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ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA Mudanças no regime demográfico decorrentes de modificações ocorridas nos níveis de mortalidade e fecundidade. Taxa de Natalidade= nº de nascidos vivos/ total da pop. Tx de fecundidade nº de nascidos vivos / total de mulheres em idade fértil e ela da estimativa do número de filhos por mulher. O q é transição demográfica e epidemiológica? O q é o envelhecimento populacional? Aumento da participação idosa no total da pop. Na medida em que a população de 60 anos ou mais cresça mais rapidamente do q a população abaixo de 60 anos. Ou seja, por um período longo de tempo, a taxa de crescimento da população idosa é maior do q a da população jovem. - População idosa: ≥ 60 anos (Estatuto do idoso e política nacional do idos). - População muito idosa: ≥ 80 anos TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA Descreve a dinâmica do crescimento populacional. Decorre dos avanços da medicina, urbanização, desenvolvimento de novas tecnologias, taxas de natalidade e outros fatores. Pode ser separada em 4 estágios: Estágio - Pré transição Estágio – Aceleração Demográfica Desaceleração Demográfica Estágio – Estabilização 1º Estágio Natalidade e mortalidade elevadas/ crescimento demográfico quase nulo- porque nascia muita gente mas morria muita gente. 2º Estágio • Há rápido decréscimo das taxas de mortalidade (melhorias sociais ex vacinação) • As taxas de natalidade demoraram a cair • Nesse período o crescimento populacional é acelerado. 3º Estágio • Crescimento demográfico desacelerado, relacionado a queda das taxas de natalidade (q está relacionado a inclusão da mulher no mercado de trabalho e à urbanização- diminuição da taxa de fecundidade também). • O declínio do número de nascimento de nascimentos acontece em uma velocidade inferior... A fecundidade diminui o crescimento demográfico mantém-se em um nível moderado. Podemos dizer que o Brasil se encontra nesse período de evolução populacional. As projeções do IBGE estimam que a taxa de fecundidade no Brasil irá para 1,51 em 20130. 4º Estágio • Baixas taxas de natalidade e mortalidade; onde o crescimento demográfico é próximo a zero (como no 1º estágio mas lá era quase nulo porque ambas eram altas, agora são baixas) • É o atual período da maioria dos países desenvolvidos da atualidade. Mostrou 3 gráficos O QUE É TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Mudanças nos padrões de saúde e doença, tem diminuição da mortalidade por doenças infeciosas e aumento de doenças não transmissíveis - neoplásicas, metabólicas e neurodegenerativas, AVC. É uma consequência da transição demográfica, doenças que antes não apareciam começam a surgir com o envelhecimento da população e outras que eram mais frequentes passam a ser menos -> melhorias sociais diminuíram mortalidade e o padrão de adoecimento, com vacinas, descobertas.. TRÊS MUDANÇAS BÁSICAS QUE CARACTERIZAM A T. EPIDMEIOLÓGICA 1- Substituição das doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis e causas externas 2- Deslocamento da maior carga de morbi-mortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais idosos. 3- Mudança de predomínio de mortalidade para mortalidade- padrão com maior doenças crônicas , mais tempo doente até morrer. Pessoas ficam mais velhas e ficam mais tempo de vida com determinada doença. Antes adoecia e morria, agora vive com a doença. Causas não definidas tem relação com problema em atestado de óbito .. Resumido ... • Há redução da mortalidade em todas as idades, especialmente nas mais avançadas. • Crescimento do contingente de idosos vivendo mais tempo. • Continuação do envelhecimento populacional. PREVENÇÃO 1- Primária: Idoso q n é hipertenso- prevenir q venha a ser 2- Secundária: medidas p controlar pressão e prevenir complicações 3- Terciária: Fez AVE e fica com sequelas, faz as mesmas medidas e outras novas e reabilitação- fisioterapia e fono. 4- Quaternária: evitar os excessos. Se achar q o paciente não tem condições clínicas a se submeter a procedimentos não vou fazer. Fazer colonoscopia com risco de colonoscopia- a preparação envolve muitas coisas q prejudicam, sedação q piora cognição, pode ter diarreia no preparo. Tem tumor no intestino, será que tem condições de se submeter à cirurgia ? FISIOLOGIA DO IDOSO Senescência: alterações do envelhecimento fisiológico; ex perda da elasticidade da pele, perda de massa muscular q leva a perda de força e