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848786 Moeda, Inflação e Política Monetária

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Moeda, Inflação e Política Monetária
Na Antiguidade, as mercadorias produzidas numa comunidade serviam como meio de pagamento para suas transações comerciais
Troca Direta/ Escambo: Comunidades primitivas podem trocar os bens entre si sem precisar de moeda.
 	
		 Há coincidência de interesses!!!
História
Inicialmente utilizava-se algum bem abundante:
	 Sal				 Sal - ário!!!
Moedas Mercadorias
Moedas Mercadorias
"As moedas-mercadorias variaram amplamente de comunidade para comunidade e de época para época, sob marcante influência dos usos e costumes dos grupos sociais em que circulavam" (LOPES e ROSSETTI, 1991: 27). 
As primeiras moedas foram mercadorias e deveriam ser suficientemente raras, para que tivessem valor, e, como já foi dito, ter aceitação comum e geral. 
Elas tinham, então, essencialmente valor de uso; e como esse valor de uso era comum e geral elas tinham, consequentemente, valor de troca.
Entre os bens usados como moeda está o gado, que tinha a vantagem, de multiplicar-se entre uma troca e outra — mas, por outro lado, existia a possibilidade de perder-se um rebanho inteiro com o surgimento de alguma doença .
Outros exemplos: Sal na Roma Antiga; o dinheiro de bambu na China; o dinheiro em fios na Arábia.
As principais razões para isso foram:
• Elas não cumpriam satisfatoriamente a característica de aceitação geral exigida nos instrumentos monetários. 
Não homogêneas, sujeitas à ação do tempo (como no caso dos gados), de difícil transporte, divisão ou manuseio.
Com o tempo, as moedas-mercadorias foram sendo descartadas. 
Moedas Metálicas
Os metais preciosos passaram a sobressair por terem uma aceitação mais geral e uma oferta mais limitada.
Eram raros, duráveis, fracionáveis e homogêneos. 
Não se desgastavam, facilmente reconhecidos, divisíveis e leves. 
Entretanto, havia o problema 
 da pesagem.
Os reis passavam a emitir moedas com menor teor metálico para cobrir suas despesas excedentes.
		As moedas valiam menos
		 Preços mais altos
O fenômeno da inflação
S despesas excede
10
Veio para contornar os inconvenientes da moeda metálica (peso, risco de roubo), embora valessem com lastro nela.
Assim surgem os certificados de depósito, emitidos por casas de custódia em troca do metal precioso nela depositado. 
Por ser lastreada, essa moeda representativa poderia ser convertida em metal precioso a qualquer momento, e sem aviso prévio, nas casas de custódia (LOPES e ROSSETTI, 1991).
Moeda Papel
Desenvolvimento dos mercados, multiplicação dos bens e serviços disponíveis e acentuado aumento das operações de troca, o volume da moeda em circulação aumentaria consideravelmente. 
Impunha-se a criação de um novo conceito de instrumento monetário, cujo manejo não implicava em riscos e dificuldades de transporte, e assim, acabou se desenvolvendo um tipo de depósitos de moedas.
O depositante deixava o seu ouro para ser guardado, recebia um certificado de depósito, mais tarde apresentava esse certificado, pagava uma pequena taxa pela guarda e recebia o ouro ou a prata de volta. 
Modalidade de moeda não lastreada totalmente pois a reconversão da moeda-papel em metais preciosos não era solicitada por todos os seus detentores ao mesmo tempo e ainda quando uns a solicitavam, outros pediam novas emissões. 
Originalmente, os certificados de depósito em circulação eram iguais ao valor total de metais custodiados. Mas, com o desenvolvimento das operações de crédito e emissão de moeda fiduciária, o lastro metálico tornara-se apenas parcial.
Papel Moeda (Moeda Fiduciária)
Se as casas bancarias não agissem com prudência, todo o sistema poderia desmoronar, desde que os possuidores do papel-moeda em circulação reclamassem, por desconfiança generalizada, a reconversão metálica em grande escala e em curtos intervalos de tempo. 
