Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
(biologia molecular) w Conjunto de técnicas que operam a nível molecular e celular dos seres vivos, possibilitando o estudo integral e a manipulação dos sistemas biológicos permitindo superar as restrições dos processos naturais de reprodução 1. Pré-seleção e seleção de talentos esportivos 2. Prescrição do treinamento 3. Inserção dos genes no organismo de atletas = doping genético 4. Estimular ou inibir a ação de proteínas que interfiram no desempenho físico w Hipertensão arterial sisêmica (HAS) m Genética: Síndrome de Liddle- relacionada a nível glomerular que altera a capacidade de alterar o nível de sódio; alteração dos canais epiteliais de sódio na porção distal do nefron – w É uma substância química envolvida na a) transmissão de caracteres hereditários; b) produção de proteínas os principais constituintes dos seres vivos. w É uma substância química envolvida na transmissão de caracteres hereditários, produção de proteínas: principais constituintes dos seres vivos. w Um polímero linear de nucleotídeos conectados entre si via ligações covalentes (ligação química entre átomos que tende a ser estável), denominadas ligações de fosfodiester. w Obs.: polímero - composto formado por muitas unidades denominadas monômeros w Púricas: grandes e compostas de dois anéis: adenina e guanina (RNA e DNA). w Pirimídicas: moléculas menores e formadas por um único anel de carbono e nitrogênio: citosina, timina (DNA) e uracila (RNA). w Açúcares: contêm 5 átomos de carbono e incluem-se no grupo das pentoses: riboses (RNA) e desoxirribose (DNA). w Nucleosídeo: base nitrogenada + pentoses. Ex.: adenosina, citidina e desoxiguanosina. w Nucleotídeos: nucleosídeo + fosfato. EX.: monofosfato de adenosina (AMP) e ácido desoxiguanilico (monofosfato de desoxiguanosina – dGMP) w Cromossomo = dna+proteína w Sua interação ocorre por ligações fosfodiéster, formando pontes de fosfato entre si. w O grupo hidroxila do carbono-3 da pentose do primeiro nucleotídeo se une ao grupo fosfato ligado à hidroxila do carbono-5 da pentose do segundo nucleotídeo através da ligação fosfodiéster. Desta forma, os nucleotídeos se unem, constituindo uma fita de ácido desoxirribonucleico w DNA: estrutura helicoidal está orientada para a direita e as duas cadeias são antiparalelas (dispõem-se em sentidos opostos); As pirimidinas se unem às purinas correspondentes através de pontes de hidrogênio, proporcionando o emparelhamento de base. estabilidade da hélice. w Pontes de hidrogênio + a interação hidrofóbica das bases pareadas estabilidade da dupla hélice; w bases (hidrofóbicas) situam-se dentro da hélice e os resíduos de desoxirribose (hidrofílicos) e de ácido fosfórico (ionizado e hidrofílico) localizam- se na periferia, em contato com a água intracelular; w grupos fosfóricos (íons -), permitem ao DNA combinar-se com proteínas básicas (carregadas +). w cada volta completa da hélice contém 10 nucleotídeos − DNA: complexo com uma família de proteínas básicas denominadas histonas e com um grupo heterogêneo de proteínas ácidas não-histonas − Histonas (H1, H2A, H2B, H3, H4) desempenham um papel crucial no acondicionamento apropriado da fibra de cromatina. − Responsáveis pelo processo de compactação e descompactação do DNA. Importantes na regulação dos genes, tornando os genes mais ou menos acessíveis à ação da RNA-polimerase. − Proteínas não-histônicas : proporcionam condições para que haja associações entre as histonas e a cromatina − Octâmero: 2 cópias de cada uma das 4 histonas: H2A, H2B, H3 e H4 em torno do qual um segmento de DNA se enrola 2 vezes (140 pares de bases de DNA) separados por 20 - 100 pares de bases: nucleossomo (unidade estrutural básica da cromatina) − A quantidade de DNA associada a cada unidade de cromatina é de cerca de 200 pares de bases (nucleossoma + base espaçadora) m H1: região espaçadora internucleossomica I O DNA de um vírus bacteriófago da linhagem T possui cerca de 200000 pares de nucleotídeos. O RNA do covid tem cerca de 30000 nucleotídeos I O Dna de Escherichia coli tem 4,6 milhões de pares de bases. Um zigoto humano contém DNA total com cerca de 6,4 bilhões de pares de bases DNA nucleotídeo polinucleotídeo moléculas informacionais controle de diversos processos: ✓ Metabolismo celular; ✓ Síntese de macromoléculas; ✓ Diferenciação celular; ✓ Transmissão do patrimônio genético de uma célula para outro. w Plasmídeos: elementos extracromossômicos presentes em bactérias. DNA de dupla hélice e duplicam-se de forma autônoma. w Tipos de plasmídeos: F, R, de virulência e metabólicos. w Plasmídeo F: dotados de capacidade sexual, ligando-se ao DNA bacteriano e transferindo partes ou todo o seu cromossomo (conjugação); w Plasmídeo R: codificam resistência a antimicrobianos e a metais pesados (mercúrio e prata). w Plasmídeo de virulência: tornam ou aumentam a virulência de bactérias (patogenicidade) como as adesinas da E coli: aderência da bactéria à mucosa intestinal w Plasmídeos