atrapalha muito a vida e funcionalidade. Senilidade: alterações patológicas extremamente comuns no indivíduo idoso ex HAS, catarata. Depressão é doença e muita gente acha q é senescência. Importância: reconhecer o envelhecimento fisiológico e evitar senescência seja trata como senilidade e q doenças sejam vistas como alterações próprias do envelhecimento’’’’’’. Idoso tem sono REM encurtado, acorda +vezes à noite, mas se for sono reparador que acorda bem, não tem problema. Mas sonolência por depressão ele vai dormir mal e não vai ficar bem, as coisas vão se confundindo ... Há alterações por degeneração dos ossículos do ouvido interno e médio que são fisiológicas, mas há outros problemas de audição que são patológicos. ENVELHECIMENTO Processo biológico universal, dinâmico progressivo e irreversível de transformação do organismo, em que há alterações de aspecto biológicos, psicossociais e bioquímicos. Se inicia no final da 2ª década de vida e não possui marcadores biológicos do seu início. Exemplos: Rugas, melanose senil (diminuição de melanócitos e da fotoproteção, relação com exposição solar),. Desidratação de vértebras- q diminuem. Existe fragilidade capilar que é alteração fisiológica, mas o hematoma não é. Atrofia cortical, cérebro encolhe e diminui de peso. Artrose e pinçamento de nervos. Osteoporose (perda de massa óssea vira patológica). Catarata; Retinopatia diabética PELE • Atrofia de glândulas sebáceas - pele seca. Parece papel, sendo mais suscetível a lesão. • Perda da elasticidade: menor número de fibras elásticas e colágeno/ formação de rugas. • Maior fragilidade capilar; Prejuízo na cicatrização; diminuição de 20% espessura da derme • Diminuição no número de melanócitos – ↓10-20% por década após os 30 anos, diminuindo fotoproteção. OLHOS • Presbiopia- “vista cansada”: perda da elasticidade da cápsula do cristalino, dificuldade p enxergar de perto. Geralmente ocorre após 40 anos. • Pupilas: aumento do tempo de relaxamento e acomodação: diminuição da capacidade de focar objetos próximos. • Perda da adaptação em ambientes escuros (redução do diâmetro das pupilas) • Perda da tolerância ao brilho. Dirigindo em noite com muita luz na cidade -farol, poste, aí o idoso não consegue lidar com toda luminosidade. • Perda da acuidade visual em meios com pouco contraste • Redução da discriminação de cores -maior dificuldade p distinguir tons de azul e verde, mais com essas cores. • Perda do processamento rápido: ex está dirigindo e vai fazer uma curva aí viu em cima da hora, não consegue tão rápido resolver esse problema. Visão no idoso: maior risco de quedas; depressão- não consegue ler, vai desistindo de ler, não vê bem a TV. Idoso e direção: não há idade para parar de dirigir, mas às vezes mesmo hígido, depois de 75 anos fica complicado pelas alterações fisiológicas; ou não dirigir à noite ou p lugares longes OUVIDOS Perda auditiva: • De condução ou periférica: relacionado a perdas do estímulo sonoro em estruturas do ouvido externo ou médio. • Sensorineural ou central: problemas cocleares ou no nervo vestibulococlear. • Mista: tem as 2 condições acima. Aos 60 anos: 44% das pessoas têm perda auditiva; 70-79 anos: 66%, ≥ 80 anos: 90%. Envelhecimento.. - Alterações degenerativas dos ossículos do ouvido médio (martelo, bigorna e estribo). - Perda de células sensoriais auditivas e neurônios dos tecidos nervosos da cóclea. - Maior obstrução Trompa de Eustáquio. Perda auditiva relacionada com a idade -> Redução da percepção e sons de alta frequência e da discriminação do som. Atrapalhando a vida do indivíduo. ALTURA Diminui coma idade. Homens 40 anos e mulheres 43 anos. Motivos: perda de água corpórea, enfraquecimento dos grupos musculares- perda de massa e força muscular, mudanças posturais (podendo estar relacionado a uma condição patologica- osteoporose), deterioração de discos espinhais. COMPOSIÇÃO ORGÂNICA Redução dos órgãos internos, exceto próstata, coração e pulmões. Cérebro atrofia por perda/ morte de neurônios com a idade e por desidratação; e o rim- perda de néfrons e desidratação. Aumento da quantidade de gordura. Redução a água corporal: Homens jovens – 61% de água corporal/ 57-86 anos – 54%. Mulheres jovens 54% e 62-82 – 46%. Coisas importantes que a prof repetiu mil vezes: ↑ gordura corporal - interfere nas medicações.. ↓ da massa muscular magra – mudanças no metabolismo do hormônio do crescimento Gasto de energia diária ↓ com a idade ↓ da massa muscular- ↓da força muscular. Dribla