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topicos especiais do direito v1 Carlos Alberto- UNIVERSO

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Tópicos especiais do direito_ Carlos Alberto
Do inquérito policial:
É o procedimento administrativo, sigiloso e inquisitivo e conduzido pela autoridade policial na investigação (com fins investigatórios) criminal podendo produzir prova quando houver o deferimento do Judiciário, em situações excepcionais (medidas cautelares) ou provas não repetíveis, visando servir de base para a ação penal. Indisponível, porém dispensável, estrito, administrativo, escrito, oficial e oficioso.
No inquérito não se produz provas, apenas investigações que serão confrontadas na fase de instrução processual, excepcionalmente poderá ser produzida a prova não repetível ou prova cautelar: poderá o juiz deferir com base nas investigações- é uma prova (quando necessário)
 Pode ser escuta telefônica, busca e apreensão...
Poderá o juiz indeferir a produção de provas com contraditório diferido.
 Ou se o juiz não é necessário- não é prova
Inquérito policial não anula processo, agora uma prova produzida na ocasião do inquérito poderá anular todo o processo. (essas provas produzidas no inquérito deverão ser confrontadas na instrução processual)
Não existe a ampla defesa e o contraditório no inquérito, excepcionalmente quando no inquérito tiver produzindo uma prova, aquela deferida pelo Poder Judiciário, Aí sim a parte tem que tomar conhecimento e impugnar essa prova.
No inquérito policial, sua finalidade é investigativa, sem a ampla defesa e o contraditório, sendo facultado ao advogado participar desse procedimento. 
Procedimento administrativo sequência de atos administrativos concatenados (praticados) com a finalidade investigativa e apurar se houve violação do serviço público.
O sigilo é uma característica do inquérito, pois a regra é a publicidade do o ato ao advogado, conforme determina o art. 7º XlV da lei 8.906/94 _Estatuto da OAB_O advogado tem acesso aos autos do inquérito. 
(Caso de procedimento sigiloso, cuja prova é invasiva da privacidade alheia, somente o magistrado poderá deferir a prova, sendo que este procedimento paralelo ao inquérito será sigiloso, uma vez concluído, o advogado) poderá ter conhecimento da prova-inclusive impugnar a prova, conforme prevê a súmula vinculante 14 (fora isso, não se produz prova no processo. Ex: escuta telefônica. 
Delegado também tem a intenção de desvendar a autoria, ligando a autoria à materialidade (persegue pautado na lei), o inquérito e inquisitivo.
O inquérito é produzido com base em Investigações, o advogado tem acesso a essas Investigações (Exceto quando estiver produzindo uma prova, nesta prova necessita do sigilo), lei 9.196 depois de produzida essa prova, será apensado ao inquérito policial, momento em que a defesa (advogado) poderá ter conhecimento da prova-inclusive impugnar a prova, conforme prevê a súmula vinculante 14 (fora isso, não se produz prova no processo). Ex: escuta telefônica. 
Outra característica do inquérito policial é a inquisitoriedade, pois o delegado de polícia Age de forma parcial, porém dentro da lei, com interesse em desvendar a autoria do delito,/ ligando à materialidade, praticando atos discricionários.
Ex: o delegado de polícia tem vários meios de agir, ele vai escolher qual é o mais eficaz desses. Como: disfarce, Campana, pedido ao magistrado naquele caso concreto.
Porque se fala que o inquérito é inquisitivo e autoridade policial é inquisidora? Com base nas três fases do processo:
 1°o processo é acusatório (na Grécia antiga_ qualquer um do Povo ia à Tribuna e oferecia sua querela em relação ao outro e o estado decidia (no século 1 ao século 12)
2°processo inquisitivo (século 12 ao século 18) =denominado Santo Ofício ou juízo das ordálias_ alguém que é contrário à religião católica ou que fizesse Bruxarias, (curandeiro), e será denunciado, ficava detido e isolado, aí era nomeado uma autoridade inquisitiva da Igreja que tinha a finalidade de analisar (perseguir) o caso e decidir (julgar), as penas aplicadas por essa autoridade eram penas capitais. Ex: entrar numa fogueira gigante, se nãoqueimasse era inocente, jogar a pessoa no mar ou no penhasco e se a pessoa sobreviver se era inocente...
