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Fungos Filamentosos: Bolores A segunda parte da saga laboratorial (segundo os meus apontamentos...) Vamos agora debruçar-nos sobre os bolores. Quanto ao material passamos a ter fios unicamente; estão um pouco dobrados nas pontas para facilitar as transferências de micélios. A técnica usada é a típica mas vamos trabalhar com meios em rampa pois assim evita-se em muito a disseminação de esporos. Vamos aprender a fazer tranferência da cultura: aqui não se usa a tradicional técnica de isolamento pois os fungos filamentosos têm muitos esporos e para transferir o bolor basta apenas tocar em 2 ou 3 pontos no meio sólido. No caso particular dos Zigomycetes ( do filo Zigomycota, são aqueles que têm hifas cenocíticas e têm reprodução por esporangiósporos além de outras coisas), eles espalham muito bem em meio sólido e por isso, devido a terem micélio aéreo abundante pode chegar tocar apenas num ponto central da placa. Quanto ao modo de proceder: pega-se num fio e esteriliza-se; abre-se o meio em rampa e arrefece-se o fio na parede do tubo; escolhe-se uma zona nem jovem nem velha, ou seja, entre o centro e a periferia da cultura (indicado razoavelmente a vermelho na figura); arranca-se delicadamente um pouco de micélio, abre-se a placa de destino e tocar em 2 pontos fechando depois a placa; se o meio de destino for em rampa, enterra-se mesmo um pouco o micélio no primeiro ponto e pica-se com o fio no segundo! Os fungos vão depois a incubar a 22-25ºC e o tempo de incubação pode demorar até 7 dias; alguns crescem bastante rápido (em 24-48 horas) e estão em bom estado para ser analisados. A sua análise requer um avaliação quer macro quer microscópica periódica para estudar a morfogénese, pois os caracteres das hifas jovens vão-se alterando e a hifa envelhece. Devemos apanhar todas as fases desta maturação. Vamos começar por fazer um estudo macroscópico, analisando o tipo de colónias que temos. Podemos ter colónias limitadas ou não e quanto ao seu aspecto é de salientar se são: - pulverulentas (tipicamente dos zigomycetes) - algodoada - aveludada - se tem coloração (hifas negras ou hialinas, p.e.) - colónias limtadas ou se invadem a placa toda - visíveis esporângios a olho nu - de verso liso ou rugoso - coradas no verso( e se a cor difunde) Alguns aspectos de colónias: Mucor sp./ Aspergillus sp e Rhizopus stolonifer respectivamente. (só a título de exemplo pois é dificil encontrar o aspecto macroscópico para cada espécie). Agora vamos para a parte microscópica, que sem dúvida é mais importante que a primeira (mas não esquecer que a primeira pode ser muito bem orientativa para a identificação). Existem várias técnicas de observação de micélios de bolores e uma delas é a Suspensão em azul de lactofenol. Consiste em suspender o micélio retirado de uma cultura numa gota do reagente que está em cima de uma lâmina. O reagente usa-se em preparações semipermanentes que podem durar até um mês, o que permite uma observação prolongada durante várias semanas. Contém na sua fórmula glicerina que impede a secagem da preparação, azul de algodão que apesar de corar as paredes do fungo não é um corante propriamente dito (fikei com essa ideia), o fenol que é um fungicida e protege a preparação e o ácido láctico usado como clarificante. Modo de proceder: arrancar com fio esterilizado um pedaço de micélio da “boazona”, como no esquema acima (empurra-se com o fio contra o vidro para ajudar a cortar o micélio) e colocamos o micélio sobre a gota. Com outro fio esterilizado e arrefecido estica-se 1 tanto quanto possível o micélio. Nos fungos com aspecto aveludado, para levarmos micélio, muitas das vezes temos de levar agár e a lamela não assenta – pressiona-se um pouco e aquece-se um pouco para fundir os restinhos de agár. Depois de colocada a lamela proceder à observação a 10 e 40x. Na aula nesta altura fizemos algumas observações ao M.O. para