Os riscos então evidenciados conduziram os poderes públicos a regulamentar o poder de emissão de notas bancárias, já então entendidas como papel-moeda ou moeda fiduciária. O direito à emissão de notas, em cada país, seria confiado a uma única instituição bancária oficial, surgindo, assim, os Bancos Centrais.
A passagem da moeda-papel para o papel-moeda é tida como "uma das mais importantes e revolucionárias etapas da evolução histórica da moeda" (LOPES e ROSSETTI, 1991: 32).
Moeda Fiduciária é qualquer título que não possui lastro.
É o nome que se dá ao uso dos depósitos bancários como meio de pagamento.
É representada pelos depósitos à vista nos bancos ou instituições de crédito e permitem a realização de transações sem necessidade da utilização de moeda.
Moeda Escritural (Moeda Fiduciária)
Em plena capital do Ceará, um bairro onde algo diferente passa de mão em mão. A palma é uma moeda que só circula no Conjunto Palmeiras. Cada palma equivale a R$ 1. Esse cantinho de Fortaleza ainda tem outra surpresa: um banco próprio, só dos moradores. A ideia surgiu há onze anos.
"A grande pergunta que nós nos fazíamos na época era: por que somos pobres? Nós já construímos um bairro e fizemos mutirões. A resposta mais simples era: nós somos pobres, porque não temos dinheiro. Se não temos dinheiro, somos pobres. Parecia óbvio", lembra o coordenador do Banco Palmas, Joaquim Melo.
Bairro de Fortaleza cria moeda própria e enriquece
Só parecia. Uma pesquisa feita, na época, mostrou que o consumo de todos os moradores do bairro chegava a R$ 1,3 milhão por mês.
"O grande problema era que todos os produtos vinham de fora. Tudo se comprava, da coisa mais simples, como uma vassoura ou um sabão. Até mesmo um corte de cabelo era feito fora do bairro. Na verdade, as pessoas não eram pobres. Elas se empobreciam, porque perdiam as suas poupanças internas. Então, já tinha aqui uma base monetária que se esvaziava como um balde furado. Tudo ia para o ralo", conta seu Joaquim.
Então, como segurar esse dinheiro dentro do bairro? E como incentivar o comércio e a criação de pequenas empresas no local? A resposta veio com o banco e com a nova moeda.
Funciona assim: o Banco Palmas recebe reais do Banco do Brasil e paga 1% de juro ao mês. Aí, o Banco Palmas empresta para os moradores que querem montar um negócio com juros mensais que variam de 1,5% a 3%. Essa diferença é o que sustenta o banco.
Darcília de Lima e Silva foi uma das primeiras clientes. Hoje, ela toca uma confecção, mas faz questão de contar como era a vida na região, quando ela chegou, há mais de 30 anos. 
"Era uma favela dentro do mato, onde não tinha água encanada, não tinha saneamento, nem energia. A gente vivia dentro do mato mesmo", lembra a microempresária.
Os moradores transformaram o que era uma grande favela em um bairro. Dona Darcília e mais 12 amigas conseguiram um empréstimo no banco e criaram a Palma Fashion, uma grife popular. No início, eram apenas três máquinas e alguns metros de tecido. Hoje, são 44. E elas chegam a entregar 2,5 mil peças por mês.
"Do lucro total, 50% são repartidos em salários. Com a outra parte, a gente faz investimentos", revela dona Darcília, coordenadora do Palma Fashion.
Os jovens também têm vez. Com um empréstimo, um grupo criou a Palma Limpe, uma pequena fábrica de produtos de limpeza. Elias Lino dos Santos é o chefe da turma. Menino pobre, ele passou a infância trabalhando para ajudar a mãe. Mesmo assim, conseguiu entrar na Universidade Federal do Ceará (UFC), onde faz o curso de filosofia. 