No Santo Ofício tinham autoridade, que não era policial, mas que tinha interesse em desvendar a autoria, não tínhamos a ampla defesa, o contraditório e nem o delegado.
Inquisitivo o estado é inquisitorial, vai atrás, mas dentro da lei.
3°processo misto (do século 18 até a atualidade) =juiz fiscalizando o inquérito, se houver oferecimento da denúncia, temos outros juízes fiscalizando todo o processo. (temos um juiz do inquérito que fiscaliza, e outro juiz da ação penal)
Prazos- [inquérito policial nos crimes comuns], ele tem prazo para ser concluído que é de
10 dias - estando o suspeito preso delegado, para concluir inquérito
30 dias- estando o suspeitosolto.
O art.10 do CPP, combinado com o art.10 do CP, informa que o se o suspeito estiver preso, o inquérito policial, deverá ser concluído no prazo legal de 10 dias, computando o dia do início da prisão.
 Por outro lado, o art. 789, o inciso VII l do CPP, combinado com o art.10 CPP, determina ao delegado que o Prazo de Conclusão do Inquérito estando o suspeito solto é de 30 dias, sendo que o último dia do prazo legal, cair no dia não útil, prorroga para ir para o primeiro dia útil seguinte.
O inquérito policial poderá ser iniciado por portaria ou auto de prisão em flagrante (não é necessário a portaria), o delegado não tem atribuição para arquivar o inquérito, o arquivamento do inquérito será promovido pelo MP e homologado pelo Juiz.
A portariaé um ato administrativo no inquérito policial, onde o delegado vai informar que está iniciando o inquérito policial, quem é o delegado, nº da portaria, qual o ano, quem é a vítima, inserir os dados referentes à infração penal, o requerimento da vítima, a representação criminal da vítima, da requisição da autoridade judiciária (quando for o caso), delação anônima*, indícios de a autoria (se esta for conhecida); a juntada de documentos e a realização de diligências a serem produzidas. Ex: faça o exame de balística.
Auto de prisão em flagrante-pessoa foi presa, delegado vai ouvir as partes, as testemunhas e lavrar o auto, este auto esta pronto, não precisa de portaria.
*delação anônima* (A delação anônima não pode instaurar o inquérito) o Delegado quando tomar ciência da delação anônima ele vai primeiro dar uma ordem de serviço para os agentes, vão averiguarcom discrição, posteriormente pedir diligencias e instaurar o inquérito, via portaria- se for crime de ação publica incondicionada)
*Se no código penal não falar qual tipo de ação, (homicídio 121), significa que é pública incondicionada, se tiver materialidade o delegado vai instaurar o procedimento.
*Se for ação pública condicionada, o delegado não poderá instaurar o procedimento, se a vítima não formalizar a sua vontade, mediante a representação criminal, art.31 CPP
Haverá o conflito de atribuição do artigo 28 CPP, quando houver a discordância do juiz e o Ministério Público.
Artigo 28 CPP se o órgão Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecer a denúncia, designará outro órgão do ministério público para oferecê-la (câmara de recursos -M.P a nível Federal), ou insistirá no pedido de arquivamento ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.
Uma vez concluído o inquérito policial, este será remetido ao poder judiciário, que dará vista ao Ministério Público ou ao querelante.
O Ministério Público poderá promover (solicitar) o arquivamento do inquérito policial, sendo este homologado pelo juiz.
Comando de Miranda obrigação que o Estado tem de exortar o preso (você tem direito de permanecer calado, tudo o que for dito por ele, poderá ser usado nos terminais)tudo o que é falado perante o juiz tem fé pública, mas o que é falado para imprensa não tem efeito algum.
Se não for observado esse comando de Miranda ou não foi expedida a nota de culpa-24 horas, poderá haver o relaxamento da prisão.
Tem que observar A Lei e a constituição (não se espera do processo, justiça e sim aplicação da lei).
23/08/18
Da Ação Penal
Conceito=é o direito público e subjetivode pedir ao estado juiz à aplicação do direito penal objetivo ao caso concreto.
Estado (dono da Perseguição)Cidadão
Ius puniende gozando da liberdade
 Pertence ao estado
Sistema pronto e acabado (ordenamento jurídico)
A ação penal é subjetiva (é um direito), do qual o estado é o dono da perseguição, o estado concede a alguém (Ministério Público), ou o (querelante) o direito (esse direito pode ser exercitado ou não, essa ação poderá ser exercida ou não.