treinar a técnica. Alguns dos aspectos que vimos foram ( devo ter imagens mais à frente na descrição das espécies): - hifas, quer septadas quer asseptadas; - rizóides e esporangiósporos (sacos, estruturas fechadas) - conidiósporos (coroa tipo aspergillus) - hifas em desenvolvimento - hifa preta, com conidiogénse blástica; fragmentação - esporos verdes dentro de saquinhos - etc. Vamos passar à fase mais importante que é organizar e distinguir os nossos bolores. Começamos pela divisão dos Zygomicetes, que são os fungos considerados mais primitivos e têm um crescimento rápido. Ao microscópio vemos que têm hifas cenocíticas de elevado diâmetro (imagem ao lado). Interessa-nos a ordem Mucorales e os géneros desta ordem caracterizam-se por produzirem esporangiósporos em esporângios fechados. Estes esporângios vão aparecer no terminal de hifas que se designam de esporangióforos e que partem da hifa fértil (imagem abaixo). Vamos ver as hifas num estado jovem em que é possível ver o esporângio ainda fechado e uma segunda fase já mais envelhecida do fungo em que apenas vemos a columela (que suporta os esporângio; esquematicamente no esporangióforo do meio do esquema). Nalguns géneros pode aparecer um pequeno colarinho na zona da columela. Portanto, o aspecto do fungo é diferente sendo jovem ou sendo velho. Dentro então desta ordem temos os géneros Mucor, Rhizopus, Absidia e Syncephalastrum, pelo que vamos ter de os distinguir. A primeira coisa que nos servimos para isso é a morfologia do esporângio; tentamos descobrir um que seja morfologicamente exclusivo ( como o Syncephalastrum que tem meroesporângios, ou seja à volta da columela parece que tem pétalas de flores; os outros géneros são redondinhos). Assim é de destacar que o Syncephalastrum tem então meroesporângios, que são uma espécie de sacos cilíndricos com distribuição radial sobre a columela (como se de pétalas de flores se tratasse) e contendo dentro de si entre cerca de 5-10 merosporângiósporos orientados em fila (figuras ao lado, sendo a mais da direita os esporos já libertos). 2 Ouro aspecto a considerar é a morfologia dos esporângióforos ( aquela hifa abaixo da columela e que se liga à outra hifa vegetativa, ou seja, a hifa que suporta o esporângio). Este pode ou não ser ramificado e geralmente não é no Rhyzopus e Absidia (mas pode pontualmente aparecer; imagem ao lado) e é no género mucor e syncephalastrum ( já por si se distinguém do esporângio!!). Outro aspecto de diferenciação é o tipo de rizóides que podem aparecer nos géneros Absidia e Rhyzopus. Neste último os rizóides aparecem na base dos esporóforos como se vê na imagem ao lado; na Absidia a disposição nca coincide com a base o esporóforo como ilustrado nesta imagem ao lado. Temos também de ter em dos rizóides é irregular e nu conta form e com colarinho, uma dilatação do Género Esporângio Esporangióforo Rizóides Columela Outros a a da columela principalmente quando o fungo já é velho; a mior parte são redondas (Mucor e Rhyzopus) e pode no mucor aparecer um colarinho e que não aparece no Rhyzopus; a columela em guarda-chuva não é exclusiva do Rhizopus mas neste aparece bem e grande (abaixo). A Absidia destaca-se aqui por ter além de uma columela em forma triangular esporângióforo em forma de cálice e que se denomina de apófise, como retratado abaixo. Visto estas diferenças entre géneros vamos sistematizar as coisas: ABSIDIA colarinho columela Apófise Mucor Redondo ramificado ausente Red ho ondo/colarin - hizopus redondo ramificado na base Guarda-chuva Absidia redondo Pouco ramific. irregular T Apófise riang/colarinho Synceph. Mero (pétalas) - - redonda Columela com zonas de inserção R N Há mais algumas observações a fazer: 3 - no rhizopus, os rizóides estão na base dos esporangióforos, que podem estar emgrupo ou ser apenas um a emergir dos rizóides; a columela toma a forma de guarda-chuva após ocorrer desintegração do esporângio e o esporos que de lá