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PAPEL DO EDUCADOR

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PAPEL DO EDUCADOR NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
RESUMO
É na sala de aula que encontramos alunos em diferentes níveis de desenvolvimento, real ou potencial; em situações de interações significativas no ambiente escolar e familiar, no grupo social com os colegas possibilita-lhes mostrar como agente recíproco de aprendizagem do outro. O professor é o principal mediador, deve estar sempre atento de modo que todos possam assimilar o conhecimento, alcançar as funções superiores da consciência e desenvolver as funções psicológicas superiores; nesta atuação concretiza através de situações intencionais que permitem por meio de diagnósticos físicos, mental ou corporal, o acesso à metodologia sistematizada para promover o conhecimento. O espaço escolar, a atuação do psicopedagogo como Profissional mediador e a família foram os elementos de realização para o trabalho de nossa pesquisa, pois sabemos que a criança desde o seu nascimento até a infância elabora ações, conceitos e experiências vividas que são culturalmente repassadas pelos pais e que ao interagir com o adulto ela define sua educação. O professor como um agente essencial do meio pode agir e promover a aprendizagem a partir de análises e ações com base em uma metodologia psicopedagógica que possa nortear o seu “fazer,” o seu “ensinar” principalmente em relação às crianças com necessidades especiais. Após realizarmos pesquisas bibliográficas, questionários com os pais e com os alunos, diálogo, visita a APAE e atividades em grupos compreendemos que a participação da família no processo da construção da aprendizagem não se resume em levar os filhos na escola, ver seu comportamento e ajudá-los em suas tarefas. É preciso investir tempo, ter dedicação, diálogo, paciência e cooperação. É preciso também que os pais se responsabilizem pela formação da criança oferecendo características que instigam autonomia, orientação social, afeto familiar, autoestima, responsabilidade em suas tarefas, amor e respeito ao seu semelhante. A colaboração escola, família, professor e aluno devem desempenhar uma função centralizadora capaz de organizar situações e métodos que enriqueçam o potencial da criança e com trabalho da individualidade o conjunto favoreça a aprendizagem como um todo.
Palavras chaves: Professor. Aprendizagem. Família. Aluno.
ABSTRACT
It is in the classroom that we find students at different levels of development, real or potential; in situations of significant interactions in the school and family environment, in the social group with colleagues enables them to show them as the reciprocal agent of learning of the other. The teacher is the principal mediator, he must always be attentive so that everyone can assimilate knowledge, reach the higher functions of consciousness and develop the higher psychological functions; in this action it materializes through intentional situations that allow through physical, mental or corporal diagnoses the access to the systematized methodology to promote knowledge. The school space, the performance of the psychopedagogue as a professional mediator and the family were the elements of accomplishment for the work of our research, since we know that the child from birth to childhood elaborates actions, concepts and lived experiences that are culturally passed on by the parents and that when interacting with the adult it defines their education. The teacher as an essential agent of the environment can act and promote learning from analyzes and actions based on a psychopedagogical methodology that may guide their "doing," their "teaching" especially in relation to children with special needs. After conducting bibliographic research, questionnaires with parents and students, dialogue, visits to APAE and activities in groups, we understand that the participation of the family in the process of learning is not limited to taking the children to school, seeing their behavior and helping them them in their tasks. We need to invest time, dedication, dialogue, patience and cooperation. It is also necessary that parents take responsibility for the formation of the child offering characteristics that instigate autonomy, social orientation, family affection, self-esteem, responsibility in their tasks, love and respect to their fellow. Collaboration school, family, teacher and student should play a centralizing function capable of organizing situations and methods that enrich the potential of the child and with work of individuality the whole favor learning as a whole.
Key words: Teacher. Learning. Family. Student.
INTRODUÇÃO
O princípio fundamental da escola inclusiva é o de que “todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter” (CONFERÊNCIA MUNDIAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, 1994, p. 4).
Diante do desafio em que se encontram pais e professores para promover a educação de filhos ou de alunos percebemos muito claro que há uma grande necessidade de parceria entre a instituição escolar e a família.
Assim ambas podem ajudar de perto e acompanhar, participando assiduamente no processo de aprendizagem de seus filhos.
Porem antes da entrada da criança na escola a família se coloca como principal mediadora das aprendizagens e nossa preocupação têm sido em observar, analisar e discutir de como se da essa mediação e no que ela pode ampliar o potencial de aprendizagem dos alunos essencialmente no processo de alfabetização; seja ele da escola normal, da escola comum inclusiva ou da escola com atendimento educacional especializada para alunos de diversos tipos de deficiências, visuais, auditivas, múltiplas, etc. mais que tem possibilidades para aprender.