metabólicos: conferem às bactérias uma capacidade para utilização de metabólitos (lactose, citrato, tolueno etc) w DNA bacteriano: localiza-se no nucleóide; − molécula circular, não ligada a proteínas e unida à membrana plasmática; − contém informação genética suficiente para codificar de 2.000 a 3.000 proteínas diferentes. − RNA: um cordão de nucleotídeos gerado a partir de um dos cordões do DNA transcrição; − O ácido ribonucleico (RNA) é um polímero de nucleotídeos, assim como o DNA, responsável pela síntese de proteínas da célula. Porém, geralmente é encontrado em cadeia simples e possui dimensão muito inferior que o DNA. » Ribose - açúcar presente; » Timina (T) é substituída pela Uracila (U); » Híbridos DNA:RNA (estrutura tipo A) são formados na transcrição. w RNA mensageiros ou mRNAs : lidos pelos ribossomos ⇛ informação genética para a síntese de proteínas; w RNA ribossomais ou rRNA, que, junto com mais de 3 dezenas de proteínas, formam os ribossomos. w RNA transportadores, ou tRNAs, que são "carregados" com aminoácidos de uma forma extraordinariamente precisa pela enzima aminoacil-tRNA sintase. Função: trazer ao ribossomo o aminoácido requerido pelo códon apresentado pelo mRNA na cavidade A da sub-unidade maior do ribossomo w RNA de viróides: 250 a 400 nucleotídeos; » não codifica proteínas sem cápsula proteíca; » replicação realizada por enzimas do próprio hospedeiro (RNA- RNA); » RNA de vírus: contém as próprias enzimas de replicação (RNA-RNA). w Retrovírus: possuem a transcriptase reversa que produz um cordão de DNA complementar ao do RNA viral; w DNA complementar: age como molde para seu complemento formando um DNA de cordão duplo que é incorporado ao DNA do hospedeiro e, em seguida, transcrito em muitas moléculas de RNA viral. Ex. vírus HIV w Década de 80: mudança do conceito de gene (segmento do DNA); w Maioria dos genes é interrompida por sequências não codificadoras (intercalares ou íntrons) w Íntrons: transcritos em RNA no núcleo da célula, mas não estão presentes no RNA mensageiro maduro, no citoplasma. Íntrons: sequências transcritas, mas não traduzidas; alternam-se com sequências codificadoras (exons) Éxons codificam a sequência de aminoácidos de uma cadeia polipeptídica. w Genoma humano: 3 a 4 bilhões de pares de bases 25.000 genes; w Codificação de proteínas para embriogênese, desenvolvimento, reprodução e metabolismo – w Hiper fotossensibilidade w Canceroso: célula que tem o câncer w Cancerígeno: capacidade de produzir câncer -Alterações em diferentes cromossomos, sendo o mais frequente o tipo D, w O DNA é formado por duas cadeias de polinucleotídeos (fita), que são constituídas por vários nucleotídeos. Os nucleotídeos são unidos uns aos outros por ligações denominadas fosfodiéster(grupo fosfato ligando dois açúcares de dois nucleotídeos). Nessas ligações, um grupo fosfato conecta o carbono 3’ de um açúcar ao carbono 5’ do próximo açúcar. w Essa junção dos nucleotídeos forma um padrão típico de repetição de unidade de açúcar-fosfato, que forma a cadeia principal. A essa cadeia principal estão ligadas as bases nitrogenadas. Observe as ligações entre os nucleotídeos e a complementaridade das bases nitrogenadas. w Ao observar as extremidades livres de uma cadeia de polinucleotídicos, é perceptível que, de um lado, temos um grupo fosfato ligado ao carbono 5' e, de outro, temos um grupo hidroxila ligado ao carbono 3'. Desse modo, temos duas extremidades em cada cadeia: a extremidade 5' e a extremidade 3'. w As duas cadeias de polinucleotídios do DNA formam uma dupla- hélice. As cadeias principais estão localizadas na porção externa da hélice, já no interior são observadas as bases nitrogenadas que estão unidas por ligações de hidrogênio. As cadeias principais apresentam as direções 5’ → 3’ opostas, ou seja, uma cadeia está no sentido 5' → 3’, e a outra, no sentido 3' → 5’. Em razão dessa característica, dizemos que as fitas são antiparalelas. − Os tipos de replicação m Semiconservativa: após a replicação em cada molécula filha um dos cordões é original e o outro é recém sintetizado m Bidirecional: a replicação avança nos dois sentidos a partir da origem de replicação Endereço no braço do cromossomo w OriC de Bactérias: região rica em A+T que é aberta a proteína DNA A se liga a uma sequência específica de nucleotídeos (só uma origem nas bactérias) w Células Eucarióticas: Várias origens de Replicação -bidirecional- (no período S de síntese do DNA) w Os Réplicons: unidades de Replicações (costumam ter de 20000 a 300000 Lagging- ou contínuo, sintetizada continuamenteo / Leading- líder sintetizada descontinuamente - Todas DNA polimerases sintetizam na posição 5’->3’ - Remoção de um nucleotídeo no lugar errado -> EXONUCLEÁSICA, única vez que a DNApolimerase retorna sentido 3’->5’ w A replicação semidescontínua do DNA w Replicação no cordão Líder (contínuo) – RNA primer; DNA primase w Replicação no cordão lagging (retardatário; descontínuo)- Fragmentos de Okazaki – junção de rna primer