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Página 1/31 Brasília, 21/09/2000 Gerência de Projetos MS Project Autor: Antônio Alberto Grossi Fernandes – antonio.grossi@bcb.gov.br Introdução O MS Project é uma ferramenta de gerenciamento de projetos criada pela Microsoft em 1985, que vem sendo atualizada desde então, tendo incorporado muitas novidades tanto na interface com o usuário, incluindo os relatórios e gráficos, quanto na parte matemática, de resolução dos algoritmos necessários. A gerência de projetos envolve algumas outras atividades, como a análise de riscos, aspectos relacionados à motivação e liderança, abordagem sobre fatores críticos de sucesso, conceitos de Gerência da Qualidade Total (GQT), análise de contratos, estrutura matricial focada em projetos e alguns outros tópicos que não serão abordados, podendo ser consultados em parte através dos textos em anexo, pois pretende-se enfatizar o uso da ferramenta MS Project para o planejamento, reprogramação de tarefas e realocação de recursos, acompanhamento de prazos e custos do projeto. Infelizmente, boa parte dos problemas que acontecem na administração de projetos ainda não pode ser resolvida por uma ferramenta de informática. Assim, os gerentes não se devem furtar a utilizar os outros aspectos da administração. Este texto pode ser utilizado como um guia para o aprendizado do MS Project, complementado pelo desenvolvimento de alguns projetos utilizando diretamente a ferramenta, uma vez que não foi reproduzida a parte gráfica, pelo fato de se tratar de uma apostila resumida e não de um livro sobre o assunto. Entretanto, procurou-se transcender as explicações teóricas. Todos as etapas são exemplificadas com o comando completo correspondente na barra de menu, que também pode ser utilizado através da barra de ferramentas ou de teclas de atalho. Deve-se ressaltar que o MS Project em si não é uma boa ferramenta de documentação de textos que acompanham o projeto. Para isso, o MS Project permite compartilhar modelos de objeto, possibilitando integrá-lo com outros softwares do Office, como o processador de textos MS Word, através do Visual Basic for Application (VBA) ou, quando necessário, através de um programa de interface, utilizando o Visual Basic (VB) da Microsoft, conforme comentado ao final deste texto. A seguir, descrevem-se as etapas básicas de implantação de um projeto típico no MS Project, versão 98: Etapas do Projeto ! Definir calendário do projeto Cada projeto segue por default o calendário padrão, que pode ser redefinido em “Ferramentas”, “Alterar o Período de Trabalho”. Pode-se também criar um calendário específico do projeto. Em relação ao horário padrão (9:00 – 12:00, 14:00 – 18:00), pode-se alterar para todas as semanas marcando todos os dias do calendário. O mesmo pode ser feito para um determinado dia do Página 2/31 calendário. Pode-se também definir o calendário para cada recurso individualmente, bastando alterar para o recurso o calendário do projeto no modo “Planilha de Recursos”, “Informações Sobre o Recurso”, “Período de Trabalho”. Pode-se também reformatar a escala de tempo, por exemplo, para exibir os gráficos no formato de horas: “Formatar”, “Escala de Tempo” (unidade principal: dias, unidade secundária: horas). A opção “Ferramentas”, “Opções”, “Calendário”, “Horas por Dia” vai determinar o cálculo de dias em função das horas consumidas no projeto. Se for aplicado o botão “Definir como Padrão”, todos os novos projetos baseados naquela máquina serão iniciados com a especificação definida. Para atribuir um calendário ao projeto, clique “Projeto”, “Informações Sobre Projeto”, “Calendário”. ! Estabelecer uma data de início do projeto (ou uma data de fim) Atuar em “Projeto”, “Informações Sobre o Projeto”. ! Entrar com as tarefas Pode-se entrar com as tarefas em qualquer unidade: “Ferramentas”, “Opções”, “Agenda”. O default do MS Project é tipo “Unidade Fixa”, com “Controle de Empenho”. ! Entrar com as durações das tarefas (algumas tarefas podem ter sua duração calculada em função das informações de tempos individuais gastos por recurso) Ver “Ferramentas”, “Opções”, “Agenda”. O MS Project permite definir alguns padrões de agendamento. ! Designar recursos “Ferramentas”, “Recursos”, “Atribuir Recursos”. Para alterar a unidade dos recursos, vá em “Ferramentas”, “Opções”, “Agenda”, “Mostrar Unidades de Atribuição”. Para compartilhar recursos de outros arquivos, deve-se abri-lo no Windows da máquina e, no arquivo original, “Ferramentas”, “Recursos”, “Compartilhar Recursos”, optando entre manter o arquivo de recursos como prioritário em caso de conflito ou o arquivo ativo prioritário. ! Ligar as tarefas Marque as tarefas (utilize o “Ctrl” do teclado para marcar tarefas) e clique em “Editar”, “Vincular Tarefas”. ! Designar custos das tarefas Exemplo: “Exibir”, “Planilha de Recursos”, “Taxa Padrão” ou “Ferramentas”, “Opções”, “Geral”, “Taxa Padrão”. Para visualização, clique em : “Exibir”, “Tabela”, “Custos”. Para alocar custos fixos às tarefas, clique no modo “Gráfico de Gantt”, Tabela “Custo”, Campo “Custo Fixo”. ! Imprimir o plano Caso queira imprimir também a parte gráfica, deixe um pouco da janela gráfica visível. Altere os parâmetros em “Arquivo”, “Visualizar Impressão”. ! Elaborar um ajuste fino no plano (*) " Encurtar a agenda do projeto (alterando as tarefas críticas) " Reduzir o custo das tarefas " Reduzir o custo dos recursos " Assegurar que os recursos possam realizar seu trabalho no tempo disponível ! Salvar o cronograma original (usado para orçamento, contido no contrato: “baseline plan”) “Ferramentas”, “Controle”, “Salvar Linha de Base”. Página 3/31 ! Entrar com o apontamento do projeto (“actuals” (controle)) “Ferramentas”, “Controle”, “Atualizar Projetos” ou “Atualizar Tarefas”. ! Reajustar o projeto (*) " Elaborar um ajuste fino (conforme citado) " Reprogramar (reagendar) o trabalho restante em uma tarefa a ser realizada posteriormente (*) Para ter maiores informações a respeito de como realizar o ajuste do plano, clique em “Ajuda”, “Conteúdo e Índice” e digite “Mapa”, clique em “Exibir”, “Ajustar o Plano”. ! Para encurtar uma agenda, você pode: (1) Excluir uma tarefa. (2) Mudar a duração de uma tarefa. (3) Atribuir mais recursos para a tarefa. (4) Atribuir horas extras para recursos associados ao caminho crítico, desde que os recursos estejam sendo solicitados em um mesmo momento (é crítico devido aos recursos). (5) Verificar dependências entre tarefas para verificar se pode começar mais cedo. ! Para reduzir os custos da tarefa e dos recursos, você pode: (1) Excluir uma tarefa. (2) Alterar a duração da tarefa. (3) Remover um recurso dispendioso de uma tarefa. Para remover definitivamente de todo o projeto, clique em Exibir “Planilha de Recursos”; “Editar”, “Excluir Recurso”. Para remover de uma tarefa, clique no campo “Nome do Recurso” do modo de tarefas (Gráfico de Gantt) e apague o recurso na barra de comando. (4) Atribuir um recurso mais barato a uma tarefa. ! Para assegurar que os recursos são suficientes para execução do trabalho no tempo disponível, sem superalocação, você pode: (1) Remover um recurso superalocado de uma tarefa em um período de superalocação ou reagendar a tarefa para que ela ocorra quando o recurso estiver disponível. (2) Diminuir o volume de trabalho atribuído a um recurso superalocado. (3) Alterar o calendário de trabalho de um recurso superalocado para que haja mais horas de trabalho disponíveis. (4) Diminuir o volume de trabalho fazendo o recurso trabalhar meio-expediente em uma tarefa. (5) Atrasar uma tarefa atribuída a um recurso superalocado até que ele tenha tempo para trabalhar nessa tarefa. (6) Atribuir recursos extras a uma tarefa, reduzindo, assim, o número de horas que o recurso superalocado deverá trabalhar na tarefa. (7) Dividir uma tarefa atribuída a um recurso para que ele possa trabalhar na mesma tarefa posteriormente. ! Para reagendaro trabalho que resta executar numa tarefa para continuar num momento posterior, caso você tenha recursos que estejam interrompendo o trabalho em uma tarefa e precise reagendar o trabalho restante para uma data posterior, poderá criar uma folga entre o trabalho real e o trabalho restante em uma tarefa movendo a parte restante de uma tarefa. Na barra de modos, clique em “Gráfico de Gantt”. Posicione o ponteiro do mouse sobre a parte não concluída da tarefa que deseja dividir e arraste a barra de tarefas para a direita. Se você arrastar a parte concluída da tarefa, toda ela será movida. Caso os recursos atribuídos à tarefa estejam em diferentes níveis de conclusão, pode ser que a divisão da tarefa não ocorra no ponto da barra de tarefas indicado pela linha de andamento. O MS Project permite que o gerente do projeto coloque seus comandados em sintonia com a programação desejada. Com o MS Project é possível programar e registrar todas as tarefas de um projeto, permitindo ao usuário estar sempre atualizado com o verdadeiro cronograma. Permite que se comunique tarefas a serem realizadas, que se delegue tarefas, que o usuário comunique o status das tarefas e que sejam informados detalhes do projeto de modo que todos possam ficar informados. A interação com o MS Office possibilita ainda que informações do projeto sejam Página 4/31 facilmente comunicadas em outras mídias e que sejam documentadas informações do projeto de uma forma completa. É possível utilizar subconjuntos do projeto, permitindo que cada grupo de trabalho envolvido possa trabalhar com uma visão menor do projeto, que reflita somente no seu trabalho. Além disso, há a possibilidade de visualizar o projeto sob a forma de calendário, sob a forma gráfica (mais usual) ou com o detalhamento de recursos e tarefas em uma planilha. É possível também focar em situações específicas do projeto que interessam ao usuário. O MS Project apresenta alguns indicadores (ícones) que mostram uma