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Fisiologia do Envelhecimento

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Objetivos: 
1. Compreender a fisiologia do 
envelhecimento (Bioquímico e celular); 
2. Conhecer as alterações provocadas pelo 
processo fisiológico do envelhecimento 
em cada sistema; 
3. Entender o envelhecimento psicossocial; 
4. Conhecer as políticas públicas no 
cuidado aos idosos; 
Termos Desconhecidos: 
A) Canície = ou embranquecimento dos 
cabelos é um fenômeno natural e 
progressivo que ocorre pela diminuição 
ou perda da atividade dos 
melanócitos (células que produzem o 
pigmento melanina). O início é mais 
precoce nos caucasianos, por volta dos 
35 anos, e nos negros inicia-se em torno 
dos 45 anos. 
B) Xerostomia = termo usado para designar 
a sensação de boca seca provocada por 
fatores diversos, como desidratação, 
ronco, hábito de respirar pela boca, 
cigarro, álcool, má higiene bucal, longas 
falas. 
 
 
 
 
 
 
 
A FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO 
(BIOQUÍMICO E CELULAR) 
 
 O que eu posso falar: 
A fisiologia do envelhecimento mostra como 
ocorre o declínio progressivo de todos os 
processos fisiológicos do corpo humano. 
Seu objetivo é estudar as variações e 
mudanças biológicas, fisiológicas e anatômicas 
que o ser humano sofre ao longo dos anos. 
O envelhecimento pode ser diferente de 
um indivíduo para o outro. É um processo 
individual que cumpre seu próprio ritmo, sendo 
gradativo para uns e mais rápido para outros. 
Nele, há influência de muitos fatores, 
como carga genética, estilo de vida, condições 
socioeconômicas e doenças crônicas. 
Envelhecer é um processo fisiológico natural, 
no entanto, é possível retardá-lo a partir de 
avanços proporcionados pela ciência e 
medicina preventiva. 
Entender como o corpo humano 
envelhece é muito importante para todos os 
profissionais da área da saúde. Principalmente 
para aqueles que trabalham com a área de 
estética. Essa tentativa de retardar seus efeitos 
se torna ainda mais importante devido ao 
avanço mundial do envelhecimento 
populacional. 
Além disso, no Brasil nos últimos cinco 
anos, o número de idosos cresceu 18% e 
 
 
ultrapassou 30 milhões em 2017, conforme 
números do Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE). 
A senescência é o conjunto de alterações 
orgânicas, funcionais e psicológicas que 
ocorrem no organismo humano ao longo da 
vida e que não configuram doença. Assim, o ato 
de envelhecer caracteriza-se pelo conjunto 
dessas modificações previsíveis e 
progressivas. Esse processo não se dá de 
maneira uniforme entre as pessoas, uma vez 
que, no mesmo indivíduo, um órgão pode 
sofrer mais comprometimento do que o outro; 
bem como questões genéticas, de estilo de vida 
e exposições ambientais também influenciam 
no processo de envelhecimento de cada 
pessoa. 
As doenças são umas das principais 
causadoras de perdas de reservas orgânicas e 
da aceleração do envelhecimento, causando 
um declínio gradativo dos vários sistemas 
orgânicos. Entender a fisiologia do 
envelhecimento permite conhecer a diferença 
entre as alterações orgânicas e as patológicas, 
dando subsídios para saber o momento e a 
maneira correta de intervir quando necessário. 
É de suma importância entender as 
peculiaridades da fisiologia do envelhecimento 
e distinguir entre os tipos de alterações que 
ocorrem no organismo do idoso para, desse 
modo, promover o cuidado adequado da 
população sexagenária. 
 Como ocorre o envelhecimento 
fisiológico: 
O envelhecimento fisiológico atinge 
todos os seres humanos. É caracterizado como 
um processo dinâmico, progressivo e 
irreversível. Além disso, é um processo 
altamente individualizado, que apresenta 
muitas diferenças entre os sujeitos e entre as 
funções associadas, tanto em nível biológico, 
como psicológico e sociocultural. 
Sua definição pode ser compreendida a 
partir de três fases: 
 
A) Envelhecimento Primário ou 
Senescência: 
 
O envelhecimento primário também é 
conhecido como “Envelhecimento normal ou 
senescência”. Atinge o organismo de forma 
gradual e progressiva, apresentando efeito 
cumulativo. Podemos dizer que a senescência 
é um processo metabólico de envelhecimento 
ao nível celular. Para exemplificar melhor, ao 
longo do tempo as células que entram em 
senescência perdem a capacidade proliferativa 
após um determinado número de divisões 
celulares. 
 
B) Envelhecimento Secundário ou 
Senilidade: 
 
O envelhecimento secundário ou patológico 
está ligado ao efeito das doenças e do ambiente 
sobre o organismo. Pode ser reversível ou alvo 
de uma intervenção preventiva, por exemplo: 
mudanças nos hábitos de vida. 
 
 
 
C) Envelhecimento Terciário: 
 
Associado a perdas físicas e cognitivas. 
Normalmente manifesta-se na fase adiantada 
da velhice. Além do mais, apresenta declínio 
brusco e rápido, com falhas no sistema 
biológico, imunológico e psicológico. 
 
Obs.: Antes de prosseguir, entenda a diferença 
entre senescência e senilidade. 
 
1) Senescência = abrange todas as 
alterações produzidas no organismo de 
um ser vivo – seja do reino animal ou 
vegetal – e que são diretamente 
relacionadas a sua evolução no tempo, 
sem nenhum mecanismo de doença 
reconhecido 
2) Senilidade = é um complemento da 
senescência no fenômeno do 
envelhecimento. O geriatra define como 
“condições que acometem o indivíduo no 
decorrer da vida baseadas em 
mecanismos fisiopatológicos”. São, 
dessa forma, doenças que 
comprometem a qualidade de vida das 
pessoas, mas não são comuns a todas 
elas em uma mesma faixa etária. “Assim 
são a perda hormonal no homem que 
impede a fertilidade, a osteoartrose, a 
depressão e o diabetes, entre outros 
comprometimentos”, explica Jacob 
Filho. Todas essas circunstâncias não 
são normais da idade e nem comuns a 
todos os idosos, por isso são 
caracterizadas como quadro de 
senilidade. 
 
 Quais são as principais alterações 
fisiológicas do envelhecimento – 
considerações gerais? 
 
Dentro do processo envelhecimento 
humano, observam-se algumas capacidades e 
alterações fisiológicas reduzidas. 
 
➢ A capacidade auditiva é reduzida a partir 
dos 75 anos de idade. Morfologicamente 
o tímpano apresenta tendência a torna-
se mais espesso com a idade. 
➢ A capacidade visual fica reduzida com 
maior dificuldade de focar objetos 
próximos e de adaptação a diferentes 
luminosidades. 
➢ A capacidade gustativa reduzida é 
observada, com diminuição do paladar. 
Também apresenta diminuição de 
produção de saliva e tendência a perda 
dos dentes. 
 
Dentro das alterações fisiológicas 
principais, também podemos destacar: 
 
➢ A diminuição da água corporal total (de 
70% nas crianças para 52% no idoso); 
➢ Diminuição de peso e estatura, 
alterações na pele (manchas senis, 
diminuição de fibras elásticas); 
➢ Diminuição da força e tônus muscular; 
➢ Diminuição da capacidade respiratória 
➢ Problemas cardiovasculares, renais, 
entre outros. 
 
Essas alterações fisiológicas são 
cumulativas e progressivamente vão reduzindo 
a reserva funcional do indivíduo. Nesse sentido, 
 
 
há um comprometimento das capacidades de 
adaptações e assim o indivíduo fica mais 
suscetível ao desenvolvimento de doenças. A 
redução funcional varia de pessoa para pessoa 
e de órgão para órgão. 
 
 Composição corporal: 
 
Não existe um consenso em relação ao 
período exato de início do envelhecimento, 
como já foi supracitado, depende de vários 
fatores. Entretanto, sabe-se que, por volta dos 
25 anos, já se pode observar modificações na 
composição corporal. 
 
➢ Ocorre uma diminuição na celularidade 
(Quantidade de determinadas células 
numa área de um tecido ou de um 
órgão), reduzindo continuamente as 
funções dos órgãos. 
➢ Tem-se a diminuição de água 
intracelular, de modo que o organismo 
do idoso fica fisiologicamente 
desidratado. Com isso, deve-se ficar 
atento ao prescrever fármacos 
hidrossolúveis, pois eles ficarão em 
maior concentraçãono organismo, 
podendo acontecer, mais facilmente, 
efeitos indesejados da medicação. 
➢ Ocorre uma diminuição da musculatura 
decorrente da redução da quantidade de 
fibras tipo II, de contração rápida. Com 
isso, tem-se a diminuição da força 
muscular. 
➢ Há um aumento proporcional de 
gordura, principalmente, na região de 
cintura pélvica. Com isso, deve-se 
também tomar certos cuidados ao 
prescrever medicações lipossolúveis, 
especialmente as de ação central, pois 
terão tempo de ação aumentado devido 
a essa alteração anatômica. 
 
