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06 Administrativo - Aras - OAB - 1ªfase

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DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
1ª Fase 2013.3 
6ª Aula 
Prof. José Aras 
 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA BRASILEIRA 
 
3.2. Pessoas “Descentralizadas”: 
c) Empresas Públicas: 
- Ex: Correios, Caixa Econômica Federal, INFRAERO; 
- Natureza jurídica: pessoa jurídica de direito privado; 
- É uma entidade, autorizada por lei; 
- Tem qualquer forma societária; 
- O capital é 100% público; capital TODO público; o governo detém todo o capital 
societário; 
- Regime jurídico é também de direito privado; 
- Em regra, NÃO tem prerrogativas públicas; 
- O regime jurídico é privado quanto às obrigações civis, comerciais, trabalhistas e 
tributárias; 
- Obrigações civis  os bens são privados; podem ser vendidos, usucapidos e 
penhorados; 
- Obrigações comerciais  contrato privada; NÃO se submetem a falência; a própria lei 
de falência exclui as estatais; pelo princípio da paridade de formas, as estatais (que são 
criadas mediante lei), também só podem ser extintas mediante leis; 
- Obrigações trabalhistas  empregados celetistas; os empregados são regidos pela CLT 
e não tem garantia de estabilidade; contrato privado; o STJ ampliou a OJ 247 do TST, e 
estabeleceu que a despedida dos empregados das estatais, depende sempre de 
motivação, uma vez que a sua contratação é feita mediante concurso público; 
- Obrigações tributárias  as estatais NÃO gozam de privilégios tributários; podem ter 
 
 
 
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benefícios ou incentivos fiscais quando extensivos ao setor privados; Art. 173, §2º da CF; 
- As estatais podem ser criadas para desenvolver duas finalidades distintas, ou são 
criadas para prestar serviço publico, ou para atuar no domínio econômico; 
- As estatais que prestam serviço público gozam de prerrogativas públicas, tendo em vista 
a sua ligação com o atendimento do interesse público; ex: correios (empresa pública / 
direito privado) – embora sejam de direito privado, gozam de imunidade tributária, 
impenhorabilidade dos bens, isenção de custas; 
- As estatais que atuam no domínio econômico não precisam licitar quando envolver a sua 
atividade fim, permanecendo a obrigatoriedade para a atividade meio; 
 
d) Sociedade de Economia Mista: 
- Ex: Banco do Brasil e Petrobras; 
- Natureza jurídica: pessoa jurídica de direito privado; 
- É uma entidade, autorizada por lei; 
- SEMPRE é uma sociedade anônima (S/A); 
- O capital é misto, um percentual é publico e outro é privado; 50% + 1% do capital com 
direito a voto devem ser público; 
- Regime jurídico é também de direito privado; 
- Em regra, NÃO tem prerrogativas públicas; 
- O regime jurídico é privado quanto às obrigações civis, comerciais, trabalhistas e 
tributárias; 
- Obrigações civis  os bens são privados; podem ser vendidos, usucapidos e 
penhorados; 
- Obrigações comerciais  contrato privada; NÃO se submetem a falência; a própria lei 
de falência exclui as estatais; pelo princípio da paridade de formas, as estatais (que são 
criadas mediante lei), também só podem ser extintas mediante leis; 
- Obrigações trabalhistas  empregados celetistas; os empregados são regidos pela CLT 
e não tem garantia de estabilidade; contrato privado; o STJ ampliou a OJ 247 do TST, e 
estabeleceu que a despedida dos empregados das estatais, depende sempre de 
motivação, uma vez que a sua contratação é feita mediante concurso público; 
- Obrigações tributárias  as estatais NÃO gozam de privilégios tributários; podem ter 
benefícios ou incentivos fiscais quando extensivos ao setor privados; Art. 173, §2º da CF; 
 
 
 