data específica de encerramento (“due date”) ou problemas na programação, além de informações adicionais, como comentários adicionados pelo usuário. Passando o mouse sobre o ícone é mostrada a informação. O MS Project permite customizar a aparência das tarefas, colunas e barras gráficas, permitindo torná-las, por exemplo, mais evidentes. As apresentações também podem ser melhoradas com gráficos e “logos” de outros programas. Pode-se imprimir as tarefas e informações de recursos a todo momento, inclusive exatamente como se encontra na tela, sendo o relatório completo, caso ele não caiba na tela. Para imprimir um relatório específico, pode-se escolher de uma variedade de formatos predefinidos. Pode-se também customizar os formatos para incluir detalhes do que se deseja. O MS Project também permite que se possa formatar vários gráficos e tabelas à maneira que se deseja, visualizando somente parte das colunas disponíveis. Através da barra de ferramenta “Análise” (clique do lado direito do mouse na barra de ferramentas, para habilitá-la) pode-se transformar o formato dos dados do MS Project para o formato o formato .XLS, escolhendo as tarefas e datas, sendo inclusive gerado automaticamente gráficos em relação às datas por períodos em que se está trabalhando (dias, semanas, etc.) no Excel. Através do comando “Salvar Como” pode-se também gravar os arquivos em vários formatos. O MS Project, através do protocolo OLE (Tecnologia de Integração de Programas do Windows), permite integrar as ferramentas do Office aos seus projetos MS Project. Por exemplo, uma célula do Excel pode ser utilizada para realizar cálculos específicos de custo fixo de uma tarefa. Essa célula pode ser vinculada ao campo correspondente do MS Project, de modo que qualquer alteração nas premissas de cálculo feitas no Excel seja automaticamente atualizada no MS Project. Abra a planilha Excel (pode ser utilizada a barra de ferramentas do Office disponível diretamente do MS Project), copie a célula que contém o resultado desejado, clique em “Editar”, “Colar Especial”, “Colar Vincular”, “Dados de Texto”. Você só poderá alterar o arquivo de origem, não sendo permitido editar o campo vinculado do MS Project. Pode-se ajustar a programação de modo que esta se adeqüe melhor à realidade, permitindo prever, e assim, tentar evitar muitos problemas, como distribuição irregular de tarefas (em momentos impróprios), recursos superalocados ou “estouro” do orçamento. Comunicando com os agentes responsáveis pelas tarefas e atualizando corretamente o cronograma, pode-se facilmente verificar o impacto e os ajustes necessários. Por exemplo, se o trabalho em uma tarefa é inesperadamente interrompido, pode-se partir a tarefa em duas e programar a segunda parte em um momento mais apropriado (após marcar a tarefa, clique em “Editar”, “Dividir Tarefas”). O MS Project permite o gerenciamento de mais de um projeto, consolidando-os em um único projeto mestre. Pode-se consolidar estes projetos e verificar as dependências projeto-a-projeto (“Ferramentas”, “Vínculo entre Projetos”), emitir relatórios multiprojetos e gerenciar recursos Página 5/31 entre projetos (“Recursos Compartilhados”). Este recurso é bastante útil quando há mais de um nível hierárquico conduzindo o projeto. Os níveis hierárquicos inferiores repassam seus projetos ao nível hierárquico superior, que os consolida através de links entre as tarefas dos projetos e criação de tarefas sumariadas, tendo uma visão geral do seu setor, permitindo conduzir orçamentos do departamento em diversos projetos, inclusive com capacidade de priorização. Ao consolidar projetos diferentes, pode-se rapidamente identificar efeitos da mudança de um projeto em relação a outros, a partir de mudanças em tarefas em cada projeto individual. Uma empresa pode possuir uma série de projetos que devem ser consolidados do ponto de vista de recursos (escassos) e custos (também restritos), principalmente quando pretende-se integrar todos os setores da empresa , diretoria ou mesmo o departamento. Pode-se agrupar recursos de diferentes projetos em um “pool” de recursos, bastando criar um projeto “Recursos” ou com outro nome que contenha uma tarefa fictícia com duração zero (de modo a não consumir trabalho dos recursos) e atribuir recursos ao projeto. Depois compartilhe os recursos, mantendo tanto o projeto original quando o projeto “Recurso” aberto, bastando acessar “Ferramentas”, “Recursos”, “Compartilhar Recursos” no projeto original. Utilizando os recursos do “pool”, a superalocação de recursos será verificada não somente com relação a determinado projeto, mas em relação a todos os projetos que o recurso participa. Pode-se inclusive gerar relatórios das taxas de utilização (“Work”: W (trabalho)) e os custos dos recursos nos diversos projetos. A idéia básica é de se ter um único arquivo de recursos que seja solicitado por todos os projetos. Desta forma o planejamento ficará consonante com os recursos da empresa de um modo global. O MS Project não faz a alocação de recursos por funções ou aptidões automaticamente, através de critérios quaisquer (prioridades, taxa de utilização, grau de conhecimento, região geográfica, etc.). O gerente do projeto é que deverá alocar o recurso à tarefa. Porém, para efeito de relatório, há a opção “grupo” que permite filtrar os usuários participantes daquele grupo. O MS Project não trabalha com tarefas do tipo “Se # Então”. Portanto, não há condições de implementar uma tarefa que se repete uma ou mais vezes dependendo de uma tarefa de verificação. Neste caso, costuma-se trabalhar pela visão pessimista, média e otimista de retrabalho, o que refletirá no tempo total de duração das tarefas que possam ser repetidas. Aquele tipo inicial de abordagem é realizado por metodologias de inteligência artificial ou simulação, não fazendo parte da solução PERT/CPM. Pode-se trocar informações com outros usuários diretamente pelo MS Project, através de um sistema de e-mail,via internet ou intranet. Pode-se distribuir documentos em formato HTML, inclusive com publicações de diagramas de Gantt em formato Web (“gif format”). O MS Project utiliza as mesmas ferramentas de macro utilizadas pelo Office 97 (MS VBA), além de apresentar a mesma barra de ferramenta e assistente de help, facilitando o treinamento no sistema. O help on-line também facilita bastante o trabalho no MS Project. Uma boa opção é utilizar o ícone “O que é isto (?)” arrastando-o ao comando que se deseja saber do que se trata. O MS Project também possibilita acompanhar alterações ocorridas no projeto em relação ao plano original (“baseline plan” (linha de base)), permitindo que o usuário aprenda com os próprios erros de avaliação para os próximos projetos. A todo instante pode-se comparar tempos de tarefas, custos associados, etc. com o cronograma original (Variação). As variações normalmente ocorrem quando define-se uma linha de base e inicia-se o apontamento de informações reais que Página 6/31 conduzem a alterações na agenda dos trabalhos futuros. As variações nas informações sobre tarefas se referem às diferenças entre as datas de linha de base e agendada, ao passo que as informações sobre recursos se referem às diferenças entre o trabalho e os custos de linha de base e agendados. Para ver a tabela de “baseline”, basta solicitá-la no item “Exibir”, “Tabelas”, “Mais Tabelas”, ou solicitá-la graficamente no “Wizard” (lado direito do mouse). O MS Project permite que se utilize de subtarefas para identificar uma tarefa, através do recurso de “outline” (indentação), com a criação de códigos WBS (“Work Breakdown Structure”) ou “Estrutura de Decomposição do Trabalho (EDT)”, podendo ser mostrado ou não em “Ferramentas”, “Opções”, “Modo de Exibição”, “Mostrar número da estrutura de tópicos”. Inclusive o próprio projeto pode ser gravado como uma tarefa resumo, através da opção “Ferramentas”, “Opções”, “Modo de Exibição”, “Mostrar Tarefa Resumo”, facilitando o controle. Mas cuidado, nem todos os valores das tarefas de resumo apresentam o total combinado dos valores das suas subtarefas. Embora alguns valores de tarefas de resumo (tais como custo e trabalho) totalizem valores das subtarefas, outros (tal com duração) simplesmente resumem os valores de suas subtarefas. Por exemplo, o MS Project calcula a duração de uma tarefa de resumo como o tempo total de trabalho entre a primeira data de início e a última data de término de suas subtarefas. Caso a subtarefa não esteja configurada como de duração fixa, o cálculo pode resultar em diferenças em relação ao esperado, por exemplo se o calendário do recurso associado não estiver de acordo com o calendário do projeto ou as tarefas tenham algum paralelismo. O MS Project permite que sejam gravadas tarefas recorrentes, ou seja, que ocorrem com determinada freqüência, sem que necessariamente tenham que ser redigidas as tarefas (“Inserir”, “Tarefa Recorrente”). Essas tarefas terminam no máximo até a última data do projeto tendo, porém, o inconveniente de serem fixadas, o que pode dificultar o reagendamento (reprogramação) ou a realocação de recursos quando ligados a outras tarefas. Um “milestone” (marca) é um evento significativo do projeto, como o término de uma etapa. É uma tarefa como outra qualquer, apenas com duração zero, embora possa-se determinar que uma tarefa com duração diferente de zero seja uma marca (“Informações Sobre a Tarefa”, “Avançado”, “Marcar Tarefas como Etapa”). Há relatórios específicos para essas tarefas. O MS Project possui para cada projeto um arquivo que armazena as tabelas, modos de exibição, formulários, filtros, relatórios, calendários, barra de ferramentas, módulos e mapas utilizados. Há um arquivo “Global.mpt” que contém todos esses objetos, permitindo que se transfira de um projeto para outro as especificações, através da função “Ferramentas”, “Organizador”. Assim, caso se transfira um projeto de