Quando essa ação poderá ser exercida?Quando alguém cometer um crime ou infração penal (onde está catalogado esse crime? No código penal ou em leis penais extravagantes)
 *Se ocorreu o crime o Ministério Público tem o direito, ele vai exercer esse direito (de que forma?) oferecendo a denúncia (ação penal é um direito que se materializa na denúncia)
AÇÃO PENAL PÚBLICA
*quais os tipos de ação penal pública incondicionada? *regra-Titular é o MP (órgão de percepção criminal)
** quais os tipos de ação penal públicacondicionada a representação?Representação criminal é uma exceção ao CP e as leis penais extravagantes, isso quer dizer que o MP não pode agir sem que ele seja autorizado, (quem dá a autorização ao MP é a vítima, o cônjuge, ascendente, descendente ou irmão),
O que é essa representação criminal? É uma requisição formal autorizando o MP a agir, ela funciona como condição de procedibilidade ou de início. - sem ela não pode começar o inquérito ou a ação penal
O ministério público não é dono da ação penal pública?Não, o estado que é o dono da ação penal pública, o estado que tem o ius puniende pertence ao estado, o MP é servidor Público – o MP não escolhe serviço- o serviço é que lhe escolhe.
A denúncia é a peça processual do ministério público de acordo com o artigo 41 CPP, sendo que esta peça é a matéria materialização da ação penal pública. O órgão ministerial somente deverá agir quando a lei lhe determinar, inclusive deverá ser observado pelo juiz, quando do oferecimento da denúncia, a existência da MATERIALIDADE (certeza existência cabal do crime-ex: laudo cadavérico); INDÍCIOS DA AUTORIA (probabilidade); A LEGÍTIMIDADE DAS PARTES; OINTERESSE PROSSESUAL; A LEGÍTIMIDADE JURÍDICA DO PEDIDO e a JUSTA CAUSA (materialidade, autoria, condições da ação...)
Art. 127 e 129 CF/88
Em relação à ação penal pública, o MP é titular daação penal pública, de forma privativa
São características da Ação penal pública:
A obrigatoriedade
A indisponibilidade
A Indivisibilidade*
A Intransmicibilidade*
Ordenamento jurídico brasileiro informa existência da ação penal públicaincondicionada, ou seja, quando bem jurídico protegido pela lei penal o relevante, o órgão ministerial deverá agir sem nenhuma provocação por outro lado nos crimes de ação pública condicionada; O ministério público somente poderá ser quando a vítima lhe autorizar mediante representação criminal a requisição do ministro da justiça.
Causa de pedir: art. 41 CPP: a denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, O Rol das testemunhas.
Remota ➡fato
Próxima ➡consequência – óbito
Pedido ➡imediato/ mediato
O ministério público tem o prazo legal (prazo prescricional art.107 CP)
de 5 dias para se manifestar no inquérito policial, estando o indiciado preso, por outro lado sua manifestação deverá ocorrer em 15 dias, estando o indiciado solto.
O MP tem:
Em crimes comuns:
5 ou 15 dias para se manifestar (diligências, arquivamento e denúncia)
Ação penal privada
Nos crimes com violação de foro íntimo, o estado concedeu de forma extraordinária a iniciativa Da perseguição criminal mediante o oferecimento da queixa-crime, no prazo decadencial de seis meses, a partir do conhecimento da autoria do fato.
Ex: calúnia, difamação e injúria
A ação sempre será pública de iniciativa privada, porque é do estado, é instrumento da perseguição criminal, o que existe é iniciativa tarifaria, o estado concede a iniciativa, ou seja, provoca a ação.
As características da ação penal privada
Facultatividade
Disponibilidade
Indivisibilidade
Intransmissibilidade
Tipos de ação penal privada:
1° ação penal privada tradicional/ação penal privada propriamente dito-clássica
Titular da ação penal privada
Ex: Calúnia, difamação injúria
CADIM: cônjuge, ascendente, descendente, irmão 60 dias óbito
-tem perempção do art. 60 do CPP 
2°ação penal personalíssima (art.236 CP): Para iniciar, provocar o estado, mediante ação penal privada personalíssima, só a vítima pode provocar o estado,
Ex: contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior (6 meses a 2 anos).