saem não são lisos; são rugosos ou estriados (pelo que é de tentar ver esses pormenores a 40x); a visualização dos esporangióforos pode ser feita a olho nu; a cultura inicialmente é branca mas depois fica acizentada. - no syncephalastrum, além de sabermos que tipicamente tem os merosporângios, na columela há umas espécies de picozinhos que correspondem às zonas de inserção dos merosporângios. Algumas imagens tipicas para cada género: - Mucor: - Rhizopus: 4 - Absidia: Foi mencionado o género Rhizomucor mas não demos grande importância. Agora que já vimos as principais diferenças entre os géneros desta ordem vamos tentar diferenciar espécies dentro de dois dos géneros: Mucor e Rhizopus. Mucor plumbeus vs Mucor racemosus - a columela do plumbeus vê-se bastante bem e não é lisinha: tem zonas apicais proeminentes caracteristicas e um colarinho; o racemosus tem columela lisinha; - o plumbeus tem esporângios e esporos com espinhos; - o racemosus tem clamidósporos intercalares fáceis de ver, que se parecem com artroconídeos; são quandrangulares com a parede espessa e aparecem em grande quantidade; - no oryzae existe uma estrutura que é uma “rotunda” de hifas (noz - Syncephalastrum: (não tenho imagens comparativas desta parte – recorrer aos esquemas) Rhizopus stolonifer / R. oryzae ), uma espécie de dilatação da perpendiculares e tem rizóides pequeninos; tem também o - qual partem hifas em direcções esporâmngio mais pequenino; o stolonifer não tem noz e tem rizóides mais grossos e maiores. (ver pelos esquemas fornecidos) 5 N uraud e abrimos uma placa no anfiteatro ( que afinal não deu quase nada). ngos que se reproduzem por fialoconídeos (contêm portanto fiálides). A cons disti esta aula seguinte, fizemos repicagens das placas para meios de Sabo Agora vamos falar de fu presentam micélio septado ao contrário dos da última aula e têm hifas mais estreitas. Vamos assim iderar dois importantes géneros: Aspergillus e Penicillium. Temos de os saber distinguir bem e a nção baseia-se no conidióforo, que no Aspergillus, é dilatado na sua parte terminal e forma uma v emos perante um Penicillium mas p quena dilatação. Aspergillus Apresenta então um conidióforo a partir da célula pé e este termina numa vesícula globosa onde assentam as fiálides ou métulas conforme a espécie é unisseriada ou bisseriada respectivamente, ou seja, se é uni tem apenas uma camada de células (fiálides) e se é bisseriada tem uma camada de células (métulas) logo após a vesícula e nestas assentam as fiálides (imagem legendada). Depois é possível ver ligadas às fiálides, cadeias de s 3 espécies a . eiro torno das pé, 2/3 da parte as Outra diferença é o conidióforo esícula – cabeça grande; quando não se forma essa vesícula estar ode o monoverticilado ter uma pe fialoconídeos e que dão o típico aspecto aspergilar e não são ramificados. Dentro deste género (que está noutra divisão) temo considerar: A.fumigatus, niger e flavus Existem vários critérios para proceder á sua separação e identificação. O prim é a disposição das fiálides em vesículas: o fumigatus tem o cabelo em ou seja, as fiálides só ocupam terminal da vesícula; no niger, a disposição é radial e tem um aspecto de sol típico(coloração acastanhada); o flavus aparece desorganizado, como se estivesse despenteado, ou seja, aparecem fiálides em todas as direcções (imagem fumigatus-niger-flavus): conídeo fiálide métula vesícula 6 que no niger e flavus abre directamente na vesícula mas no fumigatus há uma dilatação visível nas fotos, chamada de conidióforo em moca; outro pormenor é que o conidióforo do fumigatus é bem mais curtinho que o dos outros(imagem ao lado), ao contrário do conidióforo do niger que é muito comprido; no A. flavus o tamanho é variável. Um outro aspecto é que a parede do conidióforo pode ser lisa ou rugosa e salienta-se aqui o A. flavus como sendo o único destes a ter a parede rugosa, ou seja, tem um conidióforo rugoso ou espinhoso, sendo