um ambiente MS Project para outro, não ocorrerão problemas de visualização (em ambos os casos os projetos serão visualizados igualmente). A definição do grau de detalhamento das atividades deve ser pensada de acordo com o objetivo do plano de ação. Caso o objetivo seja apenas de acompanhamento gerencial, deve-se trabalhar preferencialmente com templates (modelos) padronizados, se possível com métricas padronizadas (ex.: informática - pontos de função). O executor pode detalhar suas atividades de modo a controlar melhor a execução, porém esse detalhamento deve estar vinculado ao projeto macro (gerencial). Este serviço é bem executado pelos softwares de gerenciamento de projetos, especialmente o Primavera e o Openplan, seguidos pelo Pert Master e pelo MS Project, que é o software de mais fácil aprendizado, funcionando bem em ambientes Windows NT, dada a compatibilidade com o Sistema Operacional da Microsoft. Página 7/31 O conceito mais importante de gerenciamento avançado de projetos é o de hierarquia de projetos. Funciona da seguinte forma: um projeto criado por uma pessoa de maior escala na hierarquia da empresa é elaborado de forma macro e tem suas tarefas relacionadas normalmente (interdependência das tarefas). A cada tarefa é associado um responsável de hierarquia inferior. Este responsável assume a tarefa como o seu projeto e elabora um novo projeto que é ligado ao projeto de hierarquia superior através de tarefa resumo. Assim, qualquer atualização em tarefas do projeto de hierarquia inferior afeta o projeto resumo, que afeta a tarefa do projeto de mais alta hierarquia, permitindo o acompanhamento do projeto de forma integrada na empresa. Este conceito é estendido para dentro da hierarquia, podendo resultar em vários níveis hierárquicos. A tarefa é sempre atualizada por seu executor, não sendo recomendável o contrário. Nada impede que haja projetos em estrutura matricial, ou seja, intercalando as hierarquias administrativas da empresa. Como a maior parte dos software de ERP (sistemas informatizados integrados de gestão) não possui um bom software de gerenciamento de projetos, algumas empresas preferem integrá-los, como é o caso da Camargo Correia, que está desenvolvendo interface entre o Primavera e o SAP R/3 e a Usiminas entre o MS Project e o módulo PS do SAP R/3, todas em ambiente Cliente- Servidor. A seguir, será feita uma avaliação mais detalhada dos tópicos mais importantes apresentados nessa introdução para desenvolvimento de projetos com o MS Project. Página 8/31 Programação Função Objetivo: ! A partir de uma lista orientada de tarefas com o tempo de execução necessário (ou o tempo necessário por recurso e o número de recursos disponíveis), MS Project calcula as datas de início e fim para cada tarefa de acordo com o cronograma, otimizando as tarefas de modo a obter o menor prazo final de execução completa do projeto (default é cada tarefa comece o mais cedo possível) ou de adequar ao prazo definido para o projeto (default é cada tarefa começa o mais tarde possível, desde que não impacte a data desejada de fim de projeto), a partir do cálculo do caminho crítico (PERT - Program Evaluated Review Technique), levando em conta ainda a disponibilidade de recursos (caminho crítico sujeito a recursos finitos – “levelling” ou redistribuição de recursos) e as restrições das tarefas, conforme citado a seguir. Restrições: ! As restrições das tarefas estão definidas na própria tarefa ou na sua relação de dependência com outra (predecessor). Na própria tarefa pode-se, por exemplo, “começar o mais tarde possível (desde que não atrapalhe o tempo crítico)”, “começar não antes de uma data (SNET – “Start Not Earlier Than”)”, “terminar não antes de uma data (FNET)”. A relação com o predecessor (ligação) mais usual é do tipo “tarefa B só pode começar após o fim da tarefa A (FS)”; há também as ligações “tarefa B só pode começar após início da tarefa A (SS) - tarefas que devem, no mínimo, se iniciar ao mesmo tempo”, ou “tarefaB só pode terminar após início da tarefa A (SF)” ou “tarefa B só pode terminar depois do fim da tarefa A (FF) – tarefas que devem, no mínimo, terminar ao mesmo tempo”. A vantagem de ligar as tarefas de forma dependente ao invés de colocar datas específicas para as tarefas é que, à medida que o cronograma for sendo alterado, nas fases de projeto e acompanhamento, todo o projeto é reestruturado coerentemente. ! Quando há o seqüenciamento de tarefas, o MS Project permite que se acrescente um tempo de atraso (“lag time”) entre as tarefas para adequar melhor à realidade, podendo representar, por exemplo, o tempo de preparação não considerado na tarefa. Da mesma forma, caso possa haver antecipação da tarefa sem que a outra termine (paralelismo) pode-se considerar no MS Project, bastando adicionar o tempo com o sinal negativo (“lead time”). Pode-se também postergar a tarefa por um tempo, partindo-a em outras (“split”). ! Como restrições, pode-se colocar que a tarefa deva iniciar em determinada data ou não antes da data ou não depois da data ou terminar em determinada data, ou não antes da data ou não depois da data. Normalmente exige-se que a atividade comece o mais cedo possível, sem atrasar o projeto, ou o mais tarde possível, também sem atrasar o projeto. ! A metodologia PERT programa cada tarefa lançando-a no cronograma, de modo que se possa mostrar diversas datas possíveis de programação, que são: “Early Start” (Início Mais Cedo, gerando o PDI – Primeira Data de Início), “Early Finish” (Término Mais Cedo, gerando o PDT – Primeira Data de Término), “Late Start” (Início Atrasado, Página 9/31 gerando o UDI - Última Data de Início) e “Late Finish” (Término Mais Tarde, gerando a UDT – Última Data de Término). Caso a tarefa seja crítica, haverá apenas duas datas, a de início e a de fim que se confundirão com a PDI, UDI e a PDT, UDT, respectivamente. Para compreender o processo PERT de maneira simples, desenhe uma rede, considerando que os nós do grafo sejam o início e o fim das tarefas, indicadas por letras, e os arcos direcionados sejam as tarefas com suas respectivas durações. O procedimento de resolução mais simples é iniciar do último nó (“backward looking”), alocando os tempos somados em cada nó. No caso de mais de uma alocação, deve-se deixar todas elas, pois servirão para o cálculo da folga associada àquela tarefa. Ao atingir o nó inicial, volte considerando o nó de duração mais longo para o cálculo das possíveis folgas. Neste caso, você poderá identificar que as tarefas críticas (aquelas que não se pode atrasar, caso contrário o projeto como um todo se atrasará) não têm folga, enquanto as tarefas em que se pode atrasar o início têm a folga determinada pela diferença entre os valores de tempo acumulados nos nós. Veja que esse grafo até o momento só considerou a folga do ponto de vista de duração das tarefas. O MS Project, além desse critério, deve-se preocupar com a alocação dos recursos sem que haja superalocação de suas agendas, o que é um processo bem mais complexo que também pode ser explorado na figura, colocando, por exemplo, uma tarefa crítica identificada, dobrando o número de recursos e considerando que a duração diminua pela metade. A reprogramação (reagendamento) do projeto pode ou não ser realizada automaticamente pelo MS Project, através do menu “Ferramentas”, “Opções”, “Cálculo”, “Automático” ou “Manual”. Essa reprogramação não inclui a Redistribuição de Recursos, que também podem ser realocados automaticamente, conforme será visto no item sobre recursos. A reprogramação (reagendamento) deriva dos apontamentos realizados (Controle), podendo ser ativada através de “Ferramentas”, “Controle”, “Atualizar Tarefas” ou “Atualizar Projetos”. Por exemplo, se você desejar se certificar de que não há nenhum trabalho agendado para datas que já tenham passado, poderá reagendar o trabalho não concluído para iniciar na data atual, para tarefas selecionadas ou para o projeto inteiro. Isso pode ser vantajoso se seu projeto estiver atrasado e você desejar que ele reflita com precisão a quantidade de trabalho que ainda é necessária para conclui-lo. Após acessar a caixa de diálogo originada do menu anterior, clique em “Reagendar trabalho não concluído para iniciar em” e, em seguida, digite a data a partir da qual deseja reagendar todo o trabalho não iniciado em datas anteriores, para o projeto inteiro ou para as tarefas selecionadas. O reagendamento do trabalho não concluído anteriormente poderá remover as restrições das tarefas. Por exemplo, se uma tarefa tem uma restrição “Deve Terminar Em” e se o reagendamento do trabalho restante da tarefa mover a data de término para além da data de restrição, o MS Project redefinirá a restrição para “O Mais Breve Possível”. Você deverá reagendar o trabalho restante manualmente se tiver outras restrições de tarefas que deseje preservar. Para tarefas que estão parcialmente concluídas, o MS Project divide, automaticamente, entre trabalho concluído e trabalho restante. O reagendamento do trabalho restante de uma tarefa concluída parcialmente poderá criar um intervalo entre as duas partes da tarefa, a qual aparecerá no gráfico de Gantt como uma tarefa dividida. No item “Medição e Controle”, isso será comentado em detalhes. Página 10/31 Recursos O MS Project possui dois ambientes distintos: o de tarefas (default) e o de recursos. Existe, evidentemente, interface entre eles, mas para se trabalhar à vontade com todas as informações de recursos, deve-se clicar em “Exibir”, “Gráfico de Recurso”, “Planilha de Recurso” ou “Uso de Recurso” e, então, a opção “Exibir”, “Tabelas”, estará disponível em todos os aspectos para alterações nos recursos disponíveis. Pode-se fixar o tempo da tarefa independente da quantidade de recursos (desde que não seja um único recurso ou a primeira atribuição) ou da produtividade do trabalho “duração fixa: D”, ou, ainda, fixar o número