 Bioquímica do Envelhecimento: 
 
O processo de envelhecimento envolve 
alterações no fluxo salivar e na composição 
bioquímica da saliva. 
Poucos pacientes apresentam uma causa 
bem definida de xerostomia, enquanto a 
maioria tem uma queixa de boca seca 
frequentemente associada à existência de 
doenças sistémicas, polimedicação e 
radioterapia da cabeça e do pescoço. Todas 
estas causas são mais frequentes em 
indivíduos idosos. O processo biológico de 
envelhecimento provoca atrofia das células do 
tecido acinar das glândulas salivares, sendo 
este substituído por tecido adiposo. No entanto, 
a taxa de secreção salivar em idosos saudáveis 
mantém-se estável, o que se explica pela 
capacidade de reserva funcional destas 
glândulas. 
O cortisol e a α-amilase são também 
componentes salivares cujos níveis se alteram 
com a idade. 
O cortisol é uma hormona corticosteroide 
produzida pela glândula suprarrenal que está 
envolvida na resposta ao stress. É também 
responsável pelo aumento da pressão arterial e 
dos níveis de açúcar do sangue e pela 
supressão do sistema imune. 
Esta hormona promove a degradação 
proteica, a lipólise, a gliconeogênese, a síntese 
de leptina e a diferenciação dos adipócitos; 
inibe a síntese proteica e a utilização da glicose. 
 
 
Assim, antagoniza algumas das ações da 
insulina, e é fulcral no período de jejum. Como 
inibe a síntese e promove a degradação 
proteica, diminui a massa muscular e a matriz 
conjuntiva. 
As α-amilases são enzimas hidrolíticas que 
transformam o amido em maltoses e dextrinas. 
No corpo humano as -amilases são 
produzidas em diferentes órgãos: enquanto a 
amilase pancreática é produzida pelo pâncreas 
e libertada no trato intestinal, a amilase salivar 
é sintetizada nas glândulas salivares e 
secretada na saliva. 
 
➢ Metabolismo, alterações celulares e 
genéticas: 
 
O envelhecimento pode estar associado ao 
maior acúmulo de lesões celulares decorrentes 
das espécies reativas do oxigênio e do 
nitrogênio derivadas do metabolismo 
mitocondrial. 
 
Importante! 
 
“Diversos fatores podem contribuir para a redução 
do estresse oxidativo, como a hormese induzida pela prática 
regular de exercícios físicos, a restrição calórica, a ingestão 
de antioxidantes nutricionais e o aumento da produção de 
antioxidantes celulares que. Em conjunto, estes promovem 
a expressão das sirtuínas e das proteínas do choque 
térmico, protegendo a integridade e funcionalidade 
mitocondriais, reduzindo o estresse oxidativo e nitrosativo, 
o que está associado à redução do envelhecimento e 
aumento da longevidade.” 
 
O envelhecimento induz um maior 
estresse oxidativo, que aumenta a quantidade 
de proteínas, carboidratos, lipídeos e ácidos 
nucléicos oxidados, especialmente quando há 
declínio do metabolismo mitocondrial de ATP e 
aumento da produção de radicais livres e 
espécies reativas. 
Além do declínio funcional e cognitivo, o 
envelhecimento é caracterizado por alterações 
na expressão gênica e maior estresse 
oxidativo, que causa mutações e encurtamento 
dos telômeros. Além do encurtamento 
telomérico, os radicais livres danificam o DNA, 
sendo que o envelhecimento se caracteriza 
por aumento do acúmulo de danos genéticos 
e redução dos reparos genômicos. 
 
Aprofundando! 
 
AS ESPÉCIES REATIVAS E OS RADICAIS 
 LIVRES DO OXIGÊNIO E NITROGÊNIO: 
 
Os radicais livres do oxigênio e nitrogênio são átomos ou 
moléculas que apresentam um ou mais elétrons não-pareados. Consideram-
se radicais livres o ânion superóxido (O₂-), hidroxila (OH) e a lipoperoxila 
(LOO). 
Capazes também de reagir com moléculas celulares e teciduais, 
as principais espécies reativas do oxigênio, nitrogênio e cloro compreendem 
o peróxido de hidrogênio (H2O2), o ácido hipocloroso (HClO), o óxido nítrico 
(NO) e o ânion peroxinitrito (ONOO-), que, em excesso, estão associadas a 
lesões celulares como a peroxidação de lipídeos, a oxidação de proteínas, a 
inativação enzimática, ativação excessiva de genes pró-inflamatórios [fator 
de necrose tumoral (TNF), interleucinas (IL), fator nuclear kappa beta (NFkB), 
fator de crescimento transformado beta (TGFB)] e danos ao DNA e aumento 
do risco de câncer. 
Estas espécies reativas estão também envolvidas em várias 
doenças crônicas não-transmissíveis associadas ao envelhecimento, como 
doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, síndrome metabólica, 
artrite reumatoide e doenças neurodegenerativas (doença de Alzheimer, 
doença de Parkinson). 
 
 
As lesões celulares associadas ao 
envelhecimento incluem núcleos e complexos 
de Golgi distorcidos, mitocôndrias menos 
eficientes e retículo endoplasmático com 
menor tamanho. 
O estresse oxidativo provoca uma 
alteração dos lipídeos conhecida como 
peroxidação lipídica, além de danos oxidativos 
no DNA e proteínas (grupos carbonilas e 
sulfidrilas). 
A peroxidação lipídica altera a fluidez das 
membranas, provocando menor seletividade no 
transporte iônico e na sinalização 
transmembrana, o que prejudica o transporte 
celular. 
A atividade do proteassomo diminui, 
causando menor degradação de proteínas 
oxidadas e aumento na agregação de proteínas, 
o que induz a degeneração celular e diversas 
doenças associadas ao envelhecimento 
(cardiovasculares, neurodegenerativas, 
degeneração e atrofia muscular). 
Recentemente, o papel deletério da 
oxidação de aminoácidos em proteínas foi mais 
bem elucidado. As espécies reativas do 
oxigênio inibem a enzima que edita e corrige o 
RNA transportador, para formar a sequência 
correta de aminoácidos da proteína, resultando 
em síntese de proteínas anômalas.20 Além 
disso, os radicais livres oxidam os aminoácidos 
cisteína e metionina, provocando sérias 
alterações na estrutura e função das proteínas. 
Além disso, o envelhecimento e os 
radicais livres estão associados à redução dos 
telômeros, fenômeno conhecido como 
encurtamento telomérico. A telomerase, 
enzima que catalisa a adição de bases 
nitrogenadas em sequências repetitivas nas 
extremidades dos cromossomos, ajuda a 
regenerar telômeros. Devido à ausência de 
ação da telomerase em muitas células 
somáticas, o comprimento do telômero vai 
encurtando a cada divisão celular, até a célula 
entrar em senescência. 
 O encurtamento dos telômeros está 
associado a maior risco de aterosclerose, 
câncer de mama, diabetes mellitus e 
hipertensão arterial. Mulheres com maior 
estresse psicológico apresentaram maior 
estresse oxidativo e maior taxa de 
encurtamento dos telômeros. 
Por fim, deve-se ressaltar que estímulos 
patogênicos como o estresse oxidativo e 
genotóxico ativam a via de sinalização do fator 
nuclear kappa beta (NFkB)9 que, por sua vez, 
induz a ativação de genes associados ao 
envelhecimento celular. O NFkB ativa genes 
que inibem a morte celular (por apoptose ou 
necrose), que provocam imunossenescência, 
atrofia muscular e inflamação. 
 
Alterações metabólicas da mitocôndria 
associadas ao envelhecimento: 
 
Diversos estudos demonstraram que o 
envelhecimento celular está associado à 
redução da integridade funcional das 
mitocôndrias e, consequentemente, ao 
aumento da produção de radicais livres e 
espécies reativas. 
Alguns autores da teoria mitocondrial do 
envelhecimento sugerem que mutações 
ocorridas no genoma mitocondrial alteram o 
metabolismo mitocondrial,reduzindo a 
produção de ATP e predispondo a célula ao 
envelhecimento e a diversas doenças 
 
 
associadas a este (degeneração macular, 
progeria, ataxia telangiectasia. Ao contrário, a 
longevidade estaria associada à manutenção da 
estrutura e função adequadas das 
mitocôndrias. 
 
