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Caso Clínico 1 Paciente de 65 anos, hipertenso, tabagista, dislipidêmico, sem história de doença vascular periférica ou carotídea, sem tratamento adequado, tem início de dor precordial, tipo opressiva, com irradiação para membro superior esquerdo, face lateral do pescoço e mandíbula. Estava em repouso quando do início da dor. Chegou à emergência com 30 min após o início da dor. Exame Físico # Lúcido, orientado, com fácies de dor, sudorese profusa, afebril, acianótico. # Pressão arterial – 170/110 mmHg # FC: 96 bpm # Sat: 90% em ar ambiente # Exame respiratório: Murmúrios simétricos, FR: 26 rpm. Presença de estertores crepitantes que ultrapassam o terço médio de ambos os pulmões. Ultrassonografia pulmonar point of care com presença de linhas B difusas e não confluentes. # Exame cardiológico: Bulhas rítmicas, hiperfonéticas, sem B3, sem sopros, sem presença de atrito. Pulsos simétrico, com pele sudoreica e pegajosa; # Exame neurológico: sem alterações; # Exame abdominal: sem alterações. Eletrocardiograma do paciente Laboratório - Troponina Ultrassensível (admissão): 4 ng/dl (VR: até 27 ng/dl) - Troponina Ultrassensível (1h após admissão): 38 ng/dl (VR: até 27 ng/dl) - Creatinina: 1,2 mg/dl - Hb: 14 g/d - Ht: 45% Evolução do caso Após tratamento clínico otimizado, paciente permanece estável, sem recorrência da dor, sem apresentar instabilidade clínica ou elétrica. Questões para discussão em grupo 1) Qual sua hipótese diagnóstica? 2) Quais os achados no ECG? 3) Qual a probabilidade de se tratar de uma SCA? 4) Como avaliar os riscos isquêmicos desse paciente? 5) Como avaliar os riscos hemorrágicos decorrentes do tratamento a ser instituído por esse paciente? 6) Como deve ser a condução clínica e medicamentosa inicial desse paciente? 7) Diante da evolução apresentada pelo nosso paciente, qual a melhor estratégica? Caso Clínico 1 Exame Físico Eletrocardiograma do paciente