de recursos necessários para a tarefa (“unidades fixas: U”) que, então, permanecerá constante mesmo que se altere a produtividade ou duração das tarefas, ou, ainda, manter fixo o tempo de trabalho x número de recursos para realizar a tarefa (W) que, então, se manterá fixo mesmo variando o número de recursos ou o tempo de duração da tarefa. O trabalho só faz sentido para pessoas e equipamentos, embora seja também calculado para materiais de consumo quando alocados como recurso, como por exemplo fiação (m) ou cerâmica (m2). A relação entre essas variáveis é dada por W = U x D. Como são duas variáveis independentes para uma dependente, se uma variável independente é fixada, ainda resta outra para ser fixada para que se possa calcular a variável dependente. Assim, dado o conceito fixando W ou U ou D, alterando-se uma segunda variável, a terceira é calculada. Caso seja a mesma variável a ser alterada seja a que está fixada, o MS-Project trabalha assim: W fixo, W alterado # Unidade Recalculada. U fixo, U alterado # Duração Recalculada (independente de ED, para a primeira alocação, e somente com “ED” ativado para a segunda alocação, senão o trabalho é recalculado), D fixo, D alterado # Trabalho Recalculado. Este assunto será melhor explicado nos parágrafos seguintes. O MS Project permite manter informações dos recursos disponíveis (equipamentos, pessoas e materiais de consumo), permitindo programá-los para trabalhar nas tarefas. Algumas vezes é conveniente considerar os materiais de consumo como sendo fixos para a tarefa, discriminando- os como custo fixo. Dependendo do número de recursos designados para as tarefas e do tempo necessário de cada recurso para realizá-las, o software recalcula o tempo de duração previsto para a tarefa mantendo o trabalho original fixo, desde que a opção “Effort Driven”: ED ou “Controlada pelo Empenho” esteja marcada (para a primeira alocação de recursos independe de ED), bastando clicar na tarefa desejada e, com o lado direito do mouse, “Informações Sobre a Tarefa”, “Avançado”ou, genericamente para as futuras tarefas, em “Ferramentas”, “Opções”, “Agenda”, “As novas tarefas são controladas pelo empenho”. Essa opção permite que seja feita correlação entre o número de recursos e o tempo de duração da tarefa. Os recursos também podem ser provenientes de outro projeto. Basta abrir ambos os projetos e acessar, no projeto principal, “Ferramentas”, “Recursos”, “Compartilhar Recursos”, mantendo um “projeto fictício” para gerir os recursos dos projetos associados. Este projeto deve ser aberto sempre que se alterar o projeto principal e sua tarefa fictícia necessária para associar recursos deve ter duração zero, para não consumir trabalho dos recursos. Essa é a forma mais usual de alocação de recursos. Página 11/31 O agendamento controlado pelo empenho se aplica apenas aos recursos que estão sendo adicionados a uma tarefa ou removidos dela. Esse processo não se aplica às regras de cálculo do MS Project durante a alteração de valores de trabalho, duração e unidade para recursos já atribuídos a tarefas. Ao trabalhar com o agendamento controlado pelo empenho, lembre-se do seguinte: ! Os cálculos controlados pelo empenho só serão aplicados depois que o primeiro recurso for atribuído à tarefa. Portanto, as regras de “Controlado pelo Empenho” devem ser avaliadas a partir da adição de um segundo recurso em diante. Depois que um recurso for aplicado, o valor do trabalho não será alterado à medida que novos recursos forem atribuídos à mesma tarefa ou removidos dela. ! Os cálculos controlados pelo empenho não serão aplicados a vários recursos atribuídos ao mesmo tempo que representem as primeiras atribuições de uma tarefa. No entanto, após essa atribuição inicial de vários recursos, o valor do trabalho não será alterado à medida que novos recursos forem atribuídos à mesma tarefa ou removidos dela. ! As versões anteriores do MS Project se comportavam como se o agendamento controlado pelo empenho estivesse desativado. A adição de atribuições de novos recursos em versões anteriores aumentava o trabalho com o tipo duração fixa, mas não alterava a duração da tarefa. Hoje, independente de ED, o trabalho é fixado e a duração alterada para o primeiro recurso. Para o segundo recurso, e daí em diante, o trabalho é fixado e os recursos alterados, com ED ativado e, se ED não ativado o trabalho é alterado, sendo mantido os recursos. O exemplo, a seguir, ilustra a influência do tipo de opção (unidades fixas, duração fixa ou trabalho fixo) e do controle pelo empenho (ED), que sempre se relacionam pela equação W = U x D. (A) Para o caso de alteração das unidades de recursos: ! 1ª Atribuição de Recursos para a tarefa Seja um trabalho executado em 3 dias por 2 homens. O trabalho envolvido é 6 homens.dia. Caso o número de recursos aumente para 4: " Independente de ED (ED não importa), o trabalho é fixado em 6 homens.dia e a duração é reduzida para 1,5 dias, exceto na opção “Duração Fixa”, quando o trabalho é recalculado para 12 homens.dia. “Efeito do Controle pelo Empenho” ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ! 2ª, 3ª, etc. Atribuição de Recursos para a mesma tarefa Página 12/31 Seja um trabalho executado em 3 dias por 2 homens. O trabalho envolvido é 6 homens-dias. Caso o número de recursos aumente para 4 e: " Trabalho Fixo: A duração diminui para 1,5 dias independente da opção ED que, aliás, é marcada automaticamente pelo MS Project quando o trabalho é fixo. " Duração Fixa: Com ED marcado, o trabalho é mantido em 6 dias, a duração é mantida em 3 dias e os recursos são reduzidos à metade (igualmente para todos os recursos). Essa última observação explica o porquê da utilização parcial de recursos (menos de 100 %) ou mesmo o porquê de, em alguns projetos mais sofisticados, se alocar somente 1 recurso para cada tarefa, repetindo as tarefas para recursos diferentes quando necessário. " Unidade Fixa: Com ED marcado, o trabalho é mantido em 6 dias e a duração é reduzida para 1,5 dias. Com ED desmarcado, o trabalho é aumentado para 12 homens.dia. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ (B) Para o caso de alteração da duração das tarefas: ! 1ª Atribuição de Recursos para a tarefa Seja um trabalho executado em 3 dias por 2 homens. O trabalho envolvido é 6 homens.dia. Caso a duração da tarefa aumente para 6: " Independente de ED (ED não importa), o número de recursos é fixado em 2 homens e o trabalho é aumentado para 12 homens.dia, mesmo na tarefa com “Trabalho Fixo”. ! 2ª, 3ª, etc. Atribuição de Recursos para a mesma tarefa Seja um trabalho executado em 3 dias por 2 homens. O trabalho envolvido é 6 homens-dias. Caso a duração da tarefa aumente para 6: " Independente de ED (ED não importa), o número de recursos é fixado em 2 homens e o trabalho é aumentado para 12 homens.dia, mesmo na tarefa com “Trabalho Fixo”. (C) Para o caso de alteração do trabalho dos recursos nas tarefas: ! 1ª Atribuição de Recursos para a tarefa Seja um trabalho executado em 3 dias por 2 homens. O trabalho envolvido é 6 homens.dia. Caso o trabalho dos recursos aumente para 12 homens.dia: Página 13/31 " Independente de ED (ED não importa), o número de recursos é fixado em 2 homens e a duração das tarefas é aumentada para 6 dias, quando se trata de “Unidade Fixa” e “Trabalho Fixo”. Quando se trata de “Duração Fixa”, independente de ED, o número de recursos aumenta para 4 homens. ! 2ª, 3ª, etc. Atribuição de Recursos para a mesma tarefa Seja um trabalho executado em 3 dias por 2 homens. O trabalho envolvido é 6 homens-dias. Caso o trabalho dos recursos aumente para 12 homens.dia: " Independente de ED (ED não importa), a duração é aumentada para 6 dias e os recursos mantidos em 2 homens, exceto na opção “Duração Fixa”, quando a duração é mantida em 3 dias e os recursos são recalculados para 4 homens. (I) Redistribuição Manual de Recursos Passo a Passo via Usuário Para localizar recursos superalocados, clique em “Exibir”, “Gráfico de Recursos” e focalize os recursos paginando-os com as setas de avanço ou recuo. Faça uma divisão da janela (“Janela”, “Dividir”). Ative o Gráfico de Gantt na janela inferior, clicando em “Exibir”, “Gráfico de Gantt”. Para substituir um recurso superalocado por outro que possa ser utilizado com a mesma função, visualize o Gráfico de Gantt, clique na tarefa que deseja efetuar a substituição, clique em “Ferramentas”, “Recursos”, “Atribuir Recursos”, selecione o recurso que deseja substituir, clique em “Substituir” e, na tela seguinte, escolha os recursos que substituirão o anterior, digitando suas quantidades. O MS Project também permite solucionar as superalocações de recursos através da redistribuição manual, tarefa a tarefa, realizada pelo usuário, com o auxílio do MS Project para encontrá-las, sendo típico de projetos mais simples. Clique em “Exibir”, “Mais Modos de Exibição”, “Alocação de Recursos”, “Aplicar”. Na barra de ferramentas, com o lado direito do mouse, clique em “Gerenciamento de Recursos”. Na área de tabela, clique no título da coluna “Nome do Recurso”, destacando toda ela. Na barra de ferramenta “Gerenciamento de Recursos”, clique no ícone “Ir Para a Próxima Superalocação”. Escolha uma tarefa que tenha preferencialmente um valor positivo de folga que não atrase a data final do projeto (vá em “Mais Modos de Exibição”, “Gantt Detalhado” e escolha a tabela “Agenda” e localize o campo “Margem de Atraso Total”. No campo “Atraso da Redistribuição” do modo “Gantt de Redistribuição”, digite a duração do atraso desejado para o início da tarefa que possui recursos superalocados e verifique o impacto. Você estará postergando a tarefa de modo que os recursos fiquem alocados em tempos diferentes. Caso um recurso esteja superalocado, sendo necessário mais recursos do que os existentespara um determinado período de tempo, há algumas alternativas antes de se tentar a redistribuição no MS