 
Classificação dos indivíduos idosos por 
categoria funcional: 
 
• Meia-idade; (40 – 65) 
• Velhice; (65 -75) 
• Velhice avançada; (75 – 85) 
• Velhice muito avançada. ( > 85) 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES PROVOCADAS PELO PROCESSO 
FISIOLÓGICO DO ENVELHECIMENTO EM 
CADA SISTEMA: 
 
Tegumentar • O envelhecimento da pele está 
associado não só ao critério 
cronológico, mas, também, a 
aspectos externos relativos ao 
modo de vida das pessoas, como a 
exemplo, tipos de dieta, exposição 
ao sol e saúde emocional, entre 
outros. 
• A perda de água da pele 
(desidratação) inicia-se por volta 
dos 25 anos e está acompanhada 
da diminuição de fibras do 
colágeno, proteína que dá a sua 
elasticidade. Também a diminuição 
das glândulas sebáceas e 
sudoríparas torna a pele mais seca 
e com menor capacidade de 
adaptação às variações de 
temperatura do meio ambiente. 
• Funções orgânicas: mudanças que 
ocorrem com o envelhecimento, 
quais sejam: alteração da 
permeabilidade, resposta 
imunológica diminuída, menor 
elasticidade, redução na produção 
de vitamina D e percepção 
sensorial deficiente. 
• Há também diminuição no número 
de vasos sanguíneos e da sua 
função imunológica, o que facilita 
as infecções, além da diminuição 
de folículos pilosos, ocasionando 
queda de cabelos e pelos, e 
diminuição na produção de 
pigmentos que lhes dão cor. Há 
ainda diminuição do crescimento 
das unhas, que se tornam mais 
quebradiças. 
• Redução da vascularização capilar; 
aumento do tecido conjuntivo; 
redução do conteúdo hídrico, com 
perda do turgor dos tecidos e 
tendência à secura, característica 
está evidente na pele, mucosa e 
fâneros, nas pessoas idosas, 
tipicamente seca e inelástica. 
• O envelhecimento traz mudanças 
que provocam o achatamento da 
articulação dermoepidérmica, 
variação no tamanho das células 
epiteliais, forma e propriedade 
corante das células basais e menor 
número de células e melanócitos. 
A derme costuma ser menos 
espessa, apresentando diminuição 
do número de células, da 
vascularidade e degeneração das 
fibras de elastina. Quanto aos 
 
 
anexos, são em menor número e a 
estrutura das glândulas 
sudoríparas é alterada com a perda 
dos melanócitos. Desse modo, a 
pele fica mais exposta a 
inflamações, lacerações e 
escoriações associadas às 
mudanças fisiológicas da epiderme 
e derme. 
• A pele intrinsecamente envelhecida 
é pálida e flácida, sua função 
máxima e a capacidade de reservas 
são diminuídas, aumentando sua 
fragilidade, responsividade 
imunológica diminuída, 
termorregulação, sudorese, 
cicatrização de feridas e renovação 
epitelial diminuída. A alteração 
mais marcante é o aplainamento da 
junção dermoepidérmica que 
causa perda do padrão em rede, 
alteração que leva à perda da 
coesão na interface 
dermoepidérmica, responsável 
pela formação de bolhas e 
transtornos bolhosos na pele do 
idoso. 
• No que se refere ao 
fotoenvelhecimento, ele é 
responsável pela maioria das 
alterações clínicas vistas na pele 
habitualmente exposta ao sol; pele 
áspera, alterações pigmentares e 
enrugamento profundo são 
atribuídos aos efeitos cumulativos 
da radiação ultravioleta. 
Musculoesquelético • A falta de exercícios físicos 
provoca um descondicionamento, 
que segundo alguns autores leva a 
fragilidade do sistema músculo 
esquelético. 
• A perda da massa muscular e 
consequentemente da força 
muscular é o modo principal de se 
notar a deteriorização da 
mobilidade e da capacidade 
funcional do indivíduo que está 
envelhecendo. 
• Estruturalmente, a massa muscular 
diminui à medida que o número e 
o tamanho das fibras musculares 
declinam durante o final da meia-
idade e dos anos posteriores da 
idade adulta. 
• Funcionalmente, a redução na 
força muscular parece ocorrer ao 
mesmo tempo em que ocorrem 
perdas no tecido muscular. 
• A atrofia muscular da idade 
avançada corre por conta 
principalmente da perda de fibras 
musculares, sendo em grau menor 
devida à redução do tamanho das 
fibras. A redução do número de 
fibras musculares diz respeito aos 
dois tipos de fibras; a diminuição 
do tamanho afeta principalmente 
as fibras do tipo II. 
• O mecanismo responsável não é 
tanto um processo miogênico e 
sim um fenômeno neurogênico, no 
qual a reinervação não é capaz de 
acompanhar a denervação e 
reinervação. Segundo o mesmo 
autor, as fibras musculares, que 
deixam de ser inervadas, acabam 
perecendo, sendo em parte 
substituídas por gordura e tecido 
conjuntivo. Esse mecanismo 
explica a acentuada diminuição da 
porcentagem de tecido muscular 
contrátil na musculatura do 
indivíduo idoso que para Lexell 
apud Matsudo (2001) é após os 60 
anos que o músculo passa por 
esse processo contínuo de 
denervação e reinervação. Essa 
alteração na estrutura do músculo 
poderia explicar por que a redução 
do tecido muscular contrátil seria 
maior que a redução real do 
volume muscular e da área 
muscular transversa. 
• As principais causas apontadas 
como responsáveis pela redução 
seletiva da massa muscular, são a 
diminuição nos níveis do hormônio 
do crescimento que acontece com 
o envelhecimento e dos níveis de 
atividade física do indivíduo. 
Fatores nutricionais, hormonais, 
endócrinos e neurológicos também 
devem ser lembrados, pois estão 
envolvidos na perda da força 
muscular que acontece com a 
idade. 
• Com relação ao esqueleto, 
observa-se uma diminuição 
gradual com o passar do tempo na 
espessura dos ossos e na 
resistência e na arquitetura do 
tecido ósseo. 
• Outro aspecto que influencia 
bastante o metabolismo ósseo são 
as mudanças dos níveis hormonais 
que ocorrem principalmente nas 
mulheres durante e depois do 
climatério. 
• Ocorre a redução da massa óssea, 
mais frequentemente em 
mulheres, o que pode predispor à 
ocorrência de fraturas. 
• Muitos indivíduos apresentam um 
encurtamento na estrutura. Este 
encolhimento pode ser atribuído a 
uma ou mais causas. À proporção 
que o envelhecimento avança, os 
discos que separam as vértebras 
principalmente da coluna dorsal 
passam por várias alterações. Em 
um estado saudável, os discos 
intervertebrais possuem núcleos 
 
 
similares à gelatina. Os discos 
vertebrais de adultos mais velhos 
frequentemente perdem uma 
porção de conteúdo de água, que é 
importante para a absorção de 
choques, tornando-se mais 
fibrosos. Isto, juntamente com 
alterações da densidade mineral 
óssea nas vértebras, resulta em 
compressão dos discos. A 
compressão dos discos reduz o 
comprimento da coluna vertebral e 
causa a perda subsequente de 
altura total. 
• Fraturas por compressão de 
vértebras torácicas levam a perda 
de estatura e cifose torácica 
progressiva. As costelas inferiores 
eventualmente apoiam-se nos 
ossos dos ilíacos e a pressão para 
baixo exercida sobre as vísceras 
causa distensão abdominal. 
• Outros fatores que contribuem 
pata a perda de altura relacionada 
a idade incluem o mau alinhamento 
da coluna e a má postura. O 
curvamento da coluna pode 
resultar de uma redução na 
capacidade de absorção de 
choques dos discos vertebrais. 
• A diminuição de massa óssea 
esteja ligada à redução nas 
concentrações de hormônios 
(estrogênio, hormônios de 
paratireoide, calcitonina, 
costiesteróides e progesterona); 
fatores nutricionais (deficiência de 
vitamina D, e de cálcio); 
imobilidade causada pelo estilo de 
vida sedentário (doenças, fraturas, 
problemas articulatórios) e status 
da massa óssea na maturidade 
(biótipo baixo, magro e 
caucasiano). A perda de massa 
óssea está relacionadanão 
somente ao envelhecimento, mas 
também a genética, ao estado 
nutricional, e ao nível de atividade 
física do indivíduo. 
Cardiovascular • Com o avanço dos anos, o sistema 
cardiovascular passa por uma série 
de alterações, tais como 
arteriosclerose, diminuição da 
distensibilidade da aorta e das 
grandes artérias, 
comprometimento da condução 
cardíaca e redução na função 
barorreceptora. 
• Ocorrem alterações especialmente 
no colágeno do coração e dos 
vasos sanguíneos do idoso. 
• Ocorre à migração de células lisas 
vasculares ativadas para dentro da 
camada íntima dos vasos arteriais, 
o que aumenta a produção da 
matriz extracelular (estimulada pela 
angiotensina II), ocorrendo 
alteração na inatividade de 
metaloproteinases, com maior 
produção de colágeno e perda de 
fibras elásticas, resultando em 
dilatação e calcificação arterial 
responsável pela rigidez arterial 
aumentada. 
• Nas artérias, ocorre acúmulo de 
gordura (aterosclerose), perda de 
fibra elástica e aumento de 
colágeno. 
• A função cardiovascular fica 
prejudicada, diminuindo a resposta 
de elevação de frequência cardíaca 
ao esforço ou estímulo, 
aumentando a disfunção diastólica 
do ventrículo esquerdo e 
dificultando a ejeção ventricular. 
• Ocorre a diminuição da resposta às 
catecolaminas e a diminuição a 
resposta vascular ao reflexo 
barorreceptor. 
• Ocorre maior prevalência de 
Hipertensão Arterial Sistólica 
Isolada com maior risco de eventos 
cardiovasculares. 
• O miocárdio passa por alterações, 
que resultam em perda celular e a 
alteração do seu funcionamento. 
• Ao longo dos anos, conforme vai 
aumentando o tamanho das células 
musculares do coração, o órgão 
tende a crescer e se tornar mais 
rígido. Além disso, suas paredes, 
artérias e arteríolas vão ficando 
mais espessas, o que pode tornar 
o trânsito sanguíneo um pouco 
mais lento. 
• Outro problema muito comum que 
advém com o envelhecimento diz 
respeito à captação e absorção de 
cálcio. Isso igualmente reflete no 
coração, pois, como há a perda 
muscular, faz com que seja 
prolongado o tempo de 
relaxamento ventricular. 
• Há, ainda, a redução da modulação 
da função cardíaca pelo sistema 
nervoso autônomo, fazendo com 
que a resposta após a estimulação 
da adrenalina seja mais lenta 
Respiratório • O enrijecimento do gradil costal é a 
principal alteração fisiológica do 
envelhecimento associado à 
parede torácica, podendo ser 
atribuído ao processo de 
osteoporose e osteoartrose senil, 
caracterizado por descalcificação 
das costelas e vértebras, 
calcificação das cartilagens 
condroesternais, alterações nas 
articulações costovertebrais e 
achatamento dos discos 
intervertebrais. 
 
