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RELATORIO CITOLOGIA AULA 02

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD
	
AULA 02
	
	
	DATA: 01/09/2018
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: CITOLOGIA E EMBRIOLOGIA – Aula 02
Aluna: 						Matricula: 
Curso: Enfermagem 2018.2				Polo: Quintino Bocaiuva
Professor: 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO
	
	A Bioenergética é um ramo de estudos da Bioquímica e da Fisiologia que estuda os vários processos químicos que tornam possível a vida celular do ponto de vista energético. É por meio deste estudo que são explicados os principais processos químicos que decorrem na célula e são analisadas as implicações fisiológicas para o corpo humano. O que se pretende através da bioenergética é a compreensão da energia e da forma como o organismo a pode adquirir, converter, armazenar e utilizar, é a chave para compreender o funcionamento orgânico do ser humano.
Segundo Williams (2017) a bioenergética se refere às fontes de energia para a atividade muscular, sendo a energia a habilidade de fazer trabalho, que no organismo humano provém dos nutrientes encontrados em nossa alimentação.
	Segundo Magalhães (2017) as mitocôndrias são organelas complexas presentes apenas em células eucarióticas, cuja função é produzir a maior parte da energia das células, através do processo chamado de respiração celular.
Promovendo a oxirredução celular as mitocôndrias tem a função de promover a respiração celular, que é um processo de oxidação de moléculas orgânicas, tais como ácidos graxos e glicídeos, em especial a glicose, que é a principal fonte de energia utilizada pelos organismos heterotróficos.
Deste modo, a glicose é proveniente da alimentação (sendo produzida pelos organismos autotróficos através da fotossíntese) é convertida em gás carbônico e água, produzindo moléculas de ATP (adenosina trifosfato), as quais são usadas em diversas atividades celulares. As mitocôndrias passam a ter uma importante função no processo de produção de energia do organismo humano.
Referências:
MAGALHAES, Lana. Mitocôndrias: Estrutura, Função e Importância. 2017. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/mitocondrias-estrutura-funcao-e-importancia/ >. Acesso em: 24 set. 2018.
WILLIAMS, R.S. Fisiologia humana. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
ESPECIALIZAÇÕES DE SUPERFÍCIE LIVRE
	Segundo Araújo (2018), as especializações de superfície livre podem ser do tipo: Borda estriada; Estereocílios; Cílios e Flagelos.
	De acordo com Mota (2018) as especializações de superfície da membrana plasmática podem ser do tipo microvilosidades; desmossomos Inter digitações e zônulas de oclusão.
	Segundo Mota (2018), as especializações são as modificações da membrana, podendo ser do tipo: 
Microvilosidades: são projeções da membrana com a forma de dedos de luva que possuem função absortiva; 
Desmossomos: são projeções da membrana que tem a finalidade de aumentar a ligação entre as células; 
Inter digitações: são projeções da membrana também em forma de dedos de luva, que se encaixam em projeções complementares na membrana adjacente. 
Zônulas de oclusão: ocorre entre membranas adjacentes, são regiões estreitas que servem para vedar o espaço intercelular, evitando a passagem de líquido.
Referências:
ARAÚJO, José Campos. Especializações da superfície livre das células epiteliais. 2018. Disponível em: < https://atlaschg.blogspot.com/2013/02/especializacoes-da-superficie-livre-das.html>. Acesso em: 26 set. 2018.
MOTA, Aldeniza. Especializações da Membrana Plasmática. 2018. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/especializacoes-da-membrana-plasmatica/62707>. Acesso em: 26 set. 2018.
OOGÊNESE
Martins (2017) leciona que oogênese é um processo através do qual podemos perceber uma sequência de eventos ocorridos para formar ovócitos maduros a partir de ovogônias. 
Portanto, é um processo que começa antes mesmo do nascimento, sofre uma interrupção ao nascer e retomado na puberdade, estendendo-se até a fase da menopausa, onde cessa permanentemente a menstruação. 
Segundo Alvarez (2017), Os ovários contêm três tipos principais de células são elas:
- Células epiteliais, que revestem o ovário.
- Células germinativas, que são encontradas no interior do ovário. Estas células se desenvolvem nos óvulos que são liberados nas trompas de Falópio mensalmente, durante os anos reprodutivos da mulher.
- Células do estroma, que formam o tecido de suporte estrutural e que produzem a maior parte dos hormônios femininos.
Alvarez (2017) descreve o processo de formação das células gaméticas femininas enfatizando que os ovários são as glândulas reprodutivas das mulheres, os quais produzem os óvulos, que são transportados pelas tubas uterinas (trompas de Falópio) para o útero, onde são fertilizados começando assim o desenvolvimento do feto. Além disso, os ovários são a principal fonte produtora dos hormônios femininos (estrogênio e progesterona).
Referência:
ALVAREZ, Patrícia. O ovário. 2017. Disponível em:< http://www.oncoguia.org.br/conteudo/o-ovario/698/144/ >. Acesso em: 26 set. 2018. 
Extração de DNA da Cebola
