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RESUMO P1 GÉNETICA - Teoria da Geração espontânea A responsabilidade de um novo ser é do homem. 1977 – primeira visualização de espermatozoides. 1882 – observação da divisão celular (divisão da cromatina) – mitose. - Teoria da Pangênese Charles Darwin (1809) – “gêmulas” Mendel (1822 - 1884) – transmissão de características por diversos fatores; auto fecundação de vagens (ervilha); considerado o primeiro geneticista (comprovação matemática). 1° Lei de Mendel: principio da segregação genes dominantes ou recessivos; divisão igualitária entre genes. 2° Lei de Mendel: principio da segregação independente características diferentes se segregam de forma independente na formação de gametas. fatores diferentes só ocorrem em genes diferentes). - Teoria Cromossômica da herança Sutton e Boveri (1902) – baseado na pesquisa e ideais de Mendel. Thomas Morgan (1907) – genes organizados de maneira linear nos cromossomos; correlação enre um gene (genótipo) e uma característica. Misher (1869) – descoberta da nucleína (DNA) nas células do pus. Nucleína: composto isolado do pus (leucócitos). Genotípica: replicação (armazenamento das informações hereditárias). Fenotípica: expressão gênica (permite que as informações se expressem e manifestem no individuo). Evolutiva: mutações (permite que as informações mudem e cheguem ao ponto de evoluir ao longo do tempo). Griffih (1928) – Transferência gênica horizontal – genes passam de um indivíduo para o outro sem que haja reprodução e descendência. Transformação de células “R” em células “S”. Ex: bactérias. Avery, McLeod e McCarty (1944) – prova de que o DNA medeia a transformação. DNA É O PRINCÍPIO TRANSFORMANTE. Hershey e Chase (1952) – a proteína é o principio transformante. O material genético do fogo é o DNA. O DNA é transferido aos descendentes. Por muito tempo acreditou-se que as proteínas eram responsáveis pelo material genético devido sua diversidade. Nucleotídeo: fosfato, pentose e bases nitrogenadas – DNA ou RNA. A importância das bases nitrogenadas: fazem parte da composição do DNA; especificidade de ligação; pares específicos (complementariedade); propriedade replicativa do DNA; duplicação do DNA. As bases nitrogenadas podem ter anéis simples ou duplos. Watson e Crick (1953) – modelo dupla hélice do DNA – duas fitas antiparalelas em forma de hélice – pareamento A-T C-G. Regra de Chargaff da composição das bases. harmonia e estabilidade do DNA. A+G = C+T ou A+G/T+C = 1 Franklin e Wilkins : 5’ 3’ – ligamento fosfato. - Replicação de Procariontes Replicação semi-conservativa. Replicação conservativa. Replicação dispersiva. Utilização de dois tipos de isótopos N15 e N14, pesado e hibrido, respectivamente. Experimento Maelson e Sahl: Parental – 1° geração – 2° geração. O processo de replicação é semi-conservativo. John Carris (1963) – cromossomo bacteriano replicante. Theta model. (bactéria E.Coli e outras bactérias) Rolling – cicle model. (vírus e Fator F) A fita de DNA é formada sempre no sentido 5’ 3’ – fitas antiparalelas. Ligação de um nucleotídeo no outro para ocorrer à quebra do fosfato. A síntese de DNA é iniciada na origem de replicação dos procariotos. As proteínas ligam-se a origem (oriC, onde separam os dois filamentos e recrutam componentes do replissomo para as duas forquilhas de replicação). DNA-girase diminui a tensão da forquilha de replicação DNA-primase sintetiza os primes (primeiros nucleotídeos de replicação) Dam metilase – presente apenas em procariontes; mutação; identificação da fita nova (verificação). DNA-polimerase vai polimerar as fitas de DNA. (síntese e reparo) Fita contínua – líder – Leading. Fita descontínua – retardada – Legging. - PTN’s ligadoras de fitas simples. - Primer = RNA marcador. - Atividade revisora dos DNA polimerase. A revisão corrige o pareamento incorreto das bases. A replicação do DNA ocorre na forquilha de replicação onde a dupla hélice está desenrolando e os filamentos se separando. Deselicoidização no filamento de replicação continua (Leading); sintetização no filamento de replicação descontinua (Legging). Fragmentos de Okazaki – ocorre na fita descontínua. Ligação do DNAc á região antes ligada pelo primer. Sentido 3’ 5’. - Replicação de Eucariontes A origem de replicação ocorre em dois sentidos. Telômeros: o problema da replicação nas pontas dos cromossomos Topoisomerase: desfaz os nós. Telomerase: formação dos telômeros. RNA primase = alfa polimerase Replicação desc. = delta polímerase Polimerase III = épsilon polimerase DNA helicase – abre a dupla hélice (1 helicase em cada lado da forquilha de replicação). DNA girase – diminui a tensão. - Transcrição DNA-RNA RNA além de carregar a informação genética tem função estrutural e enzimática. Procariontes: policistrômico – mesma molécula modifica varias proteínas. Eucariontes: monocistrômico – moléculas diferentes para a transcrição; possui uma guanina bifosfato (protege a região 5’) + cauda Poli-A; protege a molécula de degradação. Bolha de transcrição Sentido de transcrição 5’ 3’. Regiões promissoras indicam para o DNA a localização e a direção de transcrição. Sequência consenso: sequências que variam pouco (-10, -15) – TATA. Reconhecimento de gene e indicação de transcrição. Subunidade alfa: ajudam a montar a enzima e estabelecer relações com proteínas reguladoras. Subunidade beta: é ativo na catalase. Subunidade beta’: liga-se ao DNA. Fator sigma: reconhece as sequências consenso na região promotora; DNA-polimerase. Função de abrir a dupla hélice (dissociar os filamentos de DNA) Forte ligação ao DNA para o inicio da transcrição do DNA. reelicoidização ➡ deselicoidização - Tipos de termino de transcrição Independentes de rhô Dependentes de rhô Só irá ser RNA mensageiro após o processamento. Outras sequências consenso: TRE, TATA, INR E DPE. Elemento iniciador da transcrição Downstream: seguindo a correnteza. Upstream: contrario a correnteza. - Processamento DNA-RNA CAP 5’ – proteção da molécula de RNA mensageiro e montagem dos ribossomos ao RNA m; revestimento com 7 metil-guanosina. Recomposição: ocorre após/durante (exceção) da transcrição. Clivagem e proliferação: Cauda Poli-A: Proteção da extremidade contra a degeneração por ribossomos. Sinalização de transcrição. Transcrito primário de RNA m. Processamento – recombinação ou splicing. RNA de interferência: em caso de dobraduras. Os siRNA degradam o RNA m de genes virais ou transposons. Micromoléculas de RNA de 20 à 25 pares de bases. siRNA se liga ao RISC e é separado em filamentos únicos RNA m complementar se liga ao RISC (complexo enzimático de interferência). O RISC degrada o RNA m ao qual se ligou. - Tradução DNA-RNA Nos procariontes podem ocorrer juntamente com a transcrição. A tradução irá ocorrer na superfície dos ribossomos. Código genético. “redundante” – mais de um códon vai codificar o mesmo aminoácido. “universal” com exceções. Sítios chave de interação no ribossomo: necessário um RNA transportador e a tradução pra que estabilizem. Sitio A – aminoacil. Sitio P – peptidil (cadela de polipeptídio) Sitio E – exit (de saída) - Tradução em Procariontes Iniciação Sequência de Shine-Dalgardo: se liga à subunidade menor dos ribossomos; sequência consenso. Complementar ao RNA ribossomal. AUG – metionina. IF3 – impede que a subunidade maior se ligue a menor. IF2 – permite que o RNA t se ligue ao códon AUG, trazendo a metionina. Complexo de iniciação: liberação IF1, IF2 E IF3. - Tradução em Eucariontes Sequência de Kozak. Cap 5’ se liga a subunidade dos ribossomos (contribuição de proteínas acessórias). Subunidade menor se liga á molécula de RNA m + t. As proteínas vão se separar permitindo que a subunidade maior se ligue à subunidade menor dos ribossomos, dando inicio ao complexo de iniciação. Alongamento. peptidil-transferase: liga o aminoácido do Sitio P ao Sitio A; separa o aminoácido dositio P do RNA t. o aminoacil t-RNA se liga ao Sitio A. A ligação peptídica se forma. Translocação. O aminoacil t-RNA se liga ao Sitio A, o t-RNA sai do Sitio E. Término. fator de liberação RF1, RF2, RF3. RF1-RF3 e