e segmento maior de dna w DNA topoisomerases desenrolamento da molécula de DNA w Helicase: destorcem as hélices, deselicoidisa a molécula de DNA, separam ponte de hidrogênio w DNA primases: criadoras do primer w Proteínas SSB: deixam os dois cordões separados até o momento em que passe a molécula de DNApolimerase, para formar o cordão recém sintetizado w DNA ligase: ligar os fragmentos de Okazaki w Telomerases: enzima que mantém os telômeros, as extremidades do cromossomo. (O encurtamento dos telômero leva ao envelhecimento do cromossomo) – w Década de 50: constitui um molda para a síntese de RNA w Os RNAs, por sua vez, devido a sua mobilidade e flexibilidade, acoplar-se-iam aos ribossomos e promoveria, a síntese de proteínas; w Francis Crick propôs em 1956 o dogma central da biologia, salientando o fluxo unidirecional da informação: do DNA à proteína Para compreender este fluxo utilizamos a ideia de moldes a) O DNA serviria de molde para ✓ Síntese de novas moléculas de DNA (duplicação) ✓ Síntese de moléculas de RNA (transcrição) b) RNA (m RNA) poderia servir de molde para ✓ Síntese de proteínas (tradução), que ocorre nos ribossomos Nesta proposta, jamais as proteínas serviriam de molde à síntese de ácido nucleico ou de outras moléculas de proteínas. Esta hipótese foi confirmada ao longo do tempo w Transcriptase reversa: alteração da ideia original- É possível sintetizar DNA utilizando-se RNA como molde w Replicase: foi demonstrado que o RNA também podia servir de molde a síntese de outras moléculas de RNA Isto foi possível graças ao isolamento da enzima codificada por um vírus cuja a informação genética está contida numa molécula simples de RNA - Estes novos conhecimentos permitiram que o dogma central se ampliasse sem perder a unidirecionalidade, ou seja, de ácido nucleico para proteína w Unidade de Transcrição: delimitada pelo promotor (sequencia no DNA na qual se inicia a transcrição) e uma sequência terminadora (terminador), na qual se encerra a transcrição w Do promotor ao terminador: uma única fita de RNA é sintetizada, correspondendo a esta região do DNA w RNA polimerase I – localizada no nucléolo e responsável pela síntese do RNA ribossômico w RNA polimerase II- localizada no nucleoplasma e responsável pela síntese do RNA mensageiro w RNA polimerase III- também localizada no nucleoplasma e responsável pela síntese do RNA transportador w MRNA citoplasmáticos: derivam de precursores nucleares (RNA heterogêneos), de alto peso molecular *Remove os íntrons – – *no final, RNA polimerase e o transcrito são liberados w Procariotos: a região terminadora apresenta uma longa sequência de A na fita molde. A RNA polimerase, ao longo do pareamento AU (mais fraco) desestabiliza o híbrido DNA; RNA e o DNA é renaturado w Eucariotos: as 3 RNAs polimerases terminam a síntese em regiões de DNA ricas em T (timina) Capacete do RNA: modificação que ocorre na sua extremidade 5’ a) Confere a essa molécula uma maior estabilidade, pois protege-a da ação de fosfatases e nucleases b) Aumenta a chance desse RNA ser capturado pelos sistemas eucarióticos de tradução, levando a uma maior produção de proteínas c) Deve-se notar que essa alteração não acontece nos RNAs transportadores e ribossômicos, acontecendo principalmente nos mRNAs e também no hnRNAs (RNA nuclear hetereogneo) w As regras pelas quais a sequência de bases do DNA especifica a sequência de aminoácidos na proteína Algumas características do Código Genético - O código é tríplice - O código é quase universal - O código é redundante - O código é não ambíguo Componentes fundamentais: - Aminoácidos, mRNA, tRNA iniciador +, Subunidade Ribossômica Menor; Fatores de iniciação w A etapa é concluída com adição da subunidade ribossômica maior – w Conjunto de processos que ocorrem para que um organismo, tecido ou célula inicie, aumente, diminua ou cesse a produção de produtos finais de seus genes, proteínas e/ou RNAs w Os mecanismos e estímulos que levam à produção das diferentes proteínas e RNAs, em diferentes células, são tão importantes quanto a própria sequência codificadora w Expressão gênica: informação contida em um determinado gene é codificado em uma proteína w Expressão constitutiva: ocorre para genes indispensáveis à sobrevivência, os quais expressam-se em todas as células, o tempo todo: proteínas essenciais em processos básicos como geração de energia, replicação e manutenção do material genético w Genes expressos em alguns tecidos, cuja função está diretamente relacionada à função do órgão/tecido w Genes expressos em somente um tecido, de função altamente especializada. Ex: C-globina é expressa somente em eritrócitos w Genes expressos em somente uma célula; e em todas as células clonais descendentes dessa progenitora. Ex: maturação de anticorpos em Linfócitos B durante a resposta imune tardia w Temporal: quando um determinado gene/proteína só é expresso em um tempo determinado. Ex: proteínas que só são expressas no embrião, ou durante uma determinada