Para extrair o DNA da cebola, é necessário picar a cebola em pedaços (0,5 cm) e macerar com o auxílio do pilão. Em um copo americano, colocar quatro colheres de sopa de detergente neutro e uma colher de chá de sal e adicionar água até a metade, mexer bem até dissolver completamente. Colocar a cebola picada no copo com a solução detergente/sal e leve ao banho-maria por 15 minutos. Retirar o copo do banho-maria e resfria-lo rapidamente, colocando-o na bacia com gelo durante 5 minutos. Coar a mistura no coador de papel, recolhendo o filtrado em um copo limpo; Adicionar meio copo de álcool gelado ao líquido filtrado, deixando escorrer vagarosamente pela borda. Irão se formar duas fases, a superior, alcoólica, e a inferior, aquosa. Mergulhar o bastão do copo e, com movimentos circulares, misturar as fases. Irão se formar fios esbranquiçados, que são os aglomerados de moléculas de DNA. 
Imagem acima: extração do DNA.
Imagem acima: amostra de raiz de cebola - Mitose
Segundo Gorjão (et. al, 2013), a primeira etapa para o isolamento das moléculas de ácido nucleico é a ruptura da célula para liberar seu conteúdo, ou seja, a lise celular. Esta pode ser química ou física. A primeira se faz empregando detergentes ou através de osmose. A segunda causando a ruptura através de choques mecânicos.
A terceira etapa é a purificação das moléculas, onde ocorre a separação destas dos demais componentes celulares. O emprego de sais pode ser feito para diminuir a solubilidade e, consequentemente, precipitar proteínas. Outra forma de separar as proteínas dos ácidos nucleicos é o uso da proteinase K, uma enzima que degrada proteínas. Ainda usa-se solventes orgânicos como o fenol para desproteinizar o DNA. A etapa final do processo de extração de ácidos nucleicos é a precipitação destes. Portanto, para finalizar usa-se álcool para precipitar o DNA e isopropanol para RNA.
Referência:
GORJÃO, R.; VERLENGIA, R.; COSTA, C. A; CURI, R. Extração de Ácidos Nucleicos em Amostras Biológicas: Reagentes e suas Aplicações. São Paulo: Santos editora, 2013.
OVOGENÊSE E ESPERMATOGÊNESE
Trata-se da Gametogênese, o processo pelo qual os gametas são produzidos nos organismos dotados de reprodução sexuada.
A espermatogênese é o processo que ocorre nos testículos, às gônadas masculinas e é formada por quatro fases:
- Fase de proliferação ou de multiplicação;
- Fase de crescimento;
- Fase de maturação;
- Espermiogênese.
Imagem acima: Amostra de testículo- He
Imagem acima: Amostra do esperma de um equino
Já nos ovários, encontram-se agrupamentos celulares chamados folículos ovarianos de Graff, onde estão as células germinativas, que originam os gametas, e as células foliculares, responsáveis pela manutenção das células germinativas e pela produção dos hormônios sexuais femininos. A ovogênese possui as seguintes fases:
- Fase de multiplicação ou de proliferação;
- Fase de crescimento;
- Fase de maturação;Segundo Alvarez (2017) os ovários possuem as seguintes células:
- Células epiteliais, que revestem o ovário.
- Células germinativas, que são encontradas no interior do ovário. Estas células se desenvolvem nos óvulos que são liberados nas trompas de Falópio mensalmente, durante os anos reprodutivos da mulher.
- Células do estroma, que formam o tecido de suporte estrutural e que produzem a maior parte dos hormônios femininos.
Segundo Gomes e Martinez (2013) os testículos possuem as seguintes células:
- Células germinativas, apresentam citoplasma claro e núcleo grande. O núcleo é arredondado a ovoide com cromatina frouxa e apresenta de um a quatro nucléolos;
- Células de Sertoli: elementos somáticos que se localizam próximo à membrana basal dos túbulos seminíferos e se comunicam com células adjacentes por junções intercelulares. Também conhecidas como células suporte, são responsáveis pela formação da barreira hematotesticular que separa o epitélio seminífero em compartimento basal e adluminal.
- Células Leydig: as células de Leydig, assim como as células de Sertoli, apresentam um padrão de proliferação próprio de cada espécie. Com a maturidade, as células de Leydig adultas diferenciadas cessam a proliferação e passam a constituir uma população de células estáveis. Em caso de morte, as mesmas são substituídas pela proliferação e diferenciação de células-tronco mesenquimais.
Imagem acima: Amostra de Ovário – corpo Lúteo- Gomon
Imagem acima: Amostra de Ovário Púbere-HE
Segundo Maia (2015) a gametogênese é o processo de formação de gametas que ocorre em organismos geralmente dotados de reprodução sexuada. O processo de divisão importante para a produção de gametas (células haploides) é a meiose, pois esta reduz à metade a quantidade de cromossomos das células. A gametogênese masculina é chamada de espermatogênese e a feminina de ovogênese ou ovulo gênese. 
A espermatogênese é o processo de formação de espermatozoides que ocorre nas paredes dos túbulos seminíferos pela diferenciação de células denominadas espermatogônias. Já a ovulo gênese é o processo de formação de óvulos, que se inicia antes mesmo do nascimento, por volta do terceiro mês de desenvolvimento. As ovogônias se multiplicam durante a fase fetal feminina. Em seguida, param de se dividir e diferenciam-se em ovócitos primários.
Referências:
ALVAREZ, Patrícia. O ovário. 2017. Disponível em: <http://www.oncoguia.org.br/conteudo/o-ovario/698/144/ >. Acesso em: 26 set. 2018. 
GOMES, Viviane; MARTINEZ, Lorena. A organização celular dos testículos de mamíferos. 2013. Disponível em: < http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/0PbEOm8vhpKbA8V_2013-6-21-15-52-4.pdf>. Acesso em 26 set. 2018.
MAIA, Bruna. O que é Gametogênese? 2015. Disponível em: <https://descomplica.com.br/blog/biologia/o-que-e-gametogenese/>. Acesso em 25 set. 2018.

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