 
sua separação e identificação. O prim
é a disposição das fiálides em
vesículas: o fumigatus tem o cabelo em
ou seja, as fiálides só ocupam
terminal da vesícula; no niger, a disposição é radial e tem um aspecto de sol típico(coloração 
acastanhada); o flavus aparece desorganizado, como se estivesse despenteado, ou seja, aparecem
fiálides em todas as direcções (imagem fumigatus-niger-flavus): 
conídeo 
fiálide 
métula 
vesícula 
 6 
 que no niger e flavus abre directamente na vesícula mas no fumigatus há 
uma dilatação visível nas fotos, chamada de conidióforo em moca; outro pormenor é que o conidióforo 
do fumigatus é bem mais curtinho que o dos outros(imagem 
ao lado), ao contrário do conidióforo do niger que é muito 
comprido; no A. flavus o tamanho é variável. Um outro 
aspecto é que a parede do conidióforo pode ser lisa ou 
rugosa e salienta-se aqui o A. flavus como sendo o único 
destes a ter a parede rugosa, ou seja, tem um conidióforo 
rugoso ou espinhoso, sendo visíveis uns pontinhos a 40x; no 
entanto a presença de um elevado nº. de esporos dificulta a 
visualização. Outro aspecto que diferencia as espécies é que 
o A. fumigatus 
bisseriado. O flav
e dificil 
pela descrição qu
flavu org
evidenciada o que
se chegar a uma c
então, como diz o nome, esporos negros e portanto a periferi
ver melhor basta retirarmos ao meio de suspensão o corant
torna um pouco dificil fazer uma diferenci da da
devidamente ilustrado: 
 
Aspergillus 
A. fumigatus 
é unisseriado enquanto que o niger é 
us é naquela base de que pode ser uni ou bi 
distinguir a métula da fiálide. Já se reparou 
e nem sempre é fácil distinguir niger de 
anização dos esporos nem sempre é bem 
 se aconselha que vejam mais que um para 
onclusão. Há o pormenor de o A. niger ter 
a das cadeias de conídeos é negra e para se 
e (azul de algodão). Porque eu sei que se 
s 3 espécies faz-se um resumo a seguir 
o Fiálides Esporos
 torna-se 
s, pois a
ação níti
Disposição das fiálides Conidiófor
2/3 da vesicular Curto/em moca/liso 
radial Tamanho vari
Termina na vesíc
desorganizado Comprido/termi
vesícula/espinh
 
Fumigatus Unisseriado hialinos 
ável 
ula/liso 
Bisseriado negros 
na na 
oso 
Uni/Bi hialinos 
 
 
 
Niger 
Flavus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A. fumigatus 
 
 7 
 
 
 
 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A. niger 
 
A. flavus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As visualizações que fizemos ao M.O. de Aspergillus tiveram como objectivo ver as vesículas e 
s fialoconídeos além dos caracteres já mencionados quando possível. Numa das observações tinhamos 
m A. flavus jovem e então só poderíamos ver vesículas sem fiálides e algumas vesículas com fiálides 
as sem conídeos; n ópio tinhamos um A. niger maduro onde podíamos ver nitidamente as 
étulas e as fiálides. 
Outro género alvo das nossas visualizações e cuja identificação de espécie não nos é exigida é o 
enicillium. 
As visualizações que fizemos ao M.O. de Aspergillus tiveram como objectivo ver as vesículas e 
s fialoconídeos além dos caracteres já mencionados quando possível. Numa das observações tinhamos 
m A. flavus jovem e então só poderíamos ver vesículas sem fiálides e algumas vesículas com fiálides 
as sem conídeos; n ópio tinhamos um A. niger maduro onde podíamos ver nitidamente as 
étulas e as fiálides. 
Outro género alvo das nossas visualizações e cuja identificação de espécie não nos é exigida é o 
enicillium. 
 Algumas imagens de
preparações de Aspergillus
das aulas:em 1 temos um A.
fumigatus; a fig.2 mostra
uma vesícula muito escura
sendo de flavus ou niger
(assim pela desorganização
parece flavus); o mesmo se
passa com a fig. 3, que pode
ser flavus ou niger; a fig. 4
aponta mais para um niger
pela disposição radial mais
ou menos organizada. 
Fig.1 
Fig.2 
Fig.3 
Fig.4 
 
Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 
Magníficas figuras da aula: 1 – Syncephalastrum, só para se ver as semelhanças e diferenças;
2 – A. Niger ou flavus, notar as métulas, portanto provavelmente niger ; 3-A. Flavus ou niger,
não dando para distinguir muito bem só com esta estrutura. 
oo
uu
mm outro microscoutro microsc
mm
 
PP
 9 
 10 
 No entanto foi 
salientado o critério 
pelo qual se faz a 
diferenciação dos 
Penicilliuns e que se 
tratado grau de 
ramificação do 
conidióforo. No 
esquema ao lado 
temos um conidióforo 
simples com fiálides 
(a) e depois temos 
respectivamente em 
(b)(c)(d), conidióforos 
uni, bi e 
triverticilados. 
com 
 não 
será preciso saber. Seguem-se imagens de alguns exemplos de ramific B é 
 C é 
ão. 
 foi 
 e 
lium 
seja, 
ação 
uma 
. O 
da 
ramificação ajuda 
bastante no que respeita 
a saber os pontos de 
ramificação. 
 
 Prosseguindo o 
nosso estudo dos 
bolores, mais uma 
técnica de visualização 
de bolores foi ensinada: 
a técnica da fita 
adesiva. Esta técnica 
tem a vantagem de 
r as 
ste em 
usar fita cola para 
seja, vai contaminar a 
deve usar quando a 
contaminação da 
Ficamos então 
esta ideia e mais
ação: a imagem A é simples, a
monoverticilada e a
biverticilada, com dois 
pontos de ramificaç
 A imagem D
colhida na aula
mostra um Penicil
biverticilado, ou 
tem uma ramific
no conidióforo e 
outra nas métulas
esquema 
preservar melho
estruturas e consi D
B 
C 
A 
arrancar na cola um 
pouco de micélio e 
colocar na lâmina. É 
uma técnica séptica, ou 
cultura e por isso só se 
Tolasmen
Tolasmen
cultura não constitui problema (para fazer confrimações no final de um estudo 
operandis da técnica é o seguinte: (funciona muito melhor em placas d
desaconselhado para o exame) corta-se um pedaço de fita-cola sem tocar com o
fica baça e dificulta a observação; numa lâmina colocar azul de lactofenol; tocar, 
com a fita cola na cultura de uma placa e tranpor a fita para a lâmina( se usarem
em tubo, usa-se um fio que vai lá dentro com a fita colada e toca na cultura; c , 
outro fio cola-se na lâmina; em ambos os casos coloca-se uma lamela e uma got
se acharem necessário. 
 Quanto a aspectos macroscópicos, apesar de não termos dado muita im
atenção de alguns. Os Aspergillus não ocupam inteiramente a placa e por
rugosidade; o niger tem um aspecto aveludado com algum micélio aéreo (parece
pequeninas); flavus tem uma aspecto semelhante mas mais ao branco ou amarelo;
amarelinho; o niger é bastante escuro devido à coloração dos esporos. O pe
apresenta uma rugosidade por trás. Nestas imagens temos o aspecto em placa 
esquerda para a direita A. fumigatus, niger
baixo é uma cultura de Penicillium. As im
aspecto com que contactamos nas aulas e da
 
 
 
 
 
ogénse, ou seja, o crité
não misturar os dois t
 a parte de Micologia do livro do Prof. João Carlos especialmente d
 a fotocópia com os esquemas e exem
os por falar na conidiogénese do tipo taloártrico
por exemplo).O modus 
o que em tubos e é 
s dedos pois senão ela 
com a ajuda dos dedos, 
 os dedos desinfecta!); 
á fora com a ajuda de 
a de azul de lactofenol 
portância, tomamos a 
 trás apresentam uma 
 cabecinhas de fósforo 
 o fumigatus também é 
nnicillium é branco e 
de respectivamente da 
 e flavus e a imagem de 
agens são diferentes do 
s descrições. 
 
