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Caso Concreto PA2 Queixa Crime

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO – FIC 
DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
GLEIDSON BATISTA LOPES DE CASTRO 
2018.01.22052-2 
 
 
 
 
 
 
 
Pratica Simula III – Queixa Crime 
 
 
Caso concreto, apresentado à disciplina de Praica 
Simulada III do Centro Universitário Estácio - FIC sob 
a orientação do Profº Djalma Brochado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA, CE 
2018 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL 
DA COMARCA DE NITEROI-RJ. 
 
10 LINHAS 
 
 PEDRO (SOBRENOME), brasileiro, estado civil, engenheiro, portador do RG n.XXX, 
e CPF(MF) n.XXX, residente e domiciliado (endereço completo), na cidade de Niteroi/RJ, CEP 
n.XXX, endereço eletrônico, vem, respeitosamente, perante a V.Exa., através de seu advogado 
ao final subscrito (Procuração em anexo), com escritório advocatício (endereço completo), com 
fulcro nos termos do artigo 145, caput do Código Penal c/c 41 do Código Processo Penal, 
oferecer, 
 
 QUEIXA CRIME 
 
Contra HELENA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG n.XXX, 
CPF(MF) n.XXX, residente e domiciliada (endereço completo), na cidade de Niteroi/RJ, CEP 
n.XXX, endereço eletrônico, pelos motivos abaixo elencados: 
 
DOS FATOS 
 
O Querelante, por consequência da proximidade de seu aniversário, no dia 19/04/2016, 
planejou para ocasião uma reunião entre parentes e amigos que aconteceria a noite em uma 
famosa churrascaria da cidade de Niteroi-RJ. Resolveu enviar, por meio de rede social, os 
convites referentes a sua comemoração em postagem na sua rede social para todos os seus 
contatos. 
No entanto, a Querelada é sua ex-namorada, além de vizinha, e por ainda está inserida 
em seus contatos ficou sabendo da referida comemoração. E a partir de seu computador pessoal, 
a Querelada, publicou mensagens no perfil social do Querelante com o intuito de ofender o ex-
namorado, “não sei o motivo da comemoração, já que Pedro não passa de um idiota, bêbado, 
porco, irresponsável e sem vergonha.” 
Teceu ainda o seguinte comentário com o propósito de denegrir sua reputação perante 
seus colegas de trabalho: “ele trabalha todo dia embriagado e vestindo saia! No dia 10 do mês 
passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do 
expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-
lo!”. 
Entrementes, o Querelante em seu apartamento conectado à rede social, visualizou tais 
comentários ofensivos postados pela Querelada. Diante do ocorrido, o Querelante não sabia o 
que dizer aos amigos que estavam ao seu lado no momento da visualização, em especial Marcos, 
Miguel e Manuel, ficando bastante envergonhado tentando disfarçar o constrangimento sofrido 
perdendo até seu entusiasmo deixando de realizar sua festa comemorativa. 
 
DOS DIREITOS 
 
Diante dos fatos supracitados percebe-se a perfeita consonância da conduta praticada 
pela Querelada com as tipificações previstas no código penal. 
Fica evidente que as condutas típicas praticadas pela ré, em suas ações expressas em 
rede social, são tipificadas nos crimes contra honra, conforme suas palavras: “não sei o motivo 
da comemoração, já que Pedro não passa de um idiota, bêbado, porco, irresponsável e sem 
vergonha”, tipificando-a na Difamação, pois atribui ao Querelante fato ofensivo à sua 
reputação, conforme exposto no art. 139 do Código Penal, sendo também tipificada na Injuria, 
devido a continuidade de sua conduta com o comentário em seguida: “ele trabalha todo dia 
embriagado e vestindo saia! No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do 
Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve 
que chamar uma ambulância para socorrê-lo!”, sendo uma ação típica expressa no art. 140 do 
Código Penal, injuriando, o autor, ofendendo-lhe a sua dignidade ou decoro. No entanto, 
reforça-se a aplicabilidade do art. 141 do referido código aumentando-se a pena a ser aplicada, 
pois tal conduta praticada pela Querelada foi por um meio que facilita a divulgação da Injuria 
e Difamação, inciso III, art. 141 do Código Penal. 
Podemos demonstrar que ambos os crimes foram consumados, pois terceiros tomaram 
conhecimentos dos fatos, ambas as condutas tinham o objetivo de proporcionar uma 
descredibilidade do Querelante perante a opinião pública. 
 
DO PEDIDO 
 
Em razão dos fatos relatados, o Querelante, vem, com o devido acatamento, perante a 
V.Exa., requerer: 
 1 – que seja acolhida a presente Queixa Crime para condenar a ré nos artigos 139, 140 
c/c inciso III do artigo 141 do Código Penal; 
 2 – que seja citada a Querelada, para apresentar defesa da presente Ação Penal, dentro 
do prazo legal; 
 3 – que seja realizada a oitiva das testemunhas; 
4 – que seja dado provimento a Queixa Crime para condenar com fulcro nos artigos 139 
e 140 c/c inciso III do artigo 141 do Código Penal; 
 5 – à condenação da ré ao pagamento das custas processuais; 
6 – à condenar à indenização nos termos do inciso IV, artigo 387 do Código de Processo 
Penal. 
 
DAS PROVAS 
 
Protesta-se provar o alegado, por todos os meios em Direito admitidos, inclusive 
documental, testemunhal e pericial, está se for o caso, além do depoimento pessoal da ré. 
 
 
Neste termos, 
Pede deferimento. 
Local/Data 
 
 
ADVOGADO 
OAB/UF 
 
Desde já, o querelante apresenta rol de testemunhas. 
 
Rol de testemunhas: 
1 - nome: Marcos 
RG .................... 
CPF .................. 
Endereço ................. 
 
2 - nome: Miguel 
RG .................... 
CPF .................. 
Endereço ................. 
 
1 - nome: Manuel 
RG .................... 
CPF .................. 
Endereço .................

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