visíveis uns pontinhos a 40x; no entanto a presença de um elevado nº. de esporos dificulta a visualização. Outro aspecto que diferencia as espécies é que o A. fumigatus bisseriado. O flav e dificil pela descrição qu flavu org evidenciada o que se chegar a uma c então, como diz o nome, esporos negros e portanto a periferi ver melhor basta retirarmos ao meio de suspensão o corant torna um pouco dificil fazer uma diferenci da da devidamente ilustrado: Aspergillus A. fumigatus é unisseriado enquanto que o niger é us é naquela base de que pode ser uni ou bi distinguir a métula da fiálide. Já se reparou e nem sempre é fácil distinguir niger de anização dos esporos nem sempre é bem se aconselha que vejam mais que um para onclusão. Há o pormenor de o A. niger ter a das cadeias de conídeos é negra e para se e (azul de algodão). Porque eu sei que se s 3 espécies faz-se um resumo a seguir o Fiálides Esporos torna-se s, pois a ação níti Disposição das fiálides Conidiófor 2/3 da vesicular Curto/em moca/liso radial Tamanho vari Termina na vesíc desorganizado Comprido/termi vesícula/espinh Fumigatus Unisseriado hialinos ável ula/liso Bisseriado negros na na oso Uni/Bi hialinos Niger Flavus A. fumigatus 7 8 A. niger A. flavus As visualizações que fizemos ao M.O. de Aspergillus tiveram como objectivo ver as vesículas e s fialoconídeos além dos caracteres já mencionados quando possível. Numa das observações tinhamos m A. flavus jovem e então só poderíamos ver vesículas sem fiálides e algumas vesículas com fiálides as sem conídeos; n ópio tinhamos um A. niger maduro onde podíamos ver nitidamente as étulas e as fiálides. Outro género alvo das nossas visualizações e cuja identificação de espécie não nos é exigida é o enicillium. As visualizações que fizemos ao M.O. de Aspergillus tiveram como objectivo ver as vesículas e s fialoconídeos além dos caracteres já mencionados quando possível. Numa das observações tinhamos m A. flavus jovem e então só poderíamos ver vesículas sem fiálides e algumas vesículas com fiálides as sem conídeos; n ópio tinhamos um A. niger maduro onde podíamos ver nitidamente as étulas e as fiálides. Outro género alvo das nossas visualizações e cuja identificação de espécie não nos é exigida é o enicillium. Algumas imagens de preparações de Aspergillus das aulas:em 1 temos um A. fumigatus; a fig.2 mostra uma vesícula muito escura sendo de flavus ou niger (assim pela desorganização parece flavus); o mesmo se passa com a fig. 3, que pode ser flavus ou niger; a fig. 4 aponta mais para um niger pela disposição radial mais ou menos organizada. Fig.1 Fig.2 Fig.3 Fig.4 Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Magníficas figuras da aula: 1 – Syncephalastrum, só para se ver as semelhanças e diferenças; 2 – A. Niger ou flavus, notar as métulas, portanto provavelmente niger ; 3-A. Flavus ou niger, não dando para distinguir muito bem só com esta estrutura. oo uu mm outro microscoutro microsc mm PP 9 10 No entanto foi salientado o critério pelo qual se faz a diferenciação dos Penicilliuns e que se tratado grau de ramificação do conidióforo. No esquema ao lado temos um conidióforo simples com fiálides (a) e depois temos respectivamente em (b)(c)(d), conidióforos uni, bi e triverticilados. com não será preciso saber. Seguem-se imagens de alguns exemplos de ramific B é C é ão. foi e lium seja, ação uma . O da ramificação ajuda bastante no que respeita a saber os pontos de ramificação. Prosseguindo o nosso estudo dos bolores, mais uma técnica de visualização de bolores foi ensinada: a técnica da fita adesiva. Esta técnica tem a vantagem de r as ste em usar fita cola para seja, vai contaminar a deve usar quando a contaminação da Ficamos então esta ideia e mais ação: a imagem A é simples, a monoverticilada e a biverticilada, com dois pontos de ramificaç A imagem D colhida na aula mostra um Penicil biverticilado, ou tem uma ramific no conidióforo e outra nas métulas