Project: Página 14/31 ! Colocar o recurso trabalhando em hora extra para as atividades existentes naquele período de tempo (modo “task form” (uso da tarefa)), lembrando que o trabalho total permanece o mesmo (caso se mantenha a mesma produtividade nas horas extras). Com isso, caso a duração da atividade não seja fixa, essa será reduzida e o recurso poderá deixar de ficar superalocado para o período final da atividade. Essa alteração é válida para o recurso específico nas datas alteradas. No MS Project, Hora Extra é definida como sendo o volume de trabalho em uma atribuição agendada além das horas de trabalho normais de um recurso atribuído e cobradas à taxa de horas extras do recurso. O trabalho de horas extras não constitui trabalho adicional na atribuição. Em vez disso, indica o volume de trabalho na atribuição considerado como hora extra. Por exemplo, se a atribuição contiver 40 horas de trabalho e 8 horas extras, o total de trabalho da atribuição continuará a ser 40 horas: 32 horas de trabalho regular e 8 horas extras. Portanto, caso o modo “Duração Fixa” não esteja ativado, independente se “Unidade Fixa” ou “Trabalho Fixo”, independente de “Controle pelo Empenho”, o tempo de trabalho será reduzido, pois será necessário apenas 32 horas de calendário para a execução da tarefa. A alocação de horas extras ao recurso só faz sentido se a tarefa for crítica, ainda assim devido ao recurso que está sendo exigido ao mesmo tempo. Se houver mais de um recurso, deve-se atribuir horas extras para todos os recursos envolvidos na tarefa que estejam provocando a tarefa ser crítica. Caso o tipo da tarefa seja “Duração Fixa”, a duração da tarefa não se altera, porém o recurso não fica alocado, ou seja, fica disponível para outras tarefas durante aquele período. ! Alterar o calendário de trabalho normal do recurso para o período com conflito (calendário do recurso, no modo de recurso). Com isso, o trabalho, a duração e o número de recursos permanecem fixos, porém a distribuição ao longo do tempo é alterada. O mesmo trabalho será realizado em um período de tempo menor. Deve-se lembrar que “1 semana de duração” significa 40 h de trabalho (podendo ser alterado em “Ferramentas”, “Opções”, “Calendário”), o que em regime de 8 horas, Sábado e Domingo livres eqüivale a 1 semana do calendário, mas em regime de 10 horas de trabalho, eqüivale a 4 dias calendário. Deve-se salientar que, caso alguma tarefa seja executada em dias corridos, independente das folgas ou feriados, basta digitar na duração da tarefa o número de dias seguido por “dd”. Essa alteração é válida somente para a tarefa específica. " A menos que se decida ao contrário, o calendário Padrão do projeto é usado por todos os recursos em um projeto. As horas de trabalho e dias de folga definidos no calendário Padrão são as horas de trabalho e os dias de folga padrão para cada recurso. Se esse é o único calendário que você está usando, não precisa modificá- lo para cada recurso. No menu “Ferramentas”, clique em “Alterar o período de trabalho”. Na caixa “Para”, clique no recurso cujo calendário deseja alterar. No calendário, selecione os dias que deseja alterar. Para alterar um dia da semana no calendário inteiro, selecione o dia na parte superior do calendário. Clique em “Usar Padrão”, “Período de Folga” ou “Horário de Trabalho”. Se você clicou em “Horário de Trabalho”, digite as horas que deseja que o trabalho inicie nas caixas “De” e as horas que deseja que o trabalhe termine nas caixas “Até”. " Como padrão, o MS Project calcula o custo a taxas normais para qualquer quantidade de trabalho exigido para concluir uma tarefa. Ele não calcula Página 15/31 automaticamente as horas adicionais como horas extras a menos que você atribua especificamente as horas adicionais como trabalho de horas extras. Para alocar horas extras, acesse a barra de modos e clique em “Gráfico de Gantt”. No menu “Janela”, clique em “Dividir”. Clique em “Exibir”, “Mais Modos de Exibição”, “Formulário de Tarefas” no painel inferior. No menu “Formatar”, aponte para “Detalhes” e, em seguida, clique em “Trabalho do Recurso”. No painel superior, selecione a tarefa à qual deseja atribuir trabalho de horas extras. No painel inferior, digite o número de horas extras de cada recurso no campo “Hora Extra”. " Os recursos não necessariamente precisam ser alocados todos no início da tarefa. Pode-se informar em cada tarefa, para cada recurso, o total em horas que este será utilizado e o atraso em relação ao início da tarefa. O recurso também não necessariamente precisa ser alocado linearmente (ex. 8 horas/dia, todos os dias), podendo ser alocado em curvas crescentes, decrescentes, em um pico inicial ou final, em dois picos, em forma de sino ou tartaruga. Por exemplo, isso é muito utilizado em consultoria, onde o consultor terá maior trabalho no início de suas atividades. " Para remover um recurso, basta ir no gráfico de Gantt através da barra de modos, campo Nome da Tarefa, “Ferramentas”, “Recursos”, “Atribuir Recursos”, “Remover” o recurso associado. (II) Redistribuição Automática ou Manual via MS Project O MS Project permite verificar a ocorrência de recursos superalocados ou pouco alocados em projetos. É possível ver quanto do trabalho de um recurso está alocado para uma tarefa em particular e por período de tempo. No modo “Uso da Tarefa”, acesse o menu “Formatar”, clique em “Estilos de Detalhe”. Na lista “Campos Disponíveis”, clique em “Porcentagem de Alocação”, e em seguida clique em “Mostrar”. Há a opção de eliminar manualmente ou automaticamente a superalocação através do atraso da tarefa, utilização de uma possível folga no calendário para a tarefa (tarefa não crítica) ou de sua divisão (comando de “leveling” ou redistribuição de recursos). O default é não haver a resolução automática da superalocação de recursos (“Ferramentas”, “Redistribuição de Recursos”). Para que haja possibilidade de atraso em alguma tarefa, a opção “atrasar somente dentro da folga” não deve estar marcada. Com isso, a data final do projeto não é respeitada. Caso haja conflito entre duas ou mais tarefas para um mesmo recurso, a opção “Prioridade” poderá ser levada em conta, porém, o padrão é que a menor folga total seja perdida. A distribuição dos recursos superalocados pode ser evitada interrompendo-se uma tarefa e recomeçando-a em outro momento (“split”). O MS Project permite parametrizar se as tarefas restantes podem ser interrompidas na realocação automática, através de um “check botton” no “resource leveling” (redistribuição de recursos), “Ferramentas”, “Redistribuição de Recursos”. Há também a possibilidade de se evitar que algumas tarefas sejam realocadas, através do uso de datas programadas para algumas tarefas (datas com restrição). A redistribuição realizada diretamente via MS Project simplesmente atrasa ou divide determinadas tarefas ou atribuições da sua agenda até que os recursos atribuídos a elas não estejam mais superalocados. O MS Project examina as dependências entre predecessoras de uma tarefa, a margem de atraso, as datas, a prioridade e as restrições da tarefa para determinar se ela Página 16/31 deve ser atrasada (ou dividida). Clique em “Ferramentas”, Redistribuição de Recursos”, “Manual” (para atualizar os recursos somente quando clicar no botão “Redistribuir Agora”), na caixa “Procurar Superalocações”, determine a sensibilidade das superalocações em função do período de tempo definido. A redistribuição ocorrerá somente se um recurso estiver agendado para executar mais trabalho do que tem capacidade de executar no período especificado. Em “Intervalo de Redistribuição Para”, especifique se deseja redistribuir o projeto inteiro ou apenas as tarefas que se encontram em um intervalo de tempo específico. Na caixa “Ordem de Redistribuição”, pode-se definir pela prioridadena realocação, ou seja, caso duas ou mais tarefas se candidatem a um recurso cuja quantidade total para o período não é suficiente: (1) Clique em “Somente Identificação” para que o MS Project verifique as tarefas na ordem crescente de números de identificação antes de considerar outros critérios de redistribuição para determinar as tarefas a serem redistribuídas; (2) Clique em “Padrão” para que o MS Project verifique as tarefas na ordem de dependências entre predecessoras, margem de atraso, datas, prioridade e, por último, restrições de tarefas; (3) Clique em “Prioridade, Padrão” para que o MS Project verifique as prioridades das tarefas a serem redistribuídas antes de considerar as dependências entre predecessoras, a margem de atraso, as datas e, por último, as restrições das tarefas. Para impedir que a data de término do seu projeto seja alterada, marque a caixa de seleção “Redistribuir somente dentro das margens de atraso permitidas”. Para ajustar a redistribuição quando um recurso trabalhar em um tarefa independentemente dos outros recursos que trabalham na mesma tarefa, marque a caixa de seleção “A redistribuição pode ajustar atribuições individuais de uma tarefa”. Quando a prioridade da tarefa estiver definida como “Não Redistribuir”, o MS Project ignorará a tarefa para efeito de redistribuição. Se desejar que a redistribuição interrompa as tarefas criando divisões no trabalho restante nas tarefas ou atribuições de recurso, marque a caixa de seleção “A redistribuição pode criar divisões no trabalho restante”. Clique em “Redistribuir Agora” para iniciar a redistribuição do seu projeto. Verifique o que aconteceu via formulário “Gantt de Redistribuição”, na tabela “Atraso”. Caso se esteja agendando o projeto a partir de uma data de término, ainda assim será possível redistribuir o seu projeto. As versões mais antigas do MS Project não permitiam a redistribuição de projetos agendados a partir de uma data de término. As tarefas redistribuídas em projetos agendados a partir de uma data de término receberão valores de atraso negativos. Com isso, a