 
 
 
 Vimos na aula seguinte outros tipos de conidi
taxonomia, mas o tipo de reprodução sexuada e por isso 
que leiam
para perceber o que foi visto na aula; usem
 Começam
rio passou a ser, não a 
ipos de critérios. Sugiro 
a reprodução assexuada 
plos dados pela prof. 
 holoártrica gerando-se 
so que está presente no 
 conidiogése blástica é 
a mais nada menos do 
s (daí o nome de 
ontece noutros fungos 
emulação (a partir dos 
plo). 
tálica solitária
também nosso conhecido pois é nad
que a gemulação das levedura
blastoconídeos) e que também ac
filamentosos mas não se chama de g
artroconídeos do Geotrichum por exem
Outro tipo de conidiogénese é a que é 
dela é a formação de 
caso dos clamidósporos 
cesso como produção de 
 tinhas (dermatófito) – 
 e que é
artroconídeos, que provêm da fragmentação de uma zona terminal das hifas (ca
Trychosporon e no Geotrichum candidum – formação na imagem). O tipo de
holotálica também e um exemplo 
endósporos nos zygomicetes como o 
no mucor; vamos ver na aula este pro
aleureoconídeos em que há uma dilatação da hifa num agente causadro de
 11 
Microsporum gypseum (imagem). De notar o aspecto fusiforme na extremidade na hifa e dando um 
macroconídeo septado. 
 Passando para a conidiogénse blástica, mencionamos já que se 
trata da gemulação, ela no entanto pode aparecer em diferentes arranjos: 
podem aparecer como cadeias acrópetas, basípetas, etc... 
 Temos então dentro da blástica, a holoblástica e a enteroblástica. 
Na holoblástica geram-se cadeias acrópetas em que um conídeo gera 
outro de tal forma que o mais distante da célula conidiogénica é o mais 
lástico
novo (Cladosporium (fungo negro=dematiáceo)– que aparece com os 
conídeos parecendo um galho de uma árvore – imagem ), neste processo 
há uma forma específica em que parece que os conídeos se geram a 
partir de um poro de um outro, gerando assim 
poroconídeos; isso é o exemplo típico de uma 
Alternaria spp (dematiáceo). 
 Como também consta na fotocópia 
dada pela prof, há ainda mais duas formas da 
conidionénese blástica do tipo holob
 
: a 
simpodial, em que há formação de uma 
espécie de ziguezague durante o processo de 
formação dos conídeos (parece um cacho e 
podem aparecer às vezes algumas cicatrizes de 
conídeos produzidos) e o caso prático é a Drechslera spp, também 
o; a regressiva em que há formação de uma estrutura que 
a flor e por vezes visível uma estrutura em taco de golfe na 
de um único conídeo; a partir do taco de golfe parece que 
cresce para baixo e daí este nome; neste caso temos o Trychotecium (não 
dematiáceo). 
 Agora virando-os para o tipo de 
Cladosporium 
dema áce
parece um
form ão 
ti
aç
Alternaria
Drechslera sp. 
richothecium sp. Trychothecium
conidiogénese blástica enteroblástica (aquela em que há um 
 à ideia de vermos uma gota a formar-se na ponta de uma 
 é o tipo fialídico
rebento para sair um conídeo (eu associo
bureta)) há 3 tipos interessantes. Um deles que acontece no Penicillium e no aspergillus 
omo o Fusarium spp (não dematiáceo). e a Phialophora spp. 
Nestes temos presença de fiálides que são difíceis de observar; às vezes aparecem umas agulhinhas mas 
e noutros fungos de importância clínica c
 12 
não vemos nenhum conídeo mas devemos procurar para ver os microconídeos; no Fusarium temos 
a de banana; na Phialoph
 