(Erro essencial quanto à pessoa)- Casamento entre héteros
Ex: a moça queria casar virgem, depois que casaram o marido revela que gosta de homem (ela não sabia) / anula o casamento no civil/ depois entra com ação penal personalíssima/ transitada em julgado essa sentença de anulação/ vou propor a ação penal chamada erro essencial de quanto à pessoa.
-tem perempção do art. 60 do CPP 
3°ação penal privada subsidiária da Pública
A legitimidade concorrente entre o querelante nasce a partir do 1º dia da inércia do Ministério Público, essa inércia do promotor de justiça que não se manifesta no inquérito no prazo legal de 5 ou 15 dias, restando do querelante caso queira oferecer a queixa-crime no prazo decadencial de seis meses, a partir da mora ministerial.
- não tem perempção doart.60 do CPP(titular é o MP).
*se o querelante propõe a queixa crime 1º, a por conta da inércia ministerial-MP (29 CPP). Diante da inércia do MinistérialPúblico.Restando do querelante caso queira oferecer a queixa-crime no prazo decadencial de seis meses, a partir da mora ministerial (MP).
*se o Ministério púbico propõe a denuncia1º, O (MP) pode a qualquer momento oferecer a denúncia – prazo anual- art.109 CPP
5 dias-estando o suspeito preso MP se manifestar
 15 dias- estando o suspeito solto.
10 dias-estando o suspeito preso Delegado, para concluir inquérito
30 dias- estando o suspeitosolto.
Tipos de Prisão
Obs. Quem decreta a prisão é o juiz (só o juiz tem o poder de decretar uma prisão), essa prisão deve estar acompanhada de mandado, sentença ou mandado por conta de sentença- pode ser uma decisão interlocutória mista. ex: uma decisão de pronuncia.
O delegado tem o poder de requerer uma prisão
O cidadão pode deter alguém em flagrante, leva para a delegacia -o delegado ouve o cidadão, o conduzido e as testemunhas- se o delegado entender que houve materialidade ele vai lavrar o auto de prisão em flagrante- encaminhar ao poder judiciário em 24h- expedir a nota de culpa em até 24h, tomar vista a prisão imediatamente ao juiz- o juiz vai analisar o auto- verificar se foi feito na forma da lei- analisar se é caso de aplicar medidas cautelares diversas da prisão, ou ele mesmo determinar a prisão.
Flagrante 
Art.301/302 CPP- A Prisão em flagrante é pré-cautelar, ou seja, uma prisão a anterior a preventiva.
Pré Cautelar anterior a uma prisão preventiva
Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:
  I - está cometendo a infração penal;
  II - acaba de cometê-la;
 III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autorda infração;
  IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (flagrante presumido- ninguém viu)
Provisória ou temporária Lei 7.960/89 (cautelares)-tem meramente a finalidade para o inquérito policial.
Delegado vai fazer uma representação/solicitar ao juiz, alegando a necessidade dessa prisão provisória no prazo de:
5 dias – estando o suspeito preso crime comum Podendo ser prorrogado por mais 5
30 dias- estando o suspeito solto. Crime hediondo equiparado Podendo ser prorrogado por mais 30
 O delegado vai dizer ao juiz porque é necessário a prisão provisória (a materialidade e indícios de autoria, só que é necessário que o suspeito esteja preso na delegacia (5+5 ou 30+30) para fazer uma visita na sua casa.
 Ex: suspeito é pedófilo e tem um material (CD e computador) na casa dele serve para concluir o inquérito e elucidar a autoria. Para isso precisa da prisão daquele suspeito. O delegado representa pela prisão temporária dele. O juiz defere, ele é preso por:
5 dias – estando o suspeito preso crime comum Podendo ser prorrogado por mais 5
30 dias- estando o suspeito solto. Crime hediondo equiparado Podendo ser prorrogado por mais 30
Enquanto está preso expedir um mandado de busca e apreensão na casa desse suspeito para pegar todo material. Ex: homicídio doloso, envenenamento, estupro, atentado ao pudor... art. da lei 7.960/89
Se o juiz não analisou o flagrante, peço a liberdade provisória
- se o juiz decidir que não cabe a liberdade provisória
 cabe a preventiva
2.2 Preventiva Lei 7.960/89
legitimidade- Quem pode pedir a preventiva?