esquema preservar melho estruturas e consi D B C A arrancar na cola um pouco de micélio e colocar na lâmina. É uma técnica séptica, ou cultura e por isso só se Tolasmen Tolasmen cultura não constitui problema (para fazer confrimações no final de um estudo operandis da técnica é o seguinte: (funciona muito melhor em placas d desaconselhado para o exame) corta-se um pedaço de fita-cola sem tocar com o fica baça e dificulta a observação; numa lâmina colocar azul de lactofenol; tocar, com a fita cola na cultura de uma placa e tranpor a fita para a lâmina( se usarem em tubo, usa-se um fio que vai lá dentro com a fita colada e toca na cultura; c , outro fio cola-se na lâmina; em ambos os casos coloca-se uma lamela e uma got se acharem necessário. Quanto a aspectos macroscópicos, apesar de não termos dado muita im atenção de alguns. Os Aspergillus não ocupam inteiramente a placa e por rugosidade; o niger tem um aspecto aveludado com algum micélio aéreo (parece pequeninas); flavus tem uma aspecto semelhante mas mais ao branco ou amarelo; amarelinho; o niger é bastante escuro devido à coloração dos esporos. O pe apresenta uma rugosidade por trás. Nestas imagens temos o aspecto em placa esquerda para a direita A. fumigatus, niger baixo é uma cultura de Penicillium. As im aspecto com que contactamos nas aulas e da ogénse, ou seja, o crité não misturar os dois t a parte de Micologia do livro do Prof. João Carlos especialmente d a fotocópia com os esquemas e exem os por falar na conidiogénese do tipo taloártrico por exemplo).O modus o que em tubos e é s dedos pois senão ela com a ajuda dos dedos, os dedos desinfecta!); á fora com a ajuda de a de azul de lactofenol portância, tomamos a trás apresentam uma cabecinhas de fósforo o fumigatus também é nnicillium é branco e de respectivamente da e flavus e a imagem de agens são diferentes do s descrições. Vimos na aula seguinte outros tipos de conidi taxonomia, mas o tipo de reprodução sexuada e por isso que leiam para perceber o que foi visto na aula; usem Começam rio passou a ser, não a ipos de critérios. Sugiro a reprodução assexuada plos dados pela prof. holoártrica gerando-se so que está presente no conidiogése blástica é a mais nada menos do s (daí o nome de ontece noutros fungos emulação (a partir dos plo). tálica solitária também nosso conhecido pois é nad que a gemulação das levedura blastoconídeos) e que também ac filamentosos mas não se chama de g artroconídeos do Geotrichum por exem Outro tipo de conidiogénese é a que é dela é a formação de caso dos clamidósporos cesso como produção de tinhas (dermatófito) – e que é artroconídeos, que provêm da fragmentação de uma zona terminal das hifas (ca Trychosporon e no Geotrichum candidum – formação na imagem). O tipo de holotálica também e um exemplo endósporos nos zygomicetes como o no mucor; vamos ver na aula este pro aleureoconídeos em que há uma dilatação da hifa num agente causadro de 11 Microsporum gypseum (imagem). De notar o aspecto fusiforme na extremidade na hifa e dando um macroconídeo septado. Passando para a conidiogénse blástica, mencionamos já que se trata da gemulação, ela no entanto pode aparecer em diferentes arranjos: podem aparecer como cadeias acrópetas, basípetas, etc... Temos então dentro da blástica, a holoblástica e a enteroblástica. Na holoblástica geram-se cadeias acrópetas em que um conídeo gera outro de tal forma que o mais distante da célula conidiogénica é o mais lástico novo (Cladosporium (fungo negro=dematiáceo)– que aparece com os conídeos parecendo um galho de uma árvore – imagem ), neste processo há uma forma específica em que parece que os conídeos se geram a partir de um poro de um outro, gerando assim poroconídeos; isso é o exemplo típico de uma Alternaria spp (dematiáceo). Como também consta na fotocópia dada pela prof, há ainda mais duas formas da conidionénese blástica do tipo holob : a simpodial, em que há formação de uma espécie de