 
• Mudanças no formato do tórax 
ocorrem como resultado da 
osteoporose, o que resulta em 
fraturas parciais ou totais de 
vértebras e, consequente, aumento 
da cifose dorsal e do diâmetro 
anteroposterior do tórax. Essas 
modificações da caixa torácica 
alteram a curvatura do diafragma, 
com um efeito negativo na sua 
capacidade de gerar pressão 
inspiratória. 
• Há diminuição da elasticidade do 
tecido pulmonar, redução de 
diâmetros, enfraquecimento dos 
músculos respiratórios e 
diminuição do volume residual. 
Essas mudanças trazem como 
consequência para o idoso uma 
susceptibilidade maior a infecções 
respiratórias e provoca o aumento 
do uso de músculos acessórios, 
aumento da energia dispendida na 
respiração, diminuição das trocas 
gasosas e do reflexo da tosse. 
• Progressiva diminuição dos 
espaços dos discos intervertebrais 
e desenvolvimento da cifose 
torácica, em que temos aumento 
do ângulo de curvatura da coluna 
vertebral com eventual giba 
posterior e aumento do diâmetro 
anteroposterior (tórax em barril). 
• Como consequência da alteração 
na curvatura torácica, temos a 
redução dos espaços intercostais, 
que irá refletir negativamente na 
expansibilidade pulmonar, na 
capacidade volumétrica torácica e 
na altura do indivíduo (osteoporose 
senil). 
• Musculatura respiratória 
consequências da sarcopenia 
(redução da massa magra e 
aumento do tecido adiposo) que 
acomete o idoso. Com o menor 
espaço intercostal, temos 
interferência no comprimento e no 
ângulo de inserção nas costelas da 
musculatura intercostal e de suas 
fibras musculares. Além disso, 
com essa perda de massa 
muscular generalizada relacionada 
ao envelhecimento, há perda de 
força e de funcionalidade 
muscular, gerando uma perda 
progressiva na capacidade 
ventilatória, tanto na inspiração 
quanto na expiração, associada a 
um maior trabalho muscular e 
gasto energético. 
• Redução da expansibilidade 
torácica, sendo associada a menor 
complacência torácica e menor 
volume inspiratório, assim como 
uma redução na fração do volume 
expiratório forçado no 1º segundo 
(FEV1) e na capacidade vital 
(volume corrente + reserva 
inspiratória + reserva expiratória). 
• Além disso, o idoso sofre uma 
perda progressiva da capacidade 
intrínseca do mecanismo de tosse 
e de expectoração durante o 
envelhecimento devido a 
sarcopenia e a redução de 
sensibilidade de receptores 
específicos, fazendo com que haja 
uma maior predisposição de sofrer 
infecções respiratórias. 
• A capacidade de realizar um 
clearance mucociliar adequado das 
células das mucosas respiratórias 
se encontra diminuída devido a 
diminuição da funcionalidade e da 
quantidade dos cílios, ao aumento 
da quantidade e do espessamento 
de muco, levando a uma maior 
incidência de infecções das vias 
respiratórias com o aumento da 
idade. 
• O inflammaging se trata do 
processo de baixo estado 
inflamatório crônico encontrado no 
paciente idoso. São levantadas 
teorias que abordam a 
possibilidade de que altas 
concentrações séricas de citocinas 
pró-inflamatórias, como a IL-6, 
durante esse processo aumentem 
as alterações na elasticidade e 
destruam parte do parênquima 
pulmonar. 
• Associada ao inflammaging, temos 
a imunossenescência, que se trata 
das inúmeras respostas 
imunológicas atenuadas 
notadamente a agentes 
infecciosos. Tal relação dinâmica, 
quando desequilibrada entre os 
mediadores pró e anti-
inflamatórios, gera o processo pró-
inflamatório crônico 
(inflammaging) que dificulta as 
respostas imunes inatas e 
adquiridas nos idosos 
(imunossenescência). Esse 
desbalanço entre os mediadores 
de respostas imunológicas atrasa a 
ativação e prolonga as reações 
inflamatórias, proporcionando um 
aumento na morbimortalidade nos 
idoso após infecções, exposições 
ambientais de risco e agressões 
sistêmicas. 
 
 
Digestório • O sistema digestivo, com a 
senescência, fica fortemente 
comprometido, com alterações 
que diminuem os processos 
mecânicos e químicos da ingestão, 
digestão e absorção ocasionando 
problemas absortivos, saciedade 
precoce, hipocloridria, deficiência 
na absorção de macro e 
micronutrientes e constipação 
intestinal. 
• Alterações no funcionamento do 
aparelho digestivo, diminuição da 
acuidade dos órgãos dos sentidos, 
alterações na capacidade 
mastigatória, no fluxo salivar e na 
integridade da mucosa da boca 
também são fatores que podem 
influenciar a alimentação do idoso. 
• Além dos condicionantes 
específicos do próprio 
envelhecimento, existem outros 
fatores que podem interferir no 
estado nutricional dessa 
população, tais como: situação 
social (pobreza, isolamento social), 
alterações psicológicas (demência, 
depressão), condição de saúde 
(doenças crônicas, disfagia, 
polifarmácia, alterações na 
mastigação, perda da capacidade 
funcional e autonomia), entre 
outros. Dessa forma, o idoso 
torna-se, do ponto de vista 
nutricional, vulnerável, pois os 
fatores acima descritos podem 
estar associados ao menor 
consumo alimentar. 
• Os fatores fisiológicos podem 
limitar a ingestão alimentar, 
ocasionando a deficiência devitaminas e minerais, e, de forma 
crônica, podendo causar até 
desnutrição. 
• No mecanismo de deglutição, a 
população idosa apresenta uma 
maior chance de desenvolver 
disfagia, que pode ser provocada 
por redução da sensibilidade 
orofacial, diminuição dos 
movimentos orais, perdas 
dentárias e uso de próteses. 
• A absorção da vitamina B12, 
grande parte da cobalamina é 
armazenada no fígado, sendo 
ampla a reserva de vitamina B12 no 
organismo. Entretanto, quando sua 
capacidade de absorção é 
interrompida, todo o estoque é 
consumido sem que ocorra a 
reposição. Assim, suas 
manifestações apresentam 
características sutis, podendo levar 
de 5 a 10 anos para o aparecimento 
de carência desta. Por este motivo, 
é tão incidente a deficiência em 
pacientes idosos. 
• No esôfago, ocorre uma 
diminuição da pressão no esfíncter 
esofagiano superior, gerando 
alterações no relaxamento dessa 
estrutura proporcionado pela 
deglutição. Ocorre um 
enfraquecimento da musculatura 
abdominal, fazendo com que a 
ação da presa dessa estrutura 
esteja diminuída no esfíncter 
esofagiano inferior, permitindo 
maior incidência de refluxo 
gastresofágico inferior e hérnia de 
hiato. 
• No estômago, ocorre um aumento 
do tempo de esvaziamento gástrico 
(principalmente para líquidos), 
podendo prejudicar a absorção. 
Com a diminuição intensa da 
secreção ácida do estômago, pode 
acontecer uma manifestação inicial 
de gastrite atrófica, sendo que essa 
redução da secreção ácida não é 
observada em idosos saudáveis. 
Reduções leves a moderadas 
podem ocorrer devido ao 
envelhecimento, podendo ter 
como consequências crescimento 
bacteriano no trato proximal do 
intestino, causando má absorção 
gastrointestinal. Ocorre também 
uma diminuição do ácido clorídrico 
basal e estimulada, atrapalhando o 
processo digestivo principalmente 
em pacientes com gastrite atrófica 
preexistente, gerando ainda, uma 
diminuição da pepsina e do fator 
intrínseco responsável pela 
absorção da vitamina B12. 
Percebe-se também na mucosa 
gástrica uma diminuição de fluxo 
sanguíneo, bem como uma 
diminuição na produção de 
prostaglandinas, quedas nos níveis 
de bicarbonato, sódio. A 
inflamação crônica da mucosa 
gástrica pode afetar a expressão de 
peptídeos da saciedade gástrica, 
como a leptina ou a grelina, 
podendo levar ao aumento do 
apetite e ganho de peso. 
• No fígado ocorre os danos 
causados pelo uso de substâncias 
químicas, ocorre uma diminuição 
do fluxo sanguíneo hepático, 
diminuição de resistência hepática 
à situação de estresse e menor 
capacidade de metabolização 
hepática através de processos 
bioquímicos de oxidação, redução 
e hidrolise. O acúmulo de alguns 
macronutrientes que foram 
excretados com o decorrer do 
tempo leva à modificação da 
 