fase do ciclo celular w Espacial: quando a expressão de determinado gene/proteína é diferente dependendo do tipo celular. Ex: proteínas que só são expressas em células nervosas (ex: mielina) ou no tecido muscular (ex: myosina) -Lembrar que: a mielina é um fosfolípide produzido pelas células de Schwann do sistema nervoso. Forma uma camada isolante em volta da nervosa w Os genomas eucarióticos possuem mais DNA, que necessário para transcrever e traduzir suas macromoléculas (RNAs e proteínas). Ex: O genoma humano é formado por aproximadamente 3 bilhões de bases, porém, apenas1,2% representa sequências codificantes (éxons) w São sequências de DNA que antecedem a sequência codificadora e regulam o início da transcrição. Fazem parte do gene ✓ Promotor: a sequência mínima necessária do DNA que é reconhecida pela RNA polimerase para que a transcrição se inicie corretamente. Faz parte do gene ✓ Acentuadores: são sequências de DNA que aumentam a afinidade da maquinaria de transcrição por um certo promotor ✓ Silenciadores: elementos reguladores de DNA que ativamente reprimem a expressão de determinado gene w São produtos gênicos que possuem domínios de reconhecimento de sequência de ação cis (DNA) e domínio de interação proteína- proteína e estão envolvidos nos diferentes tipos de controle da expressão gênica w São proteínas reguladoras dos genes w Permitem a ativação/repressão dos genes que eles controlam w Determinam, entre milhares de genes de uma célula, qual será transcrito: -Ativadores; -Repressores; -Co-ativadores ✓ Ativação da estrutura do gene (cromatina ativa) ✓ Início da transcrição ✓ Processamento do transcrito ✓ Transporte do mRNA para o citoplasma ✓ Estabilidade do mRNA ✓ Tradução do mRNA ✓ Processamento da proteína w A maior parte do DNA em uma célula eucariótica está complexada e nos nucleossomos -> estrutura espiralada dificulta o acesso de fatores de transcrição e da RNA-polimerase w A iniciação da transcrição depende da remoção dos nucleossomos da região do gene w Regiões controladoras de lócus (LCRs): são sequências de DNA essenciais para o estabelecimento de uma configuração “aberta” da cromatina w Elas são capazes de inibir a transcrição normal de áreas relativamente grandes contendo vários genes. Um dos mais bem estudados é o LCR que controla a expressão tecido específica da família -globina. w A metilação do DNA é um fenômeno epigenético que altera a modulação da expressão gênica, sem alterar a sequência de DNA - Lembrar que: o transcrito primário passa por um processamento: adição de um cap 5'; adição de uma cauda poli-A; remoção de íntrons; emenda de éxons - Os RNA mensageiros de procariontes têm períodos muito curtos de vida. São degradados em poucos minutos após sua síntese. Os eucariontes têm períodos de vida de horas ou mesmo semanas w Os fatores gerais de transcrição são proteínas responsáveis: a) Pelo posicionamento correto da RNA-polimerase no promotor; b) Separação das fitas de DNA, para permitir o início da transcrição c) Liberação da RNA-poliemerase promotor quando a transcrição se inicia w A estabilidade do mRNA é uma via na regulação pós-transcricional determinando: a) O tempo de um mRNA b) A taxa de tradução – w Ligam-se a substâncias e desencadeiam processos metabólicos dentro da célula: movimento, manifestação de características etc. w É o mecanismo que permite a comunicação célula-célula. Esse mecanismo é importante para a regulação funcional e para a integração nos organismos multicelulares. w OBS.: Ela desencadeia um sinal para que a célula possua uma manifestação da célula. w Moléculas que se ligam a receptores da superfície celular ou a receptores intracelulares, desencadeando reações regularizadoras de funções. w Entre essas funções, encontram-se: - Diferenciação - Movimento - Metabolismo, - Proliferação w Ex.: hormônios, neurotransmissores, fatores de crescimento. - Sinalização endócrina: ação em células alvos distantes. Ex.: hormônios (adrenocorticotrofinsl; adrenalina; insulina) - Sinalização paracrina: ação em células vizinhas. Ex.: neurotransmissores (acetilcolina; serotonina); fatores de crescimento. - Sinalização autocrina: ação nas próprias células que produzem os sinalizadores. Ex.: antígenos; alguns fatores de crescimento Essas moléculas exercem suas ações após a ligação com os receptores expressos nas células alvo. Podemos caracterizar os seguintes receptores: - Receptores intracelulares do citosol ou do núcleo: as moléculas sinalizadoras para esses receptores difundem-se através da membrana celular (hormônios esteroides; vitamina D). → de natureza lipossolúvel, o que permite a molécula atravessar a membrana. - Receptores da superfície celular: as moléculas sinalizadoras para esses receptores ligam-se a eles na superfície celular. Ex.: os receptores para: hormônios peptídicos (insulina); neuropeptídios (endorfinas); fatores de crescimento; neurotransmissores; prostaglandinas (resultados do metabolismo do ácido graxo, ex.: ácido aracdonico/formada a