com exercício físico, pp de carga. ↓ da água corporal – encolhimento de órgãos. Maior necessidade de água. CORAÇÃO Espessamento arterial (pp na camada média muscular, é fisiológico, por gordura pex); rigidez valvar (depósito de cálcio); e aumenta resistência do trato de saída. Tendência ao aumento PAS e hipertrofia VE. Redução da resposta contrátil ao estresse e esforço físico. Diminui a FC máxima q chega no momento de exercício e demanda do s2. E a capacidade do s2 de responder ao estresse é menor. Infiltração gordurosa no sistema de condução, redução células. Tendência a arritmias Redução do número de miocitos Diminuição da resposta vascular ao reflexo barorreceptor (susceptibilidade a hipotensão) Valvas: dexposição de lipídeos, calcificação- disfunção, predisposição a IC (não é importante como em pct HAS..) HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA Vê pressão deitado sentado e em pé. Diferença entre braços vc vai seguir no braço q tá com a pressa maior, estudos dizem q tem que esperar 30 min com ele deitado. Deita, vai fazendo o exame físico e dos vê a pressão nos 2 braços, vê qual q está com a pressão maior, aí senta o pct espera um pouco, vê a pressão no braço q tava com a pressão maior. Ver a FC Quando ficar em pé espera um pouco e mede. Deitado para sentado não teve variação na pressão, mas pode ter da sentado para em pé então vc vê a FC nas 3 posições pq... Tontura, quando levanta da cama fica tonto.. Diminuição da PAS em 20 e ou da PAD em 10. A) HO COM AUMENTO DA FC (de pelo menos 20bpm) - Há resposta cardíaca compensatória apropriada. - Mecanismos autonômicos estão intactos. - Descondicionamento físico, medicamentos, hipovolemia. Procura HO na 1ª consulta e nessas condições. No idoso, por vezes, pode não haver taquicardia compensatória (p compensar a hipovolemia) perante uma perda líquida, em virtude da diminuição da cardioaceleracao q ocorre com o envelhecimento. B) HO COM FC INALTERADA Disfunção autonômica. Procurar outras queixas e sinais e sintomas que sugiram disautonomia: Impotência e perda de libido Retenção e incontinência urinária Alteração do hábito intestinal: constipação, diarreia e incontinência fecal Anidrose: transpiração Associada a déficits neurológicos: Sind de Shy Drager C) HO COM QUDA DA FC: DISTÚRBIO VAGAL PULMÕES • Alterações estruturais do sistema respiratório: pulmões, caixa torácica e musculatura respiratória. • Principais: perda das propriedades de retração do pulmão, enriquecimento da parede torácica, diminuição da potência motora e muscular. Não consegue expandir tão facilmente na hora de expirar, levando a MV diminuído sem significar nada. • Redução do clearance mucociliar – retém secreção pex em virose • Perda dos reflexos protetores. QUADRO Pulmão: diminuição do tamanho da VÁ, estreitamento brônquios ,auemtno de decotes alveoalres achatamento dos aços alveoalres .Auemtno do espaço morto, redução do clearance mucociliar, redução da área de superfície de vou-me Parede torácica: calcifica cão das cartilagens costas e superfícies articulares das costelas (OP , AO). Enrijecimento do gradil costal, redução da elasticidade pulmonar. Alta. Formato pulmonar e dinâmica respiratórios. ........... Pegar Redução volume pulmonar útil para trocas gasosas e aumento do espaço morto Fechamento prematuro das pequenas vias: desproporção na ventilação / perfusão PO2 ideal muda com a idade, no idoso ela não é 90-95, s vezes o ideal ode ser < 90 Diminuição da sensibilidade do centro respiratório a hipoxia ou hipercapnia. RINS • Redução do tamanho (desidrata), peso e número de néfrons. • Alterações vasculares – arteríolas aferentes e eferentes enrijecidas • Fisiologicamente há redução da função renal, Redução da filtração em 35-50% -> Clearance de creatinina- leva em consideração idade, peso e sexo. A creatinina sérica não ajuda a ver a filtração pq pode ter alteração mas a Cr estar normal porque demorar para cair. • Atrofia e desaparecimento dos glomérulos/ maior perda de Na e retenção de K Ajuste dos medicamentos de acordo com a idade! TRATO URINÁRIO INFERIOR Redução da contratilidade da bexiga e da habilidade para retarda ar a micção – incontinência quando demora Mt p ir p o banheiro. Recomenda-se o idoso ir no banheiro até antes de ter vontade. Aumento da quantidade de colágeno e redução da distensibildiade da bexiga, causando prejuízo no enchimento. Lembrar que Hiperplasia porstática piora enchimento da bexiga. Mulher: redução do estógeno e resposta do