ziguezague durante o processo de formação dos conídeos (parece um cacho e podem aparecer às vezes algumas cicatrizes de conídeos produzidos) e o caso prático é a Drechslera spp, também o; a regressiva em que há formação de uma estrutura que a flor e por vezes visível uma estrutura em taco de golfe na de um único conídeo; a partir do taco de golfe parece que cresce para baixo e daí este nome; neste caso temos o Trychotecium (não dematiáceo). Agora virando-os para o tipo de Cladosporium dema áce parece um form ão ti aç Alternaria Drechslera sp. richothecium sp. Trychothecium conidiogénese blástica enteroblástica (aquela em que há um à ideia de vermos uma gota a formar-se na ponta de uma é o tipo fialídico rebento para sair um conídeo (eu associo bureta)) há 3 tipos interessantes. Um deles que acontece no Penicillium e no aspergillus omo o Fusarium spp (não dematiáceo). e a Phialophora spp. Nestes temos presença de fiálides que são difíceis de observar; às vezes aparecem umas agulhinhas mas e noutros fungos de importância clínica c 12 não vemos nenhum conídeo mas devemos procurar para ver os microconídeos; no Fusarium temos a de banana; na Phialoph Temos depois a enteroblástica do tipo anelíd semelhante à fiálide mas neste caso, a estrutura conideo com o penicillium, contendo agrupamentos semelhantes. P o conteúdo mas têm tipicamente uma base truncada; no e um conídeo se solta fica um anel no anelóforo. Apa Das preparações que vimos algum fragmentos de micélio em azul de lactofenol e outras são fitas adesivas, que preservam melhor os arranjos naturais, apesar macroconídeos com forma típic ora (dematiáceo),como é um fungo pequenino, deve ver-se a 40x e de olhos bem ar as são de uma das suas limitações é que por vezes podemos nem chegar a conseguir colher as estruturas perfeitas ou pretendidas dos fungos. Uma outra técnica concebida para preservar as estruturas naturais dos fungos ao M.O. é a técnica da cultura em lâmina demonstrada na aula; cultivamos cultura num quadradinho e depois regalados fiálides típicas e conídeos, parecendo uma jarra com flores. Fusarium spp. Microconídeos Macroconídeos Phialophora sp ico, com a formação de aneloconídeos. È génica é o anelóforo; visualmente é parecido demos não ver os anelóforos pois eles perdem sporo aparece uma cicatriz e de cada vez que recem algumas cadeias por vezes; o género representativo é o Scopulariopsis sp (não dematiáceo) Estão nas imagens abaixo. 13 samos um fungo negro); após isto colocamos a lamela em cima rimeiro e depois forma-se o micélio aéreo que sai para fora do me te e procurarem 10x nos bordos para encontrarmoa mos d desse suporte e coloca-se a lamela pousada em cima da lâmina; corta-se um quadradinho de meio com um bisturi flamejado com cerca de 1 cm de lado(A) e vai para a lâmina (C); pode semear-se mais que de maturação diferentes; a inoculação do meio é feita nos bordos do meio (nós do agár (D). O fungo cresce por baixo io e cresce entre a lâmina e a lamela. papel de filtro é humedecido para manter o teor de humidade necessário e pode adicionar-se glicerina ue é humectante; marca-se a placa e coloca-se a data – incuba-se depois a 25ºC sem inverter. Após a cubação fazemos a preparação colocando uma gota de azul de lactofenol e retiramos a nossa lamela om uma pinça da placa de petri, destacamos o bloco de agar, deixamos secar e colocamos a lamela em ima da gota; com a lâmina da cultura, limpamos com papel no seu verso e na zona de crescimento vai- e colocar azul de lactofenol e uma lamela por cima! Ficamos assim com duas preparações para bservar: uma com a lamela da cultura e outra com a lâmina! Uma das coisas que se fizeram na aula foi repicar culturas de Bacal para termos depois fungos ara identificar. Ficamos assim com culturas em r der à identificação e ao olhar para ma rampa devemos ter atenção ao verso e ao pigmento mais facilmente as estruturas. Assim de forma resumida temos uma placa esterilizada