É nesse aspecto que entendemos a grande importância do profissional psicopedagogo no espaço escolar e mesmo da psicologia para investigar, diagnosticar, auxiliar, nortear e propor caminhos para que de fato todos tenham direito e possam desenvolver e assim estar sendo preparado para o mundo fora e dentro da escola.
O presente estudo tem como interesse poder sensibilizar a família a participar dos eventos e atividades que a escola geralmente propõe: encontro para leitura, produções e escritas, palestras, contos, questionários, supervisão e colaboração das tarefas realizadas na escola ou em casa, pois ela pode mostrar-se como um exemplo de estímulo e companheirismo ao exercer aprendizagem significativa para seus filhos.
Acredita-se que a ausência da família na escola se dá por muitos motivos. Sem duvida, exige uma leitura para um trabalho mais amplo e crítico das relações que envolvem essas duas instituições. Uma certeza de algo bem claro pode afirmar: o papel que promove a educação não pode ser delegado somente à escola, uma vez que a criança tem a família o seu primeiro berço de cultura e de saberes, costumes, hábitos sendo compreendido e apreendido por ela desde o primeiro dia de seu nascimento, então qual seria a dificuldade dos pais relacionarem com a escola e como ela pode ajudá-los?
Discutimos a família em seu ambiente social, as características que norteiam a sua formação; é fundamental que saiba como foi à evolução da família, quem é o responsável pelo o educando, como poderiam colaborar no processo de construção da aprendizagem da criança.
Aqui esta, a importância primordial do professor e mediador como um profissional preparado definido de possíveis bases psicológicas para a atuação da pedagogia, método, estratégias e planejamentos competentes extraídos do diálogo da família, questionários, relatórios, fichas e outras ferramentas que possa viabilizar a relação entre a família, professor, alunos e escola. Viabilizar a interação e o saber; principalmente ao aluno com necessidades especiais.
2- MATERIAL E MÉTODOS
O presente trabalho se caracterizou por ser bibliográfico, desenvolvido a partir de materiais elaborados e publicados por inúmeros autores escolhidos para ajudar na elaboração deste trabalho para partir da questão que objetivoususcitar reflexões sobre o tema. As técnicas abordadas foram através da leitura de obras de autores como: Piaget, Vygotsky, Luria, Freitas Maimoni e Siqueira, Emília Ferreiro, Ana Teberosky, J. Barbosa, Froebel, Dewey, B. Heloisa, Rubens Alves, Leny Magalhães, Lacan, winnicot, Montessori, Paulo Freire, Schmidt, Barbanti, Chateau, Linhares, Roseli Nazaré C. Becker entre outros, as quais objetivaram encontrar as respostas e soluções para os problemas no processo de inclusão e a importância do professor nesse processo. 
De acordo com Demo (1987, p. 39)
[...] a atividade científica é um atributo de todos aqueles que queiram de verdade se dedicar à atividade de descobertas de novos conhecimentos, procurar novas relações onde elas aparentemente são impossíveis, descortinar pensamentos e teorias e colocá-las a serviço do que se pretende entender(DEMO, 1987, p. 39).
3- RESULTADOS E DISCUSSÃO
A participação da família na construção da aprendizagem de seu filho é muito positiva, pois a criança melhora sua autoestima, tem maior interesse na execução das atividades e aumenta o nível de desempenho no ato da leitura.
O relacionamento harmônico entre os orientadores produz benefícios para as três categorias: a família, os alunos e os professores que juntos analisarão as dificuldades, opinam propostas e mudanças que propiciarão o desenvolvimento intelectual dos alunos. O envolvimento da família na vida escolar das crianças tem sido bastante pesquisado atualmente, tentando mostrar quais são as vantagens quando a família se torna parceira na vida estudantil de seus filhos e como estes se tornam mais produtivos e entusiasmados.
Freitas, Maimoni e Siqueira (1994 p.434) afirmam que “em nossos dias o envolvimento da família no processo de aprendizagem dá-se basicamente em verificar as tarefas, organizar materiais e horários de estudos, participar de reuniões informar-se de provas, trabalhos e que conteúdos estão estudando”.