data de término de uma tarefa ou atribuição de recurso será antecipada, pois o atraso será aplicado a partir do término da tarefa ou atribuição. Para desfazer imediatamente os efeitos da redistribuição, clique em “Editar”, “Desfazer Redistribuir”. Para remover os efeitos da última operação de redistribuição, clique em “Limpar Redistribuição” na caixa de diálogo “Redistribuição de Recursos”, da barra de menu “Ferramentas”, “Redistribuição de Recursos”. Use “Exibir”, “Mais Modos de Exibição”, “Gantt de Redistribuição”, “Aplicar”, para ver as barras que representam os efeitos antes e depois da redistribuição, bem como os valores da margem de atraso e do atraso da redistribuição de uma tarefa. Pode-se controlar a sensibilidade da redistribuição para que as superalocações de apenas 1 dia não sejam redistribuídas. Se você clicar em Semana a Semana na caixa “Procurar Superalocações”, a redistribuição ocorrerá somente se o recurso estiver agendado para executar mais trabalho que o disponível durante a semana como um todo. A alteração dessa definição pode fazer com que a sua agenda reflita melhor as agendas de trabalho e os problemas comuns. Deve-se lembrar que a redistribuição de recursos só será possível caso se tenha folgas em algumas atividades, desde que a tarefa não tenha datas programadas ou com uma restrição que impeça seu reagendamento. Página 17/31 Custos Convém introduzir uma diferenciação entre investimentos, custos e despesas, para efeito de entendimento do assunto, muito embora o MS Project considere tudo isso como Custo: ! Um projeto típico contém três tipos de investimentos que são o investimento fixo, associado a compras de bens do ativo imobilizado, como equipamentos e terrenos, as despesas pré-operacionais, que são aquelas realizadas antes do início de faturamento da companhia, como despesas com luz e água necessárias à implantação do projeto e a formação de capital de giro, que é o caixa mínimo para gerenciar a firma sem empréstimos desnecessários somado ao custo de estoque de matérias-primas, produtos semi-manufaturados e manufaturados necessários para gerenciar a empresa e ainda o caixa envolvido no financiamento das vendas a clientes subtraídas das duplicatas de clientes descontadas, subtraídas ainda das faturas pagas a prazo de fornecedores. Esses valores podem ser transformados em custos fixos (associados a tarefas) e variáveis (associados aos recursos), seja através de marcos (“milestones”) estabelecidos no projeto ou através de atividades normais do projeto. Os projetos também podem não se limitar à fase de investimentos, entrando na fase de operação, caso se considere a operação como um projeto, atitude viável em alguns casos. Normalmente, porém, a fase operacional não é conduzida sob a forma de projetos, conforme abordado nos textos em anexo. Com o MS Project pode-se avaliar o projeto de acordo com o orçamento previsto, a partir do apontamento de custos feito para cada tarefa do projeto. Baseado no custo unitário de cada tarefa específica do projeto, o software permite calcular o custo de cada tarefa e do total envolvido no projeto. Pode-se provir custos durante a tarefa, no seu princípio ou fim. Os custos variáveis podem ser planejados por uso de um recurso ou proporcional ao tempo de uso. As taxas de horas extras podem ser diferenciadas. Pode-se ainda prever variações ao longo do tempo ou, ainda, tabelas diferentes de preço a serem utilizadas ao longo do projeto, em tarefas distintas. Há cinco tabelas distintas que podem ser utilizadas a partir de um código de taxa de custo a ser escolhido para cada recurso em cada tarefa (o default é “A”). Além disso, dentro de cada tabela pode-se alocar diferenciações de tempo para os quais os custos serão diferenciados. O primeiro passo para a redução de custos é determinar onde você está gastando a maior parte do dinheiro. Use modo “Gráfico de Gantt” com a tabela “Custo” aplicada, para ver os custos das tarefas e o modo “Planilha de Recursos” com a tabela “Custo” aplicada, para ver os custos dos recursos, podendo trabalhar com ambas as janelas abertas. Em seguida, pondere as alternativas para reduzir os custos mais altos. Na maioria das vezes, os recursos representam suas maiores despesas. Em geral, você pode reduzir custos eliminando tarefas do projeto, reduzindo o escopo de tarefas de modo que o custo para a conclusão seja menor, ou usando menos recursos ou recursos mais baratos. Página 18/31 Como o MS Project reflete totalmente os custos associados a recursos e tarefas, pode-se realizar mudanças no projeto para que este se encaixe dentro do orçamento previsto. Para alterar esse vínculo automático entre apontamento da tarefa e os recursos associados, desmarque a caixa de seleção “A atualização do status da tarefa atualiza o status do recurso” em “Ferramentas”, “Opções”, “Cálculo”. Assim, o MS Project não calculará automaticamente o trabalho e o custo reais e restantes dos recursos atribuídos à tarefa à medida que são inseridas informações da porcentagem concluída da tarefa em sua agenda. Caso contrário, se você mantiver o default, ou seja, selecionar essa caixa de seleção, o MS Project recalculará o trabalho e o custo reais sempre que forem inseridas informações nos campos Porcentagem concluída, Duração real ou Duração restante. Se não selecionar esta caixa de seleção, você deverá inserir valores para os recursos no campo Trabalho real, a fim de obter um quadro preciso do trabalho e do custo reais. Ao se fazer a atualização da % da tarefa executada, há uma opção “default” (alterada em “Ferramentas”, “Opções”, “Cálculo”, “O MS Project sempre calcula os custos reais”) que atualiza automaticamente os custos realizados na execução da tarefa, não permitindo o lançamento direto do custo real. Esse assunto será melhor discutido no item de “Infra-estrutura e Processamento”.Página 19/31 Medição e Controle Um projeto não pode ser algo estanque que, impresso e colado em uma parede, vire uma obrigação impensável, não sujeita mais a correções de rota. Certamente, o que se busca é um planejamento perfeito, mas a realidade é sempre outra. Diversos problemas ocorrerão durante o projeto que obrigarão o reajuste, devido à quebra de máquinas não planejadas, doenças de pessoas, greves, atrasos causados pela atribuição parcial de recursos em tarefas quando antes se pensava estar o recurso totalmente disponível, métricas mal estimadas devido às dificuldades encontradas na época do contrato inicial, etc. Isso não significa que o contrato será rompido, pelo contrário, deve-se reagendar se possível visando atingir ou superar os índices de prazo, custo e trabalho envolvidos no projeto. O reagendamento posterior à gravação da Linha de Base é sempre baseado nas medições realizadas. O MS Project possui algumas facilidades que podem permitir que as medições sejam feitas fora do software, uma vez que a ferramenta tem uma interface um pouco mais complexa, além de ser relativamente cara. Por exemplo, pode-se utilizar “Planilhas Excel” para preenchimento de tarefas via “Electronic Timesheet”, integradas através de rotinas VBA elaboradas por setores especializados em informática da empresa, com supervisão de consultores treinados, como por exemplo a AMS (“Advanced Management Solutions Inc.”), especializada na integração do MS Project em ambiente corporativo. Caso o MS Project esteja disponível para todos os recursos que apontarão as tarefas, basta utilizar as opções de “Work Groups” (Grupos de Trabalho), enviando mensagens de programação e recebendo mensagens de atualização diretamente pelo correio eletrônico da rede interna da empresa ou através da internet, para usuários externos. Esse assunto será melhor discutido no capítulo posterior. A medição pode ser atualizada periodicamente, por exemplo, semanalmente. Para isso o software permite configurar o modo “Uso da Tarefa” facilitando a entrada de dados necessários, como o percentual de conclusão em relação ao calendário ou o número de horas trabalhadas. É interessante lembrar que um projeto pode estar a 50 % do término quanto a calendário, mas já a 70 % do término quanto a custo e a 90 % do término quanto a trabalho (por exemplo se houver bastante trabalho na primeira metade cronológica do projeto). Proceda da forma seguinte: “Projeto”, “Informações Sobre o Projeto”, “Data Atual”, “Data de Status”. Caso a “Data de Status” não seja fornecida, será assumida como igual à “Data Atual”. A “Data de Status” é utilizada na caixa de diálogo “Atualizar Projetos”, obtida a partir de “Ferramentas”, “Controle”, “Atualizar Projeto”, além de ser utilizada para os cálculos do Relatório de Valor Acumulado do MS Project. A seguir, clique em “Exibir”, “Uso da Tarefa”; “Exibir”, “Tabela”, “Trabalho”. Altere a escala de tempo para realizar o acompanhamento periódico: “Formatar”, “Escala de Tempo”. Para alterar os campos que deseja acompanhar, clique em “Formatar”, “Estilos de Detalhes”. O acompanhamento pode ser realizado digitando os valores no campo “Trabalho Real”. O ideal é que cada recurso atualize sua planilha de tempo e que o gerente ou o responsável pelo subprojeto atualize as tarefas que não tenham recursos associados. O default do MS Project é que a atualização da tarefa atualize o trabalho dos recursos associados à tarefa e vice-versa, opção que pode ser alterada no “check box” próprio em “Ferramentas”, “Opções”, “Cálculo”. Caso uma nova tarefa tenha sido realizada ainda que não prevista, basta acrescentá-la ao projeto com as datas corretas de execução. Se a tarefa foi executada parcialmente (bastando informar o tempo real e o tempo restante), o tempo de execução restante pode ser replanejado, isto sendo Página 20/31 feito a partir da data corrente (normalmente a atual) indicada no projeto. Pode-se inclusive atualizar tarefas que não cumpriram a ordem de precedência original do projeto. Neste caso, ao replanejar, o MS Project