com papel de filtro, um suportezinho de vidro (B) uma lâmina e uma lamela. Com a ajuda de uma pinça flamejada colocamos a lâmina em cima uma vez por lâmina quando temos o meio na lâmina e assim podemos ter culturas para observação com estados u p O q in c c s o p ampa para proce u ; a observação ao microscópio é que vai onfirmar as suspeitas. Numa segunda fase temos de ler as colónias: verso se tem cor, se esta difunde Consistently Observed Morphological Characters of Reference Isolates c para o meio e depois de frente, se tem cor, a textura, o relevo, etc. Quando temos 3 Aspergillus isto pode auxiliar a classificação pois podemos recorrer a chaves dicotómicas em tabelas para nos guiarmos (exemplo de tabela para aspergillus abarcando também aspectos microscópicos). end - (+) + - - - - - - - - + - vesicle cand=Aspergillus candidus, niger=Aspergillus niger, ochr=Asperg clav pen vers terr cand niger ochr flav amst nid fum Leg colored mycelia - - - (+) - - - - + - - exudate - - + - - - - - - - - colored reverse - + + + - + + - (+) + + soluble pigment - (+) - - - - - - - - - sclerotia\cleistothecia - - - - + - - + + + - Hülle cells - - - - - - - - - + - rough stipe - - - - - colored stipe - - - - globose - (+) (+)- (+) + + + (+) - - + + - - + + + + ochraceus, flav=Aspergillus pyriform - + + clav=Aspergillus clavatus, pen=Aspergillus penicilliodes, vers=Aspergillus versicolor, terr=Aspergillus terreus, illus 14 spathulate - + + - - - - - + + + flavus, clavate + - - - - - - - - - (+) conidial heads un amstelodami, nid=Emericella iseriate + + - - (+) - - + + - + biseriate - - + + + + + + - + - + (+) + (+) - fum=Aspergillus fumigatus ue, num pús de ouvido, A. nça de uma serosidade). se designam de corémios. esumir isso. conidia globose - + + + + + + + + + ellipsoidal + + - - - - - - + - smooth-walled + - (+) + + - + - (+) - rough-walled - + + - - + - + + + ascospores - - - - - - - - + + Na aula tenho uma referência ao facto de haver numa gelose sang e fez-se depois uma repicagem dessa micose subcutânea (prese Mencionaram-se picnídeos (aglomerados de hifas) e cabeças de fósforos que Procedemos assim às observações do que exposemos anteriormente. Vamos r amst=Eurotium nidulans, niger Dematiáceo Rep. assex se açõesGénero Tipo de rep. ob rv Geotrichum não áli holoártrica rt on os cáps T ca A roc íde ; parece ula bactérias com osporum ató a otá a leu oc ídeos osporium si crópe o g ho ore ternaria si ró o oní os om septos Micr Não – derm fito tálic hol lic a re on Clad m holoblástica a ta Tip al de árv Al m holoblástica Ac peta P roc de ; c dentro 15 Drechslera sim holoblástica Simpodial ziguezague Trichotecium não holoblástica Regressiva Taco de golfe, ce´ls bidivididas lariopsis nã ter lást Pa ce gro sarium nã líd Ba na ma icro erados de nte m laboratório. E utu O erv ões xe Zygo s Scopu o en ob ica Anelídica re ne Fu o enteroblástica fia ica na s; cro e m Phialophora sim enteroblástica Fialídica Garrafa e aglom conídeos Última aula de micologia Antes de procedermos a qualquer revisão, viramo-nos para a observação de estruturas de reprodução sexuada e de agregados de hifas, coisas que não se fazem rotineirame nu Lâmina Filo str ra bs aç E mplo 1 micete Zigosporângio Heterotálico 2 Zygomicetes Zigosporângio Homotálico 3 Zygomicetes Zigosporângio Com apêndices (Absidia) 4 Ascomycetes Peritécio Negro (ascos+ Ascósporos) 5 Ascomycetes Cleistotécio ascos+Ascósporos globoso 16 6 Ascomycetes Ascos n ere us S. c visiae 7 - escleróc Parecido com oté ege ito cleist cio (só que v tativo) - 8 - Picníd soconídeos eo Globo ; saem - Os antib as na m produ o acontece aqui ia e torna-se complicado testar essa susceptibilidade. Isto deve-se ao facto de haverem muitas formas de fungos, alguns pleomórficos e nos testes de difusão em placa, alguns fármacos têm dificuldade em difundir; dever-se-ia usar a mesma quantidade de inóculo mas para fungos filamentosos é difícil homogeneizar e por