Além desses itens os pais podem ser ainda mais assíduos no acompanhamento junto às estudos de seus filhos informando se das avaliações e programações da escola, colaborando com apresentações e eventos que estejam presentes os seus filhos, ler e contar histórias auxiliá-los em suas tarefas, procurar demonstrar respeito e comportamento com a escola e professores, ter disponibilidade de tempo, troca de experiências afetivas. Valorizar realizações de trabalhos ou eventos executados pelas as crianças, elogiando-os sinceramente para elevar sua autoestima, percebendo o interesse da família os alunos produz mais e seu desempenho é notoriamente visível. (GROLNICK; SLOWIACZEK 1987, p. 45). Esses fatores são positivos tantos para alunos normais como alunos da escola inclusiva e com deficiência múltipla, pois para estes; o apoio dos pais torna-se uma âncora ao encorajá-los a ir à busca do conhecimento. È um dos principais elementos capaz de dar-lhes forças é fazê-los sentir orgulho de si mesmo.
Segundo Freitas, Maimoni e Siqueira (1994) alguns dos fatores que dificultam a participação da família no processo de aprendizagem dos filhos são; analfabetismo, horários de trabalho, dupla jornada de trabalho, estrutura familiar, telenovela, fatores econômicos, socioculturais e atualmente delegação de responsabilidade de algumas famílias menos preparadas que perderam o controle na educação primordial de seus filhos em casa ou por falta de tempo, como no caso dos pais terem dupla jornada de trabalho intuem transmitir suas responsabilidades somente à escola e aos docentes tendo-os como alternativas conciliadoras.
Neste caso, há prejuízos para a família, à escola e o aluno, pois os filhos que nem sempre tem o apoio de seus pais ou responsáveis na escola em sua maioria não consegue ter um bom desenvolvimento nos estudos, nem sempre possui um interesse continuo, possui nível de baixa autoestima, nem sempre os esforços dos professores e os recursos das escolas são suficientes para seu bom desempenho na aprendizagem.
Assim, muitos chegam a ser adeptos da evasão escolar; por não ter alguém próximo que lhes mostrem a importância do conhecimento escolar ou que o estimule em sua carreira estudantil.
Sem duvida a cooperação dos pais ou responsável pelo o aluno em casa é um fator de grande importância no desenvolvimento da linguagem e da alfabetização.
Pais e professores devem ver a criança como um ser prioritário que com sua participação possam ser capazes de provocar situações que enriqueçam seu potencial, deve refletir suas ações, suas práticas e concepções lembrando sempre que o aluno é o agente central, o professor deve conhecer a realidade da família para facilitar seu trabalho em relação ao contexto de sua cultura, hábitos e vivências do aluno direcionando-o para atingir seu objetivo, O saber.
Os pesquisadores da pedagogia contemporânea como Vygotsky e Piaget (SMOLKA; GÓES, 1994) sustentam que, a inteligência é construída a partir das relações recíprocas do homem com o meio. Eles vêem a linguagem como o processo fundamental para o desenvolvimento da consciência de si e social da criança, a qual se processa através da linguagem do pensamento e das ações que a criança realiza ao se relacionar com o adulto organizando o pensamento. 
Na década de 1990, no Brasil a leitura passou a ser investigada pela ciência da linguagem por diversos estudiosos e pesquisadores não mais preocupando somente com a leitura e com a escrita como forma de alfabetização, mais também como se da a sua interpretação no processo de organização do pensamento cognitivo na criança.
Barbosa (1994, p. 67) afirma que: “É nos encontros funcionais, promovido pelo meio ambiente em que vivem que a criança inicia progressivamente a construção de ser leitor, processo que inicia bem antes de sua chegada a escola”.
Como percebemos; a criança inicia a alfabetização observando símbolos e signos do seu meio cultural e social. A aprendizagem ocorre em um processo que possibilita ao ser humano organizar o pensamento e desenvolver a reflexão critica, participando de mecanismo real e sociocultural. Assim o ser humano pode aperfeiçoar a leitura e a escrita ao longo de sua vida.
Frente a situações visíveis como estas em nossa sociedade, podemos nos questionar: todos têm acesso ao sistema de aprendizagem que são desenvolvidos em nossa escola?
Há verdadeiramente colaboração dos pais e profissionais da educação para que filhos, alunos possam desenvolver a leitura e a escrita e empreender a aprendizagem como um todo?
Os alunos portadores de algum tipo de deficiência, com necessidades especiais, obtêm as mesmas oportunidades e interesses relativos aos outros colegas?