"Esse trabalho me dá o necessário, para que eu mantenha a minha vida, possa me alimentar, me vestir, ajudar a minha mãe e possa manter o curso que eu faço. Embora o curso seja em uma universidade pública, tenho muitos custos. E os custos são altos, como passagem, livros e xérox. Então, meu trabalho permite que eu faça isso, além de me dar uma responsabilidade", explica o coordenador da Palma Limpe, Elias Lino dos Santos.
Os produtos são um sucesso no Conjunto Palmeiras. Da feira ao supermercado, eles já disputam espaço comoutros de marcas famosas.
O banco também faz empréstimos pessoais, nesse caso, a moeda são as palmas. Os clientes têm até 90 dias para pagar e, acredite, sem juros.
A vendedora autônoma Sonivanda Holanda vende roupas e cosméticos. Ela pediu ajuda, porque o dinheiro para as despesas acabou antes do fim do mês.
Nome limpo no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), Serasa, comprovação de renda, avalista: o Banco Palmas não exige nada disso para conceder o empréstimo. Basta apresentar, no balcão, a identidade e o CPF. O mais importante é que tem que ser morador do bairro.
É claro que existem alguns cuidados para evitar o calote. Por exemplo, a ficha do cliente passa por uma análise, só que um jeito nada comum: quem dá as informações sobre a pessoa que está tentando o crédito é a própria comunidade. E aí, dependendo do que os vizinhos disserem, nada feito e adeus, dinheiro!
Givanilson Holanda, o Gil, é o analista de crédito do banco, o homem que libera o dinheiro. Uma das missões dele foi checar com os vizinhos a ficha de dona Sonivanda.
Uma vizinha conta que dona Sonivanda mora no bairro há muitos anos. Outra afirma que ela é uma boa cliente e que emprestaria R$ 100 a Sonivanda. 
"A pergunta chave é: você teria coragem de emprestar tanto para ela? Dois vizinhos disseram que sim. Afirmaram, com certeza, que emprestariam. Por mim, o crédito dela está aprovado. Pode pegar o dinheiro", explica Gil.
Já com as cem palmas na mão, ela foi direto ao mercado comprar os mantimentos que estavam faltando. Quem paga na moeda do bairro ainda ganha desconto.
"Tive um desconto de 5%. Foi ótimo! Gosto de comprar sempre com palmas, porque a gente tem dois meses de prazo. Mas eu sempre pago antes, porque o bairro cresce", diz dona Sonivanda.
Pelo jeito, o supermercado atrai mais clientes e fatura mais.
"O concorrente que só aceitava real já dançou. Com a moeda palma, a gente põe combustível, paga água, luz, telefone e, se sobrar, a gente pode trocar por real. Não tem perda", garante o comerciante Sena Pereira de Souza.
Em uma década, o Banco Palmas ajudou a criar 50 pequenas empresas e a experiência se multiplicou. Hoje, há outros 40 bancos comunitários em sete estados. No Conjunto Palmeiras, essa ideia provocou mudanças no dia a dia das pessoas. Mais que isso: incentivou muita gente a se valorizar.
"Acho que se eu pudesse reduzir em uma palavra seria superação, superação de preconceitos, por sermos jovens. É uma superação de desafios. É a prova de que nós somos capazes", constata Elias Lino dos Santos, coordenador da Palma Limpe.
"Quando comparo a minha vida de quando cheguei aqui com a minha vida de agora, eu me lembro de uma canção que sempre gosto de cantar: 'Sabor de mel'. ‘A minha vitória hoje tem sabor de mel’, como diz a canção. A minha irmã liga para mim, às vezes, e diz que quando lembra do sofrimento que passou aqui não tem nem vontade de passear por aqui. Eu digo para ela vir, porque agora está diferente. Agora, ela vai ver pelo Globo Repórter. Estou feliz por isso", finaliza dona Darcília.
http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1052010-16619,00-BAIRRO+DE+FORTALEZA+CRIA+MOEDA+PROPRIA+E+ENRIQUECE.html
Rede Brasileira de Bancos Comunitários
 A Rede Brasileira de Bancos Comunitários inclui atualmente 52 bancos (em março de 2011) em todo o Brasil. Cada um foi criado com a experiência e o apoio do Banco Palmas. 