 
coloração do órgão, tornando a 
coloração amarronzada. 
• Na vesícula biliar, ocorre uma 
diminuição na produção de ácidos 
biliares que, em menores 
concentrações, dificultam a 
degradação do colesterol, fazendo 
com que ocorra um acúmulo em 
compartimento intravascular, 
contribuindo para o aparecimento 
de cálculos biliares e aterosclerose 
• No intestino delgado, ocorre uma 
diminuição de absorção em 
determinados nutrientes, 
predispondo o paciente a situações 
de diarreia e diminuição da massa 
óssea. A diarreia pode ser causada 
pelo excesso de bactérias 
associada à má alimentação, 
diverticulite, diabetes mellitus e 
hipocloridria, e pode levar a um 
processo de má absorção de 
vitamina K e vitamina B6, ferro e 
folatos. A diminuição da massa 
óssea está relacionada com a 
resistência à ação do hormônio 
precursor da vitamina D e, 
consequentemente, a uma 
diminuição na absorção da 
vitamina D e do cálcio. 
• No intestino grosso, ocorre 
diminuição de percepção de 
distensão anorretal, levando a 
maior risco de constipação, 
mesmo não ocorrendo alterações 
na motilidade, complacência e 
tônus retal. Ocorre maior risco de 
incontinência fecal, principalmente 
por impactação fecal, desordens 
neurológicas e uso de laxantes 
Urinário • Principais Alterações 
Biofisiológicas do 
Envelhecimento: Diminuição do 
tamanho dos rins; Redução da taxa 
do volume que é filtrado nos rins; 
Diminuição na produção e 
excreção do hormônio ADH - 
antidiurético que diminui a 
secreção da urina; Poliúria – urinar 
mais vezes à noite, entre outros. 
• Uma das patologias vinculadas a 
este sistema é a incontinência 
urinária, que é a perda involuntária 
de urina. Sua causa é multifatorial 
como: enfraquecimento dos 
músculos da bexiga, diminuição da 
visão e da capacidade de se 
movimentar rapidamente, que 
dificultam a ida ao banheiro a 
tempo; dentre outros. 
• Com a idade, há uma perda 
fisiológica de tecido renal, o que 
pode fazer com que um indivíduo, 
ainda que saudável, venha a se 
encaixar no grupo de pessoas com 
alterações morfológicas de 
volume. 
• O envelhecimento renal também é 
caracterizado por alterações 
estruturais e fisiológicas que 
afetam a homeostase, isto é, a 
manutenção corporal de fluidos, de 
eletrólitos e do equilíbrio ácido-
básico. 
• Os rins sofrem um declínio de peso 
e de volume, aproximadamente, 
correspondente à perda de 10% da 
massa total de néfrons a cada 10 
anos, com tendência de maior 
redução no sexo masculino. A 
perda ocorre principalmente no 
córtex renal, reduzindo a área para 
filtração glomerular. Nesse 
processo degenerativo, a região 
medular fica, relativamente, 
preservada 
• Com o avançar da idade, os vasos 
intrarrenais, principalmente as 
artérias interlobulares e as 
arqueadas, desenvolvem 
progressiva esclerose e passam a 
apresentar redução em seu lúmen; 
essas alterações vasculares 
determinam modificações no fluxo 
laminar de sangue e facilitam a 
deposição de lipídios na parede 
vascular. Adicionalmente, há 
substituição de suas células 
musculares lisas por depósitos de 
colágeno, que ocasiona perda da 
elasticidade tecidual 
• A redução do fluxo sanguíneo renal 
(FSR) é acompanhada de aumento 
da resistência nas arteríolas 
aferentes e eferentes, 
independentemente do débito 
cardíaco ou de reduções na massa 
renal. Essa alteração contribui para 
a menor eficiência dos rins 
envelhecidos na resposta à 
sobrecarga ou à perda de fluidos e 
de eletrólitos. 
• A redução linear no número de 
néfrons ao longo da vida é notória 
e, provavelmente, é o principal 
fator para o menor ritmo de 
filtração glomerular observado no 
decorrer da senescência renal. 
• A progressão da idade, a perda de 
néfrons possibilita o 
desenvolvimento de uma fibrose 
tubular intersticial generalizada, 
embora a estrutura do túbulo 
contornado distal não pareça se 
alterar significativamente. 
• Os glomérulos corticais sofrem 
uma evolução para atrofia e 
desaparecimento completo, com 
perda total do polo vascular, 
desaparecendo, assim, ambas as 
estruturas, enquanto nos 
 
 
glomérulos justa medulares ocorre 
o desaparecimento do glomérulo, 
sem a perda dos segmentos das 
arteríolas aferentes e eferentes que 
dão origem a um shunt vascular. 
• Os túbulos e interstício renais 
passam a sofrer o processo 
contrário, com diminuição do seu 
comprimento e volume, 
provavelmente em decorrência de 
isquemia. Como consequência, há 
uma substituição por tecido 
conjuntivo sem grandes sinais 
inflamatórios associados. 
• Ureter, tem sido relatada maior 
contratilidade, que, provavelmente, 
estaria associada a uma expansão 
da sua camada muscular. 
• O envelhecimento da bexiga pode 
resultar no desarranjo do delicado 
equilíbrio entre os músculos 
estriados (voluntários) e liso 
(autônomo), controlado pela ação 
simpática, responsável pelo 
relaxamento e pela capacidade de 
armazenamento vesical, e o 
parassimpático, com ação 
predominante na contração da 
bexiga e expulsão da urina. 
• A hipertrofia da próstataprovoca 
um aumento gradual na retenção 
urinária e a incontinência por fluxo 
excessivo. 
Nervoso • O sistema biológico mais 
comprometido com o 
envelhecimento é o Sistema 
Nervoso Central (SNC). 
• o sistema nervoso apresenta 
alterações com redução no 
número de neurônios, redução na 
velocidade de condução nervosa, 
redução da intensidade dos 
reflexos, restrição das respostas 
motoras, do poder de reações e da 
capacidade de coordenações. 
• No período compreendido entre os 
20 e 90 anos, o córtex cerebral 
experimenta perda de 10% a 20 % 
de massa, podendo ocorrer em 
outras partes do cérebro prejuízo 
de até 50%. Assim, à medida que o 
cérebro envelhece, a atividade 
bioquímica (neurotransmissores) é 
afetada frequentemente. 
• Ocorre decréscimo no número de 
células nervosas, podendo ocorrer 
variações com uma mínima perda 
celular em uma região e prejuízos 
mais pronunciados em outras. 
 
• A partir da segunda década de vida, 
começa a acontecer um declínio 
ponderal discreto e lentamente 
progressivo, de 1,4 a 1,7% por 
década. 
 
• O envelhecimento do cérebro é 
passível de hipóxia (quantidade 
inadequada de oxigênio). Assim, 
com o envelhecimento, alterações 
na estrutura do sistema circulatório 
e na inatividade física, acarretam 
declínio na circulação sanguínea 
que conduz o oxigênio. 
• Depósito de lipofuscina nas células 
nervosas; depósito amilóide nos 
vasos sanguíneos e células 
nervosas; aparecimento de placas 
senis; menos frequentemente 
emaranhados fibrilares; mudanças 
nos neurotransmissores, 
principalmente os dopaminérgicos; 
diminuição da produção de 
acetilcolina; atrofia da plasticidade 
de receptores colinérgicos 
muscaríneos; redução da função 
desses receptores; função 
colinérgica diminuída. 
• As perdas sensoriais afetam todos 
os órgãos do sentido. A privação 
sensorial é caracterizada como a 
ausência de estímulos no ambiente 
ou a incapacidade de interpretar os 
estímulos existentes. Essa 
privação dos sentidos pode levar a 
pessoa idosa à irritabilidade, 
aborrecimento, confusão, 
desorientação e ansiedade: 
• Visão: A partir do momento em 
que novas células se formam na 
superfície externa do cristalino, as 
antigas centrais se acumulam, 
tornando-se amareladas, rígidas, 
densas e turvas. Somente a porção 
externa do cristalino é 
suficientemente elástica para 
mudar de forma e focalizar as 
distâncias próximas e longínquas. 
A partir do momento em que o 
cristalino diminui sua flexibilidade, 
o ponto próximo ao foco se 
distância mais do olho. Tal 
distúrbio é conhecido como 
presbiopia. Quando o cristalino se 
torna amarelado e turvo, faz com 
que a luz se dissemine, tornando o 
idoso sensível à ofuscação. 
Diminui a capacidade de 
discernimento entre as cores azul 
e verde. Os músculos da íris se 
enrijecem, fazendo com que a 
pupila se dilate incompletamente e 
de forma lenta. A pessoa idosa leva 
mais tempo para se adaptar 
quando entra e sai de ambientes 
iluminados e escuros e precisa de 
 