 
 Temos depois a enteroblástica do tipo anelíd
semelhante à fiálide mas neste caso, a estrutura conideo
com o penicillium, contendo agrupamentos semelhantes. P
o conteúdo mas têm tipicamente uma base truncada; no e
um conídeo se solta fica um anel no anelóforo. Apa
 Das preparações que vimos algum
fragmentos de micélio em azul de lactofenol e outras 
são fitas adesivas, que preservam melhor os arranjos naturais, apesar 
macroconídeos com forma típic ora (dematiáceo),como é um fungo pequenino, 
deve ver-se a 40x e de olhos bem ar
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
as são 
de uma das suas limitações é que por vezes podemos nem chegar a 
conseguir colher as estruturas perfeitas ou pretendidas dos fungos. 
 Uma outra técnica concebida para preservar as estruturas 
naturais dos fungos ao M.O. é a técnica da cultura em lâmina 
demonstrada na aula; cultivamos cultura num quadradinho e depois 
regalados fiálides típicas e conídeos, parecendo uma jarra com 
flores. 
 
Fusarium spp. 
Microconídeos Macroconídeos 
Phialophora sp 
ico, com a formação de aneloconídeos. È 
génica é o anelóforo; visualmente é parecido 
demos não ver os anelóforos pois eles perdem 
sporo aparece uma cicatriz e de cada vez que 
recem algumas cadeias por vezes; o género 
representativo é o Scopulariopsis sp (não dematiáceo) Estão nas imagens abaixo. 
 13 
samos um fungo negro); após isto colocamos a lamela em cima
rimeiro e depois forma-se o micélio aéreo que sai para fora do me
te e procurarem 10x nos bordos para encontrarmoa mos d
desse suporte e coloca-se a 
lamela pousada em cima 
da lâmina; corta-se um 
quadradinho de meio com 
um bisturi flamejado com 
cerca de 1 cm de lado(A) e 
vai para a lâmina (C); 
pode semear-se mais que 
de maturação diferentes; a 
inoculação do meio é feita 
nos bordos do meio (nós 
 do agár (D). O fungo cresce por baixo 
io e cresce entre a lâmina e a lamela. 
 papel de filtro é humedecido para manter o teor de humidade necessário e pode adicionar-se glicerina 
ue é humectante; marca-se a placa e coloca-se a data – incuba-se depois a 25ºC sem inverter. Após a 
cubação fazemos a preparação colocando uma gota de azul de lactofenol e retiramos a nossa lamela 
om uma pinça da placa de petri, destacamos o bloco de agar, deixamos secar e colocamos a lamela em 
ima da gota; com a lâmina da cultura, limpamos com papel no seu verso e na zona de crescimento vai-
e colocar azul de lactofenol e uma lamela por cima! Ficamos assim com duas preparações para 
bservar: uma com a lamela da cultura e outra com a lâmina! 
Uma das coisas que se fizeram na aula foi repicar culturas de Bacal para termos depois fungos 
ara identificar. Ficamos assim com culturas em r der à identificação e ao olhar para 
ma rampa devemos ter atenção ao verso e ao pigmento
mais facilmente as estruturas. 
 Assim de forma resumida temos uma placa esterilizada com papel de filtro, um suportezinho de 
vidro (B) uma lâmina e uma lamela. Com a ajuda de uma pinça flamejada colocamos a lâmina em cima 
uma vez por lâmina 
quando temos o meio na 
lâmina e assim podemos 
ter culturas para 
observação com estados 
u
p
O
q
in
c
c
s
o
 