 Um banco comunitário não é uma divisão de um banco central; é parte de uma rede, segundo a referência e os métodos de trabalho comuns definidos pela Rede Brasileira de Bancos Comunitários.
“É bom que as pessoas da nação não entendam nosso sistema bancário e monetário, porque se souberem, acredito que uma revolução aconteceria amanhã mesmo.” Henry Ford
“O processo pelo qual os bancos criam dinheiro é tão simples que a mente se recusa a aceitá-lo.” 
John Kenneth Galbraith (Economista)
Moedas Alternativas: O “PALMA” do Banco Comunitário: 
https://www.youtube.com/watch?v=zCz4Iowk7UI
Meio de troca
Unidade de conta
Reserva de valor
Funções da moeda
A moeda simplifica tudo: intermedia todas as transações, mas apenas quando tem aceitação generalizada ela pode cumprir essa função.
Vendo meu feijão por moeda e utilizo-a para comprar arroz sem precisar achar quem deseja fazer a troca inversa.
Meio de Troca
Unidade de Conta (Medida de Valor)
É utilizada em todos os cálculos de preços, rentabilidade e comparações de valores.
Reserva de valor
Permite guardar valores ao ser poupada, ou seja, quando não é utilizada imediatamente no consumo.
Guardar moeda Guardar valor para 					consumo ou investimento 					 futuro.
Ocorrem quando a moeda perde uma ou mais dessas funções.
No Brasil, houve época em que a ninguém guardava moeda, pois era igual gelo:
Utilizava-se o dólar para comparar os preços, lucros e salários sem incorrer em equívocos. 
Os problemas ....
Ser facilmente divisível (divisibilidade);
Deve possuir múltiplos e submúltiplos de forma a facilitar as transações.
Ser portátil (portabilidade);
(“...) Se o porte da moeda for dificultado, sua utilização certamente será pouco a pouco descartada” (LOPES e ROSSETTI, 1991: 25-26).
Ser durável em termos físicos (durabilidade)
A moeda deve ser suficientemente durável à medida que é manuseada na intermediação das trocas.
Características Físicas
O governo possui o monopólio da emissão da moeda e tem a tarefa de assegurar essas características físicas e as funções descritas anteriormente.
Deve defender o valor da moeda (evitar inflação/ deflação) através das políticas monetárias.
O mercado monetário é como um mercado de bens e serviços em que a mercadoria a ser negociada é a moeda, cujo valor a ser negociado é a taxa de juros.
O Mercado Monetário
O: Oferta de moeda
D: Demanda por moeda
i: Taxa de juros no mercado
Demanda e Oferta por moeda
As pessoas demandam moeda por três razões básicas:
Necessidade de adquirir bens e serviços (transação);
Necessidade de atender a compromissos não previstos (precaução);
Oportunidade de aplicação interessante (especulação).
Características:
É inversamente relacionada à taxa de juros (i).
Podemos pensar a taxa de juros como o custo de oportunidade em se reter moeda.
Depende tanto da renda como da taxa de juros nominal.
Demanda por moeda
O Banco Central (Bacen/BC) é o emissor da moeda nacional, sendo que uma das suas funções é controlar a oferta monetária
Mas os Bancos Comerciais também podem “criar moeda”. É pelo empréstimo que eles criam moeda.
Os bancos podem emprestar todos os recursos captados menos o volume que deve ser destinado à constituição das reservas compulsórias.
OBS: Só o Bacen pode autorizar a emissão de moeda, mas os bancos comerciais multiplicam essa moeda.
Oferta de moeda
É o “preço” do dinheiro ou da moeda.
É aquilo que se ganha pela aplicação de recursos durante determinado tempo, ou, inversamente, aquilo que se paga pela obtenção de recursos de terceiros.