 
luminosidade mais intensa para 
enxergar de perto. Os distúrbios 
visuais patológicos não fazem 
parte do processo normal de 
envelhecimento, porém, alguns 
são comuns nos idosos: catarata, 
glaucoma, degeneração macular 
senil e a retinopatia diabética. 
• Audição: Na meia idade, perde-se 
a capacidade para identificação dos 
tons de alta frequência. Com o 
envelhecimento, ocorre a 
presbiacusia decorrente das 
alterações irreversíveis no ouvido 
interno. Os idosos têm dificuldade 
de acompanhar a conversação, 
pois os tons das consoantes 26 de 
alta frequência tem sons 
semelhantes. A dificuldade de 
compreensão do processo de 
conversação pode levar o idoso a 
responder erroneamente, 
isolando-se socialmente. 
• Paladar e Olfato: A capacidade 
para o paladar e o olfato dos idosos 
encontra-se diminuída. Dentre os 
quatro paladares, o paladar doce 
fica comprometido no idoso. A 
diminuição do paladar pode aguçar 
a preferência do idoso por 
alimentos mais condimentados. 
Genital/Reprodutivo • Com a menopausa, cessa a 
produção de estrogênio e 
progesterona pelos ovários. Com o 
envelhecimento, ocorrem diversas 
alterações no sistema reprodutivo 
feminino, dentre elas: 
adelgaçamento, redução no 
tamanho e perda de elasticidade 
vaginal; diminuição das secreções 
e acidez da vagina, resultando em 
ressecamento e prurido; 
relaxamento da vagina e do períneo 
devido à diminuição do tônus do 
músculo pubococcígeo. Essas 
alterações provocam sangramento 
vaginal e dor na relação sexual. 
• O útero, as trompas de Falópio e os 
ovários ficam menores. 
• Ocorre uma diminuição da massa 
muscular e do tecido conjuntivo, 
incluindo dos existentes nos 
músculos, ligamentos e outros 
tecidos que servem de suporte à 
bexiga, ao útero, à vagina e ao reto. 
Assim, é possível que os órgãos 
afetados percam a sustentação e 
caiam (prolapso), o que às vezes 
causa uma sensação de pressão 
pélvica ou entupimento. Eles 
podem ficar salientes na abertura 
da vagina e causar dificuldade em 
urinar ou perda de controle da 
micção ou evacuação 
(incontinência). Mulheres que 
tiveram filhos são mais propensas 
a ter esses problemas, mas eles 
podem afetar qualquer mulher. 
• Há menos estrogênio para 
estimular os dutos de leite, os 
seios diminuem de tamanho. O 
tecido conjuntivo que sustenta as 
mamas também diminui. A perda 
da sustentação contribui para as 
alterações no formato das mamas. 
O tecido fibroso nos seios é 
substituído por gordura, tornando 
os seios menos firmes. 
• As mudanças relacionadas à idade 
nos órgãos reprodutores não 
interferem no prazer sexual. No 
entanto, a secura vaginal após a 
menopausa pode causar dor 
durante a atividade sexual e 
algumas mulheres sentem uma 
diminuição na libido. 
• Nos homens, o envelhecimento 
provoca diminuição do androgênio 
e diminuição do tamanho do pênis 
e dos testículos. 
Concomitantemente às doenças 
cardiovasculares; ao diabetes; aos 
distúrbios neurológicos e até à 
doença respiratória, pode ocorrer a 
disfunção erétil. O desejo e a 
atividade sexual diminuem, porém 
não desaparecem com a idade. 
• A frequência, a duração e a rigidez 
das ereções diminuem aos poucos 
à medida que o homem envelhece 
(consulte Disfunção erétil). 
• Os níveis do hormônio sexual 
masculino (testosterona), tendem 
a cair, o que diminui o estímulo 
sexual (libido). O fluxo de sangue 
para o pênis diminui. 
• Redução da sensibilidade do pênis 
• Redução do volume de líquido 
liberado durante a ejaculação 
• Redução do tempo de pré-aviso da 
ejaculação 
• Orgasmo sem ejaculação 
• Depois do orgasmo, o pênis fica 
flácido (detumescente) mais 
rapidamente 
• Depois do orgasmo, ocorrem 
períodos mais longos antes de uma 
ereção poder ocorrer (período 
refratário). 
• Níveis baixos 
de testosterona podem 
desenvolver determinadas 
características associadas ao 
envelhecimento, 
incluindo diminuição da libido, 
menor massa muscular, aumento 
da gordura abdominal, ossos finos 
que facilmente sofrem fratura 
(osteoporose), diminuição do nível 
de energia, lentidão de 
pensamento e baixa contagem 
sanguínea (anemia). Baixos níveis 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/prolapso-de-%C3%B3rg%C3%A3os-p%C3%A9lvicos-pop/prolapso-de-%C3%B3rg%C3%A3os-p%C3%A9lvicos-pop
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-masculina/disfun%C3%A7%C3%A3o-sexual-em-homens/diminui%C3%A7%C3%A3o-da-libido-em-homens
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-articulares-e-musculares/osteoporose/osteoporose
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/anemia/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-anemia
 
 
de testosterona aumentam 
também o risco de doença arterial 
coronariana. 
Endócrino • As glândulas endócrinas sofrem 
uma série de alteraçõesfisiológicas com o decorrer da 
idade. Isto é normal, e várias 
endocrinopatias podem acometer o 
idoso como o diabetes melittus, 
tireopatias, declínio da função 
gonádica etc. A qualquer momento, 
na 3ª idade, pode se instalar uma 
hiperfunção ou hipofunção de uma 
glândula endócrina. 
• ADENOIPÓFISE: 
• A secreção do hormônio de 
crescimento – GH – não se altera 
até a 5ª década e a seguir 
desaparece o clássico pico noturno 
(sono) em 80% dos indivíduos de 
ambos os sexos. Porém, a indução 
de sua liberação pela glicose ou 
pela arginina, está conservada até 
os 80 anos, embora seja menor 
nos obesos. 
• O TSH – hormônio tireotrófico – 
mantém seus níveis séricos até a 
senescência, e responde bem ao 
estímulo com TRH. Porém, os 
níveis plasmáticos de T3 e T4 
declinam a partir dos 60 anos, 
chegando, em alguns, casos a se 
reduzir à metade. 
• O conteúdo hipotalâmico de GnRH 
se mantém e, em conseqüência, os 
níveis de gonadotrofinas FSH e LH 
estão inalterados no homem, ou 
mesmo elevados na mulher 
(menopausa). 
• O ACTH aparentemente vai 
decrescendo com a idade, uma vez 
que a excreção urinária de todos os 
esteróides adrenais se reduz, 
talvez devido a uma menor síntese. 
• NEUROIPÓFISE: 
• Observamos aumento do seu peso 
com a idade, talvez pelo aumento 
de tecido conjuntivo e infiltração de 
basófilos. Reduz-se a 
vascularização e não parece haver 
redução do conteúdo de HAD e 
ocitocina com a senectude (Parece 
haver uma menor resposta renal 
ao HAD endógeno e, em contraste 
ao HAD exógeno, as respostas são 
normais.) 
• ADRENAIS: 
• A esteroidogênese adrenal se 
comporta de forma variável. Assim, 
em repouso, os níveis de cortisol e 
aldosterona são inferiores aos dos 
adultos jovens, o mesmo 
ocorrendo com a 
deidroepiandrosterona, mas a 
estrona e o estradiol adrenais 
chegam a duplicar no idoso. 
• Há ligeiro declínio no clearance 
metabólico da aldosterona, exceto 
nos casos de coexistirem 
patologias que induzam a um 
hiperaldosteronismo secundário, 
como cirrose, síndrome nefrótica, 
insuficiência cardíaca, hipertensão 
renovascular ou porta. 
• A medular adrenal e as 
catecolaminas desempenham 
relevante papel com o avançar da 
idade. O conteúdo adrenal 
aumenta, o nível de noradrenalina 
em repouso está tão elevado 
quanto os níveis observados no 
stress, porém, o conteúdo e a 
captação pelo miocárdio 
diminuem. 
• TIROIDE: 
• Com a idade avançada, a glândula 
tireoide sofre atrofia moderada e 
desenvolve anormalidades 
histopatológicas inespecíficas – 
fibrose, aumento dos nódulos 
colóides, hipofunção com 
esclerose glandular, infiltração do 
tecido conjuntivo e inclusões de 
gordura. Os níveis plasmáticos de 
T3 e T4 declinam a partir dos 60 
anos, chegando, em alguns casos, 
reduzidos à metade dos valores 
dos jovens adultos. 
• PARATIREÓIDES: 
• são comuns, nos velhos, taxas 
anormais de cálcio e fósforo e 
alguns autores se referem a 
hipercalcemias associadas a 
neoplasias ou metástases 
(tumores brônquicos, mamários, 
da próstata e dos cólons), que 
levariam a uma produção ectópica 
de paratormônio. Por outro lado, 
pacientes idosos com osteoporose 
apresentam, em geral, níveis de 
PTH mais elevados do que 
pacientes normais de mesma 
idade. A calcitonina, por sua vez, 
decresce com o evolver das 
décadas, atingindo seus menores 
valores depois dos 60 anos. Os 
níveis de Vitamina D3 que atingem 
seu máximo ao final da 
adolescência, se reduzem 
posteriormente na vida adulta e se 
mantém estáveis depois da 5ª 
década. 
• PÂNCREAS ENDÓCRINO: 
• A insulina sérica imunorreativa está 
aumentada com a idade nos 
períodos pós-prandiais e no jejum. 
Os testes de tolerância à glicose-
oral, venosa e oral mais 
tolbutamida venosa não estão 
alterados e evidenciam uma 
resposta mais prolongada com a 
idade. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/doen%C3%A7a-arterial-coronariana/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-doen%C3%A7a-arterial-coronariana-dac
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/doen%C3%A7a-arterial-coronariana/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-doen%C3%A7a-arterial-coronariana-dac
 