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- As estatais podem ser criadas para desenvolver duas finalidades distintas, ou são 
criadas para prestar serviço publico, ou para atuar no domínio econômico; 
- As estatais que prestam serviço público gozam de prerrogativas públicas, tendo em vista 
a sua ligação com o atendimento do interesse público; ex: correios (empresa pública / 
direito privado) – embora sejam de direito privado, gozam de imunidade tributária, 
impenhorabilidade dos bens, isenção de custas; 
- As estatais que atuam no domínio econômico não precisam licitar quando envolver a sua 
atividade fim, permanecendo a obrigatoriedade para a atividade meio; 
 
4. Paraestatais – Terceiro Setor (ao lado de): 
- Terceiro setor é composto por pessoas jurídicas de direito PRIVADO, que atuam no 
atendimento do interesse coletivo, e SEM finalidade lucrativa; 
- Por essa razão, essas paraestatais, embora não integram a administração pública, 
gozam de privilégios públicos, como forma de compensação pela atividade pública que 
realiza; 
- Ex. de privilégios: podem utilizar bens públicos, isenções fiscais, cessão de servidores, 
firmar convênios, receber verbas públicas; 
 
- São quatro categorias de paraestatais: 
a) Sistema “S”  sistema autônomo; SESI, SENAI, SESC; 
b) Corporações Profissionais  conselhos de classes; CRM, CRO, COREN, CREA, OAB; 
os conselhos profissionais são considerados como autarquias, “sui generis”; não possuem 
poder de polícia, possuem poder disciplinar; 
c) OSCIP’s  são organizações da sociedade civil de interesse público; termo de parceria 
(qualificação da OSCIP); 
d) OS  organizações sociais; contrato de gestão (que não se confunde com o contrato 
da agência executiva); 
 
5. As Agências no Direito Brasileiro: 
- Quando há descentralização, o Estado cria uma pessoa jurídica NOVA; 
- As agências NÃO são pessoas jurídicas novas; é uma requalificação daquilo que já 
existe; 
 
 
 
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- Temos dois tipos: 
a) Agências Reguladoras: são SEMPRE autarquias em regime especial; são criadas 
diretamente pela lei, sofrem controle do Tribunal de Contas, ou seja, possuem todas as 
prerrogativas das autarquias (prerrogativas e sujeições); Ex: ANATEL, ANEL, ANA, 
ANVISA, ANAC; 
- O regime especial se aplica às agências reguladoras em razão de duas especificidades; 
 
- As agências reguladoras têm: 
i. Maior extensão do poder normativo; 
ii. Maior estabilidade dos seus dirigentes; tendo em vista que exercem mandato, com 
prazo pré-estabelecido; a destruição do dirigente então, antes do prazo do mandato, 
dependerá do processo administrativo ou judicial; após o exercício do mandato, o 
dirigente cumprirá um período de quarentena (regra, são 04 meses), no qual fica impedido 
de exercer atividades no setor da agência, a fim de não passar informações privilegiadas; 
se o dirigente for servidor público, não precisa cumprir a quarentena; durante a 
quarentena, o ex-dirigente continuará vinculado a agência reguladora, inclusive 
recebendo vencimentos; a violação do sigilo no prazo da quarentena, configura crime de 
advocacia administrativa, além de improbidade administrativa; a nomeação do dirigente 
depende de reputação ilibada e de conhecimentos técnicos, envolvendo a atuação da 
agência reguladora; a nomeação do dirigente é discricionária, tendo que o Senado 
aprovar; 
 
b) Agências Executivas: serão, ou autarquias ou fundações, qualificadas em razão da 
assinatura de um contrato denominado de CONTRATO DE GESTÃO; por esse contrato 
de gestão a entidade terá ampliada a sua autonomia, em troca do cumprimento de metas 
de desempenhos, estabelecidas pela administração pública direta; meta de desempenho 
= princípio da eficiência; 
Ex. da ampliação da autonomia está no Art. 24, §1º da Lei 8.666/93, que aumenta de 10 
(dez) para 20 (vinte)% o limite para dispensa de licitação; 
Art. 24, § 1
o
 da Lei 8.666/93: Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% 
(vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economiamista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências 
Executivas. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012)

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