respeita a ordem para o trabalho futuro, não se importando com a ordem do trabalho realizado (aceita conforme realizado). A medição (“tracking” (controle)) de conclusão de tarefas é feita através da opção “Ferramentas”, “Controle”, “Atualizar Tarefas” ou “Atualizar Projetos”. Este padrão é o normal, podendo para isso utilizar a barra de ferramenta habilitada para o “Controle”. Com isso todos os recursos e custos são atualizados normalmente em relação à atualização de tempo da tarefa. Atualiza-se o tempo real e o tempo restante, o que pode alterar o tempo total de trabalho. A data de status é muito importante como ferramenta de documentação, pois normalmente os dados são lançados na Data Atual, colhidos em uma data anterior (Data de Status), além de afetar os índices de performance, conforme explicado, devendo ser atualizada. Caso se vá fazer um reagendamento das tarefas não realizadas até a data de status, por default o MS Project utiliza a data de status para, a partir dela, reprogramar para a frente as tarefas não realizadas. Essa opção pode ser alterada em “Ferramentas”, “Controle”, “Atualizar Projeto”, “Reagendar trabalho não concluído para iniciar em”. Quanto aos custos, pode ser feita a atualização para os custos fixos, e, individualmente para os recursos, os seus custos unitários (caso haja variação) e quantidades de unidades ou horas trabalhadas (ou em %). O MS Project atualiza automaticamente os custos reais durante o andamento de uma tarefa com base no método de acumulação que você definir. Em primeiro lugar, você deve desativar a atualização automática dos custos reais (“O MS Project sempre calcula os custos reais” em “Ferramentas”, “Opções”, “Cálculo”) e, em seguida, se desejar inserir o seu próprio custo real para uma atribuição de recurso, poderá inseri-lo depois que o trabalho restante for zero. Neste caso, o custo total será desvinculado da medição, sendo baseado somente no custo real lançado. Na Barra de modos, clique em “Uso da tarefa”. No menu “Exibir”, aponte para “Tabela” e, em seguida, clique em “Controle”. Arraste a barra divisora para a direita a fim de exibir o campo “Custo real”. No campo “Custo Real”, digite o custo real da atribuição cujos custos você deseja atualizar. Às vezes, os custos de atribuição de recurso abrangem um custo por utilização para itens como custos de equipamento, despesas de instalação, taxas de entrega e aluguel, além de uma taxa padrão. Você pode alterar a quantia fixa cobrada para um recurso toda vez que esse recurso é atribuído a uma tarefa clicando em “Planilha de Recursos” na Barra de modos e digitando um novo custo no campo “Custo/Uso” do recurso cujo custo por utilização você deseja alterar. Caso o preço unitário para a tarefa tenha variado, deve-se incluir um novo preço sem apagar o antigo para o planejamento (por exemplo via opção B) e, através do “Informações Sobre a Atribuição”, escolher a nova opção. Para obter essa informação, você deve antes clicar em “Exibir”, “Uso do Recurso”, marcar a tarefa desejada e, com o lado direito do mouse, procurar “Informações Sobre a Atribuição”. Esse novo preço substitui o antigo na programação daquela tarefa (exceto o “baseline”), não havendo como substituir apenas o “tracking” (controle). Além dos custos variáveis de recursos, caso o custo não dependa da duração da tarefa ou da participação dos recursos envolvidos, você poderá digitá-lo diretamente no “Modo de Tarefas”, com a opção da “Tabela Custo” apontada, no campo de “Custo Fixo”. Você ainda pode determinar que o custo fixo de uma tarefa seja acumulado no início ou na conclusão de uma tarefa ou rateado durante a execução da tarefa. No menu “Ferramentas”, clique em “Opções” e, em seguida, clique na guia “Cálculo”. Na caixa “Acumulação padrão de custos Página 21/31 fixos”, clique no método de acumulação que você deseja usar e, em seguida, clique em “Definir como padrão”.O MS Project permite mostrar graficamente o andamento atual do seu projeto exibindo linhas de andamento em relação à data atual ou à data de status do projeto. Na Barra de modos, clique em “Gráfico de Gantt”; no menu “Ferramentas”, aponte para “Controle” e, em seguida, clique em “Linhas de Andamento”. Clique na guia “Datas e Intervalos”. Marque a caixa de seleção “Sempre exibir a linha de andamento atual”. Para exibir o andamento em relação à data de status do projeto, clique em “Na data de status do projeto”. Para exibir o andamento em relação à data atual, clique em “Na data atual”. Se você decidir exibir o andamento em relação à data de status do projeto e esta ainda não tiver sido apontada, o Microsoft Project mostrará o andamento em relação à data atual. Você também pode mostrar o andamento em relação a um plano previsto. Em “Exibir linhas de andamento em relação a”, clique em “Plano da linha de base”. A linha de andamento será sempre exibida para o formulário “Gráfico de Gantt”. O MS Project não permite que se mantenha um histórico da programação antiga x realizada (excetuando a linha de base). Caso o realizado tenha discordância em relação ao programado, é necessário registrar as alterações “em cima” do programado para as atividades acontecidas, alterando, por exemplo, as unidades consumidas de material, o custo fixo da tarefa ou o custo específico do recurso válido para a tarefa. Nesse último caso, cadastra-se uma nova tabela de custos e escolhe-se esta como a realizada. Há 5 opções de tabelas de custo variável para cada recurso. Uma vez atualizado o passado (duração da tarefa realizada, data de início, data de fim, recursos envolvidos, etc.), o MS Project aceita o que foi informado e o que não foi executado em períodos anteriores à data de status pode ser reprogramado em “Ferramentas”, “Controle”, “Atualizar Projeto”, a partir da data escolhida, normalmente a atual. Com isso deverá acontecer um corte (“split”) na tarefa que não foi completada. Esse método de acompanhamento do programado x realizado não é o recomendável para um sistema de gestão. Caso se queira gravar sempre o que foi programado antes de cada atualização do projeto, pode-se utilizar as 10 gravações intermediárias disponíveis (Plano Provisório) que, porém, grava apenas os aspectos mais importantes da programação (datas e tempos) ou, então, gravar um novo arquivo antes de cada atualização, para acompanhamento histórico do projeto. O Plano Provisório é um conjunto de datas de início e de término de tarefas que pode ser salvo em determinados estágios do projeto. Você pode comparar um plano provisório com o plano de linha de base ou plano atual para monitorar o andamento ou adiamento do projeto. No campo “Nome da Tarefa”, selecione a tarefa que você deseja adicionar ao plano da linha de base ou ao plano provisório. No menu “Ferramentas”, clique em “Controle” e, em seguida, clique em “Salvar Linha de Base”. Para adicionar a tarefa ao plano da linha de base, clique em “Salvar Linha de Base”. Para adicionar a tarefa ao Plano Provisório, clique em “Salvar Plano Provisório”. Se a opção “Projeto Inteiro” estiver selecionada, você gravará toda a agenda no Plano Provisório escolhido. Sempre mantenha a “Data de Status” do projeto atualizada, para que os relatórios de performance sejam consonantes com a data realmente apurada, além de se ter o registro do status do projeto, conforme já explicado. Deve-se lembrar que, caso se queira gravar uma tarefa que não foi programada, é necessário “programá-la” como parte da atualização, exatamente como foi realizada, sem necessariamente Página 22/31 ter de colocá-la como precedente ou sucessora de qualquer outra atividade. A seguir, basta atualizá-la conforme programado. Pode-se escolher que o custo real seja calculado pelo software a partir das entradas de trabalho realizado por cada recurso nas tarefas através do “check box” da opção “Automático” em “Ferramentas”, “Opções”, “Cálculo”. Caso essa escolha esteja marcada, não será permitida a entrada manual de custo real. Essa era opção única do MS Project 95, mas foi incluída no MS Project 98 como parâmetro. O fato do MS Project permitir que o custo fixo seja variável em função da % de completeza da tarefa gera um pouco de confusão, porém, vamos aos cálculos, lembrando que % Execução = Duração Real / (Duração Real + Duração Restante) x 100: ! Com a opção “Automático” marcada, vale a regra: Custo Real = Custo Variável + Custo Fixo Tarefa * % Execução/100. Custo Variável = (Trabalho Real em Taxa Padrão * Taxa Padrão) + (Trabalho Real em Hora Extra * Taxa Hora Extra) + Custo por Uso de Recurso* % Execução/100 (caso Custo Por Uso seja tipo rateado, senão é fixo, distribuído no início ou final da tarefa, independente da completeza de execução). Custo Restante = Custo Total – Custo Real. Os Custos Real e Restante não podem ser atualizados. Os outros custos são atualizados conforme fórmula acima, sendo interdependentes. " Se a tarefa está em andamento ou concluída, Custo Total = Custo Real / (% Execução/100). " Se a tarefa ainda não foi iniciada (0 %), Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável a 100 %. ! Com a opção “Automático” desmarcada há maior flexibilidade, pois o usuário poderá apontar o custo real sem que tenha vínculo com os custos do projeto, independente da % executada ou de qualquer outro parâmetro. Neste caso o Custo Real pode ser alterado, bem como todos os outros custos, exceto o Custo Restante. Custo Restante = Custo Total – Custo Real. " Se tarefa está concluída (100 %), Custo Total = Custo Real. " Se a tarefa está em andamento, Custo Total = Custo Real + Custo Fixo * % Execução/100 + Custo Variável. " Se a tarefa ainda não foi iniciada (0 %), Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável a 100 % + Custo Real. " Caso se mude para a marcação automática, a edição manual é automaticamente apagada e o cálculo mostrado no item anterior é realizado. Página 23/31 Análise de Performance Com o MS Project