 
Imunológico 
(Imunossenescência) 
• O processo de envelhecimento 
afeta ambos os ramos da 
imunidade, embora a imunidade 
inata pareça estar mais bem 
preservada. 
• A capacidade de renovação das 
células do sistema imunológico, a 
partir das células-tronco 
hematopoiéticas, diminui com a 
idade. 
• As alterações nos precursores dos 
linfócitos B levam à diminuição do 
número de células maduras que 
deixam a medula óssea, enquanto 
a involução tímica leva a alterações 
substanciais no compartimento de 
células T. 
• A imunossenescência caracteriza-
se por um estado inflamatório 
crônico, denominado 
"inflammaging". Algumas 
associações entre infecção crônica 
virais e o envelhecimento são 
descritas, como por exemplo, a 
infecção crônica pelo CMV. A 
persistência viral no hospedeiro 
imunocompetente modula o 
sistema imunológico e dados 
científicos mostram que a infecção 
pelo CMV pode acelerar o 
envelhecimento do sistema 
imunológico e levar à inflamação 
crônica subclínica. 
• A capacidade geral para renovação 
dessas células-tronco, assim como 
a quantidade total de tecido 
hematopoiético na medula óssea, 
diminui com a idade. 
• A habilidade destas células-tronco 
proliferarem se correlaciona 
inversamente com a idade, 
possivelmente como resultado do 
encurtamento da telomerase. 
• Não existe uma redução do 
número dos neutrófilos com o 
envelhecimento e nem tão pouco a 
perda da capacidade de resposta 
com neutrofilia frente a uma 
infecção. Em contraste, com o 
envelhecimento os neutrófilos 
humanos demonstram uma 
redução da sua atividade, 
apresentando alteração na maioria 
das etapas da sua função 
microbicida. 
• A quimiotaxia está reduzida nos 
idosos, sendo que esta alteração 
pode afetar o tempo dispensado 
pelo neutrófilo para alcançar o sítio 
de infecção, facilitando assim a 
divisão e proliferação bacteriana. 
• Várias etapas da resposta dos 
PMNs são afetadas pelo 
envelhecimento humano normal, 
incluindo as funções tradicionais 
de fagocitose e burst oxidativo. 
Estas alterações resultam não 
somente na redução da capacidade 
de eliminar bactérias e fungos, 
como também inibem a interação 
entre PMNs e a resposta imune 
adaptativa. 
• Os números absolutos de células 
NK aumentam com a idade, 
refletindo um aumento nas células 
CD56. Em particular, a alta 
citotoxicidade das células NK está 
associada ao envelhecimento 
saudável e à longevidade, 
enquanto a baixa citotoxicidade é 
encontrada em associação com 
aumento de morbidade e 
mortalidade. Outras funções das 
células NK, como a secreção de 
quimiocinas ou interferon-gama 
(IFN-γ) em resposta ao IL-2, estão 
também diminuídas nos idosos. 
• O número absoluto de monócitos 
aumenta com a idade, 
contrastando com a diminuição da 
função dos macrófagos, 
particularmente no contexto da 
ativação de receptores toll-like 
(TLRs) - parece existir uma 
desregulação associada à idade na 
função de TLRs, que resulta em 
ativação inapropriada e diminuição 
da sinalização celular. A associação 
entre estas alterações e o risco e o 
prognóstico de doenças 
infecciosas e a resposta à 
vacinação ainda .é objeto de 
controvérsia. 
• Em relação aos LBs, a qualidade da 
resposta dos anticorpos é 
substancialmente prejudicada. Até 
recentemente, a causa mais 
provável de falência dos LBs era 
considerada a falta de auxílio pelas 
células T, durante um mecanismo 
T-dependente. 
• Com o envelhecimento, as células 
do estroma da medula óssea têm 
 
 
uma redução de sua capacidade de 
manter a expansão de LBs 
 
 
 
 
 
ENVELHECIMENTO PSICOSSOCIALTodos os sistemas corporais, no 
envelhecer, sofrem profundas modificações; no 
sistema neuropsiquiátrico acontece a 
diminuição do número e do tamanho dos 
neurônios, bem como do tecido conectivo entre 
eles, do fluxo sanguíneo cerebral e da 
velocidade de condução, resultando em uma 
resposta lentificada ao estímulo. No cérebro do 
idoso encontram-se giros mais finos separados 
por sulcos mais abertos e profundos, 
resultando em regiões corticais menores se 
comparadas ao cérebro de adultos jovens. 
Os ventrículos sofrem dilatação, a 
substância branca fica com volume reduzido e 
há espessamento das meninges. Há redução na 
área de superfície das sinapses e diminuição da 
árvore dendrítica, causando atrofia cerebral. 
Uma das marcas de envelhecimento das 
células nervosas é a lipofucsina, também 
encontrada em células cardíacas e hepáticas. 
Também há relatos de redução de 
dopamina e catecolaminas, causando o 
chamado esquecimento, próprio da idade, bem 
como a alteração da fase 4 do sono, o que leva 
ao despertar precoce, um incômodo relatado 
por muitos idosos. 
Esse declínio nos neurotransmissores 
também é um dos principais responsáveis pela 
deterioração na cognição. Isso ocorre porque, 
com o passar dos anos, a síntese de proteínas 
fica diminuída, e a ação dos 
neurotransmissores ocorre por meio de 
enzimas e receptores de membrana, que são 
nada menos que proteínas. Os 
neurotransmissores mais afetados são a 
acetilcolina, a dopamina, a serotonina e o ácido 
gama-aminobutírico (GABA). 
Entre as alterações cognitivas, 
encontram-se: 
a) maior dificuldade em compreender 
mensagens longas ou complexas e reprodução 
de nomes e termos específicos: um discurso 
repetitivo; 
b) impedimento nas tarefas de raciocínio 
que envolvam análise lógica de material 
abstrato ou que não sejam familiares; 
c) maior lentidão nos aspectos 
perceptivos e mnésicos e nas funções 
motoras; 
d) dificuldade de dividir a atenção por 
múltiplas tarefas e declínio da orientação 
topográfica; 
e) lentificação do pensamento e da 
execução – é a mudança mais constante. 
 
• A OMS estima que 1 em cada 10 idosos 
sofre de depressão: 
 
- Em idosos asilados, a depressão pode atingir 
25%; 
-Decréscimo da qualidade de vida, aumento de 
mortalidade e alta taxa de ideação suicida; 
- Frequentemente passa despercebido pelas 
manifestações atípicas; 
 
 
 
Manifestações atípicas: 
- Anedonia - falta de prazer; 
- Humor deprimido; 
- Comprometimento social e funcional; 
- Diferenciar de tristeza situacional; 
- Quadro clínico inespecífico com queixas 
somáticas predominantes; 
- Alterações no sono, apetite, perda cognitiva, 
dores, fadiga; 
 
• Principais consequências: 
 
- Isolamento, exclusão do idoso, sofrimento 
psíquico em relação à falta de autonomia para 
a realização de atividades diárias, dificuldades 
em manter relacionamentos afetivos e sexuais 
na instituição, falta de perspectivas e planos 
futuros, sentimentos de abandono, surgimento 
de patologias como a depressão, ansiedade, 
distúrbios do sono e uso contínuo de 
psicofármacos que ameaçam a saúde destes 
idosos. 
 