RF2-RF3 Os fatores de liberação não trazem aminoácidos fazendo com que os sítios se liguem a uma molécula de H2O, separando o RNA t, produzindo e liberando peptídeos. - Regulação Gênica Procariontes: Controle negativo – regressor. Controle positivo – ativador. Indução – ativa a transcrição. epressão – inibe a transcrição. Óperon – LAC ou TPR. unidade básica do controle transcricional de procariontes. Grupos de genes estruturais Promotor transcrição única no RNA m Sequencias reguladoras Atenuação. A síntese de proteínas requer grandes quantidades de energia. Os procariontes desenvolveram mecanismos elaborados para controlar a escolha de quais proteínas são feiras em diferentes momentos, sob diferentes condições ambientais. Controle positivo e negativo. Controle negativo: atua como repressor se ligando ao DNA e inibindo a transcrição. Controle positivo: atua como ativadora estimulando a transcrição. O ativador facilita a ligação do RNA polimerase. Tanto o controle positivo quanto o negativo podem ser inibidores (indução) ou repressores (repressão). Óperon com indução negativa: A proteína reguladora é um repressor. A ligação da proteína reguladora no óperon inibe a transcrição. Óperon com repressão negativa: A transcrição normalmente ocorre e deve ser desligada ou reprimida. A proteína reguladora nesse tipo de operon também é um repressor mas é sintetizada numa forma inativa e não consegue se ligar ao operador. Óperon com indução positiva: A transcrição normalmente está desligada porque a proteína reguladora é produzida numa forma inativa. A transcrição ocorre quando um indutor se liga na proteína reguladora, tornando ativa. Óperon LAC: Genes z, y e a (estruturais). Na ausência de lactose terá um repressor ligado na RNA polimerase, já na presença de lactose, a lactose se liga ao repressor soltando-o do operador (desligado). Na ausência de glicose e presença de lactose - OK transcrição Na presença de triptofano se liga ao repressor inibindo a transcrição. Controle negativo. - Replicação por Atenuação A atenuação consiste na interrupção na transcrição prematura (indevida) de genes. Não é uma região obrigatória. Economia e energia – evitando gasto desnecessário. Localiza-se antes dos genes estruturais. UAG – TRP – UGA. 2 códons. - Regulação da expressão gênica Regulação espacial: regulação em organismos multicelulares leva as diferenças morfológicas, bioquímicas e funcionais, resultando na especialização celular. Regulação temporal: eucariotas ligam e desligam seus genes em diferentes estágios do desenvolvimento de acordo com as exigências particulares de cada estagio do ciclo da vida. Em eucariontes há genes: Já funcionaram e atualmente não funcionam mais. Estão em funcionamento. Estarão em funcionamento. Níveis de controle gênico: Pela alteração da estrutura da cromatina (compactação do DNA) Transcrição Pós-Transcrição Processamento do RNA m. Regulação da estabilidade do RNA m. Tradução Pós-Tradução DNA compactado –> DNA relaxado –> Pré-RNAm –> RNAm processado –> Proteína modificada (inativa) –> Proteína modificada (ativa). Cromatina: Herança genética. expressão gênica independe da sequencia de DNA. Modificação das proteínas histonas: adição ou remoção de grupos fosfato, grupos metila ou grupos acetila às caudas de proteínas histonas. A acetilação das histonas estimula a transcrição. A metilação das histonas inibe a transcrição. Modificação de histonas: Acetilação de histonas Transcrição Metilação de histonas Compactação Silenciamento Em eucariotos a regulação ocorre principalmente na transcrição. Metilação do DNA A metilação de bases citosinas (5 metil-citosina). - Mutações espontâneas Ocorrem ao acaso, como um evento natural na vida de um organismo. Propriedades de tratamento/pareamento. Fenômenos de depurinação e desanimação. Depurinação: perda de purina levando à ocorrência de Sítios apurinados que não especificam uma base complementar. Desanimação: provoca alteração das propriedades de pareamento. Erro na RNA polimerase.
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