zes é or cil te ndo métodos de difusão em placa. Outro facto é que se assim fosse, precisavamos de dois meios diferentes para testas as substâncias: um deles sintético para umas substâncias e depois outro para os azóis e os polienos pois estes exigem pH’s mais elevados. Outro problema é que por exemplo, apaesar de haver um halo de inibição existem microcolónias nesse halo o que dificulta a interpretação. Apesar disto tudo existem discos de antifúngicos disponíveis. Há no enstanto um teste normalizado que é um teste feito por macrométodo em meio líquido; colocamos dr s de ão maior em que actua o fármaco (CMI) (isto é bonito apesar de não ser viável de fazer num hospital). Existem no entanto bons testes de sensibilidade fazendo uso de um meio específico que é o RPMI 1640 glutamizado e tamponado a pH 7 que dá para todos os antifúngicos. O método também está permitido em micrométodo (usando aquelas placas de titulação tipo ELISA) – a leitura é feita comparativamente a um controlo positivo e um coontrolo negativo – e é viável para leveduras iogram icro são re tíveis o que nã na micolog ve difícil ter esp os; assim é difí r sucesso usa um inóculo pa onizado e vemo pois a dliluiç rométodo, em ue se vêem os n los de bolores q de camom etamente eficaz m teste tipo Outro assunto que abordamos foi a susceptibilidade aos antifúngicos (para bolores e leveduras!). . Para os bolores há a tentativa de normalização pelo NCCLS (?) e há até um método normalizado do tipo mac q ove ue crescem ou não; a professora na aula mostrou um destes testes com um óleo essencial, ila, que após 3-7 dias de incubação gerou novelos em alguns tubos. Ao analisar vemos que na diluição 64 já há crescimento logo a CMI seria 32. apesar de sabermos que aos 32 já inibimos o fungo, não sabemos se é por ele parar o seu metabolismo ou ser morto pela substancia. Para sabermos isso poderíamos retirar 100 µl para um Sabouraud e ver se crescía cultura; se com diluição 32 crescesse cultura e com diluição 16 não, então a nossa CLM (concentração letal mínima) sería 16. Portanto, interessa avaliar a capacidade fungistática e fungicida da substância.Apesar de tudo esta técnica não é compl e não existe nenhum teste perfeitamente viável. A Biomérieux lembrou-se de fazer u API mas em vez de açucares, temos antifúngicos a dferentes concentrações nos pocinhos – “ATB Fungus” – e que tem o problema de não se aproximar das normas em vigor. Temos uma parte da galeria com um antifúngico e o resto com outros; inocula-se os primeiros 5 poços de 5- fluorocitosina (de concentração 0,25 a 0,128)(?) com a nossa suspensão fúngica e depois temos de a alcalinizar para semear os outros poços de polióis (concentração 1/2/4/8) e os outros; Como alguns antifúngicos só têm direito a 2 pocinhos com concentrações diferentes só dá para avaliar se é sensível ou resistente e não sabemos CMI ou CML.; outra agravante é que os antifúngicos que mais se usam não constam na galeria!!Conforme ele cresce na mínima e na concentração máxima podemos definir se é sensível, resistente, ou de sensibilidade intermédia, etc. Outro sistema que vimos foi o Fungiteste que tem a vantagem de não termos de fazer nenhum passo de alcalinização e aproxima-se mais das normas em vigor, temos uma microgaleria e inoculamos 17 com 2 controlos positivos, 2 controlos negativos e depois vamos testar apenas se o fungo é sensível ou resistente a determinado antifúngico. O teste é colorimétrico e se há crescimento dá uma coloração rosa e e não crescer fica rôxo. No resto da aula, a partir de algumas ramp es a fresco para tentar chegar à sua identificação, mas não tenho quaiquer imagens e portanto acho que não vale a pena colocar. Se algo for necessário actualizar estejam atentos ao site! Obrigado Tiago pelo material! Zétolas et al, 2003 as fizemos exam 18 Mucor Rhizopus stolonifer / R. oryzae Aspergillus Fumigatus Zygomicetes
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