 Na fase do inquérito (querelante, MP)- art.311
 Na fase do processo (MP, querelante, assistente de acusação e o juiz de oficio)
Art. 311-Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
 1º olhar se é necessário ou útil- art. 282 CPP
 2º olhar quem está pedindo
 3º depois a garantia da ordem pública
 Ordem pública (conduta que violou sentimento social- criminoso contumaz...)
 Ordem econômica (mercado de capitais- cartel., onde foi praticado...)
 Conveniência da instrução processual- (o processo- as partes devem produzir provas de forma hamônica de boa-fé- sem coagir testemunhas...)
 Aplicação da lei Penal (cidadão foi condenado a 20 anos de reclusão, antes do recurso- ele esta no Aeroporto, com passagem- evadindo para não cumprir pena- tem que retirar o passaporte- medida cautelar.
Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
Art.313-Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;          
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;         
2.3 Temporária Lei 7.960/89
Medidas Cautelares Diversas da Prisão art.319 CPP- Criação de uma audiência, onde o preso seja ouvido imediatamente (resolução do CNJ)
Orientações do pacto são Jose da costa Rica- preso tem que ser ouvido imediatamente para que saibamos se é caso de relaxamento.
Sabendo que nossos presídios estão superlotados, EVITAR PRENDER (prender só aquele que traz risco a sociedade)
Ex: lei 9.099/95, delação premiada, medidas cautelares diversas da prisão...
Art. 319.  São medidas cautelares diversas da prisão:  (obs. Decretada na audiência de custodia, pedido de habeas corpus, revogue prisão com medida cautelar....)
 I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;             
II - proibição de acesso ou freqüência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações;           
III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;        
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;            
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;        
VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;           
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;            
VIII - fiança, nas infrações que a admitem para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;             
IX - monitoração eletrônica.           
Revogação da Prisão Preventiva art.316 CPP
O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. 
Liberdade Provisória art.321 CPP é a prisão representada pelo Delegado ao juiz, na fase do inquérito.
Se o juiz não analisou o flagrante, pede pela liberdade provisória, se o juiz decidir que não cabe a pela liberdade provisória, decreta a preventiva, se ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o advogado pede para o juiz que revogue a preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código.
Se o juiz mantiver a preventiva- o advogado entra com Habeas Corpus ao TJ (ação de impugnação).
Qual a diferença entre o juízo da Periculosidade e o da Culpabilidade?
(O juízo, uma analise feita pelo juiz da culpabilidade): no momento que o juiz está decidindo o processo, se vai condenar ou absolver, temos o juízo da ampla defesa (acusação, produção de provas)- se é culpado ou não- juízo de mérito.
O juízo, uma analise da periculosidade: no caso de a liberdade do preso causar perigo à sociedade: clamor social, periculosidade concreta- se abalou o meio social, será analisado naquele momento.
O magistrado irá analisar no caso de prisão ou de possível prisão (ex: audiência de custodia- se aquele que está preso mediante ele)- analise se o estado de liberdade do preso irá causar perigo à sociedade- se o juiz entender que sim- vai decretar a prisão preventiva, se ele entender quenão o juiz vai obedecer todos os requisitos da audiência de custodia (relaxamento, aplicação das medidas cautelares diversas da prisão do art.319) regra é a liberdade, exceções acima devem ser analisadas até transitar em julgado.
(no caso de a liberdade do preso causar perigo à sociedade: clamor social, periculosidade concreta- se abalou o meio social, será analisado naquele momento)
Se o juiz entender que não- pode trocar a prisão preventiva por uma medida cautelar (fiança, multa, uma tornozeleira,...)
Se a situação trouxe um gravame para a sociedade, ou seja, violou o seio social de uma forma tão intensa que Poe em duvida se aquela liberdade poderá trazer novos prejuízos sociais- conduta foram destemida e violadora da norma, ou seja, trouxe conseqüências (periculosidade concreta).
Ex: caso do cidadão ferir o político Bolsonaro. 
Se o juiz entender que sim- pode decretar a prisão preventiva.
(O juízo, uma analise feita pelo juiz da culpabilidade): no momento que o juiz está decidindo o processo, se vai condenar ou absolver, temos o juizo da ampla defesa (acusação, produção de provas)- se é culpado ou não- juízo de mérito.

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