Se define basicamente na interação entre oferta e demanda por moeda.
O dinheiro é uma “mercadoria”, que é negociada no mercado monetário, cujo preço é a taxa de juros.
Taxa de Juros
As taxas de juros definidas pelo governo devem funcionar como as taxas básicas do mercado, sobre as quais se formam as demais taxas.
No Brasil, as taxas de juros definidas pelo governo são:
Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia): Taxa de negociação de títulos públicos;
TR (Taxa Referencial de Juros): É corrigida atualmente pela Selic. É utilizada na remuneração da caderneta de poupança e na correção dos saldos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
TJLP (Taxas de Juros de Longo Prazo) : criada para vigorar trimestralmente com base nas rentabilidades médias dos títulos da dívida externa e dívida interna.
Todos esses títulos e aplicações são considerados como moeda, porque podem ser nela convertidos com margens variadas de facilidade (Liquidez).
Quanto menorfor a liquidez maior deverá ser o “prêmio”.
Base Monetária
Meios de Pagamento
Dois conceitos de moeda para mensurar seu volume na economia:
Composta do papel-moeda emitido (PMe) pelo Banco Central e das reservas bancárias (R) em depósito .
Papel moeda emitido – corresponde ao total de moeda existente na economia, cuja emissão foi autorizada pelo BC ou pelo governo.
As Reservas (R) que os bancos constituem sobre os depósitos são de dois tipos:
- Reservas Compulsórias: Parcela dos depósitos que os bancos são obrigados, a depositar em suas contas junto ao Banco Central.
- Reservas Voluntárias: São os recursos que os bancos mantêm junto ao Banco Central por opção, não existe obrigação legal.
Base Monetária (B)
Corresponde à emissão primária de moeda.
É a soma do papel-moeda em poder do público, do papel moeda depositado no Banco Central e do volume de moeda corrente na caixa dos bancos comerciais.
Base Monetária (B) = papel moeda emitido (PMe) + Reservas bancárias (R)
B= Pme + R
Corresponde ao total de papel-moeda emitido pelo governo em poder do público, mais o total de depósitos à vista nos bancos comerciais (moeda escritural) que os depositantes podem sacar a qualquer momento para liquidar as transações.
M1 (Meios de Pagamento no sentido restrito)
Meios de Pagamento
Liquidez absoluta, o dinheiro pode ser imediatamente usado para fazer transações;
Não rendem juros (nos casos de inflação não é interessante!)
Características M1
Os bancos comerciais captam recursos financeiros para em parte emprestá-los como crédito bancário.
O lucro dos bancos vem da diferença entre o que pagam como remuneração aos depósitos e aos juros que recebem de empréstimos.
 Distinguem-se dos demais intermediários financeiros porque podem “criar moeda”.
Há três destinos para os depósitos à vista captados pelos bancos:
Reservas (recolhidas ao BC);
Caixa (Cx);
Empréstimos (E) .
Sistema de Reservas fracionadas: mantêm em caixa apenas uma parte dos depósitos que recebem do público.
OBS...
É a razão entre os Meios de Pagamento (M1) e a Base Monetária (B)
K = M1/B ou M1= k * B,
Onde o M1 é um múltiplo da Base Monetária.
K tem relação inversa ao percentual de depósitos à vista e o percentual de reservas bancárias.
Multiplicador dos Meios de Pagamento (Multiplicador Monetário)
M1: Soma da moeda em poder do público e dos depósitos à vista nos bancos comerciais;
M2: M1 + depósitos em poupança e em títulos privados 
M3: M1 + M2 + depósitos em fundos de renda fixa
M4: M1 + M2 + M3 + títulos públicos
Outros Meios de Pagamento
Liquidez
Além do M1, outros ativos financeiros são chamados de meios de pagamento ampliados.
Todos esses títulos e aplicações são considerados como moeda, porque podem ser nela convertidos com margens variadas de facilidade (Liquidez).
Quanto menor for a liquidez maior deverá ser o “prêmio”.

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