Por isso é importante que o professor reflita sobre sua metodologia e prática pedagógica que esta sendo trabalhada, que proponha um ambiente rico em leitura, estimule a troca de livros, lendo e contando historias, receitas, jornais, rótulos, cartas, textos, bilhetes, diversos tipos de embalagens de produtos e cartazes.
O professor pode elaborar atividades que envolva diversos elementos que favoreçam a leitura para ser realizada em sala de aula e em casa, que os pais possam reservar um tempo para ler, escrever e executar tarefas auxiliando e acompanhando - os seus momentos de estudos. Tanto em sala de aula como em família, a intenção é formar um novo público leitor que lê, pelo prazer de desenvolver a capacidade intelectual, a leitura e a escrita, capaz de entender as diferenças sociais e transformá-las.
Quanto aos alunos que apresentam necessidades especiais no entendimento escolar, é preciso que o professor, além de sua preparação seja dotado de imenso amor e respeito por este aluno, não o amor que imprime em suas relações recíprocas os atos da autopiedade não, mas o amor capaz de ver nesta criança um sujeito com direito à igualdade, um sujeito de crescimento e afirmação, com autodeterminação capaz de desenvolvê-los virtudes.
O professor da escola inclusiva ou que trabalha com a educação especial precisa estar atento a sua prática, e essencialmente ser um educador que encara osdesafios e procura fugir da pedagogia da negação, onde muitos quando estão de frente com alunos que apresentam deficiência múltipla, intelectual, Síndrome de Down, surdez, baixa visão, cegueira e outros antecipam estes alunos ao fracasso optando por atividades mecânicas, repetitivas, que não mobilizam seu raciocínio e estão fora de sua realidade. Aqui entra a atuação do psicopedagogo para orientações, a busca de alternativas, para estudo de caso e diagnóstico, para atuar em parceria com o professor em sala de aula e salas de recursos.
Como qualquer outra criança o professor deve estar sempre voltando o interesse de instigar a aprendizagem desse aluno, desafiar, provocar duvidas contrapor ideias, instigar sua intelectualidade e autonomia, propor-lhe atividade que mexem com a sua mente.
Para isso precisa recebê-lo como indivíduo capaz para desenvolver algo, é necessário estar disposto a conhecer o aluno dentro e fora da sala de aula, é querer prepará-lo para a vida.
Um dos elementos bem próximo da pedagogia da negação é a superproteção.
Talvez de modo sutil o professor não reconheça no aluno principalmente com deficiência intelectual capacidades cognitivas, distorcem de seus sentidos de afirmação às quais ele como agente mediador convém mobilizar para efetivar melhor interação no grupo onde ele convive.
Tais professores atraídos pela superproteção neutralizam o aluno especial: propõem atividade que não provocam suas dificuldades e desafios, usam tarefas repetitivas mecanicamente, aprova trabalho sem que o aluno tenha demonstrado um esforço para a realização dele ou resolve tarefas, problemas no lugar do aluno. O professor é para auxiliá-lo e não para fazer tudo para este aluno.
A inteligência na criança especial deve ser estimulada e educada para que ela possa evoluir seja no espaço escolar ou no meio familiar.
Quando a família assume para com a criança a parceria lado a lado em seu desenvolvimento, o professor com alegria faz-lhe perceber a sua capacidade de o aluno aprender ele compreende ações que possibilitam sua aprendizagem objetivando eliminar as barreiras que dificultam a aprendizagem desse aluno.
O processo para advir à aprendizagem constitui na organização de situações que possam adequar os espaços das salas de recursos multifuncionais bem como harmonizar situações propicias para o ensino na forma inclusiva junto à interlocução do professor do ensino comum.
Desse modo forma-se um elo do bem, não um trabalho de ensino totalmente individualizado e solitário, mas sim uma equipe de resultados provida de ações competentes onde todos estão em busca dessas ações para o desenvolvimento do aluno; em estudo deve ser acionado o professor do atendimento educacional especializado em colaboração junto ao professor do ensino comum, outros profissionais com experiências em metodologia psicopedagógicos que possam mediar e orientar por meio de uma metodologia para uma resolução de problemas, identificarem sua natureza, buscar soluções contribuindo para um processo de aprendizagem dinâmica para todos que trabalham com esse aluno no contexto escolar.