partir de uma cascata de inflamação) - Óxido nítrico (NO): possui as seguintes características: I Formada a partir da desaminação da arginina sob a ação do oxido nítrico sintetase. I Ação parácrina nos sistemas nervoso, imunológico, circulatório. I Difunde-se através da membrana celular I Não se liga a um receptor I Regulariza a atividade intracelular das enzimas alvo. I Sua sinalização causa relaxamento muscular e dilatação de vasos sanguíneos. - A via do camp (AMP CÍCLICO) w Esta via tem envolvimento com: - Metabolismo do glicogênio - Transcrição de genes induzidos por cAMP - Ação regulatória de canais iônicos. w A via do cAMP inclui os seguintes componentes fundamentais: - Mensageiro primário (ex.:adrenalina/epinefrina) – um hormônio, como a adrenalina. - Mensageiro secundário (ex.: cAMP) - Um receptor – presente na membrana - A proteína G – ligada na parte interna da membrana celular - Adenililciclase – ligada a parte interna da membrana. Ela catalisa a formação do cAMP a partir do ATP. - Proteinoquinase A – possui propriedade de adicionar fosfato. Tem grande importância no metabolismo do glicogênio. Além desses, outros, tais como: - Enzimas do metabolismo do glicogênio (fosforilase quinase; glicogenofosforilase – decomposição do glicogênio; glicogenossintetase- síntese de glicogênio) - Enzima fosfodiesterase – decompõe o AMPc. - Fator de transcrição CREB – molécula proteica que se liga a uma parte do DNA e inicia um processo de transcrição. Ele dá características fundamentais para a expressão do gene. - Sequência CRE (elemento resposta cAMP [CRE]) – sequência reconhecida pelo fator de transcrição. Está via tem envolvimento com: w Mobilização do cálcio intracelular w Modificações de atividade enzimática w Modificações de condutividade de canais iônicos. Obs.: quando a via fosforilase C é ativada, ela permite que o cálcio seja retirado do local onde está ativado. w JAK: janusquinase (capacidade de fosforilar) w STAT: sinais transdutores e ativadores de transcrição. – Transmite um sinal por dentro da célula até que um fator de transcrição seja ativado. w Esta via fornece uma conexão intima entre proteínas tirosinoquinases e os fatores de transcrição. w É a via da qual participam as citocinas (proteínas envolvidas com: proliferação, diferenciação, migração, função celulares). w A JAK, quando ativada (apenas quando o receptor é dimerizado), liga-se ao STAT (sinal de transcrição) ainda inativo. w Decomposição de proteínas que ocorre nas células. w Esta via está diretamente envolvida com decomposição intracelular de proteínas w É uma via de degradação da qual participam: - Proteína alvo - Ubiquitina – liga a parte ácida a porção básica da proteína alvo. - Ubiquitina ligase – gruda a ubiquitina com a proteína alvo para promover a sua decomposição. - Proteossomo 26S (S – constante) – onde ocorre a decomposição da ubiquitina + proteína. Tem um tamanho, aproximadamente, de um RNA ribossômico 28S, mas ele possui apenas proteína na composição. Nesse processo, a proteína alvo (já desgastada) + ubiquitina são direcionadas para o proteossomo, a proteína alvo entra e a ubiquitina separa da proteína desgastada. w Muitas doenças, de origem genética ou não, tem envolvimento com vias de sinalizaçãocelular. Uma dessas sonecas é o cólera, doença infecciosa causada pelo vibrião colérico. w A toxina produzida por este vibrião, quando em contato com a superfície da célula epitelial intestinal, interfere com a via de sinalização do AMP cíclico. – w As mutações gênicas são alterações transmissíveis da sequência de nucleotídeos da molécula de DNA w Essas mutações podem ocorrer, fundamentalmente, por deleções (perdas), inserções (adições) ou substituições (trocas) desses nucleotídeos w Silenciosas: um códon alterado ainda especifica para o mesmo aminoácido na cadeia polipeptídica. Não há alterações no fenótipo. Alguns autores também a denominam de mutações sinônimas w Sentido Trocado: o códon alterado especifica para outro aminoácido na cadeia polipeptídica. Ex: anemia falciforme w Sem Sentido: o códon alterado especifica um códon terminalizador, interrompendo a formação da cadeia polipeptídica. Ex: Deficiência do fator XI de coagulação w Regulatórias: envolvem o promotor ou outra sequência reguladora. Ex: persistência hereditária da Hb fetal w De processamento de RNA- alteram a recomposição normal do RNA ou impedem a colocação de um cap 5’ ou a poliadenilação 3’; mutações de sítios de corte de íntrons (estas envolvidas com beta- talassemias) Afetam a matriz ou o quadro de leitura w Deleções: perda de um ou mais nucleotídeos no DNA. Ex: distrofia muscular Duchenne – doença degenerativa muscular. w Inserções: acréscimo de um ou mais nucleotídeos no DNS. Ex: doença de Charcot-Marie-Tooth: doença degenerativa de nervos denditivos e motores. w Perda de função: atividade ou quantidade reduzida do produto final. Ex: erros inatos do metabolismo (fenilcetenúria; albinismo) w Ganho de função: aumento da atividade do produto gênico. Ex: doença de Huntington w Efeito Dominante Negativo: o produto do alelo mutante interfere no produto de outro alelo normal levando a um resultado adverso. Ex: osteogênese imperfeita - Mutação no gene p53 (altera a forma da proteína p 53, envolvida com apoptose e supressão tumoral). Neste caso, a forma mutada interage com a forma normal impedindo a supressão tumoral, sendo este fenômeno conhecido como “efeito dominante negativo”, visto que a mutação de um dos alelos do gene p53 produz o que parece ser um efeito dominante sore o alelo normal w As transições e transversões mutações por substituições de bases na molécula de DNA w Transições: são substituições de bases púricas (adenina e guanina) por bases púricas ou bases pirimídicas por pirimídicas (citosina e timina) na molécula de DNA. Ex: adenina por guanina; citosina por timina w Transversões: são substituições de bases púricas por pirimídicas ou bases pirimídicas ou bases pirimídicas por púricas. Ex: guanina por timina; citosina por adenina. w Cada uma das bases nitrogenadas normais do DNA pode, espontaneamente, sofrer um rearranjo transitório de suas ligações, através de migração de um próton de um local para outro na mesma molécula w Essas flutuações químicas denominam-se modificações tautoméricas. O tautomerismo altera propriedades de pareamento de bases w Isto quer dizer que, por exemplo, se a base adenina normal sofrer uma modificação para sua forma de adenina rara, esta tem a propriedade de parear com a citosina e não mais com a timina, como a adenina normal w Processos de Reparo do DNA - Em certos casos, o nucleotídeo alterado é removido e substituído Ex: sistema enzimático de reparo w Redundância do código genético - Códons redundantes garantem que muitas alterações na terceira posição do códon sejam silenciosas. Ex: CAA para CAG continua especificando para glutamina w Posição na proteína: o fenótipo pode não ser afetado se a mudança ocorrer numa parte da proteína que não seja crítica para sua função. Ex: mutações no gene da cadeia beta da Hb w Podem ser físicos e químicos: - Físicos- são as radiações: m Ionizantes (raios X; raios gama; raios cósmicos) – provocam a formação de radicais livres na célula m Não ionizantes (raios UV) - provocam a formação de produtos que interferem com separação de cordões do DNA e a dimerização de timinas (interfere com o pareamento dos cordões ou com a replicação de Dna) - Químicos: m Análogos de base: substituem as bases do DNA que se assemelham em sua estrutura. Ex: 5- bromuracila; 2-aminopurina. m Agente alquilantes: introduzem grupos metil ou etil nas bases do DNA ex: gás mostarda (diclorodietilsulfeto) m Corante de acridina: as acridinas induzem mutações na matriz de leitura pois podem introduzir uma base extra do DNA. Ex: amarelo de acridina; laranja de acridina DNA w Década de 70: desenvolvimento de técnicas para análise e manipulação do DNA; w Dificuldade: como isolar uma sequência de genes? w Resolução: Daniel Nathans e Hamilton Smith conseguiram isolar enzimas de restrição, capazes de cortar o DNA em pontos específicos → Nobel em fisiologia e medicina em 1978. w Permite transplantar genes de uma espécie para outra e criar uma nova molécula de DNA que não exista na natureza w Separação, amplificação, sequenciamento e expressão dos genes w Após a amplificação, o DNA externo pode ser purificado e sua sequência de nucleotídeos purificada. w Quando expresso, pode se obter grandes quantidades do produto genica do DNA externo w Permite manipular diretamente os genes de determinados organismos com objetivos práticos. w São moléculas de DNA que contêm fragmentos de DNA ligados covalentemente, derivados de 2 ou mais fontes, geralmente espécies diferentes. w A técnica central da metodologia do DNA recombinante é a clonagem molecular. w Clonagem vem da genética bacteriana que considera uma colônia de bactérias como um clone porque TODOS os indivíduos são geneticamente idênticos à bactéria inicial. w Permite combinar na mesma molécula de DNA genes provenientes de fontes diferentes, mas não necessariamente de espécies diferentes, dando origem a uma molécula de DNA recombinante. 1. Enzimas (ou endonucleases) de restrição 2. Ligases do DNA 3. Vetores w As enzimas de restrição reconhecem determinadas sequencias de DNA e cortam a molécula nesses locais. As sequencias de restrição correspondem às sequencias de DNA curtas e simétricas que se leem da mesma forma nas duas cadeias na direção 5’-3’. - Enzimas que as bactérias utilizam para destruir DNAs de vírus - Reconhecem sequencias nucleotidicas (de restrição) do DNA externo (4 a 8 pares de bases) e clivam neste local. - Tipos I e III: não reconhecem estes sítios: produzem padrões aleatórios e imprevisíveis - Tipo II: padrões específicos w Os fragmentos de restrição são incorporados em um VETOR, uma entidade constituída por DNA, que transfere DNA de um organismo doador para um organismo receptor. w Os vetores mais utilizados são os plasmídeos e os bacteriófagos (vírus que atacam bactérias) w No vetor devera atuar a mesma enzima de restrição que atuou no fragmento de restrição por razões de complementaridade. w As extremidades coesivas unem-se pela atividade de polimerases do DNA que catalisam a formação de ligações fosfodiéster. w Os procariontes são utilizados como receptores de DNA externo: fáceis de cultivar, tem um crescimento rápido e processos bioquímicos bem conhecidos w No entanto, não processam o mRNA e, quando recebem genes com introns, estes não são retirados e a proteínas produzida não é funcional. w A produção de cRNA é viabilizada pela transcriptase reversa → reconstitui uma cadeia de DNA a partir de uma molécula de mRNA. w O cDNA obtido, por ter sido produzido por uma molécula de mRNA maturado, não contém introns. w A DNA polimerase, a partir da cadeia de cDNA, forma a molécula complementar desta, formando-se uma molécula estável. w Ao comparar-se a cadeia de cDNA (sem introns) com a cadeia de DNA original, consegue saber-se quais os exons e os intronsde um determinado gene. w Técnica que permite amplificar qualquer porção de DNA fora das células (milhões de cópias) para - Sequenciamento de DNA - Eletroforese em gel - Clonagem w Para isso, o fragmento de DNA que será amplificado é aquecido para separar as duas cadeias da dupla hélice. w Adicionam-se nucleotídeos livres e DNA polimerase resistente ao calor, reconstituindo-se a dupla hélice. w Como ao fim de cada ciclo a quantidade de DNA se duplica, é possível obter milhões de cópias em algumas horas. - Primers: iniciadores de reação de polimerização do DNA durante a PCR - DNA polimerase: utiliza fitas simples de DNA como molde para a síntese da fita complementar, mas necessita de uma região de fita dupla para se ligar ao DNA e iniciar a polimerização. w Taq polimerase = polimerase estável ao calor e funciona bem à 70 C; presente nas bactérias Thermus aquaticus; resistente a altas temperaturas. Primer = 20 bases nitrogenadas, são fornecidas para a seleção do material a ser identificado. ETAPAS DA PCR Aplicações na prática médica: 1. Medicina forense 2. Medicina diagnóstica infecciosa/parasitaria 3. Medicina diagnostica fetal e pré implantacional 4. Medicina diagnostica genética 5. Oncologia w No genoma humano existem sequencias de DNA repetitivas que são reconhecidas e cortadas por enzima de restrição. w Estas enzimas dividem o DNA em fragmentos que variam de pessoa para pessoa. w Segmentos diferentes de DNA movimentam-se de forma diferente quando sujeitos a eletroforese (técnica em que determinadas moléculas são submetidas à ação de um campo magnético num meio poroso) sendo o resultado um padrão de bandas que difere de individuo para indivíduo. w Objetivos: - Amplificar milhares de vezes apenas este gene - Realizar um estudo individual da função de genes - Identificar mutações que modifiquem a função deles - Entender a ação enzimática da proteína produzida - Verificar com quais outros genes ele interage - Produzir a proteína em larga-escala - Montar genomas completos - Produzir organismos transgênicos de interesse w Enzimas: - Enzimas de restrição - DNA polimerase - DNA ligase/topoisomerases - Fosfatases w Produzir substâncias uteis: insulina humana, hormônio crescimento, vacinas, enzimas industriais em grandes quantidades. w Estudar mecanismos de replicação e expressão genica w Investigação de paternidade w Diagnóstico de doenças genéticas e infecciosas w Terapia genica w Transgênicos DNA – w Experimento de nocaute: − Finalidade produção de um camundongo de um camundongo nocaute, utiliza um processo de recombinação homologa para substituir um gene normal de camundongo por uma cópia inativada do gene (gene repórter), “nocauteando”, assim o gene. → crossing over de escala menor e no plano molecular, tornando um gene inativo e, consequentemente, a enzima não é produzida. O gene inativo, que estava no plasmídeo, é encaminhado para células tronco, ao entrar na célula ocorre a recombinação homologa na qual o gene ativado vai para o plasmídeo e o gene inativo para a célula tronco. Esse gene está inserido na fase embrionária do camundongo, há o desenvolvimento normal do animal porem a enzima não será produzida, podendo ocasionar em uma doença. w Microarranjos de DNA − Microarranjos – disposição ordenada de fragmentos de DNA fixados a um suporte sólido, que servem como sondas para se detectar a presença de sequencias complementares usadas para avaliar a expressão de genes em vários tecidos e sob condições diferentes. – uso do RNAm para detectar a sequência de DNA, pois a partir desse processo é possível produzir DNA complementar. Por transcriptase reversa, o DNA hibridiza com o cDNA. Estes DNA são hibridizados com cDNA marcado com substância fluorescente. Foram criados microarranjos que permitem a detecção de alelos específicos e mesmo de proteína particulares. Aplicações − Usando microarranjos, os pesquisadores examinam os padrões de expressão de genes de tumores primários de mulheres jovens que