p ampa para proce
u ; a observação ao microscópio é que vai 
onfirmar as suspeitas. Numa segunda fase temos de ler as colónias: verso se tem cor, se esta difunde 
Consistently Observed Morphological Characters of Reference Isolates 
c
para o meio e depois de frente, se tem cor, a textura, o relevo, etc. Quando temos 3 Aspergillus isto pode 
auxiliar a classificação pois podemos recorrer a chaves dicotómicas em tabelas para nos guiarmos 
(exemplo de tabela para aspergillus abarcando também aspectos microscópicos). 
end 
- (+) + - - - 
- - - - - + - 
vesicle 
cand=Aspergillus 
candidus, 
niger=Aspergillus 
niger, 
ochr=Asperg
 clav pen vers terr cand niger ochr flav amst nid fum Leg
colored mycelia - - - (+) - - - - + - - 
exudate - - + - - - - - - - - 
colored reverse - + + + - + + - (+) + + 
soluble pigment - (+) - - - - - - - - - 
sclerotia\cleistothecia - - - - + - - + + + - 
Hülle cells - - - - - - - - - + - 
rough stipe - - - - - 
colored stipe - - - - 
globose - (+) (+)- (+) + + + (+) - - 
 + + - - + + + + 
ochraceus, 
flav=Aspergillus pyriform - + +
clav=Aspergillus 
clavatus, 
pen=Aspergillus 
penicilliodes, 
vers=Aspergillus 
versicolor, 
terr=Aspergillus 
terreus, 
illus 
 14 
spathulate - + + - - - - - + + + flavus, 
clavate + - - - - - - - - - (+) 
conidial heads 
un
amstelodami, 
nid=Emericella 
iseriate + + - - (+) - - + + - + 
biseriate - - + + + + + + - + - 
 + 
 (+) 
 + 
 (+) 
 - 
fum=Aspergillus 
fumigatus 
ue, num pús de ouvido, A. 
nça de uma serosidade). 
se designam de corémios. 
esumir isso. 
conidia 
globose - + + + + + + + + +
ellipsoidal + + - - - - - - + -
smooth-walled + - (+) + + - + - (+) -
rough-walled - + + - - + - + + +
ascospores - - - - - - - - + +
Na aula tenho uma referência ao facto de haver numa gelose sang
 e fez-se depois uma repicagem dessa micose subcutânea (prese
Mencionaram-se picnídeos (aglomerados de hifas) e cabeças de fósforos que 
Procedemos assim às observações do que exposemos anteriormente. Vamos r
amst=Eurotium 
nidulans, 
 
niger
 
 
Dematiáceo Rep. assex se açõesGénero Tipo de rep. ob rv 
Geotrichum não áli holoártrica rt on os
 cáps
T ca A roc íde ; parece 
ula bactérias com
osporum ató a otá a leu oc ídeos 
osporium si crópe o g ho ore 
ternaria si ró o oní os om septos 
Micr Não – derm fito tálic hol lic a re on
Clad m holoblástica a ta Tip al de árv
Al m holoblástica Ac peta P roc de ; c
dentro 
 15 
Drechslera sim holoblástica Simpodial ziguezague 
Trichotecium não holoblástica Regressiva Taco de golfe, ce´ls 
bidivididas 
lariopsis nã ter lást Pa ce gro 
sarium nã líd Ba na ma icro 
erados de 
nte m laboratório. 
 E utu O erv ões xe
Zygo s 
Scopu o en ob ica Anelídica re ne
Fu o enteroblástica fia ica na s; cro e m
Phialophora sim enteroblástica Fialídica Garrafa e aglom
conídeos 
Última aula de micologia 
 Antes de procedermos a qualquer revisão, viramo-nos para a observação de estruturas de 
reprodução sexuada e de agregados de hifas, coisas que não se fazem rotineirame nu
Lâmina Filo str ra bs aç E mplo
1 micete Zigosporângio Heterotálico 
 
 
2 Zygomicetes Zigosporângio Homotálico 
 
3 Zygomicetes Zigosporângio Com apêndices (Absidia) 
 
4 Ascomycetes Peritécio Negro (ascos+ Ascósporos) 
 
5 Ascomycetes Cleistotécio ascos+Ascósporos globoso 
 16 
6 Ascomycetes Ascos n ere us S. c visiae 
7 - escleróc
Parecido com 
oté
ege
ito cleist cio (só 
que v tativo) 
- 
8 - Picníd soconídeos eo 
Globo ; saem - 
 