Em casa a criança especial também não pode ser vista como um ser vazio desprovido de qualquer tipo de ação. Deve sempre estar inserida em um ambiente que estimule mover: Ela pode olhar observando revistas, livros, gravuras, desenhar, pintar, ler, colar, recortar, usar lápis para escrever, lápis de cor... Pode correr pular, rabiscar e brincar ter liberdade para expor o que ela sente, capaz de fazer; e sabe fazer, esse momento não deve ser interpretado como um instante em que ser visto como um instante em que se permite bagunçar, porém deve ser visto como uma oportunidade que permite descobertas onde alguém responsável por está criança na família ou por esta criança na família ou um profissional da escola possa confeccionar relatório, observações, ações e fatos que favoreçam criar estratégias na construção da aprendizagem do aluno.
Segundo afirma Luria é a partir da relação que a criança forma com os objetivos, símbolos e signos desde os primeiros dias de vida em seu meio familiar e social que cria nela um vinculo que a impulsiona para a busca do conhecimento da leitura e da escrita.
Conforme Luria (1987, p.122) a criança desde seus primeiros momentos de vida está imersa em um sistema de significações sociais. Portanto as famílias devem ativamente incorporá-la a reserva de ações e significados produzidos e acumulados historicamente. Pela mediação do outro, revestidos de gestos atos e palavras, a criança vai se apropriando e elaborando as formas de atividades pratica e metal consolidada de sua cultura num processo em que pensamento e linguagem articulam-se dinamicamente.
No processo de inclusão escolar, existem alguns alunos que necessitam de auxílio e mediação em tempo integral dentro das salas de aula. Segundo Pelosi e Nunes (2009), alunos com déficits motores e intelectuais mais graves muitas vezes não são capazes de falar para responder às solicitações do professor, não escrevem com autonomia e são dependentes em sua mobilidade e autocuidado. Contudo, esses mesmos alunos podem aprender e se expressar se lhes for oferecida maior acessibilidade. Por isso há a necessidade de se pensar a respeito dessas técnicas, recursos e profissionais que possam auxiliar estes alunos a se desenvolverem da melhor maneira possível. Nesse sentido “o conhecimento da Tecnologia Assistiva e os serviços de apoio tornaram-se fundamentais para o processo de inclusão escolar” (PELOSI; NUNES, 2009).
Ao contrario do que se pensa e se faz as práticas escolares inclusivas não implicam um ensino adaptado para alguns alunos, mas sim um ensino diferente para todos, em que os alunos tenham condições de aprender, segundo suas próprias capacidades, sem discriminações e adaptações. (RAPOLI, Edilene A. et al., 2010, p.15).
O fazer pedagógico exige um processo sistematizado e com organização para promover ao aluno o direito à educação garantida constitucionalmente e a todos os meios que auxiliam e cooperam na construção de sua aprendizagem.
O professor deve promover situações que transmita um clima de confiança e liberdade de expressão aos seus alunos em seu planejamento deve inserir diversas situações observando-as ao efetuar cada atividade como leitura de texto, danças, pintura, dramatização teatral, confecção de jogos, fantoches, cartazes, desenho, musicas e outros, é durante esses momentos que podemos estar diagnosticando, avaliando, auxiliando e até descobrindo dificuldades na aprendizagem do aluno que pode estar relacionada à sua saúde como baixa visão, surdez, complicações de origem motora, psíquica e até cegueira.
A sala de aula de turma comum ou inclusiva sempre demanda atenção, o professor não deve trabalhar de forma isolada, é importante ter contato com a família ter, um relatório dos hábitos da criança, propor a turma atividade de problematização que enfatize o respeito, regras, limites e oriente os alunos e familiar com informações sobre o preconceito as diferenças.
Na escola inclusiva com a criança especial com deficiência intelectual na elaboração das atividades é essencial o plano de atendimento educacional especializado, o acompanhamento e a parceria junto ao psicopedagogo para garantir suporte, articulação capaz de propiciar condições para o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças. Também se faz necessário o suporte de elementos da psicopedagogia no uso de recurso da sala de aula multifuncional, em atividades diferenciadas na sala de aula de ensino regular, na confecção de jogo e brinquedos pedagógicos e na interlocução do professor da classe regular com mesmo para avaliação dos avanços ou necessidade do aluno especial e de sua aprendizagem.
Subtende por atuação psicopedagógica o trabalho realizado por um profissional em psicopedagogia intervendo em empresas, clínica, escolas e outros setores necessários ou ainda, um professor ou psicólogo que entenda os processos de ensino-aprendizagem, processos multirelacionais amplos e dinâmicos fora de sistema dedesenvolvimento constituídos isoladamente.