tecido ao hormônio (atrofia tecidual). Redução da pressão de fechamento uretral. APARELHO DIGESTIVO • Alterações dentárias – mastigação. Ver se usa prótese, se dente está podre ou faltando. • Alterações mucosa oral; epitélio mais fino, menos hidratado. • Produção de saliva se mantém inalterada. • Função glândulas salivares normal: lubrificação, proteção, digestão. • Redução detecção 4 paladares primários. Percebe menos o sabor slgado, doce. ESÔFAGO Alterações na motilidade (redução da amplitude da contração muscular após a deglutição). Contrações menos efetivas, então tendência é q o alimento passa mais lentamente por ele. Relaxamento incompleto ou ausente do EEI. Contrações não propulsiva. ESTÔMAGO Atrofia da mucos gástrica: redução da produção de HCl, do esvaziamento gástrico, da secreção de fator intrínseco e na absorção de Vit B12 no duodeno. Absorção de Ferro reduzida pela hipocloridria: p ser absorvido o ambiente tem q estar ácido. Quando precisa repor Fe por alguma condição, faz uma reposição mais baixa q o habitual p o jovem pq n adianta dar muito ferro pq o idoso não absorve tanto, então pode ter efeitos de excesso de ferro. Estômago mais exposto a lesões pela atrofia. INTESTINO - Função preservada. Constipação não é fisiológica do envelhecimento. Tem q estar >2 dias sem evacuar. Causa comum é baixa ingesta de fibras e de água. - ↓da absorção de Vit D, cálcio, ácido fólico, B12; e ↑da absorção de glicose e vitamina A. - Atrofia de camadas musculares e plexos nervosos: diverticulose (intestino grosso) - Incontinência fecal (diminuição do tônus e força do esfíncter anal). HEPATOBILIAR Diminuição do tamanho, fluxo sanguíneo, metabolização das droga e da secreção de albumina. Aumento da prevalência de colelitíase pela cristalização do colesterol e bilirrubinato de cálcio. Droga de rotina proteínas totais e frações – albumina, Vit B12, Vit B D? SISTEMA NERVOSO - Pico da função intertelecutal 20-30 anos, plateau até 80 anos. - Atrofia cortical e redução de número de neurônios e sinapses. - Diminuição da acuidade visual e da noção de profundidade pelo envelhecimento SN - Diminuição da sensibilidade aos sons diferentes - Diminuição da propriocepcão. Dificulta adaptação em ambientes diferentes, risco de delirium e quedas. Controle postural, sensação tátil e vibratória. Sabor, cheiro, apetite. E sede são afetados pelo envelhecimento. Acha q tds está sem sal. Aumento do limiar para determinados sabores (Salgado) Redução e discriminação de determinados odores. Põe Mt perfume, não sente o gás vazando SISTEMA HEMATOLÓGICO - Efeitos negativos são vistos com o aumento da demandahematopoiética. - Perda da reserva hematopoiética progressiva com envelhecimento e aumento a suscetibilidade à anemia no estresse (infecção, cirurgia). Anemia: frequente no idoso. - Estresse, estado nutricional, doenças interferem na manutenção da hematopoiese - Decréscimo gradativo na produção de Hb. Valores; 11% 65-74 anos e 10% > 75 anos. 3m antes tinha 15 de Hb e caiu para 10, aí não é normal, mas se sempre se mantém 10 pode ser normal. Tem q acompanhar. SISTEMA IMUNOLÓGICO Imuno-senescência: declínio da competência imune que acompanha o envelhecimento. Vacinações periódicas para previnir complicações. ALTERAÇÕES HORMONAIS GH, sexuais, TSH, T3, T4. Dosamos TSH, T4L de rotina pq vc aumetna a Fibrose da tireoide, diminui tamanho dos folículos ,captação do iodo e transformação de T4 em T3, pode ter hipotireoidismo subclinico. Cortisol e prolactina: normal. Mas pode estar aumentada ? SISTEMA OSSEOMIOARTICULAR Ósseo: Pico de massa óssea 30-40 anos. A partir dos 40 anos- redução da massa óssea em cerca de 1% ao ano nas mulheres e 0.3% nos homens. Músculo: redução da massa e da força. - 40% no MMII e 30% nos MMSS. Substituição da massa muscular por gordurosa. Articular: - Redução do conteúdo de água de tendões e ligamentos -> rigidez. - Diminui o turnover do colágeno - Cartilagens articulares: perda resistência elástica e da capacidade de resistir a deformação. Oq mantém a lubrificação das articulações é o líquido sinovial – produzido a medida que a gente mobiliza a articulação, se o idoso não mobiliza por dor pex, aí piora ainda mais. CONCLUINDO ... Em algumas situações, os limites entres senescência e salinidade não são tão claros. Apesar de o envelhecimento ser universal, ele não evoluiu da mesma forma nos diferentes indivíduos -> estilo de vida, genética, condição social
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