• Indicar atividades que melhorem: 
 
-Dança de salão; 
-Hidroginástica; 
-Caminhada; 
- Exercícios físicos; 
-Encaminhar para psicólogo quando 
necessário, até mesmo pelo teleatendimento; 
-Atividades em grupo como ginástica, trabalhos 
manuais; 
-Engajar a família e outras redes de apoio para 
ajudar; 
 
 
 
• Impacto do isolamento social: 
 
- Sentimento de solidão/abandono: O 
sentimento de solidão gera no organismo uma 
reação de luta ou fuga que caracteriza uma 
situação de alto estresse - pode induzir 
respostas inflamatórias: 
 
• Infantilização do idoso: 
 
- Pessoa idosa tem um lugar e que o ocupa da 
melhor forma possível e que não está ali apenas 
esperando o fim, mas que fim, mas que ainda 
tem muito que viver, aprender e compartilhar 
com novas gerações. 
 
A necessidade de envelhecer com saúde 
foi apontada por seis dos entrevistados. É 
possível que a razão deste pequeno número 
fazer essa relação seja em função de a grande 
maioria ainda não perceber os sinais do 
envelhecimento. No entanto, para pessoas 
como Lídia, “[...] se é para ficar velho, tem que 
ser com saúde. É bom envelhecer assim, pois 
os anos estão passando e a gente adquire 
experiências”. Rita relatou que tem muito medo 
de envelhecer, adoecer e necessitar de 
cuidados, de não conseguir mais viver sozinha, 
“[...] tenho medo de ser um peso para os 
outros”. Maria acrescentou que “[...] o velho 
vira uma preocupação para todo mundo, né. 
Todo mundo quer ficar velho, mas ninguém 
quer morrer [...], todo mundo quer ficar velho, 
mas podendo caminhar, ter uma cabeça boa. 
Se não for assim, passa a ser um peso para a 
família”. 
 
 
Alguns entrevistados referiram que é ruim 
envelhecer quando se olha para trás e se 
percebe que se deixou de fazer coisas pelo 
caminho. Disseram que não é bom as pessoas 
se arrependerem do que deixaram de fazer. 
 Às vezes, trabalham demais, se 
estressam e não conseguem dormir e se 
alimentar bem. Isso tem influência na saúde e 
na qualidade de vida. 
Estudo realizado com adultos e idosos 
mostrou que o envelhecer é percebido por 
quase todos os entrevistados no decorrer da 
vida, o que também foi referido pelos 
entrevistados do presente estudo. Os idosos 
relataram perceber mais limitações físicas e os 
adultos mencionaram preocupar-se com a 
estética e o convívio social, mas ao mesmo 
tempo referiram ter medo desse processo de 
envelhecimento. 
 Para os adultos de meia-idade, 
entrevistados nesse estudo, a estratégia 
utilizada é não pensar no envelhecimento, 
alguns citaram preocupações com a estética, 
como sinais de pele e cabelos brancos, 
também foi citada a importância de trabalhar 
para ter contato com outras pessoas. No 
entanto, é fundamental que as pessoas possam 
enfrentar esse processo para, com isso, 
investirem nas ações necessárias a um 
envelhecer saudável. 
A longevidade é uma preocupação 
frequente na sociedade e está relacionada com 
as capacidades físicas. As melhorias nas 
condições de vida contribuem para o aumento 
da população de mais idade. 
Entretanto, ao mesmo tempo que as 
pessoas querem viver mais, negam o 
envelhecimento. Apesar de o processo de 
envelhecimento ocorrer ao longo da vida, seus 
sinais são auto perceptíveis, mas dependem da 
idade dos entrevistados: quanto mais 
avançada, mas concretos eles se tornam. O 
envelhecimento é dependente de fatores como 
a história de vida e o entendimento individual 
desse processo. Muitas vezes, a cultura e a 
autopercepção interferem na forma com que o 
envelhecimento é visto. Entender e aceitar esse 
processo é de grande importância para 
vivenciá-lo com saúde e autonomia. 
Quanto à negação do envelhecimento, 
Adão afirmou não notar nenhuma mudança em 
sua vida e não se sente envelhecendo (idade: 
57 anos). Trabalhava até dois anos atrás e, 
atualmente, sente-se bem ativo, “[...] como um 
guri, vou a baile, danço a noite toda, vou para 
academia, corro 45 minutos”. Olívia também 
referiu não perceber sinais, pois vive a vida 
normalmente 
Contudo, as percepções sobre o 
envelhecimento são apresentadas de formas 
distintas. Algumas pessoas veem essa fase 
como um período vazio, sem valor, sem sentido 
e sem ocupações. Esquecimento, perda de 
massa muscular, aumento da vulnerabilidade e 
probabilidade de morte são sinais que 
aparecem ao longo da vida, em especial, depois 
dos 40 ou 50 anos, e que foram percebidos 
pelos entrevistados. Em função disso, é bom 
que as pessoas possam olhar para si e 
compreender as mudanças que estão 
acontecendo consigo para criarem estratégias 
de adaptação a esse novo momento de vida. 
Ter consciência da passagem do tempo 
é necessário para o bem viver. Quando se 
percebe o processo de envelhecimento,temas 
como morte e finitude começam e se fazer mais 
 
 
presentes. Assim, é importante que, em vez de 
negar o envelhecimento e a finitude, as 
pessoas entendam esse processo, já que ele é 
inevitável. 
A maioria das pessoas não gosta de falar, 
nem de pensar que tudo um dia acaba, que o 
bom termina e o ruim também. Quanto mais 
contrariadas ficarem com a perspectiva da 
finitude, mais doentes emocionalmente ficarão 
e menos envelhecerão com saúde. 
A contrariedade com a finitude não 
diminui sua força, nem alivia sua dor. Pelo 
contrário, amplia a dor e a transforma em 
sofrimento. Aceitar que tudo tem início, meio e 
fim auxilia a desfrutar melhor a vida e vivê-la 
em sua plenitude.51 A grande maioria das 
pessoas deseja chegar à velhice com saúde, 
autonomia e boas condições de vida: moradia, 
alimentação, educação, trabalho, entre outros. 
Fatores históricos, sociais, culturais, genéticos, 
ambientais, maneira de lidar com o estresse, 
exposição a determinadas patologias, dentre 
outros, podem trazer efeitos positivos ou 
negativos ao ato de envelhecer. Em estudo 
realizado com pessoas entre 18 e 65 anos foi 
verificado que as causas das doenças em 
pessoas na meia-idade estão relacionadas com 
a má alimentação e a falta de cuidados consigo 
próprio. 
Apesar de referirem perceber que estão 
envelhecendo, pois apontaram sinais como 
lentidão para realizar as tarefas diárias, 
cansaço, dores musculares, dores reumáticas, 
rotina mais pesada, demora para emagrecer, 
cabelos brancos, diminuição da visão e da 
audição, dificuldade em realizar alguns 
movimentos, sinais na pele e esquecimento, 
nem todos conseguiam ter um estilo mais 
saudável de vida. 
Mario relatou que o trabalho começa a ficar 
pesado, que as pessoas ficam mais lentas, mais 
devagar. Assim, é importante manter a mente 
ocupada para não se deprimir, conforme 
relatou Marta. Hibiscos disse perceber que sua 
visão foi afetada com a idade e acredita que é 
por trabalhar muito com o computador. Lídia, 
por sua vez, mencionou dores nos braços e 
pernas e dificuldade para realizar atividades que 
antes fazia sem perceber. 
O envelhecimento ocorre de forma 
individualizada e sofre influência do estilo de 
vida e dos fatores genéticos. A ocorrência de 
fatores como a diminuição da capacidade 
funcional e a suscetibilidade para doenças 
crônicas, adquiridas com a idade, pode ser 
diminuída com a adoção de um estilo de vida 
saudável, sendo importante que as pessoas 
prestem mais atenção a si próprias para 
perceberem seus sinais. 
Muitos entrevistados referiram não 
desejar pensar no seu envelhecimento. Essa 
evitação pode ser transformada em sofrimento 
e faz com que as pessoas não se preparem 
para as limitações que advêm desse processo. 
Assim, é importante que desenvolvam uma 
visão positiva de sua vida para que possam 
trabalhar em função do seu bem-estar 
psicológico e, consequentemente, de sua 
saúde. 
Nesse sentido, os resultados deste 
estudo podem auxiliar no planejamento de 
ações que impactem de forma positiva na 
percepção sobre o envelhecimento. 
A maioria dos entrevistados tinha ensino 
fundamental incompleto, isto pode ter sido uma 
 
 
limitação do estudo, uma vez que pessoas com 
nível médio e superior não concordaram em 
 
participar da pesquisa. Outra limitação é 
o fato de, por ser um estudo qualitativo, não ser 
possível fazer generalizações de seus 
resultados. 
Assim, sugere-se a realização de outros 
estudos com abordagens quantitativas, 
procurando uma amostra maior, em que seja 
possível avaliar a extrapolação dos dados para 
a população em geral, a fim de auxiliar no 
direcionamento de políticas públicas. Como 
aspectos positivos, ressalta-se o interesse das 
pessoas em falar sobre o tema e a reflexão que 
fizeram sobre ele no momento da entrevista. 
 
POLÍTICAS PÚBLICAS NO CUIDADO 
AOS IDOSOS:

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