pode-se avaliar o projeto de acordo com o orçamento previsto e com o cronograma a ser cumprido. O quadro de estatísticas básicas pode ser obtido em “Projeto”, “Informações Sobre o Projeto”, “Estatísticas”. Há vários relatórios disponíveis, separados por área de classificação (“Exibir”, “Relatórios”): Visão Geral, Atividades Atuais, Custos, Atribuições e Carga de Trabalho. Outros relatórios podem ser obtidos em Relatórios Personalizados. O relatório de performance mais importante é o obtido em “Relatórios”, “Custos”, “Valor Acumulado”, originado da tabela “Exibir”, “Tabela”, “Mais Tabela”, “Valor Acumulado”, que utiliza alguns índices utilizados globalmente para a gerência de projetos: ! COTA ou BCWS : Custo Orçado do Trabalho Agendado ! COTR ou BCWP: Custo Orçado do Trabalho Realizado ! CRTR ou ACWP: Custo Real do Trabalho Realizado O COTA é uma informação de custo planejado (“baseline”), independente do que foi apontado na medição. Cuidado, pois o COTA e o COTR da tarefa só são contabilizados caso a data de status seja superior à data final da tarefa agendada. COTR também é baseado no “baseline”, mas somente para as tarefas já realizadas. Caso nenhum trabalho tenha sido realizado, por exemplo devido a um atraso na tarefa, COTR = 0, apesar do COTA ser diferente de zero, conforme a agenda do “baseline” que já ocorreu (atraso no projeto). Em tarefas encerradas, o COTR eqüivale ao COTA. Já o CRTR representa o verdadeiro custo da execução. COTR – CRTR (Variação de Custo) dá a exata dimensão da variação entre o custo realizado e o custo orçado (“baseline”) da obra em relação ao trabalho realizado. Porém, cuidado, pois o COTR é baseado na % de realização da tarefa que deve ser fornecida. Cuidado também com a data final da tarefa (A) em relação à data de status (B). Caso A > B, no relatório o valor de COTR será zero para a tarefa, conforme já comentado, o que pode resultar em uma distorção na análise. COTR –COTA (Variação de Agenda) dá a exata dimensão, em unidade monetária, do atraso ou avanço da obra em relação ao tempo. Se, por exemplo, o projeto sofre um atraso de 5 meses, ocorrerá que COTR < COTA, ou seja, o projeto não está “gastando” o que foi planejado devido ao atraso. Para comparar os valores de custo ao final do projeto agendado (“baseline”) e estimado conforme andamento do projeto, baseado nas suas reprogramações constantes, utilizam-se dois índices de término do projeto: ! OAT: Orçado ao Término ! EAT: Estimado ao Término O OAT é o custo orçado final do projeto. O EAT talvez seja o índice mais importante do projeto, pois indica o custo previsto do projeto ao seu término (reprogramado pelo MS Project baseado no apontamento de tempos e custos no “tracking” (controle)). Para tarefas completadas, é igual ao custo real (CRTR). Para tarefas planejadas, é igual ao novo custo planejado, que não é, Página 24/31 necessariamente, o mesmo do planejado no baseline, pois o momento de execução pode ser diferente, o que pode resultar em custos diferentes de materiais, aluguel de equipamentos ou mão-de-obra, além de ser uma reprogramação (reagendamento) que pode alterar inclusive os tempos de duração, por exemplo, caso tenha que ser “nivelado” (redistribuído) um recurso. Para tarefas em andamento é igual ao CRTR para a parte já realizada e igual ao custo planejado da parte restante, conforme explicado. As diferenças entre os diversos índices permitem que se faça uma avaliação do projeto: ! VA: Variação de Agenda (VA = COTR – COTA) ! VC: Variação de Custo (VC = COTR – CRTR) ! VAT: Variação ao Término (VAT = EAT – OAT) É interessante notar, portanto, que um projeto que esteja com um custo mais baixo que o orçado em uma determinada etapa não necessariamente está melhor do que o orçado, pois pode estar atrasado e as tarefas restantes, reprogramadas, quando executadas conforme replanejado, resultarão em um custo total acima do orçado. Por isso é tão importante a tarefa de apontamento de custos e prazos, com previsão através do VAT do novo valor de custo do projeto, além do atraso ou ganho de tempo em relação ao projeto original. Diante dos índices comentados, torna-se clara a necessidade de atualizar o orçado (“baseline”) de acordo com todo aditivo contratual realizado, pois a linha de base serve como parâmetro desses itens de verificação. Caso a linha de base não seja atualizada, o software entende que não houve nenhuma modificação acordada contratual, mas provavelmente um desvio de execução em relação ao programado tanto em nível de tempo (atrasos ou adiantamentos) ou em custos (devido a atrasos, adiantamentos ou compras realizadas diferentes do orçado), o que gera variações entre a COTA e o COTR (variação de tempo) ou entre a COTR e a CRTR (variação de custo). Para alterar o “baseline”, deve-se salvar o projeto como “baseline” (“Ferramentas”, “Controle”, “Salvar Linha de Base”). Deve-se, porém, ter muito cuidado em não gravar alterações reais em relação ao contrato, mascarando o valor do “baseline”. Para fazer isso, normalmente é necessário gravar somente tarefas específicas, criadas ou alteradas com o aditivo contratual, o que é possível no MS Project, conforme mostrado, a seguir: No campo “Nome da Tarefa”, selecione a tarefa que você deseja adicionar ao plano da linha de base ou ao plano provisório. No menu “Ferramentas”, clique em “Controle” e, em seguida, clique em “Salvar Linha de Base”. Para adicionar a tarefa ao plano da linha de base, clique em “Salvar Linha de Base”. Para adicionar a tarefa ao plano provisório, clique em “Salvar Plano Provisório”. Clique no “check box” “Tarefas Selecionadas”. Página 25/31 Infra-estrutura e Processamento Distribuído O MS Project permite que o usuário utilize pelo menos três tipos de comunicação para gerenciar seu projeto. A MAPI (“Messaging Application Programming Interface”), a Intranet e Internet. O MAPI mais comum é o Microsoft Outlook, que é utilizado como padrão de correio eletrônico pelo MS Project. As mensagens que o MS Project permite atualizar diretamente do software, acessando as tarefas planejadas, são de três tipos: ! Designação de Tarefas (“TeamAssign”); ! Atualização de Tarefas (“TeamUpdate”); ! Atualização de Status (“TeamStatus”). Para utilizar a internet, cada usuário deve possuir um endereço, permitindo ao MS Project identificar quem participa do projeto. Caso haja um servidor de Web na empresa, este pode ser utilizado para facilitar a entrega de mensagens ao grupo. Um servidor Web processa solicitações de outros computadores que querem acessar um site Web. Pode também servir como um repositório de sites Web. Deve ser instalado em um computador que tenha hardware e conecções para acomodar as requisições Web que ele recebe, normalmente ligado 24 h/dia, permitindo acesso conveniente dos usuários. Deve haver um gerente de projeto que cria e mantém a programação, sendo responsável por designar tarefas as membros da equipe. A partir das respostas dos membros das equipes, ele utiliza o arquivo de projeto para atualizá-lo. Poderá ser disponibilizado um centro de mensagens (“TeamInbox”), onde o gerente de projeto pode colocar os três tipos de mensagens citadas. Em um centro de mensagens, os usuários só podem deixar mensagens para o gerente de projeto, não podendo se comunicar entre si. Se o computador que atua como servidor Web roda Windows NT Server 4.0 ou superior, por default já vem ativado um Web Server, o “Internet Information Server” (IIS). Por exemplo, o gerente de projeto pode enviar tarefas a serem executadas por membros de sua equipe, inclusive com reprogramações em relação ao projeto original automaticamente e estas poderão fornecer o apontamento das tarefas realizadas. Não é necessário possuir o MS Project na máquina, basta instalar o WGSetup.EXE que vem com o CD de instalação do software: ! O gerente de projeto deve ir ao menu “Ferramentas”, apontar para “Grupo de Trabalho” e, em seguida, clicar em “Atualizar Equipe”. Na caixa “Assunto”, digite o assunto da atualização. Na área de mensagem, digite sua mensagem. Clique em “Enviar”. ! Os membros da equipe (recursos humanos) deverão receber parte do arquivo MS Project e apontar o seu trabalho, enviando-o de volta para o gerente de projeto. Uma “mensagem de atualização” da equipe indica alterações que o gerente do projeto já realizou na agenda. Sua resposta não permite que você rejeite a alteração, isso podendo ser possível somente para “mensagem de atribuição” da equipe. Entretanto, você ainda poderá responder ao gerente do projeto e comunicar todas as preocupações Página 26/31 ou problemas referentes à atualização da equipe. Se o grupo de trabalho usa uma intranet ou a World Wide Web para se comunicar internamente, abra a caixa de entrada da equipe. Se o grupo de trabalho usa o correio eletrônico para se comunicar internamente, abra o seu programa de correio eletrônico. Abra a mensagem de atualização da equipe. Para abrir a mensagem de atualização da equipe a partir da caixa de entrada da equipe, clique no ícone de envelope. Analise as datas alteradas na agenda e, em seguida, efetue uma das ações a seguir: No correio eletrônico, clique em “Responder”, digite sua resposta na caixa “Mensagem”, adicione os comentários que desejar no campo “Comentários” e, em seguida, clique em “Enviar”. Na caixa de entrada da equipe, digite sua resposta na caixa “Mensagem”, adicione os comentários que desejar no campo “Comentários” e, em seguida, clique em “Enviar”. Altere seu registro das tarefas para refletir a atualização clicando em “Atualizar lista de tarefas”. Feche a mensagem sem responder. No correio eletrônico, clique em “Fechar”. Na caixa de entrada da equipe, clique em “Caixa de Entrada” na barra de tarefas da caixa de entrada da equipe. O MS Project permite que se utilize o hyperlink para associar um arquivo com outro em “Workgroup”. Um hyperlink
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