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Contrato de trabalho Coletivo DOUGLAS

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Contrato de trabalho Coletivo
Nome: Douglas Rodrigues Larré 
Turma:TC21
Disciplina: Direito
Professora: Aurea 
Data:01/11/2016
Curso Técnico em Contabilidade 
O contrato de trabalho
Conceito:
O contrato de trabalho distingue-se de vários outros contratos de natureza civil por haver necessariamente a participação de uma pessoa física como empregado. Conforme teoria predominante, o contrato trabalho tem natureza contratual e desta forma, a existência do contrato ocorrerá com a prestação de serviços, pelo empregado, seguida de remuneração, pelo empregador.
Citando a tese do Ilustre autor Sérgio Pinto Martins
“O contrato de Trabalho, na verdade, já é uma relação jurídica de trabalho, mesmo ao existindo prestação de serviços, pois gera direitos e obrigações. Se para a existência da relação de emprego é preciso um ajuste, ainda que verbal ou tácito, mesmo que não expresso, há uma interação entre o contrato e a relação e um não pode subsistir sem o outro. A relação é o efeito do contrato e não a causa.”
Objeto e características
	O objeto do contrato de trabalho é a prestação de serviço subordinado e não eventual do emprego ao empregador, mediante o pagamento de salário. Com a caracterização do contrato de trabalho, o empregado contrai uma obrigação de fazer, de caráter personalíssimo e intransferível a terceiro.
O contrato de trabalho tem por características próprias a bilateralidade, consensualidade, onerosidade, comutatividade e trato sucessivo. Para tanto deve haver a continuidade na prestação de serviços, daí por que se diz que é de trato sucessivo ou de duração, pois não é instantâneo, não se exaurindo no cumprimento de uma única prestação.
Há uma onerosidade, pois o serviço prestado pelo empregado deve ser remunerado, logo, ocorrendo prestação de serviços gratuitamente por vários meses ou anos, não há contrato de trabalho.
Elementos norteadores do contrato
Trabalho prestado pelo empregado deve ser não eventual, essa não eventualidade também é tratada como habitualidade, ou seja, deve ter uma continuidade, para que seja considerado o vínculo na relação de emprego.
Subordinação 
 	Empregado é um trabalhador cuja atividade é exercida sob dependência de outrem para quem ela é dirigida
Se o trabalhador não é subordinado será considerado trabalhador autônomo, não empregado.
 A CLT é aplicável a empregados e não é aplicável a trabalhadores autônomos, pois estes não são subordinados a ninguém, exercendo com autonomia suas atividades e assumindo os riscos de seu negócio.
Empregado é um trabalhador assalariado, portanto, alguém que, pelo serviço que presta, recebe uma retribuição. O contrato de trabalho não é gratuito, mas oneroso, pois o empregador tem o dever de pagar o salário ao empregado pelos serviços prestados, assim como o empregado tem a obrigação de prestar serviços ao empregador.
Alteridade 
O empregado presta serviços por conta alheia, ou seja, por conta do empregador, e não por conta própria
O Contrato Coletivo de Trabalho
Definição:
O contrato coletivo de trabalho é o conjunto de normas que regulam as relações profissionais de uma categoria de trabalhadores na abrangência de seu sindicato.
O contrato coletivo é a garantia do profissional de que seus direitos serão respeitados. Sempre que uma contratação individual desrespeita as normas do contrato o trabalhador pode acionar o seu sindicato (SIMPROIND, NO CASO DOS MÚSICOS INDEPENDENTES) e este mediará a contratação, observando o cumprimento das Leis Trabalhistas e das normas previstas no acordo
Contrato coletivo de trabalho é uma convenção celebrada por uma ou mais associações sindicais de um determinado sector de atividade com a correspondente associação patronal, como é o exemplo do contrato coletivo de trabalho do sector metalúrgico, têxtil ou construção civil.
O Código do Trabalho rege as relações de trabalho impondo também máximas no que respeita contratos coletivos de trabalho (CCT) no contrato coletivo de trabalho:
Criação de um banco de horas individual e grupal - se o trabalhador vê o seu período efetivo de trabalho diário ser aumentado, este pode ser compensado com horas livres, maior período de férias ou com um
 Pagamento em dinheiro (um valor inferior às horas extraordinárias)
Eliminação do descanso compensatório associado ao trabalho 
Extraordinário (que correspondia a 25% do tempo de trabalho prestado) - norma imperativa durante dois anos. Depois, a compensação que estiver definida nos contratos cai para metade, a não ser que as ditas normas tenham sido entretanto alteradas.
Suspensão – por 2 anos, até 31 de Julho de 2014 - das disposições dos instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho e dos contratos de trabalho que previam o pagamento de acréscimos devidos pela execução de trabalho suplementar. Decorrido este prazo sem que as referidas disposições ou cláusulas tenham sido alteradas, os montantes por ela previstos são reduzidos para metade, não podendo, porém, ser inferiores aos limites estabelecidos pelo Código do Trabalho.
Introdução de um conjunto de alterações que facilitam o recurso à redução do período normal de trabalho ou a suspensão do contrato de trabalho por motivo de crise empresarial.
Despedimentos facilitados e indemnizações mais baratas para as empresas - contam-se 20 dias por cada ano de trabalho e a remuneração que serve de base ao cálculo não pode superar 20 salários mínimos.
Acordo coletivo de trabalho
   	No âmbito do direito coletivo de trabalho a negociação coletiva se apresenta como uma das modalidades de auto composição de conflitos de natureza trabalhista capaz de atender aos interesses das classes em disputa mediante transação entre as partes que celebram acordos de caráter normativo com status de norma jurídica.
 A Consolidação das Leis Trabalhistas, em seu § 1º, do art. 611, faculta aos Sindicatos representativos de categorias profissionais a celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais empresas da corresponde categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das empresas acordantes às respectivas relações de trabalho.
Da formação do acordo coletivo:
A iniciativa originária para celebração do acordo coletivo parte dos empregados e suas respectivas empresas, os quais ao decidirem celebrar esse instrumento darão ciência da sua resolução aos sindicatos representativos de suas categorias, com a finalidade de que estes possam assumir a direção dos entendimentos.
Conclusão
Devemos reconhecer que o trabalhador possui um grande poder , porém quando manifestado em conjunto com seus pares e, nesse ponto, é de fundamental importância a presença do sindicato que por meio do acordo coletivo de trabalho como principal instrumento colocado nas mãos do trabalhador para que busque os seus direitos com mais eficiência, evite-se a sucumbência do simples operário individualizado frente àquele que possui na maioria das vezes, uma das formas mais fortes de poder, se não a maior, o poder econômico.

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