 Os antib as na m produ o acontece aqui ia e torna-se 
complicado testar essa susceptibilidade. Isto deve-se ao facto de haverem muitas formas de fungos, 
alguns pleomórficos e nos testes de difusão em placa, alguns fármacos têm dificuldade em difundir; 
dever-se-ia usar a mesma quantidade de inóculo mas para fungos filamentosos é difícil homogeneizar e 
por zes é or cil te ndo métodos de difusão em placa. Outro 
facto é que se assim fosse, precisavamos de dois meios diferentes para testas as substâncias: um deles 
sintético para umas substâncias e depois outro para os azóis e os polienos pois estes exigem pH’s mais 
elevados. Outro problema é que por exemplo, apaesar de haver um halo de inibição existem 
microcolónias nesse halo o que dificulta a interpretação. Apesar disto tudo existem discos de 
antifúngicos disponíveis. 
 Há no enstanto um teste normalizado que é um teste feito por macrométodo em meio líquido; 
colocamos dr s de ão maior em que actua o fármaco (CMI) 
(isto é bonito apesar de não ser viável de fazer num hospital). Existem no entanto bons testes de 
sensibilidade fazendo uso de um meio específico que é o RPMI 1640 glutamizado e tamponado a pH 7 
que dá para todos os antifúngicos. O método também está permitido em micrométodo (usando aquelas 
placas de titulação tipo ELISA) – a leitura é feita comparativamente a um controlo positivo e um 
coontrolo negativo – e é viável para leveduras
iogram icro são re tíveis o que nã na micolog
 ve difícil ter esp os; assim é difí r sucesso usa
um inóculo pa onizado e vemo pois a dliluiç
rométodo, em ue se vêem os n los de bolores q
 de camom
etamente eficaz 
m teste tipo 
 
 
Outro assunto que abordamos foi a susceptibilidade aos antifúngicos (para bolores e leveduras!). 
. 
 Para os bolores há a tentativa de normalização pelo NCCLS (?) e há até um método normalizado 
do tipo mac q ove ue crescem ou não; a professora na aula 
mostrou um destes testes com um óleo essencial, ila, que após 3-7 dias de incubação gerou 
novelos em alguns tubos. Ao analisar vemos que na diluição 64 já há crescimento logo a CMI seria 32. 
apesar de sabermos que aos 32 já inibimos o fungo, não sabemos se é por ele parar o seu metabolismo 
ou ser morto pela substancia. Para sabermos isso poderíamos retirar 100 µl para um Sabouraud e ver se 
crescía cultura; se com diluição 32 crescesse cultura e com diluição 16 não, então a nossa CLM 
(concentração letal mínima) sería 16. Portanto, interessa avaliar a capacidade fungistática e fungicida da 
substância.Apesar de tudo esta técnica não é compl e não existe nenhum teste perfeitamente 
viável. A Biomérieux lembrou-se de fazer u API mas em vez de açucares, temos 
antifúngicos a dferentes concentrações nos pocinhos – “ATB Fungus” – e que tem o problema de não se 
aproximar das normas em vigor. Temos uma parte da galeria com um antifúngico e o resto com outros; 
inocula-se os primeiros 5 poços de 5- fluorocitosina (de concentração 0,25 a 0,128)(?) com a nossa 
suspensão fúngica e depois temos de a alcalinizar para semear os outros poços de polióis (concentração 
1/2/4/8) e os outros; Como alguns antifúngicos só têm direito a 2 pocinhos com concentrações diferentes 
só dá para avaliar se é sensível ou resistente e não sabemos CMI ou CML.; outra agravante é que os 
antifúngicos que mais se usam não constam na galeria!!Conforme ele cresce na mínima e na 
concentração máxima podemos definir se é sensível, resistente, ou de sensibilidade intermédia, etc. 
 Outro sistema que vimos foi o Fungiteste que tem a vantagem de não termos de fazer nenhum 
passo de alcalinização e aproxima-se mais das normas em vigor, temos uma microgaleria e inoculamos 
 17 
com 2 controlos positivos, 2 controlos negativos e depois vamos testar apenas se o fungo é sensível ou 
resistente a determinado antifúngico. O teste é colorimétrico e se há crescimento dá uma coloração rosa 
e e não crescer fica rôxo. 
 
 No resto da aula, a partir de algumas ramp es a fresco para tentar chegar à sua 
identificação, mas não tenho quaiquer imagens e portanto acho que não vale a pena colocar. 
 Se algo for necessário actualizar estejam atentos ao site! Obrigado Tiago pelo material! 
 
Zétolas et al, 2003 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
as fizemos exam
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
	Mucor
	Rhizopus stolonifer / R. oryzae
	Aspergillus
	Fumigatus
	Zygomicetes

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