Como afirma Mrech (1995, p.110), sobre Brinquedos e jogos: A intervenção psicopedagógica veio induzir uma contribuição mais rica no enfoque pedagógico. O processo de aprendizagem da criança é compreendido como um processo plurianual, abrangente, implicando componentes de vários eixos de estruturação. Afetivos, cognitivos, motores, sociais, econômicos e políticos etc.
Como vimos; ao trabalharmos juntos, aliados garantimos ao nosso aprendente experiências mais ricas através das quais podemos estimular suas habilidades, romper barreiras levando o ao desenvolvimento, assim compartilhamos nosso próprio saber, retirando de nos a ignorância das resistências que às vezes não esta relacionada ao uso da alta tecnologia somente, mas também para oportunizar uma troca recíproca para apreendermos o saber do outro, para adquirir sucesso e resultados.
Segundo Lacan (1985, p.58) neste ensino assim como numa analise, lidamos com resistências. As resistências têm sempre sua sede, nos ensina a análise, no eu. O que corresponde ao eu e o que às vezes chama-se de preconceito que comporta do saber e que cada um carrega individualmente. Trata-se de algo que inclui o que sabemos ou cremos saber, pois saber, por algum lado, e crer saber. Seria preciso ao contrario que se abrissem as noções surgidas de uma experiência, ou outra; e tirassem proveito.
Neste contexto a educação especial mediada por elemento da psicopedagogia, professores e de mais profissionais do meio escolar denota caminhos transcendentes que faz surgir resultados concretos possibilitando ao aluno conceitos de uma aprendizagem sistematizada que possa atender melhor as necessidades e dificuldades em maiores demanda para as crianças especiais.
É importante que os jogos e brinquedos lúdicos não criem características de rotina ao brincar, que sejam sempre esclarecidos os objetivos, regras, limites e metas a serem alcançadas, é fundamental que os jogos e brinquedos pedagógicos sejam construídos pelos alunos, montados em espaços de artes, oficinas, apresentados em diversidades de modo que o aluno tenha escolhas, desse modo eles criam um vinculo com o brinquedo favorecendo sua aprendizagem uma vez que este e produto do seu imaginário para o real, retirado do abstrato para o concreto, dando referencia ao simbólico, além de aperfeiçoar a interação do aluno e seu meio, do psicopedagogo/ aluno e professor /aluno.
Podemos compreender a ênfase a importância às estratégias educacionais em que são desenvolvidas em parcerias com elementos da psicopedagogia que segundo estudiosos e como nos mesmo como professores em nossa pratica educativa sabemos ser constatada esta necessidade.
Com a mediação da psicopedagogia vem à esperança que existem novos caminhos pelos quais podemos atingir experiências que constrói a aprendizagem entre nós e nossos alunos.
4- CONCLUSÃO
Percebe-se que a escola inclusiva e todas as instituições educacionais em si devem motivar e melhorar a posição da família no projeto político pedagógico implantando em sua legislação que as considere como membros da escola, as faça interagir e aproximar dela como elementos acostumados ao seu ambiente e meios físico participando de seus eventos sem receios ou indiferença.
Cabe aos profissionais de educação organizar ações em que a mesma participe regularmente dando ênfase e promovendo socialmente a instituição escolar.
Como vemos, o professor do atendimento educacional especializado deve propor atividades que contribuam para a aprendizagem de conceitos, além de propor situações vivenciais que possibilitem esses alunos organizar seu pensamento. Esse atendimento deve se fundamentar em situações/problemas, que exigem que o aluno utilize seu raciocínio para a resolução de um determinado problema. (Proposta para a Educação Especializada). É criando conceitos e planejando metodologias em que estão presentes as situações vivenciais do nosso aluno é que podemos mexer com o seu pensamento cognitivo, fazê-lo produzir, criar processos para fluir sua aprendizagem, nessas situações podemos inserir o seu ambiente, a sua realidade fazendo-o progredir. Dessa forma a família também se sentira orgulhosa, valorizada e envolvida em suas ações.
Quanto à aprendizagem das crianças especiais surgiu uma reflexão maior no ambiente escolar fazendo repensar o ensino, a elaboração de metodologias, propostas utilizadas para promover a aprendizagem, foi sistematizada então meia para mobilizar os alunos ,os quais através de propostas de esclarecimentos trabalhados na escola colaboravam, cuidavam e interagiram de modo compreensivo e harmonioso. Entre os professores aconteceu à busca de subsídios entre todos os membros docentes propondo estratégias conjuntas com o professor da sala de aula, recursos e sala de articulação.
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