tiveram câncer de mama − Outra aplicação: exame de diferença nos padrões de expressão genica de pacientes com formas diferentes de hanseníase. w Pode ser obtido com a criação de RNA antissenso artificial (asRNA) e interferência de RNA (RNAi) w Por meio destas técnicas pode-se bloquear a tradução de mRNAs específicos. − RNA antissenso: a molécula de RNA antissenso (ou transcrito antissenso) (asRNA) é tipo de transcrito de DNA que compreende de 19-23 nucleotideos e é complementar ao RNAm. Ao hibridizar- se com esse RNAm, bloqueia a tradução em proteínas. – emparalhe-se ao RNAm que produz a proteína, inibindo a sua atividade − O processo tem como objetivo o bloqueio da tradução de proteínas. w O RNA antissenso pode ser produzido como um RNA artificial. Além disso, desempenha papel crucial em regular a expressão genica na replicação, transcrição e tradução. Estes RNAs podem ser classificados em: − RNAs não codificadores curtos (menores do que 200 nucleotideos) − RNAs não codificadores longos (maiores do que 200 nucleotideos) − Independente da classificação devem ter a propriedade de ligar-se ao RNAm. APLICAÇÕES − Como ferramentas de pesquisas para genes nocaute − Para promover a expressão de genes supressores de câncer − Inibir a expressão de genes que provocam o câncer − Para o desenvolvimento de drogas que podem ativar a expressão genica de supressores de genes, fatores de crescimento e genes que se encontram silenciados em algumas doenças mendelianas. w Processo biológico em que moléculas de RNA degradam-se ou inibem a expressa genica ou a tradução, neutralizando moléculas de mRNA alvos. w Estes RNAs podem dirigir complexos enzimáticos para degradar moléculas de mRNA e, desse modo, reduzir sua atividade evitando a tradução, via silenciamento gênico pós transcricional. w Este processo tem imenso potencial na supressão de genes desejados w A interferência do RNA tem papel importante na defesa da célula contra vírus e transposons (elementos genéticos móveis). w A interferência inicia-se com: 1. A enzima Dicer cliva a molécula longa de RNA de cordão duplo em curtos fragmentos de duplos cordões de RNA (21 nucleotideos) 2. Os cordões são separados em 2 cordoes simples 3. Um deles, o passageiro, é degradado 4. O outro, cordão guia, é incorporando RISC (complexo proteico indutor de silenciamento por RNA) 5. O RNA guia do complexo pareia com uma sequência de RNAm e provoca a sua clivagem, ocasionando no silenciamento gênico pós- transcricional. APLICAÇÕES − Controle de doenças (virais; bacterianas; parasitoses; genéticas; tumorais) − Produção de animais modelos para uso em pesquisas. Pode ser usado no silenciamento gênico. − Para conduzir animais transgênicos (conhecidos como animais nocaute) w Objetivo: Identificação de um gene causador de uma doença, a partir do isolamento do gene e clonagem. w Um gene causador de uma doença pode ser clonado apenas pela informação única de sua localização física em um cromossomo – mapeamento físico (identificação do gene em sua sequência mais intima quando aparece no cromossomo). APLICAÇÕES EM MEDICINA w A primeira doença genética humana identificada pela clonagem posicional foi a doença granulosa crônica. w Este distúrbio caracteriza-se por um grupo de imunodeficiências com padrão de herança ligado ao X ou autossômico recessivo. w Provoca incapacidade respiratória; deficiência na capacidade microbicida que leva a severas infecções fúngicas e bacterianas. w As STRs (microssatélites ou sequencias repetitivas simples) w São sequencias de DNA curtas, repetidas adjacentemente (em tandem) que envolvem uma unidade repetitiva de 2 a 6 bp, formando series com comprimentos de até 100 nucleotideos. w Possuemaltas taxas de mutações e estão envolvidas com distúrbios neurodegenerativos. w A repetição em tandem pode ocorrer de maneira natural, ou seja, repetindo ao nível normal ou podem repetir de maneira anormal, ocasionando em distúrbios. w As doenças associadas a repetições trinucleotidicas (TDRs) são caracterizadas por repetições trinucleotidicas que se expandem bem além de seus limites polimórficos normais. w Ex.: a repetição de CCG, que codifica argininas repetidas, ocorre na síndrome do X frágil. w Usualmente, o número de repetições oscila de 6 a 46, com uma média de 29. w O número repetido de CCG no portador sem qualquer sintoma, oscila de 60 a 200. O paciente com sintomas óbvios é portador de mais de 230 repetições. w Correspondem a uma família de desordens neuropatológicas ligadas a acumulação de STRs. Pode resultar de um desarranjo na estrutura, função e/ou quantidade de RNA, proteínas e/ou processos epigeneticos locais. w Ex.: doença de Huntington - tem repetições CAG, sequência de aminoácidos que especifica para glutamina. − As STRs possuem capacidade de expandir por replicação por deslizamento − A replicação por deslizamento ocorre quando os cordões moldes e nascente de desassociam durante a replicação, desalinhando e criando “alças em grampos” (hairpin loops)
Compartilhar